A Corte de Asas e Espadas

By CamilleW4

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[CONCLUÍDA] Catrin é filha do Mestre Espião da Corte Noturna e de sua parceira Gwyneth. Catrin cresceu em mei... More

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AVISO IMPORTANTE!
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SEGUNDA FASE - Sinopse
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II - 02
II - 03
II - 04
II - 05
II - 06
II - 07
II - 08
II - 09
II - 10 Parte 1
II - 10 Parte 2
II - 11
II - 12
II - 13
II - 14
II - 15
II - 16
II - 17
II - 18
II - 19
II - 20
II - 21
II - 22
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AVISO - FIC NOVA NO AR
AGRADECIMENTOS

II - 24

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By CamilleW4

Já sabem né? Kkkkk (mas esse é mais suave kkk)⚠️

Nyx

Eu sabia que o dia estava claro apesar de as cortinas estarem fechadas. Catrin ainda dormia tranquilamente pelo ritmo da sua respiração.

Retirei meus braços de volta dela com cuidado para não acorda-la e fui até o banheiro para fazer minha higiene matinal e colocar uma roupa.

Quando sai, dei um beijo na testa de minha parceira, que se mexeu um pouco, mas continuou a dormir.

Desci as escadas e Thalia, uma feérica que trabalhava em nossa casa já preparava a mesa do café da manhã.

— Bom dia Thalia. — Cumprimentei.

— Bom dia senhor. Fique à vontade, vou apressar o chá. — Ela disse.

— Não precisa se apressar, só vou comer um pedaço desse bolo, porque ele tá me chamando e vou até a Casa do meu pai. — a tranquilizei enquanto me sentava a mesa. — Acho que Catrin ainda vai demorar um pouquinho acordar.

— O senhor quer que eu faça algo especial para ela? — Questionou.

— Acho que não, ela sempre come e bebe o mesmo de sempre, frutas e um chá calmante para o estômago. Duvido que ela sequer consiga olhar para a cara desse bolo logo de manhã. — Disse.

— Tudo bem, vou procurar as mais frescas. — Ela disse.

Apenas acenei em concordância. Tínhamos sorte por ter ela trabalhando conosco, ela era uma amiga de Nuala e Cerridwen e tinha sido indicada por elas. Ainda mais agora com Catrin grávida, ela era ainda mais atenciosa.

Saí até o quintal e voei para a Casa do Rio. A brisa do Sidra pela manhã farfalhando por minhas asas era tudo que eu precisava.

Pousei no jardim em frente a residência agora apenas dos meus pais. Assim que entrei, Nuala me informou que eles ainda estavam tomando café, mas minha mãe já estava de saída.

— Onde já vai tão cedo dona Feyre? — Perguntei.

— Tenho uma reunião com os atores para o circuito de peças que estamos organizando no teatro principal. Depois, tenho que fazer algumas compras antes de abrir a galeria. — Ela disse. — Como Catrin está?

— Bem, ficou dormindo ainda, ela tem acordado um pouco mais tarde esses dias. — Expliquei.

— É normal filho, não se preocupe. Bom eu tenho mesmo que ir. — Ela disse dando um beijo no meu pai. — Depois vou até a Casa do Vento chamar Nestha, Gwyn, Az e Cassian para jantar aqui, você é Catrin, venham também. — Minha mãe avisou.

— A gente vem sim. — Sorri.

— Ótimo, até a noite. — Ela diz e me dá um abraço rápido.

— Me ajuda com uns documentos lá no escritório? — Meu pai pergunta. — Sua mãe nos últimos dias está envolvida com o Circuito de Teatro e não tem conseguido me ajudar com as outras coisas.

— Claro, vamos. — Respondi e fomos até o escritório.

Realmente, havia muita coisa.

— Você tem vindo pouco aqui, a coisas acumularam um pouco. — Meu pai comenta.

— Você tem dois filhos, sabe como... exigem um pouco mais de nós nessa fase. — Digo sorrindo.

Meu pai ri, claro que ele entendia o que eu queria dizer.

— Aproveite, é a melhor parte desse período. — Seu rosto fica mais brando. — Você parece um pouco preocupado.

— Ela... ela tá bem, Madja diz que está tudo certo, mas os enjoos e outros sintomas me deixam apreensivo ainda. Não sei, eu queria poder fazer alguma coisa, já tem tanta coisa mudando no corpo dela. — Respondi.

— Continue fazendo o que você já faz, fique ao lado dela, apoie ela em tudo. É uma fase, conforme o tempo vai passando, isso vai diminuindo também. — Ele aconselhou.

— Eu vou. — Respondi imediatamente. Ele não precisava nem me aconselhar, eu já faria isso de qualquer forma.

Pouco depois, meu pai ergueu a cabeça dos papéis.

— Az chegou. — Ele disse.

Tio Az estava fora já havia algum tempo, tinha ido pessoalmente verificar como estavam os reinos do continente, Hybern e outras Cortes.

De fato, logo depois ele entrou no escritório.

