Time Out - Sirius Black

By ThaataIa

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Dizia a lenda que a grande descendente de Merlin mudaria o rumo do destino, sendo a guardiã do tempo-espaço... More

Time Out
Capítulo 1 - Do expresso a Hogwarts
Capítulo 2 - O perigo dos olhos avermelhados
Capítulo 3 - jealousy jealousy
Capítulo 4 - O campeão de Hogwarts
Trajes - Baile de inverno.
Capítulo 5 - Last moments
Capítulo 6 - Twins
Capítulo 7 - Laços
Capítulo 8 - A capitã corvina.
Capítulo 9 - Destinos diferentes.
Capítulo 10 - É tarde para dizer adeus
Casting - Fase 2
Capítulo 11 - O recomeço
Capítulo 12 - Conflitos com o coração
Capítulo 13 - Encantada é a palavra Magica!
Capítulo 14 - Elogios Criam laços
Capítulo 15 - Ela é uma Merlim
Capítulo 16 - Encrenca
Capítulo 17 - Sua amizade é tudo para mim!
Capítulo especial - Feelings
Capítulo 18 - Intensa
Capítulo 20 - Hope
Capítulo 21 - Porto seguro.
Capítulo 22 - Margarida
Capítulo 23 - Sua vida é importante
Capítulo 24 - Is your day!
Capítulo 25 - I'm a fucking Merlin
Capítulo 26 - Detalhes.
Capítulo 27 - Trust me
Capítulo 28 - Sentimentos!
Capítulo especial - Trusting you
Capítulo Dia das Crianças - Generation
Capítulo 29 - Amigos
Capítulo 30 - Potion
Capítulo 31 ­- Sua história
Capítulo 32 - Manipulação
Capítulo 33 - Family Merlin
Capítulo 34 - Destiny
Capítulo 35 - Pain
Capítulo 36 - O limbo
Capítulo 37 - Jilly
Capítulo 38 - Big Brother
Capítulo 39 - Memorirs!
Capítulo 40 - Mery Christmas
Capítulo 41 - Werewolf
Capítulo 42 - Aluno Novo
Capítulo 43 - As máscaras caem
Capítulo 44 - Você se foi

Capítulo 19 - Corações sinceros

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By ThaataIa

Havia se passado uma semana desde o ocorrido no jogo, todos ficaram em choque pelo acidente. Scarlett ainda não acordava. Dumbledore estava viajando desde o acontecimento com a menina. Os amigos iam sempre visitar e ficar até o momento que era permitido ou quando Pomfrey os expulsa. Teddy, Ethan e Liz estavam sentados observando a menina desacordada.

– É tão difícil vê-la desse jeito, meu coração corta não poder fazer nada – Liz falava enquanto limpava as lagrimas.

– O que me dá raiva é que Dumbledore foi embora, e não dá sinal nenhum sobre o estado de Scarlett, e meus pais já falaram que Dumbledore quer que ela fique aqui. – Ethan falava frustrado – Pestinha, acorda, o jogo da Grifinória é daqui a dois meses, você tem que estar em forma para acabar com eles.

– Scar acorda, por favor, quem vai me acordar de manhã? – Liz fungava.

– Encrenca, com quem vou brigar por pegar meus doces, mas depois vou dividir. – Teddy sorria ao lembrar da amiga, mas já ficava triste. – Sentimos sua falta.

De repente a porta se abre e os Grifinórios estavam no local. Ethan encarou todo o grupo e sorriu, sabia que a menina estava em boas mãos, que tinha amigos que pudesse contar. Ele se levantou com Liz e Teddy, e saíram do ambiente deixando os amigos grifinórios no lugar. Pomfrey fez uma cara de brava, mas depois desistiu de brigar com o grupo por ter muita gente na ala hospitalar, ela sabia que ver uma amiga querida na maca desacordada deveria machucar o coração.

Todos ficaram em silencio, observando a corvina desacordada, Lily deu um pequeno riso, pois lembrou das histórias trouxas que era forçada a contar para Scarlett. A amiga era fascinada pelos contos de fadas, onde princesas adormecidas eram acordadas magicamente com o beijo de amor. A menina sorria imaginando em procurar um príncipe para beijar a garota para acordar desse sono profundo.

– O que tanto ri Lily? – Marlene pergunta curiosa.

– Scarlett é fã de contos de fadas, imagino que poderia ter um príncipe para beijá-la e despertá-la. – Lily sorria. Todos passaram a encarar Sirius que olhava para Scarlett preocupado não ouvindo o que a ruiva havia dito.

– Por que estão me olhando? – Sirius enfim olhou para os amigos.

– Tapado – Dorca diz rindo. – Com certeza era isso que Scarlett iria dizer a você.

– Eles provavelmente se provocariam até Pomfrey os expulsar. – James sorria.

– Ou iriam falar algo que deixassem os dois sem graça – Remus sorriu.

