Se Eu Fosse Você (Sameena)

By trulysameena

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Deena é melhor amiga de Peter, que ironicamente, é namorado da sua pior inimiga, Samantha. Até que em uma noi... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo final
adaptação 2

Capítulo 11

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By trulysameena

- Dá pra acreditar, vó? - Falou com um sorriso radiante.

Sam não conseguia para de pensar na noite anterior.

- Mas você ainda não sabia que ele te amava? - A senhora tecia seu croché enquanto balançava serenamente em sua cadeira de balança. - Quero dizer, sei que o rapaz tem problemas em demostrar seus sentimentos. Mas achei que você já soubesse que ele te amava.

- Sim mas... eu não sei. Eu tinha minhas dúvidas exatamente por ele ter problemas em demonstrar. Ficava muito difícil saber ao certo o que uma pessoa sente por você se não demonstrar ou lhe dizer como se sente.

Clarice assentiu em concordância.

- E você o que sente? O ama? - Olhou para Sam por cima dos óculos de grau.

- Estamos juntos há um ano e agora ele me resulta tão surpreendente, tão divertido, espontâneo, diz as coisas com intensidade... Quando eu o beijei ontem à noite foi diferente. - Franziu o cenho aos poucos lembrando-se de seus olhos. - Não sei explicar. Foi como se fosse a primeira vez. Como se fosse um novo Peter Brady. Mais romântico e dizendo que me ama pela primeira vez...

- Você não respondeu minha pergunta. - Clarice deu sorriso singelo e Sam sorriu tão lindamente que o sorriso chegou aos olhos.

- Se alguém me fizesse essa pergunta há duas semanas atrás, eu não saberia responder. Mas agora... - Pausou em sua fala sorrindo se lembrando dos momentos. - Sim. Com toda certeza sim... Eu o amo! Como nunca antes.

Deena passou a noite toda revirando em sua cama sem conseguir dormir. Não conseguia tirar aquele beijo de sua cabeça. As imagens dos beijos repetiam várias e várias vezes em sua mente como um filme insistente ou um disco arranhado. E por incrível que pareça, ainda podia sentir o gosto da boca de Sam, e durante à noite, por muito tempo, passava levemente os dedos no local acariciando os próprios lábios. Desistiu de tentar pegar no sono, sabia que era uma missão impossível. Passou a madrugada em claro sem conseguir fazer outra coisa a não ser pensar em Sam. E de como beijá-la era coisa mais gostosa do mundo...

A manhã veio e ela logo partiu pro banho. O maior motivo dela querer ir à escola hoje era só para poder ver aquela corcunda linda que em menos de um mês virou seu mundo de ponta cabeça.

Seus olhos passaram pelos corredores da escola procurando pela garota que a atormentavam até em seus sonhos. Não a encontrando. Foi em busca de seu armário mas viu uma cena completamente estranha. E surpreendente. Regina, uma das líderes e amiga de Sam, conversava com a pessoa menos improvável daquela escola. Ela segurava as mãos de ninguém menos que Lauren. E as alisava. Mas também havia uma outra pessoa. Uma garota de cabelos negros, olhando diretamente para Regina que parecia se desculpar. Em seu rosto, estava uma expressão totalmente arrependida. A garota era um pouco menor que Lauren. Sua expressão era de completa irritação e estava com os braços cruzados. Deena não entendia o que elas estavam conversando por causa da distância.

Lauren apenas assentiu com a cabeça com um sorriso leve. Parecia aliviada. Lauren soltou suas mãos saindo de juntos delas. A próxima coisa que veio fez a maioria das pessoas que assistiam a cena arregalar os olhos: A latina que continuava calada, descruzou os braços para logo segurar o rostinho pequeno da morena à sua frente. Sua expressão logo se suavizou diante de Lauren que também sorria. E sorrindo, aproximou-se beijando a garota para logo abraçá-la com firmeza sendo retribuída da mesma forma.

De longe podia-se ver a garota que Deena passou a odiar, Ziggy Berman. A garota tinha machucados pelo rosto, braços e mancava. Ela assistia tudo aquilo transtornada. Ela a viu e enxergou vermelho. Ela logo tentou sair dali mas a garota a encurralou entre os armários. Agarrou sua camisa e disse algo bem baixo só para que ela pudesse ouvir. A garota assentiu com a cabeça rapidamente grunhindo ainda dolorida, mas parecia aliviada achando que ela a deixaria em paz. Isso aconteceu, porém recebeu uma cabeçada bem no nariz e Deena mordeu o lábio vendo a garota fechar os olhos com as mãos no local da pancada. A mesma garota pegou a mão de Lauren entrelaçando com a sua, a puxando para fora do corredor com um famoso olhar frio fazendo as pessoas abaixarem o olhar constrangidos. Parecia que não era só de Sam que eles tinham medo.