— Bom dia irmão, bom dia Nyx. — Ele disse.

— Que bom que está de volta Az. — Meu pai disse com os olhos brilhando. Ele ficava preocupado sempre que alguém da família estava fora.

— Acabei de voltar da sua casa. — Ele disse disse se dirigindo a mim. — Deixei Gwyn lá com Catrin. Ela... a barriga já tá enorme, cresceu muito no tempo que eu fiquei fora. — Os olhos dele brilhavam e um sorriso se formava no canto da boca.

— Nem me fale. Tá cada dia maior. — Sorri.

Catrin já estava no início do quarto mês da gravidez e de fato, a barriga já aparecia.

— O que encontrou por lá Az? Diga que são notícias boas, por favor. — Perguntou meu pai.

— Se não tivesse eu mesmo visto e ouvido tudo, eu acharia que era alguma pegadinha. Já faz séculos que estamos com uma paz tão sólida por aqui. — Diz tio Az.

O nó em meu peito se desfaz.

— Não há problemas em lugar nenhum. N no continente, nem em Hybern, nem em Prythian. — Ele começa a dizer. — No continente, Vallahan e Montesserre dividiram as terras de Rask entre eles e estão contolando tudo perfeitamente, a população parece até feliz em ter se livrado da louca da Rainha deles. Em Hybern as notícias são as melhores possíveis, Ilitia mudou tudo, organizou tudo e deixou tudo em paz, além disso, Kirian faz questão de acabar com as rebeliões se é que me entendem. E aqui, não temos nenhum Grão-Senhor causando problema.

— Se isso for um sonho, ninguém me acorde por favor. — Meu pai brinca e se recosta na cadeira.

— É real Rhys. Acho que é a primeira vez que eu digo com toda certeza que temos paz verdadeira e eu acho, que duradoura. — Tio Az falou.

Eu nem conseguia decifrar o que sentia. Quando descobrimos a gravidez de Catrin, eu nunca senti tanto medo e impotência quanto naquele momento. Estávamos no meio de uma guerra e tinha tanta coisa em jogo.

E com um milagre do Caldeirão, no dia seguinte ganhamos a guerra, no dia seguinte, Prythian tinha paz, Hybern tinha uma nova Rainha e Rask havia sido aniquilada e integrada a outros reinos.

E agora, tínhamos certeza que quando Catrin desse a luz, estaríamos em paz. Nosso bebê nasceria em um mundo tranquilo e sem guerras. Era como finalmente respirar aliviado.

— Paz. — Eu disse finalmente sorrindo.

.....

Quando eu passei pela porta de casa, eu me dei conta do porquê tio Az tinha chegado tão impressionado.

Catrin estava na sala junto com tia Gwyn, ela usava uma blusa apertada que deixou a barriga já redonda marcada pelo quarto mês.

Era uma das cenas mais lindas que eu já havia visto na vida.

Uma que eu nunca esqueceria. Uma que eu com certeza mostraria para aquela criança quando ela crescesse. Como sua mãe estava linda grávida.

Sorri, eu era a pessoa mais feliz do mundo, não havia como não ser.

— Oi tia Gwyn, como vai? — Perguntei.

— Bem, graças a Mãe. — Ela sorriu me abraçando. — Viu Az por aí?

— Acabei de sair da casa do meu pai, ele estava lá. — Respondi.

— Certo, eu vou indo então. —  Ela disse.

— Se a senhora quiser, eu a levo até a Casa do Vento. — Ofereci.

— Não se preocupe Nyx, vou fazer algumas compras e depois Az mesmo me leva. — Ela sorriu.

Gwyn então se despediu de Catrin e então de mim e saiu.

Fui até onde minha parceira estava, dei um beijo nela, sentei-me ao seu lado.

Observei-a por um tempo. Seus olhos azuis como o oceano, seu rosto cheio de cor e vida. E observei a curva do ventre que carregava outra vida ali. O fruto de nosso amor.

Senti que ela me observava também.

Coloquei minha mão em sua barriga e fiz leves movimentos, esperando que aquele carinho chegasse até o bebê lá dentro.

— Você não faz ideia de como me tira o fôlego toda a vez que te vejo. — Eu disse a Catrin.

— Eu sei. Desde que voltamos da guerra você não tira esse sorriso bobo da cara. — Ela brincou, mas também não parava de sorrir.

— É definitivamente impossível. — Encarei minha parceira. — Eu te amo, amo vocês dois.

Eu estava, tão, tão feliz. Não havia começo ou fim para aquela alegria. Era uma eternidade de bons momentos por vir.

Eu estava tão feliz, que apenas notei quando os olhos de Catrin se arregalaram e eu vi uma luz dourada refletindo seu rosto.

Porque eu estava brilhando.

Já havia acontecido outras vezes, mas agora, eu sentia que era mais forte que nunca.

— Eu também te amo Nyx, amo você, amo a família que a gente tá formando. Amo tudo. — Ela disse com a testa colada com a minha.