– Eu sinto falta dela, fazer pegadinha não tem graça – Peter falava triste.

– Eu também – Sirius voltou a olhá-la.

– Todos nós sentimos, acorda logo Scar – Marlene dizia.

Mais uma semana sem a menina acordar, os meninos iam todos dias visitar a amiga, combinaram que na parte da manhã antes das aulas seriam as meninas da Grifinória, O almoço os Corvinos, e na janta os Grifinórios. Os meninos contavam as pegadinhas que faziam no castelo para manter a menina a par. Era sexta feira, e os meninos passaram um pouco do horário, quando estava saindo encontraram Regulus e Severo na porta da Ala hospitalar. Sirius ficou furioso.

– O que você está fazendo aqui? – Sirius agarra a camisa do Sonserino – Você não merece chegar perto dela.

– Você não manda em mim Black – Severo encarava o garoto – Scarlett é minha amiga bem antes que você.

– Tão amiga que ignorou ela todo esse tempo – James debatia.

– Isso não é da conta de nenhum de vocês – Severo falava sério – Agora me solte.

– Gente por favor, vamos nos acalmar, Scarlett não iria gostar de ver essa cena – Regulus dizia tentando soltar o irmão de perto do Severo – Ande Sirius, faça isso pela Scarlett.

– Estou fazendo isso por ela, seu amiguinho anda com os culpados que fizeram isso com ela. – Sirius reclamava soltando o Severo com força – Você deveria ficar longe dele.

– Sirius – Regulus tentou falar algo, mas ele já tinha saído com os outros grifinórios.

Regulus se aproximou da maca e pegou a mão da amiga se sentando ao lado da corvina. Ele acariciava suas mãos. Regulus pedia a todos Deuses, até para os Deuses trouxas, o menino Black estava desesperado em ver a amiga daquela maneira. Ele sentia seu coração apertar, a verdade era que no início ele queria criar uma amizade com a menina apenas para agradar os pais, mas a luz que Scarlett transmitia aquecia o coração dele, e poderia ser ele mesmo na presença dela, talvez ela pudesse o ensinar o caminho certo.

– Te ver dessa maneira machuca meu coração Scarlett, por favor, renasça como uma fênix meu raio de sol. – Regulus beijou a mão da amiga. – Você quer ficar sozinho com ela?

– Sim por favor! – Severo disse sério.

– Esperarei na porta. – Regulus disse se afastando, Severo acenou com a cabeça e viu o menino se afastando.

Ele se sentou na maca da menina e mexia nos cabelos e no rosto da menina que dormia sereno. Ele olhava para ela que parecia tão frágil e delicada, uma imagem que não combinava com a corvina, que sempre mostrava garra e determinação, o menino várias vezes pensou que o chapéu deveria ter errado a casa da menina, já que infelizmente ela tinha traços fortes da Grifinória, mas sabia que a casa Corvinal era a casa da alma e coração da menina.

Severo se condenava por toda aquela situação ele sabia que Avery e Mulciber estavam aprontando, tentou evitar ao máximo, mas não conseguiu, tentou avisar a amiga, mas não estava hábito ao feitiço de mentes, se sentia culpado, parcela da responsabilidade de a menina estar naquela maca era culpa dele, Severo se sentia assim, e ninguém poderia mudar isso.

Perdão, era o que ele queria dizer. Mas deveria pedir em várias situações, momentos em que deixou a amiga na mãos, momentos em que ele a julgou. Ele queria voltar a trás e consertar todos esses pequenos erros que ele obteve com a Scarlett. Quando percebeu estava soluçando de tanto chorar, o primeiro momento em que chorava no castelo, não era por conta da relação do pai, mas sim pela culpa que carregava de ver a amiga daquela maneira.

– Perdão minha amiga – Severo se abaixou e beijou a testa dela – Volte por favor!

Severo secou as lagrimas que ainda teimavam em sair e caminhou para saída. Ele encarou o jovem Black que o aguardava e tentou esconder o rosto, mas quando percebeu já estava sendo abraçado pelo menino que se tornou um grande amigo para ele, um amigo verdadeiro sem qualquer interesse em poder. Ele derramava mais lagrimas e segurava forte a capa do Sonserino, tentando acalmar suas emoções.

– Obrigada – Foi o que disse após conseguir se acalmar e se separar do menino.

– Conte comigo Sev. – Regulus sorriu.

Fazia três semanas que Scarlett ainda estava desacordada, sem se quer mostrar alguma progresso. Dumbledore caminhava em círculos em volta da sala antiga da mansão. Ele tentava respirar e conseguir pensar em algo. Os cinco adultos que estavam no local olhavam para o diretor de Hogwarts tentando compreender o que o velho bruxo estava pensando.

– Velho amigo acredito que andar em círculos não vá achar a solução para nossos problemas. – O velho encarava Dumbledore enquanto se apoia em seu cajado.

