Entre bolos de morango e decl...

By MandiSilver

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[Livro físico pela editora Singularity dia 15 de março] Era de fato meu sabor preferido, morango. Não existe... More

[🍓] Prólogo
[🍓] 0.1 - Súbito cheiro de morango
[🍓] 0.2 - Azedo
[🍓] 0.3 - A receita
[🍓] 0.4 - Força
[🍓] 0.6 - O sorriso e a rosa
[🍓] 0.7 - Incondicionalmente
[🍓] 0.8 - Um abraço, mil palavras
[🍓] 0.9 - Apenas eles, o bolo e as declarações confusas
[🍓] 1.0 - Você... você cheira a morango
[🍓] 1.1 - O olhar diz tudo
[🍓] 1.2 - O diário
[🍓] Bônus Yoonmin
[🍰] Bônus
[🍓] 1.3 - Epílogo
Pré-venda do livro físico de EBDMED❤️🍓
Pré-venda de EBMD
Agradecimentos🍓♥️

[🍓] 0.5 - É doloroso ser diferente

4.3K 681 163
By MandiSilver

VOLTEII!! Olá a todos, como estão? 

Eu fico tão feliz por EBMD tá crescendo tão rápido, completou 3k e eu surtei aqui em casa de felicidade, obrigado pelo apoio de todos, de cada comentário e opiniões, isso me incentiva a cada dia melhorar, como pessoa e na escrita. Agora eu fico mais alegre por saber que tem pessoas que estão recebendo as mensagens que passo pela fic e principalmente rindo com ela, essa é a maior intenção. E vocês ainda vão rir muito KKKK. 

Amo vocês demais, obrigado de novo pelo apoio, isso é muito muito importante pra mim. 

Nesse capítulo é um grande passo para nosso tete leãozinho, ele é um doce de pessoa, mas que precisa se defender mais, concordam comigo? 

Ainda tem nosso Jungkook que também é uma pessoa que vai entender mais sobre o amor com o Taehyung e eu estou tão ansiosa para isso acontecer aaaaa. Vocês vão sair dessa fanfic querendo espalhar o amor ou eu não me chamo Amanda! 

Mas enfim moranguinhos, iremos ao capítulo, boa leitura e use a #morangos_tkk se quiser falar algo sobre os personagens ou qualquer coisa mesmo sobre a fic. BOA LEITURAA<3

Injustiças eram as coisas que mais aconteciam nesse mundo, pessoas sendo julgadas da forma errada, recebendo olhares tortos por ter algo diferente do "normal". O mais estúpido julgamento. Aqueles que olham demais, apontam o dedo aos outros, estão apontando o dedo para si mesmo, pois cada coisa que ele disse existir de ruim em alguém tem nele. Taehyung defendia esse pensamento, quando chegou a essa conclusão a sua visão sobre as pessoas estava mansa e leve, ele apenas via nos outros o que tinha em si mesmo.

Ele odiava quem espalhava apenas ódio para o mundo, porque nesta terra já tem tanta desarmonia que não precisa de mais. Taehyung era o defensor do amor, todos aqueles que o olhavam via nele o sentimento exalando de seus olhos e em suas atitudes, e ele se sentia bem agindo assim na maior parte do tempo. Contudo, havia momentos em que não se podia deixar com que pessoas de baixo nível pisassem tanto em sua alma e gargalharem em frente ao seu rosto, porque se tem uma coisa que Taehyung não merecia era receber ódio. A única coisa mais linda que um sol merecia era ter um espaço para brilhar.

O coração acelerado, os olhos bem abertos, a mão fechada formando um punho, seus cabelos voando pelo vento frio da noite, sua mente gritava palavras sem sentido e seu sangue circulava de forma rápida, mostrando com muita força sua indignação, sua grande revolta. Suas dores presas. Seu sentimento contra a injustiça, doloroso e deprimente. Era o corpo de alguém chamado de lixo muitas e muitas vezes querendo libertar um lado que sempre gritou por justiça e empatia. Agora foi um grande começo.

