Se Eu Fosse Você (Sameena)

By trulysameena

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Deena é melhor amiga de Peter, que ironicamente, é namorado da sua pior inimiga, Samantha. Até que em uma noi... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
adaptação 2

Capítulo final

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By trulysameena

24/12/2015 🎄

O ano cheio de novas experiências, novas paixões, um ano um tanto quanto inusitado e inesquecível para ambos casais estava ao fim. Natal, a data comemorativa mais mágica de todo o ano: Papai noel, presentes, sorrisos, abraços, ceia. Como não amar o natal?

Mônica, Caleb, Peter, Heather, Lauren, Camila, Michael, Diana, Clarice, Brooke, Robert, Chloe, Deena e Sam... a grande nova família junto com os amigos, estava toda reunida para a ceia naquela bela, apesar de gélida e nervosa noite de véspera de natal na casa dos Fraser's em Toronto, no Canadá.

Apesar de não entenderem muito bem os reais motivos para a separação de Peter e Sam, mesmo depois de ambos explicarem detalhadamente todo o fato, os pais da garota não se opuseram, não ficaram contra nem mesmo quando a loira lhes contou noites atrás que estava namorando uma garota. Tentaram não surtar quando a filha lhes disse também que era com ela com quem queria passar o resto de sua vida. Mas eles viam a felicidade de Sam, e era tudo o que eles queriam de volta.

Também já não se surpreenderam quando souberam que Peter estava com Heather. Mas isso não era de se surpreender, o que realmente era motivo de surpresa era Heather estar namorando Peter. Era realmente estranho, novo seria a palavra certa, ver a garota apaixonada... Uma nova Heather, bom exceto quando a mesma disse que ela e Peter se casariam em Las Vegas depois de uma noite de loucuras e curtição por estarem completamente bêbados. Seria hilário entrarem na capela aos tropeços sem lembrarem nem ao menos de seus nomes. Nada romântico. Clarice não gostou nada e recriminou Heather. Mas não pôde evitar rir como todos na mesa com os pensamentos da garota.

Os pais de Sam estavam tentando se acostumar com essas mudanças, todos os pais na verdade, mas viam seus filhos felizes apesar de toda essa loucura e isso era o que de fato importava.

Deena conseguiu entrar em NYADA com um grande apoio de Heather que já era veterana do lugar. Ela surtou quando recebeu a carta de sua entrada. Peter conseguiu uma bolsa após ganharem o último jogo como destaque para qualquer faculdade na cidade que escolhesse. Sam escolheu fazer Artes, e conseguiu passar de primeira na prova letiva da seleção.

Depois de muitas risadas, a deliciosa ceia, o vinho, histórias divertidas de Heather, sonhos, piadas sem graça de Heather e Brooke, zoações por parte de Deena e Peter, os planos para o casamento de Chloe e Robert, histórias antigas de Clarice, planos para o futuro de Sam, peripécias de Michael e Diana ao contarem como se conheceram, eles enfim resolveram fazer o amigo secreto. A troca de presentes aconteceu no mesmo clima de descontração e risadas.

Depois que todos se foram, Deena permaneceu, pois passaria o restante da noite na casa de Sam. Ela observava pela janela com os braços cruzados a neve serena que caia do lado de fora. A de olhos castanhos se aproximou dela mantendo suas mãos atrás das costas onde escondia um presente para ela. Não teve a mesma sorte de Peter que havia tirado Sam no amigo secreto, mas não deixaria de lhe dar algo, algo que tinha certeza que adoraria.

- Feliz natal, meu amor. - Sam sorriu ao tê-la sussurrando doce em seu ouvido.

Quando Sam se virou, sua feição se tornou tão surpresa que fez ela soltar um gritinho. Ela começou a gargalhar em felicidade vendo o que Deena tinha nas mãos. Um filhote de Husky Siberiano. Branquinho como a neve lá fora. O bichinho estava com uma fitinha de presente azul no pescoço e o olhar de Sam para ele transmitia apenas amor. Assim que ele pareou sobre os braços de Sam, ele se mostrou sapeca. Pois não parava quieto em seu colo. Sam ficou encantada com tanta fofura.

- Esse é o primeiro dos quatro. - Deena completou e Sam lhe deu um selinho.

- Ele é tão lindo, amor... - Acariciou seu pelo macio, o animal apenas balançava o rabinho de um lado para o outro enquanto olhava para Sam.

- E parece que ele já gostou de você. - Deena riu ao ver o cachorrinho lamber o rosto de Sam. - Que nome dará a ele?

- Ele tem cara de Tusk.