– O que quer que eu faça, Scarlett está no limbo, como vamos a tirar sem a magia Merlin? – Dumbledore bufou angustiado.

– A menina carrega ainda o Medalhão da família Merlin? – O velho perguntou.

– Sim não tira do pescoço? – Dumbledore disse olhando para o velho sem entender, foi quando compreendeu o que ele queria dizer. – Por que não fez isso no primeiro dia?

– Você sabe o porquê! – O velho se levantava, enquanto esticava as costas – Minhas costas doem, não sou mais um jovem.

– Calma, vocês estão querendo dizer que poderíamos salvar a Scarlett esse tempo todo – A mulher se levantava abismada – Sabe o quanto todos estão sofrendo por conta de ver a menina desacordada?

– Amor, calma! – O marido tentava puxar a mulher.

– Calma? Thomas, Scarlett está desacordada já a três semanas. – Tiffany chorava – E eu nem posso imaginar como ela vai ficar ao saber de toda a verdade.

– Ela vai entender minha irmã – A outra mulher sorria pegando a mão de Tiffany. – Nós Peverell sempre entendemos.

O velho explicou o plano, iriam entrar no limbo e resgatá-la, ilusões poderiam aparecer para prende-los naquele lugar, mas eles deveriam se manter focados em localizar a menina. A primeira parte era libertar a alma da menina do limbo, a segunda seria difícil, era no mundo terreno, no colégio, chamar pela menina. Se ela não fosse chamada por almas que possuíam o coração sincero, ela iria morrer e sumir do mundo terreno e do limbo.

O grupo respirou fundo e então o velho agarrou o medalhão similar ao da Scarlett e recitou o feitiço Supmetxe e rapidamente uma luz branca adentrou no cômodo levando todos ao um lugar silencioso e nevoado. Os 6 caminhavam a procura do jovem. Encontraram ela conversando com um garoto, os dois casais se espantaram ao ver o menino.

– Espere – A mulher tentou seguir o menino que fugiu ao ver o grupo, mas o marido impediu – Pode ser ele.

– Ou pode ser uma ilusão do limbo, eu sei querida, não vamos desistir de procurá-lo. – O homem dizia.

– Vamos é a Scarlett – Tiffany correu e abaixou a abraçando.

– Tiffany? Como você está aqui, onde eu estou? – Scarlett dizia assustada.

– Minha querida, não se preocupe estamos aqui para te salvar – Thomas sorria abrando a menina também.

– Dumbledore? – Scarlett olhava para o professor, ela correu e o abraçou.

– Vamos para casa jovem Merlin – Dumbledore sorria.

Eles então respiraram e conseguiram tirar a menina do limbo, teria apenas 24 horas para conseguir despertar a menina, senão seria o fim da jovem Merlin. A luz foi clareando e a sala novamente apareceu. Tiffany se apressou em pegar suas coisas, mas o velho segurou seu braço a parando, a bruxa o encarou não entendendo.

– Nós não podemos ir até o castelo, infelizmente há espiões dela naquele ambiente, até descobrirmos quem são vamos ter que caminhar com cuidado. Comunique Ethan, e diga para ele e os amigos tentarem acordar Scarlett. – O velho falava calmamente.

A mulher respirou fundo e pegou o anel da família Bennett já falando com o filho. Depois de terminar a conversa ela olhou para o casal a frente e as lagrimas caíram, ela chorou abraçada nele, o coração apertado por não poder ajudar Scarlett naquele momento e falar a verdade para a menina.

Em Hogwarts o clima estava tenso, os marotos procuravam os Sonserinos em todos os cantos do colégio, mas parecia que nunca os achavam, de alguma eles conseguiam fugir ou se esconder dos Grifinórios. Mas no domingo eles não tiveram tanta sorte, e acabaram sendo encurralados pelos marotos com caras serias, tentaram escapar lançando uma azaração, mas Remus foi mais rápido e desarmou os meninos.

– Vou direto ao ponto seus merdas – Sirius agarrou a camisa dos dois os jogando na parede – O que fizeram com Scarlett?

– Não sei do que está falando Black – Avery dizia.

– Larga a gente seu animal, ficou junto com esses mestiços de merda e perdeu a noção? – Mulciber ria.

– Parece que a surra que a Scarlett te deu não foi o suficiente – James agarrou Mulciber o sufocando.

– MENINOS, PAREM – Ethan fala enquanto separa eles junto com Teddy e Liz – Precisamos ver a Scarlett.

– Isso vão ver a bela adormecida, espero que não acorde – Mulciber disse rindo com Avery, mas sentiu um soco e um puxão no cabelo.

– A sua sorte é que eu preciso ver a minha amiga, mas escute bem seus bostas, eu vou ser bem clara e falar uma vez. – Liz falava enquanto segurava o cabelo dos dois fazendo eles a olharem. – Se eu souber que se aproximaram, falaram, pensaram em Scarlett ou se quer cogitaram a possibilidade de fazer algo contra ela, vocês vão implorar por piedade, mas não por medo dela, mas por medo de mim, Elizabeth Bishop descendente da antiga família bruxa de Salem.

