π“π€π‹πŠπˆππ† π“πŽ 𝐓𝐇𝐄 𝐌...

By arthemisolar

176K 18.8K 9.5K

π“π€π‹πŠπˆππ† π“πŽ 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍 | Remus Lupin Γ© um lobisomem desde os quatro anos de idade. Aprendera a c... More

π–‡π–Šπ–Œπ–Žπ–“π–“π–Žπ–“π–Œ.
𝐩π₯𝐚𝐲π₯𝐒𝐬𝐭
i.
ii.
iii.
iv.
v.
vi.
vii.
viii.
ix.
x.
xi.
xii.
xiii.
xiv.
xv.
xvi.
xviii.
xix.
xx.
π–Šπ–•π–Žπ–‘π–”π–Œπ–šπ–Š
π–†π–Œπ–—π–†π–‰π–Šπ–ˆπ–Žπ–’π–Šπ–“π–™π–”π–˜
histΓ³rias nΓ£o contadas.
histΓ³ria sendo reescrita.

xvii.

4.4K 489 200
By arthemisolar


A ORDEM DA FÊNIX era uma organização secreta criada por Dumbledore feita para combater Lord Voldemort. E quando Alvo Dumbledore te convida para uma organização secreta, não tem como simplesmente dizer não. Aliás, você nem mesmo cogitaria a ideia de dizer não.

Há uma semana Dumbledore convocara alguns antigos alunos de Hogwarts para uma reunião no Três Vassouras. Madame Rosmerta havia feito o favor de fechar o pub por um dia inteiro para não levantar a suspeita dos moradores de Hogsmeade e ali mesmo, com Dumbledore, Minerva McGonagall, Alastor Moody e Kingsley Shacklebolt, nascera a Ordem da Fênix.

Dumbledore agradecera a presença de todos ali e disse que compreenderia perfeitamente caso alguém não quisesse fazer parte daquela organização, afinal estavam comprometendo as suas próprias vidas e vidas alheias. Mas, ninguém queria sair dali. Eram extremamente leais, não arredariam o pé daquele pub até que os objetivos daquela missão estivessem definidos.

Basicamente, se juntariam ao Ministério para impedir que Lord Voldemort conquistasse a posição de Ministro da Magia, além de proteger os nascidos trouxas e bruxos mestiços que sofriam perigo. Irônico, Allie pensou amargamente. Estaria protegendo os nascidos trouxas e mestiços, mas não teria proteção alguma. Ao menos, o sacrifício valia a pena. Teria de valer.

— Não precisamos fazer isso caso você não queira. – Lupin deixou claro assim que eles saíram do Três Vassouras. – É uma missão perigosa.

— Está brincando? – Allie riu fraco – Eu vou trabalhar ao lado de Kingsley Shacklebolt. Ele é um gênio.

Remus riu. É claro que ele havia percebido a animação de Allison quando Minerva sugeriu que ela acompanhasse Kingsley em suas missões já que estava sendo treinada para ser um Auror. Shacklebolt não se opôs a ideia após ouvir fortes elogios de McGonagall sobre a ex-aluna, verdadeiramente interessado para trabalhar com a bruxa.

— Nós veremos pessoas como nós, Allie. – ele pontuou, tentando deixar todas as cartas sobre a mesa. – Pessoas como nós, mortas e machucadas. Isso não vai ser agradável.

— Eu sei. Mas elas precisam da gente, não é? – ela encarou os seus dedos entrelaçados nos dele. Era engraçado como mal percebiam que estavam de mãos dadas por tanto tempo, pareciam se completar. Não haviam se soltado durante toda a reunião e as marcas vermelhas ao redor dos seus dedos evidenciavam aquilo. – Quem mais entenderia pelo que eles passam?

— Você é simplesmente boa demais. – ele negou, rindo baixo e voltando a caminhar. – Então somos verdadeiramente membros da Ordem da Fênix.

Allie riu. A gargalhada que fazia Remus se animar instantaneamente, deixando todas as duvidas e preocupações para trás o tomou por completo, o fazendo rir também.

— Você acha que vamos aparecer nos futuros livros de Hogwarts? – ela indagou.

— Acredite em mim, Sirius adoraria ter essa honra.