- Sério? Ele tem cara de bola de neve, olha só como ele é gordo. - Acariciou as orelhinhas brancas. - Parece mesmo uma bola de neve.

- Vai ser Tusk, Deena.

- Okay... Tusk então. - Riu em adoração e beijou delicadamente os lábios de sua Sam.

O pequeno Tusk que ainda estava nos braços de Sam ficou empolgado e agitado depositado várias lambidas no rosto das meninas que se separaram gargalhando.

(...)

- Deena, você me ama? - Perguntou com a voz sonolenta.

As duas estavam dormindo abraçadas de conchinha, não havia nada melhor para se fazer numa noite fria rigorosa como essa.

- Não. - Respondeu no mesmo tom.

- Não? - A olhou.

- Não acredito que ainda duvide disso. - Sussurrou sonolenta.

- Então quer dizer que você me ama, vida? - Se fez de desentendida.

- Não saberia mais viver sem você.

- Quando você diz que não saberia mais viver sem mim, isso quer dizer que você me ama?

- Sim, Sam. - Respondeu quase inaudível, o sono já lhe vencia.

- Sim o que? Sim você me ama ou sim tanto faz?

- Sam! - Repreendeu mas sorriu ao perceber que ela estava apenas querendo irritá-la.

- Você não respondeu exatamente a minha pergunta.

- Ok, Sam. Então pergunte novamente.

- Deena Johnson, você me ama?

- Sim, Samantha Fraser, eu amo você. Meu coração por ti bate como um caroço de abacate. - Respondeu seriamente, com os olhos fechados.

- Idiota.

- Sua idiota...

- Minha idiota. - Beijou-a sorrindo. - Mas que fique bem claro que...

- Eu te amo mais! - Deena a interrompeu e Sam bufou rindo.

(...)

A família e os amigos estavam todos reunidos outra vez, embarcariam no cruzeiro em apenas alguns minutos. Dariam adeus ao frio rigoroso e um grande sorriso de bem-vindo ao calor, ao sol radiante que os receberia nessa viagem de cruzeiro de ano novo com rota de passagem para o Havaí e outras pequenas cidades. Tusk pulava de um lado para o outro, estava animado como se realmente entendesse o que estava acontecendo. E Deena já repreendia a todos por estarem cinco minutos atrasados.

- É como diz o ditado, quem cedo madruga Deus ajuda. - Disse ela. - Vocês sabem que eu ode...

- Odeia atrasos! - O coral foi feito e gargalhadas explodiram ao verem o bico enorme de Deena.

- Nós sabemos, Deena, nós sabemos. - Seu amigo completou com tom de zoação e Deena mostrou a língua para ele, frustrada. Ele fez careta para ela em resposta, parecia dois irmãos brigando por um brinquedo.

Quando Deena lhe deu um tapa, Peter revidou. E eles começaram uma troca de tapas fortes um no outro.

- Se comportem! Porra, parecem que vocês tem cinco anos.

Os dois amigos mostraram uma carranca para Lauren. Esta apenas revirou os olhos. Enquanto isso, Camila ria pendurada no pescoço de sua namorada.

Depois de embarcarem no imenso navio, todos foram escolher seus quartos. Eles eram extremamente desnublastes com a decoração da época, adornado com espelhos gigantes, poltronas, com uma janela de vidro que ia do chão ao teto permitindo assim visualizar a paisagem incrível e o oceano de um azul sem fim. As separações de quartos foram para cada casal.

Quando Deena colocou Tusk no chão, este partiu para a cama de casal. Sentiu uma mão macia se arrastar em seu ombro e retirar a alça do vestido. Suspirou quando Sam mordeu seu pescoço. Tusk podia ficar sozinho um pouco, certo?

Assim que elas terminaram sua diversão no banheiro. Deixaram Tusk dentro do quarto e foram se encontrar com os outros. A primeira noite no cruzeiro começou agitada com uma festa de entrada. Música alta. Luzes. Bebidas. Pessoas bonitas e simpáticas. Diversão.

As duas dançavam animadamente na pista. Um pouco afastados delas, estavam Peter e Heather. Sentados no balcão do bar enquanto bebiam e conversavam.

- Tá vendo aquele cara ali? - Peter apontou para um bonito rapaz que dançava discretamente na pista.

Heather assentiu.

- É gay!

Isso já havia virado hábito dos dois. Era como um jogo. Quem acertasse sempre levava algo em troca.

- Aposto que não. - Ela desafiou sorridente.

- Acredite em mim, estou ficando bom nesse jogo. - Gloriou-se.

