Mistaken (FINALIZADO)

By Autorakapeixoto

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Trilogia Opostos - Livro 1 Não recomendado para menores de 18 anos. Noah Cooper é um advogado concorrido em... More

✨ Nota da Autora e Personagens ✨
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Epílogo
Recadinho para todos!

Capítulo 7

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By Autorakapeixoto

Sinto o cheiro delicioso de chá de camomila com damasco assim que Emma o coloca em minha frente, na mesa. Sorrio e agradeço. Ela me olha por um tempo, curiosa, mas não fala nada. Se afasta com seu costumeiro sorriso tímido.

Estou observando a rua pela janela ao meu lado. Hoje o dia está muito nublado e chuvoso, então, as pessoas estão mais agasalhadas e acompanhadas de guarda-chuvas. Continuo olhando por mais um tempo, e depois pego meu celular.

O meu nome não é mais o foco da internet, mas ainda assim, as pessoas não esqueceram do que aconteceu. Recebo muitas mensagens e e-mails de fãs, além de jornalistas loucos querendo a minha primeira entrevista sobre o assunto. Assim, ainda há um certo burburinho, mas eu preciso voltar ao normal aos poucos, porque tenho certeza que Noah vai conseguir resolver tudo e, eu não posso simplesmente sumir da mídia, porque ela também é meu trabalho.

Abro a câmera do meu Instagram, arrumo os meus óculos escuros no rosto, ajeito o cabelo - que está solto - e tiro uma selfie que dê para mostrar um pouco da minha roupa.

Hoje estou usando uma blusa de manga longa preta, que tem uma gola alta, uma saia xadrez preta e vermelha, na altura do meio da coxa, uma meia calça fina preta e, um sobretudo também preto. Só para complementar, uso uma bota justa preta, que vai até o joelho. Eu amo me vestir bem, vivo sempre atenta as novidades e, as pessoas que me seguem amam ver o que estou usando para se inspirarem.

Além disso, sou apaixonada por preto; dificilmente não estou com pelo menos uma peça dessa cor. Hoje estou quase toda de preto e, está ótimo, combinando com o clima da cidade.

Confiro as fotos que tirei, escolho a melhor dentre elas, que ficou ótima por conta da boa iluminação na mesa que estou. Ajusto algumas coisas, escrevo uma pequena frase e posto a foto marcando o Coffee Aromas. Decido deixar os comentários das fotos bloqueados.

Em poucos segundos, começo a receber várias notificações de curtidas e algumas de mensagens. Antigamente, eu tentava responder o máximo de mensagens possíveis, mas agora evito um pouco de ler, porque sempre tem alguma de alguém me criticando ou xingando, por acreditar fielmente em Alex. Apenas as ignoro.

Pego a xícara e termino meu chá. Chamo Emma para poder pagar e ir para meu compromisso.

Confiro o relógio e vejo que falta pouco menos de 20 minutos para a minha reunião com o Noah.

Suspiro, lembrando do desastre que foi a noite de sábado no quesito eu e Noah e, ainda me questiono porque fiquei decepcionada por ele ter uma namorada. Claro que eu o acho extremamente atraente e tudo mais, mas ele é meu advogado e, eu deveria saber resistir a sua beleza.

— Oi, Kathllen! — Emma para na minha frente, passando o valor da conta, concordo e procuro minha carteira na bolsa. — A sua foto ficou lindíssima, como todas as outras — a timidez em sua voz dá um certo charme a ela.

Pego a minha carteira, tiro o dinheiro e dou para ela.

— Você viu? — me levanto, arrumando a bolsa no ombro e sorrio para ela.

Ela concorda com a cabeça.

— Claro, eu te sigo há anos. Você é incrível, me inspiro muito na sua história! — fica ainda mais tímida. Sinto uma simpatia gratuita por ela desde a primeira vez que nos vimos, e saber que ela me vê como inspiração, me deixa muito feliz.