As pessoas que assistiram à cena logo se entreterão em fofocar sobre. Deena não os culpou. Não era todo dia em que uma líder de torcida defendia e beijava uma das maiores perdedoras daquele colégio. E ainda, na frente de todos sem ter medo de ser atingida por olhares as palavras reprovadoras por suas amigas de equipe ou pela maioria que não aceitava o provável relacionamento dela com a morena.

- Hey.

- Que susto, Peter! - Falou surpreendida colocando a mão no peito olhando pro garoto que soltou uma risada.

- Desculpa. - Balançou os ombros e passou seus olhos pelo corredor. - Acho que isso vai ficar na história.

- O que realmente aconteceu? Até agora não entendi. - Perguntou verdadeiramente confusa.

- Lembra quando vimos Ziggy coversando com Lucy naquele dia? - perguntou e Deena pensou um pouco, se lembrando do dia que estavam atrasados pro coral e quase esbarram em ambas no meio do corredor. - Então, parece que Lucy a desafiou para fazer Lauren se apaixonar por ela. Ser amiga dela para logo criar intimidade. Lucy achava isso perfeito, porque todos nós sabemos como Lauren é. Ela confia muito nas pessoas e sempre se dá mal.

Deena assentiu concordando com a fala do amigo.

- O plano era se aproximar dela e lhe tirar a virgindade. Berman gravaria o momento e iria expor Lauren na escola para ela ser motivo de mais uma piada. Porém isso não deu muito certo. Acho que acabou gostando dela de verdade e isso atrapalhou. E aquela garota que a defendeu é Camila Cabello, namorada dela. Elas namoravam escondido. - Deena foi arregalando os olhos cada vez mais. - Ela ficou sabendo e não gostou nada. Acho que ela ainda pretende matar Ziggy caso ela tente se aproximar de Lauren novamente.

- Puta merda... - Murmurou horrorizada. - Mas por que ela está toda machucado?

- Ela não sabia que a Cabello sabia lutar Muay Thai. - Riu.

- Ela mereceu... - Acho que foi por isso que Wendy trocou de escola. - comentou ela falando sobre uma líder de torcida com quem Berman andava pra cima e pra baixo. Peter assentiu concordando. - Queria fazer a mesma coisa com Lauren, se fodeu. - riu. - Espero que dessa vez ela aprenda a virar mulher.

Peter concordou novamente rindo com ela.

- Ei, espera... - o olhou com a testa enrugada. - Mas como você sabe disso tudo?

- Pela própria Camila. Não foi só Ziggy quem ela ameaçou. Acho que agora eles vão deixar Lauren em paz. - Deu de ombros vendo Deena sorrir lindamente abrindo o armário. Peter percebeu.

- Vejo que está de bom humor hoje, huh?

- Sim. - Respondeu automaticamente lembrando-se do momento com Sam.

- E ao que se deve? - Sorriu curioso.

- É... N-não é nada importante. - Peter franziu o cenho ao vê-la gaguejar.

- E essa câmera... O que faz com ela? - Perguntou sem importância pegando a câmera dentro do armário de Deena.

Deena prontamente tomou de volta a câmera das mãos do amigo tenebrosa antes que ele apertasse o play e visse suas curtas metragens.

- É só um trabalho idiota. - Mentiu.

- Hum... e eu não posso ver? - Uniu as sobrancelhas em dúvida.

- Não. - Viu seus próprios ombros caírem. - Ainda não está pronto, não quero que ninguém veja. Será uma surpresa.

- Você está muito estranha... - observou. - Quer me dizer alguma coisa? - Perguntou diante o mutismo de Deena

Ele sabia que ela estava mentindo, ela também não sabia disfarçar muito bem.

- Eu estranha? Nah... Estou bem!

- Ok... - Se deu por vencido, não quis mais questionar.

- Peter... - Ouviu ele soltar um murmúrio pelo nariz indicando que prestava atenção. - Você ama a Sam?

Peter franziu o cenho pela pergunta.

- Ela é minha namorada. Se estou com ela é porque eu gosto dela. - Disse meio óbvio.

Deena fechou a porta do armário e o olhou diretamente nos olhos. Olhos que já não são mais seus.