— Não ouse tocar em mim. — Sua voz saiu baixa e mais rouca do que o normal, seus olhos estavam fixos sobre os azuis ferozes e doentios de Jones. — Você esqueceu que eu também sou homem?

— Ha ha, muito engraçado, vai me bater agora? — Jones falou com um sorriso de lado. Taehyung apenas riu em escárnio, fazendo com que o sorriso de Smith sumisse aos poucos. Ele estava brincando com o rei.

Não devia ao menos ter se aproximado do sol, pois ele iria se queimar gravemente.

— Eu poderia fazer isso mesmo. — Taehyung disse lentamente, como se tivesse que explicar devagar para ele entender, já que agia tanto como um ignorante que parecia não portar mais de neurônios bons.

— Taehyung, você fez Seokjin me demitir, seu bosta. — Cuspiu as palavras com ódio novamente e Kim sentiu que iria explodir ali mesmo.

Jungkook, que observava os dois, estava ao lado de Taehyung e via suas reações, sentia medo de como os olhos de Taehyung brilhavam, não sabia que iria presenciar ele em um de seus momentos de raiva, porém lá estava Jeon vendo a fera aparecer. Os olhos grandes de Jeongguk piscaram rapidamente quando recebeu a bolsa do ruivinho em suas mãos, percebendo que este estava perdendo a paciência dos deuses que tinha com Jones.

— Cala a porra da sua boca. — Taehyung falou se aproximando de Jones de forma ameaçadora. — Não estamos em um filme colegial, aqui só tem adultos. Você age feito um quadrado de merda, isso mesmo que você é. Uma grandíssima de um merda!

— Eu não sei como ainda quer ter razão quando o único que fez merda aqui foi você!

Jones disse com tom de irritação em sua voz, mas se calou quando recebeu um soco no rosto de Taehyung, fazendo-o cambalear para trás. Kim balançou sua mão, fazendo careta com a dor que sentiu no osso, não estava acostumado a bater.

— Está ficando louco?

— Eu? Sim! Sempre fui, mas é que eu estava na minha paz de espírito que com toda certeza nunca vai existir quando você estiver por perto. — Viu que ele já se aproximava para revidar, entretanto Taehyung foi mais rápido, dando um chute entre suas pernas e vendo-o cair no chão gemendo de dor. Taehyung olhou para ele com pena. — Esse sentimento de pena é algo que odeio sentir, mas é isso que você recebe de mim. Pena e muita.

Virou o corpo para Jeon, que ainda segurava a bolsa contra seu peito, o olhando com a boca aberta e os olhos arregalados. Taehyung sorriu pequeno, puxando com calma o objeto de volta. Jungkook pareceu acordar do transe assim que piscou seus olhos rapidamente. Estava chocado com a atitude de Taehyung. Com toda certeza não iria querer levar um soco do Kim nunca e muito menos o irritar assim.

— Obrigado, Jungkook. — Taehyung colocou sua bolsa nas costas, virou para sair e caminhar em direção à sua casa.

Jungkook olhou para Jones no chão, que ainda tentava passar pela dor que era receber um chute naquele lugar. Jeon agachou até parar na frente dele e o olhou sem pena alguma, apenas achando engraçado a situação. Era o que acontecia quando fazia e falava coisas que não deviam ser ditas.

— Nós só recebemos aquilo que procuramos. Você foi demitido por suas atitudes desprezíveis e a culpa é totalmente e unicamente sua.

— Vá se fuder. — Jeongguk soltou uma risada curta e balançou a cabeça em negativo.

— Passar bem, babaca. — Levantou, virando para procurar por Taehyung, vendo-o um pouco longe, caminhando.