- Vai por mim, nesse jogo você é o aluno... Eu já fui expulsa, não tente vencer a mestre! - Se dirigiu ao rapaz.

Peter apenas a observava de uma certa distância. Heather entrelaçou seus braços no pescoço do garoto. Peter ainda se mantinha confiante... Até perceber que o rapaz estava flertando ela. Bingo! Heather deu um selinho no garoto, um selinho que se fosse por parte dele viraria um beijo de tirar o fôlego.

- Que droga... ela sempre ganha. - Ele murmurou desapontado.

Meses atrás Peter nunca imaginaria que deixaria sua namorada beijar outro, ainda mais na sua frente, ou até mesmo que sua namorada o deixaria beijar outra. Ele podia até ser considerado um cara ciumento, se comparado a Heather então qualquer um poderia ser considerado ciumento. Mas com ela, Peter aprendeu a ser liberal. Eles tinham um relacionamento muito liberal, divertido. Com respeito e principalmente, confiança!

Depois de dar uma desculpa para o rapaz, Heather voltou para o balcão de encontro a seu namorado.

- Como você faz isso, garota? - Ele perguntou frustrado. Ela sempre ganhava. Ele apenas havia ganhado uma única vez naquele jogo, nem desconfiava que Heather havia deixado ele ganhar.

- Eu tenho um ótimo gaydar. - Peter revirou os olhos. - Agora vamos ao que interessa... Por duvidar do meu potencial, eu te desafio a beijar...

Ela parou pensativa olhando para a pista de dança à procura de alguém. Peter comemorava por dentro, ouvir a palavra ''beijar'', não poderia ser algo ruim. Afinal nesse jogo ele também sairia ganhando algo de bom.

- Okay. Eu te desafio a beijar Deena.

- O QUE? - Gritou e direcionou seu olhar para Deena que dançava com Sam. - FICOU LOUCA?

Não que beijar Deena fosse algo ruim... Era Péssimo! Para Peter que a considerava como uma irmã, seria nojento. Mesmo que Deena não acreditasse, ela era linda pra caralho. Mas eles eram irmãos! Ele olhou pra Heather tentando buscar algo na feição dela que fosse brincadeira. Mas era exatamente o que Heather queria ver.

Peter bufou e rumou desconfiado em direção a morena, parando na sua frente. Ambas as garotas que dançavam juntas olharam para ele em confusão. Peter olhou pra Sam um pouco sem jeito.

- Sam, me desculpa. - Sam franziu o cenho.

- Desculpar pelo quê, Peter?

O rapaz ignorou a loira completamente e num movimento rápido, puxou Deena pelo rosto e lhe tascou um beijo, sem dar chance dela protestar. Assim que ele se separou, Deena o olhou com olhos arregalados.

- Por isso. - Se retirou deixando as duas boquiabertas. Heather que assistia tudo de longe puxou ele pelo braço gargalhando.

- O que deu nesse garoto? - Deena sentiu um calafrio ao ouvir a voz levemente irritada de Sam. Ela levantou os ombros como se não fizesse ideia, ainda estava espantada com a atitude do amigo.

- Drogas? - Deena conseguiu falar, ainda atordoada.

- Ele vai se ver comigo!

- Isso deve ser coisa da Heather. Vamos esquecer isso e aproveitar nossa noite, okay? - Tentava acalmar a fera.

- Como pode isso? Beijar minha namorada! - Grunhiu em irritação e percebeu o olhar de Deena em si.

- Por que você tá me olhando assim?

- Você fica uma gracinha quando está com ciúmes.

- Vai pro inferno! - Deena gargalhou abraçando sua garota quando esta deu indícios que iria se afastar.

As duas continuaram se divertido na pista, sem tocar no assunto de antes. Já estavam completamente bêbadas.

- Vem, amor... Você já bebeu demais, vamos pro quarto. - Percebendo o estado da namorada, a morena tentava convencê-la a irem dormir. Sam não era acostumada a beber, estava quase tropeçando nos próprios pés.

- Não, E-eu... Não estou bêbada - Soluçou. – D-Deena...

Deena riu balançando a cabeça. Quando Sam bebia, o que era raro, ela se tornava duplamente teimosa. Assim que conseguiram chegar ao quarto, Deena tentava colocar o cartão para que a porta abrisse. Estava meio difícil com Sam em suas costas.

- Olha, Dee... e-eu consigo fazer um q-quatro. Quer ver?

- Quero, Sam... - Riu com a teimosia. Sam ainda conseguia ser mais teimosa do que ela.

