Vampire - (Supercorp/You Gip)

By A-AkiraChan

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Supercorp/You Gip " Monstros são reais,e tão humanos quanto qualquer um. " S/n,uma vampira que trouxe muitas... More

Personagens
1 - Nova casa
2 - Encontro
3 - Segredo
4 - Novidades
5 - Sam
6 - Rotina e trégua
7 - Fulga frustrada
9 - Amiga
10 - Alex
11 - Descobertas
12 - Rancor
13 - Jantar
14 - Parcerias improváveis
15 - Parque de diversões e sustos
16 - Más intenções
17 - Memórias perdidas
18 - Falsas memórias
19 - Confronto
20 - Problemas com ciúmes
21 - Um bom filho a casa torna
22 - Problemas de casais
23 - Revelando a verdade
24 - Velho amigo
25 - Descoberta dolorosa
26 - Hipnose
27 - Diário
28 - Tudo fica bem quando termina bem
29 - O passado sempre volta
30 - Conhecendo os sogros
31 - Baile
32 - Fantasma

8 - Reencontro

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By A-AkiraChan

2012

Sam

Era mais um dia de aula,a atenção de todos parecia voltadas a nova professora de francês,os rumores afirmavam que ela era bonita,tanto meninos quanto as meninas estavam entusiasmado,confesso que também fiquei curiosa,ouvi tanto dela pelos outros que acabou despertando meu interesse.

A parte de ter de me despedir do nosso antigo professor me deixou triste,gostava muito da sua forma de dar aulas,francês também era uma das minhas línguas preferidas,por coincidência essa seria a minha primeira aula do dia.

– Bom dia turma. – Disse ela ao entrar – Me chamo S/n Scott e serei sua nova professora.

Ela era realmente bonita,embora não costumasse olhar para outras garotas assim,havia algo nela que parecia muito atraente,seu rosto emanava delicadeza e a mesma tinha um sorriso doce.

No entanto,seus olhos escondiam misterio e perigo algo não muito comum para uma professora.

Não,havia algo sombrio ao seu redor,e ela parecia carregar uma dor profunda,parecia muito grande para alguém tão jovem,ou talvez estivesse lendo-a demais,tinha esse habito as vezes.

– Eu não esperava alguém tão jovem,e bonita.. – Sussurrei para mim mesma

Por um segundo ela olhou em minha direção e poderia jurar que a vi sorri para mim,até parecia que ela tinha escutado o que falei,mas seria impossível.

Uma semana depois..

Só poderia está louca,era a única explicação lógica para o que estava acontecendo comigo,não consegui parar de reparar nela,quem?Minha professora,seus gestos,olhares,ela parecia fazer o mesmo.

Ou talvez minha mente estivesse confundindo tudo,sim,possivelmente era apenas isso,uma mulher mais velha não iria se interessar por uma adolescente de ensino médio,não quando até mesmo os professores e alguns pais de alunos pareciam bem disposto a ter sua atenção.

Chegava a ser irritante,alguns davam descaradamente em cima dela,sem falar nos alunos,ela ganhou o amor e atenção de todos,considerando que ela era tão diferente das outras não era de se adimirar.

Mais uma vez me peguei novamente a adimirando,tentar evitar parecia impossível.

Mesmo nos simples detalhes ela parecia perfeita,no momento em que nossos olhos se cruzaram senti um calafrio estranho na barriga.

– Parece que alguém aqui tem uma queda pela professora. – Disse a minha melhor amiga Angel,ou An como a chamava

*Angel*

– Não,eu não tenho.. – Voltei minha atenção para a comida

Estávamos no refeitório e como nos outros dias a S/n estava na mesa com os alunos,alguns poderiam achar isso estranho,no entanto estavam ocupados demais babando por ela para se importarem.

– Claro que não,você só está babando por ela desde o meu primeiro dia aqui.. E eu já peguei a olhando algumas vezes.

– Mesmo?

– Sim.

A An mudou para a mesma escola que eu a cerca de quatro dias,desde o primeiro momento nos demos bem,ela era uma garota legal,mas bem estranha para algumas coisas,especialmente quando era tão liberal.

– Isso é imoral,ela é uma professora,e mais velha.. Sem falar que é uma mulher.

– Ela é só quatro anos mais velha,só seria se alguém descobrisse. – Como eu disse – O fato dela ser mulher realmente é um problema?