Pego novamente meu celular, abro no Instagram e dou o meu celular para ela.

— Coloca o seu perfil. Vou te seguir de volta — pisco.

Ela trava, como se não estivesse acreditando. Dou uma risadinha e ela rapidamente escreve seu user e seleciona seguir. Depois, me devolve.

— Eu vou contar isso para todo mundo! — fala feliz e, na mesma hora, a felicidade se perde em seus olhos tristes. Fico com vontade de perguntar se está tudo bem, mas acho que seria algo inapropriado, levando em conta que não nos conhecemos direito. Minha curiosidade surta dentro de mim.

Me despeço e faço uma nota mental para mandar uma mensagem para ela depois.

Antes de ir embora, decido ir ao banheiro para conferir mais uma vez como estou. Não vou negar que estou nervosa porque irei me encontrar com o Noah. O episódio no banheiro ainda ronda pela minha mente.

Paro em frente a porta quando escuto alguém falar na outra direção do corredor.

Não podemos mais fazer nada por você, Emma. Entendemos que é importante para você esse emprego, e gostaríamos de poder mantê-la aqui, mas depois do último acontecimento...

Ele tentou me agarrar a força, A FORÇA. Como eu poderia reagir diferente? Vocês queriam que eu deixasse? — Emma fala e percebo que está chorando, porque sua voz está embargada.

Não é isso, querida. Não me entenda mal, eu sou apenas a gerente — a outra mulher diz. — O homem que você jogou um café fervendo, é uma pessoa importante para o dono daqui. Ele exigiu que você fosse mandada embora e, estou aqui fazendo somente que me mandaram.

O ódio me sobe pela garganta e minha vontade é de procurar esse tal "dono" e o mandar para a merda, por ficar ao lado de um assediador.

O choro de Emma ecoa alto pelo corredor. Estou travada no meio do caminho, sem saber se faço algo ou finjo que nunca ouvi nada.

Ótimo. É isso que eu mereço por tentar me defender então. Vou pegar as minhas coisas e já vou embora — seu tom de tristeza e frustação toma conta da sua voz.

O Sr. Roberto pediu para que eu te entregasse esse dinheiro e que você entendesse isso como uma desculpa.

Desculpa? Ele quer me calar com esses... — fica em silêncio e imagino que ela está contando o dinheiro — 5 mil dólares? Uau. Queria muito poder recusar, de verdade, mas preciso pagar meu aluguel até achar outro emprego.

Antes que eu consiga pensar em ir embora ou ir até lá, Emma passa por mim e nem me nota quando entra correndo no banheiro. Olho na direção de onde ela veio e vejo a mulher que conversava com ela olhar em minha direção, claramente sem graça.

— Eu acredito que você não tenha culpa disso por ser apenas uma funcionária. — falo para ela que arregala os olhos ao me escutar. — Mas deixo claro que nunca mais colocarei meus pés aqui. E jamais indicarei esse lugar novamente.

Ela abaixa a cabeça e sai, constrangida. Não queria ter falado essas coisas para ela, mas alguém precisava falar algo.

Escuto novamente o choro de Emma e tomo coragem para entrar no banheiro. Encontra-la sentada no chão com as mãos tampando o rosto enquanto chora é uma cena triste e sem pensar sento na sua frente.

— Ei ... — falo baixinho e ela se assusta. Mas quando vê que sou eu tenta limpar o rosto e eu seguro as suas mãos. — u ouvi tudo, desculpe por isso. E lamento por ter que passar por essas coisas, nenhuma mulher merece isso.

Ela fecha os olhos e encosta a cabeça na parede.

— Eu nem sei o que vou fazer agora. — Lamenta.

— Eu conheço bons advog...

— Eu sei que sua intenção é boa, mas eu não teria condição nenhuma de pagar pelos serviços dos meninos da C&B. — Claro que não pode, mas não me oporia em ajudar alguém, ainda mais depois de tudo que escutei. Mas acho que ela provavelmente não iria gostar ou achar que estou com pena.