Os dois meninos ficaram em choque, cambalearam no chão e caíram, tentaram se recompor, mas fugiram como dois covardes para longe do grupo. A menina respirou e voltou a atenção para os amigos, notou os olhos do noivo que estava surpreso, seu sobrenome era secreto, mas aparentemente a menina não quis mais torná-lo tão secreto assim. Caminharam até a ala hospitalar. Todos já estavam lá, as meninas da Grifinória e os dois Sonserinos, o que não alegrou o jovem Sirius.

Ethan explicou para os amigos que eles deveriam chamar por Scarlett e falar o motivo para que ela voltasse, todos ficaram confusos porque como aquilo iria ajudar a corvina. Ethan também não compreendia, não questionou a mãe que ordenou que ele fizesse isso, sabia que o poder da palavra era forte. Então cada um foi falando individualmente com a menina, a começar pelas meninas da Grifinória.

– Scar, quero minha rival de estudos de volta, não é tão divertido ganhar pontos sem você para disputar. – Lily sorriu – Acorda amiga!

A menina saiu olhando para Scarlett, o coração dela estava apertado, ela queria ter forças e poder para tirar a amiga daquela frustação, sentia em seu coração que a menina estava sozinha, queria poder abraçá-la e falar que tudo iria ficar bem, que não estava sozinha. Lily chegou na porta e fez sinal para os marotos entrarem já que ela era a última das meninas da Grifinória.

– Você ainda me deve um grupo de estudos Scar, e uma amizade – Remus sorria – Não aguento mais ter que aguentar esses três. Se bem que você é do mesmo jeito que eles, mas eu não me importo se tiver que aguentar suas pegadinhas também, com tanto que esteja aqui conosco. Acorda Scar!

– Scarlett, eu gosto muito de você – Peter falava tímido – O dia não é tão lindo sem você nos corredores. Acorda!

– Qual é Scar, temos tantas pegadinhas, está ficando para trás viu? – James sorria – Mas se você acordar damos uma trégua temporária. Acorda Scar!

Os meninos se encararam faltava apenas Sirius, os meninos então se olharam e capitaram a mensagem se retirando do local deixando apenas Sirius no local, sabiam que o amigo não seria sincero se todos estivessem olhando, por conta da timidez. Sirius respirou fundo e se sentou na maca acariciando o rosto da menina. Estava nervoso, não sabia o que falar e o que significava essa aceleração no coração ao chegar perto da menina.

– Acorda por favor! – Sirius falava enquanto chorava em silencio – Não quero perder mais uma amiga, você é muito especial para mim, já que você é a dama mais linda que já vi. Acorda Bennett.

O menino beijou o topo da cabeça de Scarlett e caminhou até a saída, ele sinalizou para seu irmão e o Sonserino entrarem na Ala. Estava nervoso de estar na presença de Severo, a verdade é que ele não acreditava nenhum um pouco no Sonserino, sabia que ele estava mentindo em relação a Scarlett, sabia que provavelmente o Sonserino tinha noção do que Avery e Mulciber estavam aprontando. Mas sabia que naquele momento toda a ajuda era importante.

Os dois Sonserinos caminharam e mais uma vez estavam lá para ver a adorável amiga deitada serena. O coração de Regulus estava acelerado, estava aflito, não queria pensar que poderia ser uma despedida, seria forte para a amiga, e fazer o máximo possível para ajudá-la a voltar. Regulus e Severo pegaram as mãos da garota e respiraram fundo.

– Ei nosso trio só funciona com você aqui, iluminando nosso caminho com sua luz – Regulus sorria enquanto chorava – Seja o nosso sol e nos salve dessa escuridão. Acorda Kitty!

– Scar, você pode não me perdoar, e irei aceitar se isso acontecer, mas por favor acorde minha doce Scarlett – Severo disse.

Os dois saíram e então Teddy, Ethan e Liz entraram na sala, os três mais velhos caminhavam e viam a caçulinha que eles tanto amavam mais uma vez quieta e deitada naquela maca solitária. O coração deles estava despedaçado, Ethan e Teddy se sentiam fracos, por não ter impedido o acidente, culpados por não terem insistido em fazer a menina não jogar. Queriam que ela acordasse.

– Ei encrenca, acorda vai! Comer doce não está sendo mais tão divertido sem você – Teddy falava – Sabia que Liz bateu nos Sonserinos? Nunca vi essa loira tão brava, só na vez que Ethan esqueceu o aniversário de namoro e roubou uma caixinha de chocolate minha para dar de presente.

– Não começa Teddy – Ethan falava.

– Desculpa – Teddy riu – Precisamos de você. Acorda encrenca!