– Eu saberia,é o suficiente pra ser errado.

Eu não sabia,era?Talvez,até então ninguém conseguiu despertar o meu interesse,seu gênero parecia o menos importante pra mim.

– As vezes você é tão careta Sam..

Criada por uma mãe religiosa como a minha,com uma forte tendência ao fanatismos,que via o demônio e condenava tudo e qualquer pessoa diferente da sua ideia do que era certo,aprendi a seguir seu modo de ver as coisas,não julgava as pessoas como ela,achava essa ideia errada,ainda assim,tinha alguns limites imposto por ela.

Mais tarde naquele dia..

Estava esperando pela minha mãe quando senti alguém me olhar,logo a minha frente dentro do seu carro estava a senhorita Scott,talvez eu estivesse muito distraída com meu livro.

– Já não deveria está em casa Sam?

– A minha mãe teve um pequeno atraso. – De uma hora e me fez esperar por ela pois não confiava que eu voltasse sozinha

– Eu vejo.. Quer uma carona?

– Agradeço senhorita Scott,mas terei de recusar.

– Apenas S/n por favor,sua mãe não quer que ande com estranhos?

– Sim..

– Eu não sou estranha,sou sua professora,quem melhor para lhe oferecer ajuda?Vamos,eu não mordo.

A forma de como ela me olhou não passava muita confiança,no entanto,ela estava certa,e eu não queria esperar mais,eu aceitei,no caminho conversamos um pouco sobre ela e sobre mim,a mesma parecia muito interressada nisso.

A forma de como ela me olhava me fez pensar,talvez a An tivesse razão?Talvez ela pudesse está interessada em mim também,a real questão era,o que eu faria?

Não poderia simplesmente tomar uma iniciativa,nunca havia feito isso antes,mas também nunca me senti assim antes,até então conhecia tal coisa apenas por livros,talvez ignorar essa chance por não ser como pensava fosse tolo.

– Prontinho Sam. – Disse assim que paramos

– Obrigado pela carona. – Sai do carro

– Não precisa agradecer.. Espera. – Pegou algo na sua bolsa – Aqui,descobri seu amor pelos livros de Charles Baudelaire e achei que seria um bom ter algum incentivo. – Me entregou um livro

As flores do mal.. Nem sei o que dizer,estou tentando convencer a mamãe a compra esse. – O livro continha algumas partes adultas,esse foi motivo mais do que suficiente para a mamãe recusar todas as vezes – Como sabia?

– Um passarinho me contou.

" An.. "

– Eu vejo,mas eu acho que não posso aceitar. – Tentei lhe devolver

– Ah por favor,que tipo de professora eu seria se não ajudasse uma aluna? Especialmente quando essa é uma das únicas que possue amor pelos livros. -
– Empurrou de volta deixando suas mãos sobre as minhas – Eu insisto,aceite. -
– Disse olhando nos meus olhos

– Já que insiste,obrigado.

– De nada. – Afastou suas mãos deixando um vazio estranho para trás,o que aquilo significava? – Vejo você amanhã Sam.

A forma de como ela sorriu fez meu coração acelerar,eu não deveria me sentir assim por uma mulher,então por que parecia que meu peito estava preste a explodir?

– Vejo você amanhã profe- S/n.

Talvez não fosse tão errado quanto parecia,e como a An sempre insistia,eu tinha de viver um pouco,só restava esperar que não acabase sendo um problema e não me arrependesse futuramente.

2025

Sam

Desde mais cedo estava enlouquecendo com o sumiço da Ruby,nós chegamos a cidade a um dia,a mesma andava distante e irritada,não queria ter de esconder a verdade dela,achei que fosse melhor do que fazê-la sofrer.

Estava errada,não sabia que ela iria fugir para procurar o Totó,ela não era assim,a Ruby sempre foi uma garota obediente,sua fulga me deixou surpresa,a Alex também estava muito preocupada,ela não descansou por um segundo desde que encontramos seu bilhete.

A mesma começava seu emprego de detetive e fez questão de ela mesma procurar a Ruby,desde que saiu mais cedo ela não voltou,ultimamente a Alex estava estranha,parecia esconder algo e passou a chegar tarde.