E então, os meses seguiram rapidamente. Era difícil receber um treinamento pesado e ao mesmo tempo acompanhar Kingsley por toda a Inglaterra, mas Allie estava dando conta do recado. Ao menos, ela achava que sim. Voldemort atacava principalmente em Londres, mas os ataques haviam se espalhado por toda a parte. Shacklebolt acreditava que era a estratégia do Lorde das Trevas para exaurir os Aurores, deixar o Ministério completamente indefeso. Allie achava o mesmo.

— Sabe Allison, das bruxas da sua idade, você é a mais inteligente que eu já conheci. – Kingsley confessou um dia ao encontra-la no Ministério. Tinha ouvido diversos elogios sobre ela, sabia que ela se tornaria uma Auror incrível.

É claro que ela havia contado para Remus sobre aquilo, tinha ficado a semana inteira sorrindo consigo mesma ao relembrar aquelas palavras. Lupin admirava o progresso de Allie. Estava genuinamente feliz com tudo que ela estava conquistando em sua vida, mas ao mesmo tempo ficava receoso em não fazer o mesmo. É claro, ela nunca havia reclamado sobre o fato dele ficar poucos meses em um emprego, mas ele não se sentia confortável consigo mesmo fazendo aquilo. Ao menos, trabalhar com Dumbledore havia lhe dado um pouco de paz na sua mente bagunçada.

Lily havia convidado Allie para tomar um chá em Londres. Fazia um bom tempo desde que não se viam e precisavam colocar a conversa em dia. Já fazia meses desde que Lily e James se mudaram para Godric's Hollow e ela nunca havia visitado, nem mesmo uma vez sequer, queria saber todos os detalhes da vida matrimonial. 

— Você não parece feliz. – Allie declarou assim que viu Lily. Uma expressão derrotada tomou o rosto da amiga que confirmou silenciosamente. – O que aconteceu?

— Algo ruim. Mas não foi comigo nem com o James. – ela tranquilizou a amiga que respirou aliviada. – Sirius deveria te contar isso pessoalmente, mas... Eu não acho que ele queira ver ninguém por um bom tempo.

— Lily, o que houve?

Os dedos de Evans se entrelaçaram aos de Allison sobre a mesa, os olhos verdes presos aos seus cheios de pena e dor. Allie sempre odiara notícias ruins, pois sempre fora capaz de reconhecer quando elas chegariam. Aquele sentimento de pena sempre a fazia querer gritar.

— Allie, o Regulus morreu. – Lily disse baixinho, como se o tom da sua voz pudesse diminuir o impacto daquela notícia. – Ninguém sabe como ele verdadeiramente morreu, o elfo da família estava muito mal quando anunciou a morte de Regulus para a família Black. Mas, pelo que parece, ele morreu em uma missão para Você-Sabe-Quem...

Allie não conseguia dizer nada. Nem mesmo conseguia acreditar que Regulus continuara trabalhando com Voldemort mesmo após tudo que havia dito para ela desde a última vez que se viram. Sentiu o coração se estilhaçar em mil pedaços.

— Walburga mandou uma carta para Sirius. – Lily continuou. – Quer dizer, só tinha três palavras no pergaminho, mas mesmo assim era uma carta...

— Ele vai ter um funeral? – Allison perguntou por pura curiosidade, já que não tinha vontade alguma de estar lá.

— Não encontraram o corpo dele. – a Evans brincou nervosamente com a caneca de chá. – E os Black realmente não querem chamar atenção para isso tudo.

Atenção? O filho deles acabou de morrer. – a Wood comentou incrédula.

A ruiva se encolheu timidamente no seu lugar. Não havia conhecido Regulus, mas sabia como aquilo afetava a Allie e Sirius. O Black mais velho passara a madrugara inteira com James no andar de baixo e quando Lily tomou coragem para espiar a sala de estar do topo da escada, o viu chorar sobre o ombro do Potter. Imaginara que com Allison não seria diferente.

Allison se levantou, colocando o dinheiro que devia ao estabelecimento sobre a mesa.

— Aonde você vai? – Lily perguntou erguendo uma das sobrancelhas.