O Kim segurava a alça de sua mochila com certa força, começando a sentir um peso em seu corpo, quando a raiva ia embora começava a pesar as suas ações, que iam contra a tudo que gostava de pregar. Mordeu o lábio com força, começando a sentir seus olhos ardendo, poderia parecer forte quando sentia a adrenalina em seu corpo, mas depois se sentia o pior ser humano. Suspirou pesado, piscando os olhos rapidamente, querendo de alguma afastar essa sensação dolorosa, aquela dor que sempre aparecia quando passava por essas situações de preconceito. Apertou mais forte o tecido da mochila e acelerou os passos.

— Taehyung. — Era a voz de Jungkook, que viu tudo que o ruivo fez. Taehyung sentiu vergonha de olhar para o lado e também não queria mostrar seu lado frágil a ele. — Você aceita uma carona? Não é bom ir sozinho.

— Todos os dias eu vou, muito obrigado, Jungkook. — Disse baixo, a voz saiu suave e Jeon piscou os olhos meio atordoado, olhando para frente enquanto tentava mover o carro na mesma velocidade do Kim.

— Aceite minha companhia hoje. — Jeon falou calmo, era um pedido doce e empático, esperando que ele o olhasse, o que não demorou a acontecer.

Jungkook viu nos olhos dele outro sentimento diferente de antes, não sabia decifrar, porém desejava saber qual era. Sorriu pequeno e parou o carro.

— Tudo bem.

Taehyung abriu a porta do carro, sentando-se ao lado de Jungkook, este que o olhou ainda sorrindo, mas logo desviou quando os olhos castanhos do Kim se fixaram em si também. Era tão bonito que Jungkook sentia sua nuca coçar pelo nervosismo.

— A sua atitude foi muito forte. — Começou a falar devagar, não queria de forma alguma deixar ele desconfortável ou triste. — Você é forte apenas por ter conseguido reagir por coisas daquele tipo.

— Não gosto de machucar ninguém. — Taehyung olhava para baixo, mexendo no tecido da mochila, como se quisesse prender sua visão ali para esquecer do que sentia. — Não é assim que o mundo vai mudar.

Jungkook umedeceu os lábios, achando interessante a forma doce dele de pensar. Olhou para ele de canto de olhos, observando como estava, os ombros baixos, olhos da mesma forma, os cabelos ruivos bagunçados e encolhido no banco, bem diferente do Taehyung de minutos atrás, todavia ambas as formas eram perfeitas aos olhos de Jeon. Apenas queria saber mais delas.

— E como seria? — Queria saber, porque parecia fascinante a mente dele. Doce e bonita com toda a certeza, era como ele.

— Com amor. — Olhou para frente, observando o carro. Podia até vê um pequeno brilho nos olhos do rapaz ao falar da palavra amor. — Amor é tão universal... mas é o amor incondicional, o respeito, a humildade e muita tolerância.

Jeon ficou um pouco paralisado, um sentimento em seu coração de admiração por ele queimou. Taehyung parecia ser alguém tão brando, de alma bela, que fazia até um sorriso genuíno brotar nos lábios apenas por sorrir em uma manhã chuvosa. Ele simplesmente brilhava em suas pequenas atitudes.

— Parece impossível, até mesmo me pergunto se outras pessoas pensam assim.

Olhou para o lado observando uma criança com a mãe andando na calçada, ela estava sorrindo para a menininha e Taehyung ficou admirando as duas, até lembrar que devia mostrar o caminho a Jeon.

— Dobra aqui.

— Um lindo pensamento, Taehyung.

A voz calma e com uma sonoridade tão bonita preencheu o carro e fez a alma do Kim se acalmar. Parecia sempre que ele estava navegando por um mar de camomila de tão suave que era a voz de Jungkook. Taehyung era sensível aos sons e a voz de Jungkook é um ótimo tom para seus ouvidos.

— Eu não tenho essa visão com esses pensamentos, a minha é mais áspera, mas porto do respeito, sempre em primeiro lugar.