Mesmo no dia da viagem ela chegou pela manhã,talvez só estivesse vendo demais isso e a mesma só estivesse se preparando para a viagem,deixar a cidade onde morou e trabalhou por anos não era fácil,eu também deixei algumas amigas para trás nesse processo.

Sem falar que essa cidade em particular me trazia lembranças quais queria esquecer.

A Lena e Kara estavam dando seu apoio,elas também ajudaram nas buscas,a Lena foi checar os hospitais próximo e Kara ficou comigo a pedido da Alex,essa que estava tão preocupada quanto eu.

Quando recebi uma ligação da Ruby pude finalmente respirar aliviada,desde que acordei tenho estado com esse aperto no peito,o meu bebé estava correndo perigo e não poderia fazer nada.

O fato de que a pessoa que a salvou tinha o mesmo nome que a minha ex e sua mãe,me deixou confusa e surpresa,mas,constatei que deveria ser uma conscidencia,uma bem grande considerando que esse também era o nome da namorada de Kara e Lena,sem falar o fato dela ser interssexual,não conhecia muitas pessoas assim.

– Está tudo bem?Ela está bem? – Perguntou a Kara nervosa

– Sim,e sim,ela está bem.. A mesma foi encontrada por alguém chamado S/n que a impediu de ser levada por um cara estranho.

– Isso é uma consciência e tanto,por isso parece nervosa?

– Sim.

Não,mas não poderia falar pra ela que minha ex namorada e mãe da Ruby também se chama assim,especialmente quando não falei sobre isso com a Alex,até então ela sabia que a Ruby tinha um pai,e não outra mãe.

– Certo.

– Eu preciso ir,a Ruby está em outra cidade. – Peguei minha bolsa

– Não vai esperar a Alex?

– Não posso ficar mais um minuto aqui sentada,preciso ir buscar a minha filha.

– Tudo bem,eu iria com você mas,tenho uma consulta em uma hora.

– Não se preocupe,eu cuido disso.. – Não queria incomoda-la – Obrigado por ter ficado comigo.

– Família é pra isso,você é da família,então não precisa agradecer,traga minha sobrinha de volta logo,já estou com saudades dela.

– É o que pretendo.

S/n

Enquanto conversava com a Ruby descobri um pouco mais sobre ela,por exemplo ela nasceu na cidade,mas saiu junto com a sua mãe quando ainda era bebê,um fato que me surpreendeu,o nome da sua mãe era Samantha.

Ela deveria ser outra pessoa totalmente diferente da Sam que conheci,em todo caso,a possibilidade de reencontra-lá depois de tanto tempo me trouxe ansiedade,a medida que ouvia sobre ela minhas suspeitas aumentavam,a mulher que ela descrevia parecia muito com a Sam que conheci a treze anos.

No entanto o ponto que mais me deixou curiosa foi o colar que dei para Sam,a Ruby estava o usando,além do fato delas serem parecidas.

Não só na aparência mas em alguns pequenos gestos,foi estranho,a anos me perguntava como ela estaria,se o que fiz foi o mesmo melhor,se ela foi tão feliz quanto merecia,até então procurei não saber pois estava sendo vigiada por caçadores,meu interesse nessa humana em particular poderia chamar sua atenção.

Eu poderia ter voltado a vê-la várias vezes,me peguei pensando seriamente nisso algumas vezes,mas sempre que pensava em como ela deveria está melhor sem mim e até mesmo brava me fez mudar de ideia.

– E então minha mãe apareceu na escola com um roupão e cabelo bagunçado pois não teve tempo de se arrumar. – Completou com um sorriso triste

– Ela parece uma boa mãe pra mim,precisa de um despertador melhor,mas ainda muito dedicada. – Joguei uma batata no ar e peguei com a boca – Isso! – Comemorei

– Você é bem divertida pra uma adulta.

– Está me chamando de velha?

– Não,eu facilmente te confundi com uma adolescente quando te vi,só que a maioia dos adultos que conheço só se preocupam com trabalho,responsabilidades..

– Tive a sorte de ser rica minha cara.

– Quão rica?

– Digamos que poderia comprar tudo o que desejasse e ainda me restaria o suficiente para bancar sua vida e dos seus filhos e netos.

– Por que não a sua?

" Sou imortal.. "

– Você parece ter gosto mais simples,e como pode ver,eu como muito. – Indiquei a mesa cheia

– Como ficou rica?