Ela levanta e esfrega o rosto com raiva. Levanto-me também e fico em silencio um tempo, pensando em algo que possa ao menos aliviar todo esse constrangimento.

— Eu conheço muitas pessoas, acho que posso te ajudar em arrumar um novo emprego. O que acha? — Ela vira o rosto na minha direção e a sombra de um sorriso aparece em seu rosto. — Não posso garantir nada muito fabuloso, mas..

— Qualquer coisa! — me corta e eu concordo. — Posso passar meu numero? — dessa vez seu sorriso ganha de vez seu rosto e me sinto bem por poder ajuda-la de alguma maneira.

Ficamos mais alguns minutos dentro do banheiro e eu tento anima-la de várias maneiras e sei que ela se esforça para fingir que estou tendo sucesso nas minhas tentativas.

Gostei dela! Farei o que tiver em meu alcance para que ela de a volta por cima. Me sinto quase que na obrigação de ajuda-la, ainda mais depois do que vi. Por muitas vezes na vida precisei de ajuda e não tive ninguém que pudesse fazer isso por mim.

Depois vou para a C&B, entro no edifício, logo após no elevador, aperto o número 4 e, aproveito para conferir minha aparência. Pego o batom na bolsa e retoco, guardando-o logo depois. Quando saio, paro na recepção e me identifico, ganhando o sorriso caloroso das meninas que me atendem. Vou até o outro elevador e espero.

Tudo aqui é muito bem decorado e luxuoso. As paredes são claras, o pé direito é alto, tem muitos quadros e jarros grandes com plantas. Todas essas características deixam o ambiente confortável, por mais que, normalmente, as pessoas que venham aqui estejam passando por alguma aporrinhação. Então, acredito deve ser proposital todo esse clima zen por aqui.

O elevador abre e Scott sai de dentro dele. Assim que me nota, abre um sorriso enorme, se aproxima e me abraça apertado.

— Oi, Kath! — dá um beijo no ar em cada lado do meu rosto e eu retribuo. — Como você está?

Se afasta depois de perguntar e aproveito para observá-lo discretamente. Scott é um homem lindo, desses de tirar o folego. Ele é um pouco mais baixo que Noah, deve ter em torno de 1.85m, algo por aí. Seu cabelo é de um loiro natural muito bonito, e seus olhos são incrivelmente verdes. Além disso, ele tem um corpo espetacular, deixando claro que leva muito a sério algum esporte e dieta.

— Estou bem! Torcendo para ter boas notícias do Noah hoje — digo enquanto passo o dedo em uma das argolas, ajeitando sua posição na minha orelha.

Ele concorda com a cabeça, e pega seu celular no bolso quando começa a tocar, olha para a tela e revira os olhos. Por breves segundos, o vejo ponderar se atende ou não; rio de sua careta, mas ele nem percebe.

— Infelizmente, tenho que atender, Kath — resmunga, passa por mim, depois se vira e fala novamente. ­— Ah! Sábado nos vemos, né? — pisca e manda um beijinho.

Rio.

Scott parece ser um homem que leva alegria por onde vai, além de ser muito espontâneo e engraçado. Me sinto bem perto dele, pois, as poucas vezes que conversamos foram muito agradáveis e engraçadas.

Entro no elevador, subo até o andar do Noah e sigo em direção a sua sala. Paro na mesa de sua secretária, que me informa que ele já está a minha espera. Caminho ansiosa.

A porta está aberta, então, entro e paro assim que vejo que ele está de costas para mim, de frente para a janela. Parece distraído. Aproveito e me encosto na parede ao lado, o observando. Ele está sem o terno, com uma camisa social preta, a calça igualmente preta e, toda essa roupa marca perfeitamente seu corpo bonito e musculoso.