— Poucas pessoas conhecem o amor, Jungkook. — Taehyung disse, mesmo que soasse irônico em um mundo em que as pessoas vivem à procura de suas almas gêmeas. — Todos devemos entender que para amar tem que se amar primeiro. É um discurso clichê, mas que muitos nunca ao menos ouviram alguma vez.

Jungkook prendeu os olhos brilhantes por segundos no perfil dele e sentiu algo tão quente e leve no peito. Ele era realmente alguém forte do seu jeito. Portava de suas inseguranças, porém tinha pensamentos tão belos e empáticos. Jeon subitamente desejava que ele fosse sua alma gêmea, pois sentia tanta curiosidade de o conhecer a fundo, de o amar, de tocar em seus fios e dizê-lo que cada parte de seu físico e mente eram belos demais para esse mundo.

Ele suplicava sentir o cheiro de morango nele, todos os dias. Mas o universo nunca dava o que pedisse de imediato, demorava um pouco, porque só se recebe algo quando se tem o preparo correto, ainda mais quando era uma pessoa em jogo, era a tão conhecida responsabilidade emocional. Piscou os olhos escuros rapidamente, voltando a olhar para frente e engoliu seco. Não podia desejar alguém assim, pois nunca teria. Ou talvez teria.

— Até eu mesmo não escuto essa frase. — Apertou a mochila ao seu peito e Jungkook mordeu o lábio inferior.

— Eu também. — Jeon confessou e o ambiente ficou silencioso.

Taehyung apenas apontava o caminho para ele e não disse nada a mais. Jeon pensou em puxar assunto, porém decidiu respeitar o espaço do Kim e deixar o silêncio no carro mesmo, já que parecia que ele não queria conversar muito. Estacionou o veículo em frente à casa dele e Taehyung o olhou tranquilo.

— Muito obrigado pela carona. — Agradeceu brando e sorriu pequeno para Jungkook que o observou lentamente.

— Por nada. — Jungkook sorriu.

O Kim piscou os olhos lentamente quando prendeu nos de Jeon e soltou o ar que ao menos tinha percebido prender. Tinha sentido muitas emoções hoje. Confuso era a palavra certa.

— Então... tchau. — Taehyung desviou os olhos, virando-se para sair do carro, acenou em despedida antes de andar para sua casa. Jungkook apenas observou ele entrar, para logo dar partida para a sua.

Taehyung fechou a porta e encostou seu corpo na madeira, seus pais não estavam no cômodo hoje, eles tinham saído juntos como sempre gostavam de fazer, por isso, deixou livremente seu corpo deslizar até chegar ao chão, podendo assim chorar enquanto abraçava suas pernas. Ninguém o julgaria ali e muito menos apontaria o dedo, apenas deixou seus sentimentos derreterem. Ele podia ser livre algum dia. Poderia brilhar em algum momento e ninguém tiraria esse direito.

🍓

Iii:(( chegou ao final, mas logo eu volto. Quis postar esse capítulo curtinho e sem avisar para fazer surpresa a vocês. 

Novamente agradecer pelo apoio de vocês e a cada palavra de carinho. 

O nosso Tete é sensível, ele ver o mundo com amor e admiração que chega os olhos dele brilham, isso vem muito da sua criação, mas ele tem que aprender muitas coisas e ele sabe disso, por isso ele se deixa sentir suas dores para entende-las, logo vão entender mais como funciona a mente dele. 

Já o nosso Jk, ele é mais fechado, a única forma de amor que ele sabe bem é a que ele tem pelo Yoongi e pela mãe dele, mas não quer dizer que ele não quer amar, muito pelo contrário, ele é um amante, já por ser um artista tem isso. Só que ele ainda não consegue expressar bem, ai entra o tete. Não vou falar mais nada... KKKK

Então até o próximo capítulo que dessa vez irei avisar antes. #morangos_tkk. AMO VOCÊS<3 

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