– Casei com um velho rico. – Brinquei

– Sério?

– Não,só queria ver sua cara. – Ri – Eu sou mais velha do que pareço,tive muito tempo para aprender a investir o meu dinheiro.

– Mesmo?

– Sim,sabe eu acho que conheço a sua mãe,como é seu sobrenome?

–  Legal,isso é uma grande coincidência,é Arias. – Não havia dúvidas

– Não acredito em coincidências,se bem que pode haver muitas Samantha Arias por aí,posso ver uma foto dela? – Precisava ter abisoluta certeza

– Certo. – Pegou seu celular – Qqui,tiramos essa a alguns dias.

Era ela,sem sombra de dúvidas,a Sam era mãe dessa garota,se estava assustada com a ideia de vê-la novamente?Sim,muito,mas também animada,talvez eu pudesse finalmente me desculpar pelo que houve.

– É ela,uma versão mais velha e.. Gostosa da Sam que conheci.

– É da minha mãe que você está falando. – Pegou o aparelho

– E eu deveria mentir por isso?Uau.. _ Murmurei encarando minhas mãos

– Vocês não só se conheceram,não é? - Essa garota era muito esperta

– Não,digamos que éramos muito próximas.

– Vocês namoravam? – Parece que ela era muito mente aberta também

– Sim.. Por alguns meses,foi à treze anos.

– Você não parece ter mais de vinte anos.. – Cerrou os olhos desconfiada

– Guarda um segredo?

– Claro.

– Eu tenho super poderes.. – Sussurrei olhando em volta

– Não brinca.. Você pode voar?

– Não. – Embora parecesse legal – Mas posso empurra um carro a distância sem problemas,também sou bem rápida,e tenho o benefício da juventude eterna.

– Parece tão legal..

– Nem tanto,tem seus pontos fortes,mas.. Saber que verá todos a sua volta envelheceram e morrerem não é nada legal. – É horrível

– Vendo por esse lado.. Espera,se você a conheceu nessa época,significa que conhece meu pai?

– Você não conhece seu pai? – Estava surpresa,a Sam não parecia o tipo de garota ficaria com qualquer um,mas também,ela poderia ter um bom motivo para não conhecê-lo

– Não..

– Sinto muito,eu não conheço,ela parecia bem apaixonada na época,e até onde sabia ela só tinha amigas,claro que tinha um dois idiotas que a importunavam mas,eu dei um jeito nisso.

– Ah.. – Murchou no assento

– Ei,se ela não falou sobre ele significa que ele não era uma boa pessoa,quem em sã consciência deixaria de querer está presente da vida de um filho?Especialmente uma garota tão divertida quanto você,só um verdadeiro babaca,acho que está melhor sem ele.

– Talvez.. Mas,ainda gostaria de conhecê-lo,as garotas ficavam me zoando no dia dos pais na escola,também implicavam falando que a minha mãe não sabia quem ele era.

" Fedelhos intrometidos.. "

– Ela certamente sabe,acredite,a Sam não é o tipo de mulher fácil,entendo que possa ser difícil mas,veja pelo lado bom,você tem uma ótima mãe,alguém que faria se tudo por você.

– Sim.. Ela faria.. – Murmurou

Sam

Depois de algumas horas de carro,havia chegado ao local durante todo o caminho minha preocupação me corroeu,estava esperado tudo ao cruzar aquela porta.

Menos encontrar minha ex ali,certo,essa também era uma das possibilidades,mesmo que eu torcesse muito por isso,por um segundo meu corpo congelou ao ter sua atenção,ela não parecia surpresa,talvez ela já me esperasse ali.

O que quer que fosse,não achei que depois de tanto tempo fosse me sentir como a jovem que fui,mas vê-la trouxe o velho calafrio a minhas entranhas,eu não poderia fazer aquilo,espantei aquela ideia e fui até a mesa.

– Rub! – Chamei e ela levantou

– Mãe! – Pulou nos meus braços

Poder abraça-la depois daquele susto foi bom,ela estava segura e nos meus braços novamente,não poderia está mais aliviada.

Ainda que tivesse de voltar para a realidade em que sua outra mãe estava de volta,e que isso poderia me fazer revelar a verdade não só pra ela,mas pra Alex também,poderia aproveitar aquele momento um pouco mais.

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