— Foi ótimo, eu adorei, Samantha — fala em um sussurro e isso faz os pelos da minha nuca arrepiarem. — Mas, eu realmente não estarei disponível no próximo fim de semana. Tenho compromissos inadiáveis. Fica para o próximo, pode ser? — o tom da voz dele é rouco e malicioso.

Me desencosto da parede, volto para a frente da porta e bato no vidro, como se estivesse chegado agora. Não quero que ele saiba que eu ouvi uma conversa particular, e o clima ficar estranho em nossa reunião.

Ele se vira e seu sorriso se expande de canto a canto quando me vê. Retribuo o sorriso e caminho em sua direção.

— Nos falamos depois. Minha cliente chegou. Beijos! — se despede e desliga rápido, não dando tempo de Samantha responder. Caminha até a mim e estende a mão.

— Bom dia, Srta. Ibrahim — pisca e sorri de lado.

Seguro firme a sua mão, e logo depois me afasto, vou para a sua mesa e sento na cadeira destinada a mim. Espero que ele se sente e passo os olhos pela gigantesca estante que fica atrás da sua mesa, repleta de livros e com algumas fotografias. É então que reparo que a Elizabeth – a namorada que conheci no sábado –, está em quase todas as fotos.

Ai meu Deus! Ele realmente é casado... e, essa conversa no telefone? Ela parece ser uma ótima pessoa, não merece ser traída.

Esse pensamento me chateia e acabo fechando um pouco o semblante.

Noah se encosta na beirada da mesa, ao meu lado. Olho para cima, e encontro seu olhar curioso sobre mim. E, então percebo que não falei nada desde a hora que entrei.

— Olá, Dr. Cooper! — sorrio sem mostrar os dentes, me ajeito na cadeira e cruzo as pernas. Sinto seu olhar ainda em mim, mas não retribuo. — Como Elizabeth está? Ainda não nos falamos hoje.

Ele sorri e seus olhos brilham.

— Ela está ótima! No domingo, almocei com eles e ela só falou de você. Te adorou! — fico confusa com sua resposta.

Eles? Como assim?

Fico olhando sem entender, mas não faço questão de perguntar, apenas dou de ombros.

— Dona Elizabeth só sabe falar sobre sua festa. Juro! — ri e anda até a sua cadeira, senta e vira em minha direção um porta retrato que fica de frente para ele. — Acredita que essa mulher quer que eu vá combinando a minha roupa com o tema da festa? — ri mais alto enquanto aponta para ela na foto.

Rio também.

— Para. Ela é incrível! Pelo pouco que conheci, dá pra ver que você é um homem de sorte por tê-la. — sinto uma pontada no peito ao pensar que a única pessoa que eu pensei ter algo assim, me decepcionou de um jeito que dói até hoje.

Ele concorda, me observa e arregala os olhos. Do nada começa a ter uma crise de risos.

Cruzo os braços na altura do peito, tentando entender o que está acontecendo.

— KATH! Eu tinha esquecido disso... — vai controlando a risada aos poucos, passa as mãos no rosto, e depois chega mais pra frente, apoiando os braços deitados na mesa. — No sábado, você falou sobre minha namorada e, eu fiquei sem entender, porque só tinha duas mulheres lá, além de você. Nós dois sabemos que você não é minha namorada... — Fala e eu engulo seco.

Descruzo os braços, levo a mão até os óculos que estavam na minha cabeça, tiro e coloco-o na bolsa. Passo a mão entre os fios do cabelo e jogo para o lado oposto de onde estava, um tanto sem graça.

Noah observa cada movimento que faço.

— A loira, obviamente, estava com Jackson — passa a mão pelo queixo, depois pega o porta retrato e aponta para um homem mais velho. — Esse é o meu pai, Justin Cooper — depois aponta para um homem que parece estar na casa dos 30. — Esse é meu irmão mais velho, Bryan — segurando o riso, ele aponta para a mulher na foto. — E, a Elizabeth, que é quem eu estou abraçando, é a minha mãe — encosta novamente em sua cadeira e espera minha reação.