– Ei pestinha, sai dessa cama agora, você é mais forte que isso ouviu, eu fiz uma promessa para você e irei cumprir. – Ethan sorriu chorando – Por favor, acorda minha pestinha!

– Minha doce maluquinha, seu sorriso, suas conversas, sua amizade, são muito importantes para mim, temos muita história para escrever – Liz chorava – Acorda por favor!

Todos saíram da Ala hospitalar, ver aquela cena apertava o coração de Pomfrey, tão jovens sofrendo pela ausência da amiga. Ela caminhou até a maca da menina para novamente conferir a seu estado de saúde, quando sentiu uma pressão magica a consumindo. Pomfrey olhou para os lados e as outras macas estavam flutuando, todos os objetos flutuavam. A curandeira entrou em pânico, não conseguia falar ou chamar ajuda. Portais estavam se abrindo, o que deixou a bruxa mais assustada.

Sirius então apareceu e ficou assustado com o que viu, Scarlett flutuava em sua cama, seus poderes estavam fora de controle. Ele podia sentir a magia poderosa que circulava na sala, e ficou assustado em pensar que talvez a magia dominasse a menina e a matasse, bruxos que possuíssem muita magia se não dominada e controlada acabam indo a loucura e muitas vezes morrendo, e isso estava acontecendo na frente dele.

Mesmo sabendo que era perigoso se aproximar caminhou em direção a corvina, ele sentia que estava vivendo um Deja vu, e sabia exatamente que momento era, a cena do sonho em que não conseguia alcançar sua primeira amiga martelava em sua mente, ele estava desesperado, tentava gritar, mas não conseguia, não havia barulho a sua volta, olhou em direção a Pomfrey e pode ver que ela tentava falar algo, mas nenhum som saia da curandeira.

O menino já estava próximo, faltava pouco para chegar perto de Scarlett, a onda de energia aumentava ele podia sentir todo o seu corpo queimar, mas não machucava. Ele olhou para ela e estendeu a mão tentando alcançá-la, estava quase próximo, o menino chorava de desespero sua garganta fechada por ter que vivenciar essa cena, queria proteger Scarlett, não sabia o motivo, não entendia esse sentimento, mas ele morreria por ela.

E finalmente conseguiu segurar a mão da menina, que brilhou mais ainda ao sentir o toque do menino, Sirius tentava gritar para a menina escutar de alguma maneira, ele precisava a salvar de sua mente, ela precisava sentir que ele estava lá para ajudar, estava desesperado, não conseguia pensar em mais nada, até sentir mãos segurando o menino. Todos estavam na sala, com olhos espantados, mas os corações estavam clamando pela menina.

"Scarlett"

– Acredito que esteja te chamando. – O garoto de cabelos castanhos e com aparecia e idade similar a Scarlett olhava carinhoso para ela.

– Eu não quero te deixar sozinho. – Scarlett chorava.

– Sei que vai me encontrar – O garoto sorria ao secar a pequena lagrima – Mas para isso precisa treinar sua magia, me encontre Scarlett!

– Como? – Scarlett se desesperava.

– Siga seu coração pequena corvina, não esqueça que um corvino pode ser sábio mentalmente, mas use sua inteligência emocional em conjunto. Estou contando com você – O menino sorria. – Agora vá, seus amigos anseiam por sua volta.

– Eu vou te achar! – Scarlett o abraçava.

– Estou contando com isso. – Ele a abraçou e sentiu a menina sumindo. – Adeus minha...

A ala hospitalar finalmente voltou ao normal, Scarlett já estava deitada na cama. Todos olhavam apreensivos para ela, esperando algum sinal de que acordasse. O raio de sol do amanhecer da segunda feira batia nos rostos deles, mesmo parecendo que o tempo não havia passado o grupo passou a noite inteira tentando salvar a amiga.

Pomfrey se aproximou para analisar a menina e ver seu estado de saúde. Estava normal, o magia havia voltado ao controle, mas nada da menina acordar, os amigos todos choravam por não conseguir acordar Scarlett, estavam se sentindo inúteis e fracos. Seus corações imploravam para que a menina acordasse, imploravam para ver a amiga novamente.

– Por que essas caras tristes, quem morreu? – Scarlett dizia ao acordar e ver os rostos dos amigos.

– Ninguém morreu Scarlett estamos preocupados que você não acorda – James disse e fungou o nariz.

– James, mas eu acordei – Scarlett falou sorrindo. Todos olharam espantados para a amiga que enfim havia acordado. E voltaram a chorar – Meu pai será que eu morri mesmo?

– Idiota – Lily pulou na cama da menina a abraçando. – Eu senti tanto a sua falta.

– Eu também Lily – Scarlett a abraçou e olhou para Liz que tinha os olhos inchados de chorar – Vem.