Eu poderia jurar que senti como se o bebê respondesse, poderia jurar que eu o senti reverberando por minha mão, meu braço, minha alma. Pelo espanto de Catrin, ela também sentiu.

Brilhei ainda mais intensamente.

.....

Catrin

Nyx tinha me dito que iríamos jantar na Casa do Rio.

Jantares não eram mais meu tipo preferido de passeio. Muitas vezes, algumas comidas me deixavam enjoada.

Terminei de me arrumar. Tinha colocado um vestido turquesa fluído, mas que não escondia nada da minha barriga redonda.

Era assim que eu preferia.

Desci as escadas e Nyx me esperava na sala. Ele sorriu imediatamente ao me ver.

— Vamos? — Ele estendeu a mão para nos atravessar.

— Podemos ir andando? — Sugeri. — Tô me sentindo inchada, e como não posso treinar, eu acho que uma caminhada é aceitável, não é?

Nyx ri.

— Sim, é aceitável. — Ele oferece o braço para mim. — Vamos?

Entrelaço meu braço ao dele.

— Vamos. — respondo.

Fomos andando até a Casa dos meus sogros.

As pessoas na rua paravam pra nós parabenizar, ou sorriam para nós. Nyx parecia atento a tudo, mas feliz.

Retribuíamos cada parabenização, casa sorriso, cada benção.

Nós estávamos felizes, o povo estava feliz e em paz, não havia mais nada que queríamos.

Assim que chegamos, tio Rhys abriu a porta.

— Pela Mãe, achei que não viriam. — Ele disse.

— Catrin quis vir andando por isso demoramos. — Nyx explicou.

— Sendo assim, perdoados. — Ele sorriu e deu um beijo no topo da minha cabeça. — Como vai Catrin?

— Ótima tio. — Respondi.

— Que bom. Entrem, estávamos apenas esperando vocês. — Ele disse nos levando para dentro.

Assim que cheguei, tio Cassian veio diretamente me abraçando de lado e com cuidado.

— Você engoliu um melão não? — Ele brincou.

— Nem vou te dizer nada tio, nem vou comentar. — Respondi.

Cumprimentei tia Feyre, tia Nestha, Mor, Emerie, Amren, meus pais eu já havia visto, mas...

— Ethan não vem? — Perguntei a tia Nestha.

— Não quis vir. — Ela respondeu triste. — Insisti, mas ele não quis.

Porque Ethan não voltara para a Legião, não voltara de vez para Illyria. Ia lá cerca de três vezes por semana, mas eram apenas visitas. Ele tinha abandonado tudo.

E mesmo em Velaris, ele não saia muito. Tia Netsha dizia que o único lugar que ele vinha era em minha casa. Que de fato, ele vinha algumas vezes na semana.

— Ele... nao sabemos mais o que fazer. — Minha tia disse, tio Cass também ficou silencioso.

— Continue dando tempo e amor a ele, Ethan tem que encontrar o próprio caminho para superar isso. — Minha mãe aconselhou.

— Não gosto de vê-lo daquele jeito. — Tia Nestha disse abatida.

Ninguém gostava. Eu mesma, era uma das únicas que consegui arrancar algo de Ethan, sentia ele evoluindo, mas ele ainda tinha muito a curar. Ele realmente precisava de mais tempo.

Buscamos outro assunto, e então fomos para o jantar.

Tia Feyre tinha sido atenciosa em pedir para que fossem feitas comidas mais leves, que facilmente parariam no meu estômago.

Eu literalmente, comi por dois.

Com o fim do jantar, deixei que Nyx nos atravessasse de volta para casa.

Já estavamos na cama, mas eu não conseguia dormir.

Minha fome estava duplicada, em todos os sentidos. Para minha sorte, Nyx entendia.

— Hm, alguém não consegue dormir por aqui? — Ele Murmurou ao meu ouvido.

— Energia extra. — Sussurrei.

— Vamos resolver isso então. — Nyx disse guiando a mão para baixo da minha camisola, eu já não usava roupa íntima.

Malditos dedos.

Nyx massageava meu ponto mais sensível, buscando por minha umidade e deslizando por lá, arrancando ofegos de mim.

Nyx gostava daquilo, não, ele amava aquilo.

Nyx inseriu um dedo dentro de mim e então dois, me estocando devagar e firme.
Todos os meus sentidos pareciam ainda mais sensíveis, tudo aquilo se tornava muito maior.

Eu senti meu prazer chegando, deslizando por todo meu corpo até finalmente se libertar.

Nyx grunhiu ao sentir a onda úmida em sua mão.

Eu ainda tentava compassar minha respiração quando Nyx me puxou para mais perto. Me abraçando.

Ele depositou um beijo suave em minha testa, e fez longas carícias pela minha coluna.

Aliviada e inspirando o cheiro do meu parceiro, eu adormeci.

Oi povo! Tudo bem?

Estavam com saudade desses dois? Pq eu estava!

Enfim, aproveitem o capítulo, não se esqueçam de comentar o que acharam e deixar seu voto, um beijo e até mais! ❤

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