- Não, Peter... Eu não digo gostar. Quero saber de amor! Quero saber se a ama, se quando a vê suas mãos suam, se borboletas começam a voar em seu estômago. Se quando ela te olha sorrindo, você sente seu coração bater freneticamente como se tivesse tendo um ataque. Se toda a vez em que ela te beija, sente como se fosse a primeira vez... E você fica querendo mais. Beijá-la ou abraçá-la ao todo momento. Sentir o cheiro de seus cabelos por horas. Querer ela a todo momento como se vivesse somente por sua presença. Se a ama perdidamente que a cada segundo esse sentimento só aumenta. Cresce a cada dia como se ainda fosse possível... Quero saber se sente que o mundo inteiro não tem importância... Só ela. - Falava querendo a saber da resposta.

- Deena... - Sua voz saiu falhada. - Acho que esse tipo de amor não existe.

-É claro que existe! - Disse rapidamente e alto assustando Peter.

- Hum... você já sentiu? - Quis saber e Deena engoliu em seco.

- Não... - Sussurrou.

Peter levantou uma sobrancelha ao ver a pessoa atrás de Deena. Ela não pôde ver já que esse alguém tapou sua visão com as mãos.

- Adivinha quem é... - Ouviu aquela voz e fez de tudo para não sorrir. Peter prontamente pediu licença seguindo em direção a sua sala.

- Samantha... - Alisou as mãos dela retirando-as de seus olhos. Sam sorriu cumprimentando-o com um beijo doce. Deena sentiu suas pernas tremerem pelo ato. Abraçou a cintura da menor beijando de volta e sorrindo no meio dele. Sam sorriu abobalhada sentindo mais uma vez aquela sensação de antes.

- O que vai fazer hoje à noite? - Entrelaçou sua mão com a dele caminhando pelo corredor.

- Hum... Não tenho nada em mente. Por que? - Sam sorriu e tacou um beijou em sua boca mais uma vez antes de ir pra sua sala.

(...)

Eram exatamente três horas da tarde quando Deena pegou um táxi indo na casa da loira para pegá-la como haviam combinado pela manhã, sem dizer para onde iriam. Na verdade nem ela mesma sabia ao certo, mas pensava no caminho.

- Peter, aonde vamos? - Perguntou mais uma vez.

- Já verá... Mas só não me chame de Peter. Pelo menos não hoje, okay? - Ela não queria lembrar que aquilo era só um 'sonho real' e que logo acabaria.

- Tudo bem, meu ursinho... - Deu um meio sorriso ainda confusa.

Em cerca de 20 minutos chegaram ao seu primeiro destino. Entraram no aeroporto e Sam não estava entendendo nada. Deena apenas pegou sua mão se dirigindo até o balcão.

- Eu quero duas passagens para o primeiro vôo. - Pediu para a mulher. Sam arqueou uma sobrancelha em estado de confusão.

- Para qual destino, senhor? - Perguntou formalmente.

- Não sei... Bem, eu só estou levando essa bagagem aqui. - Apontou para Sam. - E quero duas passagens para o primeiro vôo que tiver para hoje mesmo!

- Okay. - A mulher murmurou um pouco surpresa. - O primeiro vôo sai daqui a dez minutos... - Checava no computador. - Com destino à Lincoln Nebraska.

- Perfeito. - Sorriu. - Sempre tive vontade de conhecer... - Pausou em esquecimento fazendo a mulher levantar uma sobrancelha.

- Lincoln. - A mulher ajudou.

- É. Sim. Isso mesmo... Lincoln! - Sam segurava o riso para toda aquela situação.

- Está louco?! - Disse depois que afastaram do balcão com as passagens já compradas.

- Estou... por você. - Sorriu.

Apenas poucas horas de vôo elas chegaram a Lincoln. Não tinham idéia para onde iam em certo. Então resolveram conhecer a pequena cidade. Sam não parava de rir um minuto, contagiando Deena enquanto estavam em um táxi. Elas tiravam fotos divertidas e um minuto ou outro Deena filmava a loira sem que ela percebesse.

- Aonde vão? - O taxista perguntou pela primeira vez depois de rodarem à alguns minutos a cidade e elas ainda não haviam lhe dito.

- Me surpreenda! - Respondeu a morena sorridente em cumplicidade com a outra.

O senhor sorriu um pouco confuso mas atendeu ao pedido e as deixaram em um museu famoso da cidade. Foi o melhor que pensou, Lincoln era uma cidade pequena e não tinha muitos lugares extraordinários para se ver.