Quando percebeu todas as meninas estavam abraçando a amiga, Lily, Liz, Dorca, Mary e Marlene, estavam aliviados em poder ouvir a risada da amiga, poder ouvir sua voz e suas palhaçadas. As meninas se levantaram secando suas lagrimas, mas quando perceberam Teddy e Ethan estavam abraçando a menina agora, de uma forma protetora como se pudessem a defender e protegê-la do mundo.

– Encrenca para de me preocupar – Teddy bagunçava os cabelos da menina que ria com a ação do mais velho.

– Estou pensando seriamente em te prender em um pote magico – Ethan sorria beijando o topo da cabeça da menina.

– Malucos – Scarlett ria.

Os dois se levantaram e Regulus pulou na menina, fazendo a garota gargalhar. Ele a enchia de beijos na cabeça, abraçou ela forte sentindo seu calor e respiração, encarou a menina novamente olhando em seus pequenos olhos castanhos e então sorriu chorando, sua amiga estava de volta, ele estava tão feliz.

– Você só apronta, kitty – Regulus sussurrava o apelido da amiga a fazendo rir.

– Aprontar é comigo mesmo. – Scarlett sorriu. Olhou ao redor e ficou confusa – Cadê o Sev?

– Scar... – Regulus tentou falar, mas não sabia como explicar.

– Aquela cobra traiçoeira deve estar se sentindo culpado – Sirius resmungava.

– Agora não Sirius – Remus dizia.

– Vai procurá-lo Reg – Scarlett falou, o menino a encarou confuso – Ele deve estar sozinho.

Ele saiu da ala hospitalar correndo, sabia exatamente onde o menino estava. Scarlett olhou para os quatro grifinórios que olhavam acanhados para o chão, a menina sorriu, quem diria que os famosos marotos iriam ficar tímidos em querer abraçá-la. A menina se arrumou na cama e estendeu os braços olhando na direção deles, ficaram confusos com a atitude da menina, mas James foi o primeiro a abraçar a garota.

– Qual é vocês três, eu não mordo. – Scarlett ria da cara dos meninos.

– Aposto que dois do grupo não ligariam de você os morder – James ria da cara de surpresa de Peter e Sirius.

– Cala boca Potter – Sirius dizia zangado enquanto empurrava o menino e abraçava Scarlett.

– Está se entregando ele nem citou os nomes – Remus sorriu beijando a testa de Scarlett em seguida – Mas eu não sou um dos citados.

– Eu... é... Scar... quer dizer... – Peter tentava dizer, mas estava vermelho de vergonha.

– Entendi Pete – Scar sorria para o menino.

– Agora entendi por que do barulho que dá para ouvir lá de fora – Dumbledore sorria ao observar a cena. – Fico feliz que esteja acordada jovem Scarlett. Mas acredito que o restante tenha aula nesse momento, por favor, vão para as aulas, Scarlett estará aqui quando voltarem.

Todos ficaram apreensivos de deixar a menina sozinha, finalmente estava acordada, queriam aproveitar cada momento com a garota, contar todas as novidades, passar o máximo de tempo com ela, mas sabiam que ela precisava descansar e ser examinada corretamente. O grupo foi se despedindo e saindo da ala hospitalar indo em direção as suas aulas do dia.

– Como esta Scarlett? – Dumbledore se aproximou da menina se sentando ao seu lado.

– Bem professor, prometo – Scarlett falou.

– Consegue lembrar de algo do acidente ou depois dele? – Dumbledore falava.

– Nada, apenas que o balaço estava me perseguindo e de acordar aqui, o restante está tudo nublado, não consigo lembrar mesmo me esforçando. – Scarlett falava triste.

– Conversei com Mulciber e Avery, aparentemente eles não sabiam que essa explosão a colocaria no limbo. – O professor falou, deixando a menina surpresa, mas as memorias teimavam em não querer aparecem. – Não conseguiam lembrar quem entregou essa bola enfeitiçada para eles.

– Ou então estão mentindo muito bem. – Scarlett analisou.

– É uma alternativa, devemos ficar atentos. – Dumbledore disse. – Deixarei você descansar.

Depois de três dias de observação a menina pode enfim ter alta. Scarlett caminha pelos corredores a caminho do Salão Principal, era a hora do jantar e ela viu as meninas da Grifinória correrem para conseguir comer rápido e poder ir visitar a amiga na ala hospitalar, não estavam sabendo da alta da amiga, passaram por ela correndo e só então Marlene olhou para trás fazendo as meninas se colidirem.

– Onde estão indo com tanta presa? – Scarlett ria da cara de surpresa das meninas.

– Scarlett! Você teve alta – Dorca riu indo abraçar a amiga.

– Sim, voltando as atividades normalmente. –sorriu sendo abraça pelas amigas e caminharam até o salão.

Como Deja vu a minha viu o castelo todo olhando para a garota, que como uma fênix havia renascido, os amigos se amontoaram na porta do salão para cumprimentar a amiga, todos foram se sentar na mesa da Grifinória já que a maioria era de lá, todos riam animados, não estavam acreditando que Scarlett havia se recuperado cem por cento, estavam felizes por Scarlett estar de volta.