- Quatro. - Falou ao perceber que não conseguia contar direito nos dedos.

- Assim não vale, engraçadinha.

Ela deu de ombros e assim que Deena conseguiu passar o cartão, ajeitou sua garota nas costas a levando para dentro do quarto sem questionamento.

Colocou Sam no chão e viu que Tusk ainda dormia na cama de casal. Pediu silêncio à ela e tentou fazer o menor barulho possível para não acordá-lo. Depois de fazer Sam beber um copo cheio de água, Deena a ajudou a retirar suas roupas e a colocou no box do banheiro para que tomasse um banho.

- Aiii, amooor... Essa água está congelando. - Resmungou com os lábios trêmulos quando Deena ligou o chuveiro.

A de olhos escuros colocou a mão embaixo do chuveiro para verificar.

- Não está tão fri... - Sam pegou sua mão e a puxou, a segurando totalmente debaixo do chuveiro. - Tá gelada, tá gelada, tá gelada. Hey, Sam! - Choramingou se tremendo e Sam gargalhou.

- Eu disse.

A morena olhou para o chuveiro e notou que só havia o modo verão. De fato fazia sentido já que o clima pelas cidades por onde o cruzeiro passava era de clima quente, na viajem o sol sempre estava presente, porém a noite tem aquele clima diferente, um leve frio próprio da noite, fazendo a água parecer mais gelada.

- Só tem modo verão. - Ela disse em desgosto.

- E agora, o que a gente faz?

- Amor.

Deena arqueou uma sobrancelha, confusa.

- Nunca ouviu falar em calor humano? Quero fazer amor com você.

- Você acha que está em condições de fazer isso agora?

Sam a calou com um beijo. Às vezes Deena falava demais. Com a outra mão livre, a segurou pelo quadril trazendo-a para mais perto e novamente para debaixo do chuveiro, ficando agora as duas sob água fria. Num movimento rápido, ela retirou a camisa de Deena dando de cara com um sutiã preto. Sam não teve paciência para abrir o fecho então apenas abaixou as alças e deixou os seios expostos. Assim que os segurou, sua boca foi encontro à um. Passando a língua delicadamente pelo mamilo rígido e fez um estalo chupando o seio completamente.

- Sam...

- Sabe... eu amo quando você diz o meu nome. - Seguiu para o pescoço. - Principalmente quando está gemendo... É o melhor som para os meus ouvidos.

Ela estremeceu quando Sam chupou sua jugular.

- Não me provoque...

Ela apenas sorriu e retirou sua blusa sem nenhuma dificuldade. Deena respirou fundo inebriada ao ver os seios de Sam livres de qualquer tecido. Gemeu ao ter o corpo loira pressionado contra o seu. Uma mão se arrastou por suas pernas até o quadril retirando as roupas de baixo, deixando-a completamente nua e pronta. Enquanto beijava aquela boca deliciosa e carnuda, sua mão passeou por toda a lateral do corpo de Deena. A mão atrevida despertava o anseio Sam para tê-la. Apertou suas coxas, suas nádegas e seios enquanto beijava e maltratava seus lábios.

Sam gemeu ao receber um chupão no colo. Em uma velocidade quase que absurda, Sam tirou o próprio short e a calcinha, sem abandonar os lábios de Deena.

A loira puxava maços de seus cabelos. Suas unhas vez ou outra se arrastavam na pele da morena fazendo marcas leves. Ao ver que Sam tomava o controle da situação tentou inverter as posições mas seu corpo fora pressionado com força contra o vidro. Ela sentiu-se incapaz de dominar e aceitou o pedido mudo de Sam que seria sua vez de comandar. Sua mão repousou no vidro tentando de alguma forma arranjar forças para não cair enquanto sentia os beijos quentes descerem por sua coluna, descendo e descendo... até chegarem onde queria.

- Porra. - Apertou os olhos quando recebeu uma chupada forte.- Humm... - Um gemido escapou por seus lábios assim que chupou mais uma vez.

- Eu amo você.

Deena não conseguiu responder dessa vez, estava difícil de fazer outra coisa além de gemer. Sam subiu novamente e Deena sentiu um sorriso se abrir em suas costas.

Sabe mais o que eu amo?+

- O que? - Murmurou e sentiu a mão dela puxar com carinho seu maxilar para que a olhasse nos olhos.

- Eu amo sua buceta...

Puta que pariu. Foi o primeiro pensamento de Deena. Não era nada fácil se sentir normal tendo Sam lhe olhando com intensidade, e sussurrando coisas sujas em seu ouvido. Sam a virou e a beijou de novo.