O telefone foi inventado por volta de 1860 pelo italiano Antonio Meucci, que o chamou de "telefone falante"... - Sam lia em uma pequena placa de ferro que havia abaixo de um modelo antigo de telefone. O lugar não era o mais divertido do mundo mas apenas pelo fato de estarem juntas e pela situação em si, e sendo a maior loucura que ambas já fizeram, estavam se divertindo como nunca antes. - Muito interessante. - Deena sorriu olhando ao redor, o pequeno museu era repleto de coisas antigas, e poucas pessoas se encontravam no local silencioso.

- É... eu não podia morrer sem saber disso. - Deena falou dando uma gargalhada alta. Uma senhora que trabalhava ali olhou para elas com um olhar recriminante pelo barulho e Deena sorriu travessa apontando para Sam como se fosse ela a culpada.

- Hey! - Socou seu braço quando percebeu o gesto acusador.

Depois de tirarem mais fotos entre poses variadas e caretas divertidas, recebendo mais recriminações pela mesma mulher, elas riam o tempo todo. Sam apontou para um cartaz e Deena teve uma ideia. Próximo lugar seriam à um estágio onde ao que parece haveria um jogo naquele mesmo dia.

(...)

- Vamos, pai, venha logo. Já vai começar! - Peter sentou no sofá correndo, expectante.

- Já estou aqui, calma. - Michael sorriu pelo alvoroço da filha vindo da cozinha trazendo pipoca.

- Enquanto vocês assistem esses jogos chatos eu vou pro quarto dormir. - Avisou Diana um pouco chateada. - Ou vocês preferem ver a novela comigo? - Tentou convencê-los mais uma vez, mas falhando miseravelmente.

Não! - Os dois responderam juntos.

(...)

A barulheira fazia-se presente. O estádio estava lotado, Deena mandou pitarem seu rosto com as cores do time Nebraska assim como fez com Sam. Comprou um chapéu e colocou na cabeça da loira recebendo um beijo em troca. Conseguiram sentar nas primeiras fileiras e se faziam verdadeiras torcedoras fanáticas para um time que nem conheciam. O jogo estava sendo transmitido ao vivo para todo o país e uma jornalista se aproximou delas.

- O que vocês estão achando do jogo? - A jornalista gritou para que elas ouvissem e colocou o microfone na frente delas para que respondessem.

- Incrível! - Deena sorria sem se conter e Sam puxou o microfone pra ela.

- Vai, Nebraska! - Cantarolou gritando como a torcida fazia.

Michael franziu as sobrancelhas e apontou pra televisão.

- Olha, filha, aqueles ali não são Peter e Samantha? - Perguntou confuso atraindo a atenção de Peter que trazia mais refrigerante.

- Impossível. - Derrubou o refrigerante chocado olhando para televisão. As meninas ainda falaram mais umas quatro palavras antes de terminarem a pequena entrevista o que foi o suficiente para que Peter tivesse certeza que aquelas eram realmente Deena e Samantha. Antes que a câmera focasse em outra coisa viu perfeitamente elas se beijarem sorrindo uma pra outra.

- Não pode ser... - Sussurrou mais para si mesmo e Michael fora esquecido. Ele pegou seu celular ainda pasmo e ligou para Deena, ela não atendeu, seria impossível ouvir o toque de seu celular no meio de tanta barulheira. Desistiu e sentou ainda surpreso.

(...)

O jogo terminou com a vitória de Nebraska, Michael comemorava e Petrr já não estava tão animado.

Depois delas saírem do estádio foram visitar mais alguns pontos da cidade e enfim deram fim à aquele passeio improvisado. Rumaram para o aeroporto. Sam suspirou cansada e repousou a cabeça no ombro de Deena.

- Esse foi um dos melhores dias da minha vida... - Murmurou sonolenta porém sorria.

- Eu digo o mesmo. - Sussurrou com um sorriso singelo. Sam ergueu um pouco a cabeça para olhá-lo.

- Eu te amo...

Deena sorriu e resolveu tomar a iniciativa. Pousou sua mão esquerda suavemente no pescoço e a puxou para um beijo. Intenso, cheio de desejo e paixão. Esmagava seus lábios e suspirava cada vez em que Sam chupava com atrevimento sua língua. Moldaram-se perfeitamente de forma quente e terminaram em selinho encostando as testas.

- Eu te amo mais... - Deena sussurrou de volta.

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