– Crianças, por favor sem bagunça – Minerva falava enquanto se aproximava deles, olhou para Scarlett e piscou – Que bom que está bem Scarlett.

Scarlett se levantou e abraçou a professora, que surpreendentemente a abraçou de volta na frente de todos. Ela sorriu e se afastou, todos no castelo estavam felizes da recuperação da menina, Scarlett era muito carinhosa e protetora com todos, os professores tinham um carinho muito grande por ela que sempre se empenhava nas aulas.

O clima na mesa fica tenso quando os Sonserinos apareceram, não por conta de Regulus, mas por causa de Severo Snape, os marotos não haviam engolido ainda a história de Severo não ter conhecimento do ataque que Avery e Mulciber fizeram, suspeitavam que mesmo ele não ajudando foi conivente com as atitudes dos amigos e se calado.

– Scarlett podemos conversar? – Severo perguntou sério.

– Agora quer conversar, Scarlett esta acordada a três dias e só agora veio procurá-la? – Sirius retrucava. Sirius viu Scarlett se levantar e ficou revoltado – Você só pode estar louca em dar ouvidos para ele.

– Sirius todos temos nossos motivos para as ações que tomamos, ele tem direito de se explicar, assim como eu tenho o direito de ouvir a explicação dele. Se vou concordar ou não aí vai ser da minha conta – Scarlett falou já próxima dos meninos.

– Scarlett – Sirius começou.

– Sirius – Scarlett falou o encarando.

Os dois ficaram se encarando, o Grifinório por fim bufou e se levantou da mesa indo para saída, os meninos se olharam e foram atrás do amigo. Scarlett se afastou da mesa e caminhou até os jardins com os dois Sonserinos. O lugar era o favorito dos três, eles podiam respirar. Severo frequentou o local todos os dias nessas últimas semanas do acidente, ele tentava buscar o perdão. O menino estava devastado, por escolher ficar calado e quase perdeu a amiga que tanto amava.

Os três se sentaram no banco e ficaram longos minutos em silencio, tentando achar quem começaria a falar. A verdade era que os dois Sonserinos tinham algo para falar, algo que estavam escondendo da amiga, que provavelmente a magoaria, não queriam ver a doce Scarlett se afastando deles, eram egoístas, já haviam ficado longe da amiga, e perdê-la por uma atitude mal pensada que tomaram fazia a mente dos dois os torturar.

– Qual dos dois vai começar a me contar a verdade? – Scarlett respirou fundo.

– Scar – Severo tentou falar, mas sua garganta era esmagada pelo choro que tentava escapar – Me perdoa.

– Pelo que devo perdoar? – Scarlett o analisava, já imaginava do que se tratava, mas queria ouvir da boca do Sonserino, mesmo que isso a machuque.

– Eu sabia que Avery e Mulciber estavam aprontando, eu tentei convencê-los a não fazer isso, tentei te avisar, mas não consegui. – Severo falhava em tentar segurar as lagrimas.

– Você era o sussurro? – Scarlett falava.

– Eu tentei usar uma magia antiga de se comunicar, mas eu falhei. – Severo falava enquanto chorava.

– Entendo. A quanto tempo sabia do plano de Avery e Mulciber? – Scarlett o olhava sério.

– Desde o começo – Severo se engasga de tanto chorar.

– E só pensou em me contar quando o jogo estava acontecendo? – Scarlett o olhava incrédulo.

– Scar eu...

– Quando eu fiz aquela pegadinha você me condenou na mesma hora que ficou sabendo, mas quando foi com eles você demorou para me procurar ou procurar pelos professores? – Scarlett deixava lagrimas caírem. – Sua lealdade está com eles? Somos realmente amigos?

– Scar me perdoa por favor.

– Não sei se consigo, preciso de um tempo. – A menina falava secava as lagrimas.

– Tudo bem, eu vou sair. Só quero dizer que não houve um dia que você estava naquela cama que eu não me senti culpado pela minha atitude. – Severo se levantava.

– Nós somos acorrentados as nossas escolhas Severo, fica mais pesado quando tentamos carregar nossos arrependimentos também. – Scarlett respirava olhando para o Sonserino, que a olhou pela última vez e saiu do lugar.

– E você? – Scarlett olhou para o mais novo que chorou o tempo inteiro com a conversa dos dois amigos.

– Scar, meus pais queriam que eu fosse seu amigo, no inicio eu pensei que isso seria uma boa para eles terem orgulho de mim. Mas tudo mudou quando te conheci, você é incrível, é uma luz para mim. Por isso estou sendo verdadeiro agora com você. Meus pais querem que eu me torne um comensal, seja o representante Black perfeito, só que minha visão de mundo mudou com você, pode ser pouco tempo de convivência, mas seu brilho, sua atitude em defender todos, trata todos igual independente se são puros-sangues ou não, eu nunca pensei em ter essa coragem que você tem. Mas não sei o que fazer, não quero decepcionar meus pais. – O menino falava enquanto olhava para suas mãos.