Estava meio difícil de se respirar. Os dois corpos femininos ferviam em chamas. A água estava gelada? Não estava mais. O calor estava infernal.

Sam foi dando beijos doces e quentes em sua clavícula até descer para o pescoço. Distribuiu vários naquela área, seus corpos estavam tão colados que até mesmo a física duvidaria ao afirmar que ''dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço''. Nem mesmo o ar se atreveria a passar por entre elas.

A loira se atrevia a lhe dar leves mordidas no ombro da morena enquanto suas mãos passeavam por todo o seu corpo. Leves arranhões nas costas que deixavam Deena arrepiada. Deena já estava completamente molhada de desejo e Sam ciente disso não esperou mais. Dois dedos dela se afundaram para dentro e seu corpo se contraiu inteiro.

- Ah, Sam... Isso... - Seus gemidos roucos e um pouco tímidos foram como pólvora para Sam, que a invadiu com mais um dedo e acelerou as investidas. Deena se segurou em seu pescoço, em puro prazer ao senti-la em seu interior movendo seu corpo ao mesmo ritmo dos movimentos dela.

- Sam.

Incrível como seu nome ficava perfeito quando pronunciado por Deena. Pronunciado em momentos íntimos, poderia ouvir aquilo para sempre que jamais se cansaria.

A respiração de Deena em seu ouvido ficava cada vez mais forte, cada vez mais ofegante, proporcionando imenso prazer a Sam. O corpo da morena já estava amolecendo com seus toques. A respiração acelerada, a pele ardendo em chamas mesmo tendo o chuveiro ligado sobre sua cabeça. Ela sabia que estava perto... Sam beijou seus lábios com devoção. Manteve seus movimentos e seu polegar esfregava delicadamente o seu ponto de prazer. Desceu mais beijos pelo colo até tomar mais um dos seios à boca para atingir seu ponto que não demorou muito a chegar.

Um ruído longo misturando em um gemido fez a loira diminuir cada vez mais os movimentos até que parou. Suas pernas trêmulas caíram da cintura de Sam sem forças.

- Eu bebo e você quem está caindo? - Brincou divertida a segurando firmemente pela cintura voltando para debaixo do chuveiro com ela.

A água que escorria pelo corpo da morena desacelerava sua respiração ofegante e a deixava mais relaxada. Sam a beijou calmamente, explorando cada centímetro de sua boca, sem pressa...

O corpo de Deena estava sensível ao toque, suas pernas ainda trêmulas e amolecidas, totalmente entregue a Sam. Está a segurou firmemente em um abraço gostoso e levou-a fora do banheiro.

Enquanto seu corpo ainda estava sensível, o corpo de Sam ainda estava entorpecido pelo álcool. Também estava exausta. Depois de Deena lhe dar alguns beijos enquanto acariciava todo o seu corpo debaixo dos finos lençóis branco, assim adormeceram.

O sol entrava pela janela do quarto das meninas dando o seu bom dia. Tusk foi o primeiro a acordar com uma animação contagiante. Ele pulou em cima da cama e foi em direção a Sam depositando uma lambida em sua boca, seguida de outra.

- Deena? - Despertou preguiçosamente sem abrir os olhos.

Tusk agitava o rabinho de um lado para o outro e novamente lhe deu outra lambida. Sam abriu os olhos lentamente e tomou um susto tão grande ao ver o inesperado animal que caiu da cama com seu grito. Até tentou se segurar nos lençóis mas Deena estava enrolada neles e isso resultou que ela caísse junto, por cima de Sam.

Deena acordou com o susto do tombo e olhou por uns segundo para Sam que também a olhou. Isso que é um ótimo jeito de acordar. As duas olharam para o cachorrinho sentado.

- Tusk! - O bichinho se aproximou delas com a cabeça baixa e o rabinho entre as patas.

Mas Sam acabou sorrindo mesmo com a dor latejante em sua cabeça. Deena virou ficando do seu lado e puxou Tusk pra cima delas, o mesmo as lambeu no rosto feliz por não receber mais broncas.

Depois de tomarem o café foram em encontro com os outros na piscina. Mônica estava sentada em uma das cadeiras de sol tomando água de coco. Chloe e Robert resolveram passear na área externa do cruzeiro com Tusk. Clarice curtia a hidromassagem em companhia de um senhor muito simpático na qual havia feito amizade. Já Michael, Diana e Brooke preferiram ficar na sala de jogos. Peter e Heather curtiam um mergulho na piscina junto com o casal Camila e Lauren. Sam e Deena tomavam sol em uma das cadeiras perto da piscina.