Aos poucos vou entendendo o que ele disse. Sinto meu rosto queimar e tenho certeza que estou ficando vermelha; a vergonha começa a me consumir.

Olho para ele e vejo o divertimento em seu olhar, mas ele tenta ser discreto, porque percebe que estou sem graça. Levo as duas mãos ao rosto e o escondo nelas por um tempo.

Explodo numa gargalhada e tiro as mãos do rosto, e vejo que ele novamente está de pé, ao meu lado, com um olhar preocupado que se desfaz ao me ver rir. Logo cai na risada também.

— Noah — limpo uma lagrima —, eu jurei que ela era a sua namorada — descruzo as pernas e levanto, deixando a bolsa na cadeira e indo até a estante, olhando todas as fotos.

As fotos são com a sua família. Estão presentes Jacob, Scott, tem uma com Jackson e até mesmo com sua secretária. Pego uma que está sua família e os meninos, observo e todos eles parecem ser bem próximos.

— Não foi a primeira vez que aconteceu isso — sinto sua voz atrás de mim, e automaticamente meu corpo fica tenso.

Troco o peso do corpo para a outra perna, e me viro para ele. Seu perfume invade todo o meu espaço e, eu respiro fundo, inalando-o.

— Seus pais parecem tão novos para ter filhos com a idade de vocês...

Ele se aproxima mais um pouco, com um sorrisinho de lado, deixando bem a mostra sua covinha, que é um charme do caramba.

— Está me chamando de velho, Srta. Ibrahim? — estreita os olhos, mantendo o sorriso.

Ele está me provocando ou eu estou começando a delirar? E, porque eu estou gostando da possibilidade de ser provocada pelo meu advogado?

Ergo um pouco a cabeça, olho suas covinhas, seus lábios e depois seus olhos.

— Claro que não! Mas, deduzo que você e seu irmão devem estar próximos dos 30 anos, por mais que não pareça — viro de costas, fico na ponta dos pés e coloco a foto no lugar —, ou estou enganada?

Viro de frente a ele, que está mais distante, com um olhar de culpado. Algo me diz que isso tem a ver com ele estar me olhando como quem quer me devorar. Não me sinto incomodada, eu gosto de ser admirada por ele, gosto que ele também se sinta atraído por mim, mesmo que nada aconteça entre nós nesse sentido.

Limpa a garganta e fala:

— Boa de palpite! Eu tenho 28 anos e meu irmão tem 30.

Caminha até ao sofá e me chama para que eu o acompanhe. Eu o sigo, me sento na poltrona que fica de frente para o sofá, cruzo as pernas e encosto um cotovelo no apoio.

— Vamos falar sobre o seu caso? — me pergunta, claramente querendo mudar de assunto e deixar nossa conversa no foco profissional.

Concordo e aproveito enquanto ele separa alguns papéis, para pegar meu celular e abrir o Instagram. Desde o acontecido mais cedo com Emma não consigo parar de pensar em como tudo foi injusto e quantas outras mulheres passam por isso todos os dias, em todos os lugares. É ridículo termos que passar por isso só por sermos mulheres.

Abro o perfil dela e aproveito para ver suas fotos. Ela poderia facilmente ser modelo, é lindíssima.

Curto algumas e comento um coração na última. Acho que é uma boa maneira de me aproximar mais dela, já que ela parece ser um pouco fechada e bem tímida.

Vou até o aplicativo de mensagens e mando uma para ela.

Eu: Oi! Estava pensando aqui: Que tal eu te levar no bar de um amigo para extravasar e conversamos mais? Também estou em um péssimo momento na vida.

Eu: Me avise se quiser, beijos.

Talvez ela seja a amizade que me falte, ou talvez ela pense que sou uma maluca. Vamos ver como será. 

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