– Engraçado, conheci um menino que pensava o mesmo que você – Scarlett sorriu tendo um Deja vu da conversa que teve com o Sonserino loiro. Regulus a olhou confuso. – Você tem de tomar conta do seu futuro, é sua vida Reg, suas escolhas.

– Meu destino já foi traçado.

– Foda-se essa merda de destino foi traçada, pegue seu futuro Reg, faça você mesmo seu destino. Você é melhor que isso, não deixe seus pais te corromperem assim. – Scarlett agarra as mãos do menino que a olhou surpreso.

– É fácil falar, você tem uma família incrível, não tem nada a perder. – Reg chorava.

– Você não sabe um terço do que tive que passar. Agradeço a minha família, mas isso não quer dizer que não sofri e perdi. – Scarlett sentia o gosto amargo de lembrar dos amigos.

– Scar eu não quis dizer isso – Regulus se arrependeu de ter dito aquilo, a verdade é que ele não conhecia o passado da menina para estar presumindo algo.

– Você não está sozinho Reg, você é minha família, além de ter seu irmão também que te ama. – Scarlett sorriu. – Agora ande, eu sei que está preocupado com Severo.

– Mas enquanto a você? – Regulus perguntou curioso.

– Vou ficar bem, daqui a pouco estou indo para a comunal. – Scarlett falava enquanto olhava o menino a encarar indeciso ainda. – Vai, nos vemos depois.

Regulus se levantou e caminhou em direção a comunal da Sonserina onde provavelmente Severo estava. Quando estava sozinha a menina desabou de chorar, a pressão a torturava, ela quase se foi por um descuido, e foi traída por um amigo que ela tanto considerava, seu coração estava despedaçado, Scarlett chorava de soluçar, estava pouco se importando para o que pensariam dela.

Até sentir duas mãos no ombro, ao olhar para cima a primeira coisa que viu foi um lindo lenço da Grifinória estendido em sua frente. Quando notou melhor em sua frente viu um casal, a menina estava estendendo o lenço seu sorriso transmitia conforto, o garoto a analisava quieto, mas com um olhar preocupado. Scarlett já havia os visto algumas vezes, mas nunca tinha falado com eles, por serem mais discretos.

– Aceita. Está tudo bem? – A menina a olhava curiosa.

– Vai ficar. Obrigada – Scarlett sorriu pegando o lenço.

– Não guarde só para você esses sentimentos, eles irão te machucar a qualquer momento. – O garoto falava a observando. – Conheço plantas incríveis que podem acalmá-la.

– Maconha? – Scarlett brincou.

– NÃO! – O menino ficou surpreso e vermelho em seguida.

– Estou brincando, prazer Scarlett Bennett – A corvina sorriu estendendo as duas mãos na frente dos dois.

– Alice Fortescue – A Grifinória sorria.

– Frank Longbottom – O garoto grifinório que conseguiu se acalmar apertou a mão da menina.

Ao olhar para os dois sentiu seu coração se aquecer, os pais de Neville estavam em sua frente, o menino realmente tinha a quem puxar pela bondade que transmitia. Os olhos da menina se encheram de lagrimas e abraçou os dois deixando-os surpresos, mesmo assim retribuíram o abraço. Se olharam e sorriram pelo jeito maluco da corvina. Scarlett sentia seu coração se aquecer pelo carinho que os dois transmitiam, a menina lembrou do futuro amargo dos dois, e estava decidida em mudar isso.

– Agora vão ter que me aturar, porque são meus novos amigos. – Scarlett sorriu vendo os dois a olharem confusos e depois rirem da atitude da menina.

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Notas

Olá Potterheads, mais gente que capítulo mais tenso de escrever viu, chorei todas as vezes hahahaha demorei 3 dias para escrever. Mas espero que gostem, e não me matem. Mesmo sendo critica com minha história estou gostando do caminho que ela esta seguindo. Já comecei a roteirizar a fase 3, e assim, meu coração ta apertado só de pensar no final da fic.

Obrigada mais uma vez por cada comentario e voto, vocês são incriveis, estou pensando em divulgar no tiktok, mas sou pesima em editar video, se alguém tiver alguma ideia me falem, sou toda ouvidos HAHAHAHAH

Soltei algumas coisinhas que já podem teorizar, me diga o que estão pensando amo a teorias de vocês! 

O medalhão Merlin

Os leitores me matando por eu deixar o capitulo inteiro na bad

Sirius revoltadissimo com Severo

Liz batendo no sonserinos

Momento em que Scarlett acorda

Eu escrevendo a discussão do Severo e da Scarlett

Eu também escrevendo o momento do Regulus com Scarlett

Scarlet quando Alice e Frank aparecem

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