- Peter, que tipo de droga é essa que você está usando para ter a audácia de beijar descaradamente a minha namorada na minha frente? - Perguntou assim que o mesmo passava por perto delas.

- Foi uma aposta da Heather... - Explicou a ela, justificando-se. Ao menos tentando. Sam às vezes o assustava.

- Da próxima vez não envolva nem a mim e nem a Deena nos seus jogos malucos! - Repreendeu-os.

- Ui, ui! - Heather sorriu provocante, chegando perto do namorado.

- Tudo bem! - Peter rendeu-se.

- Quanto ciúmes... - O rapaz gargalhou e olhou para Heather ao seu lado com um sorriso travesso.

- E sabe o que a gente faz com pessoas ciumentas, Heather? - Falou em tom de brincadeira olhando agora para as duas amigas.

- Não, Peter, não sei. - Sorriu cúmplice, já entendendo suas intenções.

- Joga na piscina! - Numa velocidade surpreendente, o rapaz pegou as duas meninas relutantes com muito esforço em cada braço e rumou em direção a piscina.

- Você não ousaria! - Sam duvidou, incrédula. Mas arregalou os olhos vendo o quão perto estavam da piscina, então ela começou a estapear as costas do garoto.

- Me larga agora, Peter Brady! - Deena gritou.

- Você quem pediu... - Soltou as meninas que caíram dentro da piscina.

Peter gargalhou em divertimento logo seguido de Heather e das próprias Sam e Deena, quando emergiram na água.

(...)

Tudo branco. Decoração em branco. Pessoas vestidas da mesma cor. Paz. Ano novo. Os fogos coloridos de artifícios que faziam arte no céu carimbado de estrelas, avisavam que o ano velho se despedia ficando para trás e dando início ao novo ano. Todos se abraçavam com sorrisos radiantes desejando um ''Feliz ano novo''. Sam e Deena aninhavam Tusk que latia animado com o barulho dos fogos.

Peter beijava Heather apaixonadamente, era o primeiro ano novo que passavam juntos, algo que seria lembrado para os muitos próximos anos.

Os outros casais também se beijavam e Dona Clarice abraçava seu novo amigo que conheceu na hidromassagem. Acho que um novo romance estava por surgir...

Deena entrelaçou suas mãos nas de Sam enquanto assistia o show de fogos.

- Feliz ano novo, Sam... -murmurou emocionada

- Feliz ano novo, Deena... - disse da mesma maneira, acariciando seu rosto e tocando seus lábios docemente. - Minha bebê...

- Sua... Eu te amo. - Voltou a murmurar perto dos lábios.

- Pra sempre?

- Além...

Seria muito brega e infantil de minha parte se lhes dissesse que elas viveram felizes para sempre? Sim? Não? Talvez? Bom mais foi isso que aconteceu. Exceto quando anos mais tarde Tusk estragou os sapatos preferidos de Deena, sem esquecer é claro do Billy e da Candy (os gêmeos shitzu) que apesar de muito amorosos as deixavam malucas. Ninguém sabia brincar de esconde-esconde melhor que esses dois. Sam outro dia ficou enlouquecida achando que os tinha perdido.

E para completar o quarteto fantástico, Thor. O bulldog francês que conseguia ser mais travesso que os outros três; E quando esses quatro se juntavam... Sai de baixo. Tusk por ser o mais velho adorava arrumar confusão com os outros três por ciúmes. O papagaio Pierre também integrou-se à família tempos depois, muito esperto e provocador, adorava esconder a bolinha preferida de Thor, ai já vemos que a confusão era geral; era um verdadeiro dedo duro, quando Sam ficou doente, Robert lhe proibiu de comer Bacon e Pierre vigiava para que ela cumprisse.

"Sam, comeu bacon ontem à noite, ontem à noite'' denunciava para Deena mesmo Sam tentando suborná-lo com biscoitos.

Meses mais tarde, o gato Garfield também foi adicionado a família. Preguiçoso, estava sempre em horário de almoço, esperto e muito muito folgado. Era um bom gato. Seria perfeito se Deena não fosse alérgica a ele.

Chegou a um momento em que não deu mais. Elas tiveram que se virar para comprar outra casa. Arrumaram um emprego enquanto estudavam na universidade em Nova York. O resultado? Cansadas demais para ter tempo de sobra. Após a formatura de Sam, ela ganhou de presente uma mansão redobrada em um milhão de dólares de seus pais, o que foi um grande alívio no momento. O apartamento onde ela, Deena, Peter, Heather, e o casal Camila e Lauren dividiam junto com os animais, estava difícil de ter algum espaço. As duas se mudaram e se sentiram mais leves, mas logo sentiram falta dos melhores amigos, então o bonde se mudou junto com elas. Até o dia em que Camila e Lauren decidiram que queriam ter o seu próprio cantinho. Assim como Heather e Peter.

Quando Deena conseguiu finamente se formar em NYDA, no mesmo dia de sua formatura ela ganhou um carro dos pais. Mesmo com muito trabalho, os dois conseguiram juntar dinheiro necessário para lhe presentear. Meses e meses se passaram, testes e apresentações de peças foram feitas, muito trabalho suado para conseguir estar onde sempre sonhou. A vida não era fácil, e ela sabia disso. Mas estar ao lado da pessoa que amava lhe dava forças para continuar tentando.

Muitas decepções se passaram. Então as brigas vieram, as discussões e os silêncios. Mas elas não aguentavam ficar longe uma da outra por mais de uma semana. Deena andava tão irritada com o desandamento de sua carreira que fez Sam seguir a última opção para que elas prosseguissem na vida juntas.

Aos 26 anos, ela pediu Deena em casamento. Meses depois as duas se casaram na praia, e em um breve dia Sam disse à Deena que estava pronta para ter um filho. E os problemas não pareciam mais problemas. A felicidade reinava nelas.

Mas então os procedimentos foram feitos e não deram certo. E um exame veio. Eis que veio um choque... Sam descobriu que não poderia engravidar. Então o abismo se criou de novo, mas não fez com que elas se separassem.

Dois anos se passaram e Deena conseguiu o que queria, estar em seu sagrado palco da Broadway. A renda aumentou com extrema rapidez, e isso incluiu ficar em falta alguns dias. Mas Sam se acostumou com isso, mesmo sabendo a falta que Deena fazia dentro daquela casa enorme. Sabia que era o trabalho dela e respeitava isso. Seu trabalho como artista também não estava longe de acontecer, logo seus quadros fizeram sucesso e mais dinheiro entrava. Seu nome se tornou ainda mais famoso no mundo da Arte e a artista não parava de criar mais quadros.

Era uma quarta-feira quando Deena chegou cansada em casa, mas com um sorriso no rosto. Foi recebida por Tusk, que já estava perto da idade. Ela andou até a cozinha e viu Sam em frente ao fogão. Mesmo com tanto dinheiro as duas ainda queriam cuidar da casa por si próprias. E quando alguma empregada era contratada, era só para arrumar a bagunça. Porque na cozinha da Sam, ninguém se atrevia a entrar.

Deena chegou por trás e a abraçou apertado. Um sorriso feliz se abriu na loira ao ter sua esposa finalmente pra si e em casa. A virou nos braços e disse que queria contar uma surpresa.

- Estava com saudades... Você não sabe o quanto. - Puxo-a beijando na boca matando a saudade de ter aqueles lábios finalmente junto aos seus.

- Samantha... - murmurou contra o beijo faminto. - Sam!

- O que?! - a olhou irritada.

- Nós vamos ter um bebê.

Naquele mesmo dia, Deena recebeu uma ligação de seu melhor amigo, que estava morrendo de saudades. Eles conversaram por horas no telefone em seu camarim, até que Deena contou o que estava passando. Claro, estar com Sam era a melhor coisa do mundo, estava feliz de ser a mulher dela, e mais ainda, de ter realizado seu sonho de criança. Mas ela queria dar aquele prazer a Sam. Elas queriam muito ter filhos. Claro que a adoção já havia lhe passado por sua cabeça, mas não sabia se Samantha entraria em concordância. Foi ai que Peter parou e de repente, chocou Deena.

- C-como? - Sam verbalizou, em choque.

- Peter se ofereceu e... eu posso lhe dar meus óvulos para que consiga engravidar.

Ela desabou em lágrimas.

- Você quer? - olhava pra mulher que amava e sorriu. - Nós também podemos adotar se você quiser, Sam. Eu só quero dar isso a você.

- Eu quero, Deena. - sorriu mesmo desabando e se abraçaram apertado. - Eu quero...

E elas não quiseram mais esperar, na manhã seguinte foram a uma clínica marcar o dia dos procedimentos da inseminação artificial. Dias iam, dias vinham, e Deena ficava cada vez mais ansiosa. Era a quarta vez que Sam estava naquele banheiro. Assim que a porta se abriu, Deena levantou como um furacão. E não precisou de nenhuma resposta para comprovar o que estava diante a Deena, o sorriso enorme de Sam.

Se passaram 9 meses, Sam deu a luz e Mia finalmente veio. Com seus cabelos escuros, a pele branquinha e os olhos... Tão escuros quanto os de Deena. Encantador o momento em que teve sua filha nos braços. Elas logo tiveram que se mudar para uma casa maior. Mia crescia e ficava cada vez mais parecida com Deena, e o determinado ar de diva que Deena ainda possuía. Mas ela também era parecida com Sam em vários aspectos. O jeito brincalhão e amoroso de ser, e o gosto de criar obras nos quadros brancos.

Deena se afastou um pouco dos palcos para ficar mais tempo com sua família. Ela sabia que Sam queria mais filhos, e resultaria a ajudar ela também. E então, foi isso o que elas fizeram. Deena engravidou de seu melhor amigo e teve Simon. Sam se apaixonou perdidamente pelo filho gordinho. Depois que Mia completou 5 anos e Simon 1, elas foram a um orfanato. Suas vidas estavam estáveis e queriam mais do que nunca ter mais crianças. Conheceram várias crianças e logo se apaixonaram por dois garotinhos.

Jacob e Kyle eram irmãos, um era loiro e o outro moreno, os dois tinham seis anos mas Kyle era três meses mais velho do que Jacob. Abandonados por pais irresponsáveis, contavam os dias em que seriam escolhidos. Estavam no orfanato já há muito tempo, sempre que um casal vinha, escolhia apenas um. Eles não queriam se separar então faziam de tudo para que o outro não fosse adotado. Mas assim que Deena e Sam colocaram seus olhos neles e lhes perguntaram se queriam elas como mães, os dois aceitaram e gostaram de fazer parte daquela família, da família que nunca tiveram.

É... Vejam só, uma família com seus bichinhos. Uma mãe dramática e carinhosa, que amava cantar pra eles. Uma outra mãe meiga e divertida, que lhes ensinavam que o amor era a coisa mais importante na vida. Mais dois irmãos mais velhos, que eram seus protetores. A avó Mônica e o avô Caleb, que lhe davam os melhores presentes. Os outros dois vovôs, Michael e Diana, que lhe ensinavam a tocar piano. O tio Robert e a tia Chloe, que curavam seus machucados. O titio Peter que mentalmente parecia mais novo que eles dois. A tia Heather que continuava maluca, mas era a diversão deles. O primo Dylan, filho de Peter e Heather, que apesar de ser o melhor amigo dos dois e muito legal, sempre quebrava as bonecas de Mia.

Com uma família dessas... Boa sorte Mia e Simon.

E mesmo com toda essa bagunça, ninguém no mundo era mais feliz.

- Deena.

Ouviu aquela voz, e sentiu sua alma inundar-se de amor. O coração palpitante e o famoso calafrio. Nada mudará, nada nunca mudou. Sam ainda a fazia sentir assim, besta adolescente, louca. Não era diferente com Sam também. A morena se virou, deixando de lado a taça de vinho.

- Deena, você tem que fazer alguma coisa. Essas garotas estão me estressando!

Deena bateu no sofá para que ela se sentasse. Com a cara irritada, ela se sentou. Deena a puxou e acariciou o rostinho, que já possuía uma parcela pequena de rugas, mas que nunca deixou de ser o rosto mais perfeito do mundo.

- Sam, você não pode proibir dos nossos garotos namorarem.

- Kyle e Jacob só tem 11 anos! Onze anos, Deena!

- Qual o problema? - ria.

- O problema é que essas garotas estão ligando a todo momento, elas devem ter o que, 14 anos? Eles são crianças! Nem sabem o que é amor ainda.

- Eu também não sabia o que era amor de verdade até o dia em que conheci você. - falou suavemente.

Sam se calou e Deena sorriu.

- Hoje eu fico feliz de você ter se apaixonado por mim... - a loira sussurrou.

- E eu, de ter me aceitado como sou. Uma garota, dramática e atrapalhada.

- Você não era atrapalhada, só um pouquinho. - riram suavemente com as mãos entrelaçadas, alisando-as uma a outra com o polegar.

- E dramática?

- Isso você tem de sobra, Deena. - elas riram novamente.

Então foi como ter voltado aos 16 anos. A intensidade que os olhos transmitiam, o silêncio gostoso e confortável, o arrepio, a felicidade e a alegria de estarem juntas... Mesmo que anos se passassem, o sentimento nunca mudaria.

- Eu te amo. - Deena disse primeiro.

- Eu sei. - Sam sorriu. - Mas eu que te amo mais.

Fim.

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