— Eu sei que é extremamente rude ir embora assim, mas eu preciso ver o Sirius. – ela encarou a amiga. Algumas lágrimas já começavam a manchar as bochechas rosadas de Allison e Lily simplesmente assentiu. Sabia que a amiga gostava realmente dele.

Allie correu. Correu pelas ruas movimentadas de Londres como se tivesse quinze anos novamente, tentando se lembrar do novo endereço de Sirius enquanto corria pela multidão que lhe gritava palavras feias vez ou outra. Ela não os culpava, parecia mesmo uma louca chorando. Então, os seus pulmões começaram a doer e os joelhos pareciam querer ceder, então ela aparatou.

Estava na frente da porta de Sirius e não decidiu bater, apenas entrou. Ele não abriria de qualquer forma. O encontrou sentado em uma poltrona da sala, encarando o fogo que crepitava na lareira.

— Ele se foi. – Sirius confirmou. – Eu sabia que ele iria acabar assim, como todos ao redor dele.

— Sirius, não pode ser. – Allie resmungou. – Ele foi me ver na formatura. Ele disse que tinha abandonado as coisas na sua vida que não pareciam certas.

— Quem garante que ele estava falando disso?

— Não pode ser..

— Claro que pode ser, Allie. – ele riu irônico e pela primeira vez a olhou. – Você não conhece a maldade em seu estado puro. Sempre foi boa, sempre se rodeou de pessoas como você e sempre vai estar assim. Mas eu vi de tudo que minha família era capaz, eu ouvi todas as vezes que eles falavam sobre os trouxas como se fossem vermes, como se fossem doentes.

Allie agarrou a barra do casaco que estava usando. Naquele momento se sentia extremamente ridícula por ter escolhido usar uma blusa xadrez colorida. Parecia tão errado. Tinha perdido um amigo e tudo que conseguia pensar era na estúpida blusa xadrez.

— Ele mereceu. – Sirius concluiu.

— Ele não mereceu isso! – Allie disse, exasperada.

— Eu tentei com toda minha força tirá-lo daquele caminho, Allison. – Sirius se levantou. A aparência dele estava pior, parecia se deteriorar aos poucos. – Ele escolheu ser mau. Ele escolheu cruzar esse caminho horrível, a maldade é intrínseca à família Black.

— Você não é mau. – Allie ponderou.

— Eu fui um dos casos especiais. Um raio não cai no mesmo lugar duas vezes. – ele deu de costas. – Eu estou simplesmente exausto de tudo isso. Exausto da minha família, de Lord Voldemort e de todas essas porcarias que estão me sufocando. Finalmente, poderei me livrar dos Black de uma vez por todas.

— Então você admite que Regulus era a única coisa que te ligava a família. – Allie ditou esperançosa. – Você não é intrinsecamente mau.

Sirius pensava que Allie era boa demais. Boa demais para entender o que estava acontecendo e o perigo em que estava submetida. Ela estava completamente perdida. Os olhos estavam marejados e ela não largava o casaco que vestia, numa tentativa de se segurar a alguma coisa que não fosse desmoronar pelos próximos minutos. Ele sabia que ela estava trabalhando com Kingsley, vendo diversos nascidos trouxas e mestiços completamente fragilizados. Ela devia estar exausta também.

O Black voltou a se aproximar, abraçando a amiga um pouco mais forte do que deveria. A verdade era que se encontrava tão perdido quanto ela. Não entendia como tudo na sua vida tinha a capacidade de ir de mal a pior e não entendia como ainda continuava de pé diante de tudo aquilo.

— Os meus pais colocaram uma lápide dele no cemitério onde o resto da minha família está enterrada. – ele confessou, não sabendo o porquê de ter falado aquilo. – Deveríamos ir prestar nossos sentimentos.

— Seria ótimo. – Allie assentiu. Esperou que Sirius colocasse um casaco, entrelaçando seus dedos aos dele antes que aparatassem. Fechou os olhos, sentindo a dor costumeira da aparatação apertar o seu peito, mas daquela vez tinha algo diferente. Seu peito estava doendo muito mais que o normal.

olá, leitores! sei que os capítulos estão tristinhos, mas relaxem que ainda vai piorar! brincadeira, teremos um final feliz.

quero agradecer por todos os comentários e simplesmente por vocês tirarem um tempo para ler minha história! obrigada por tudo. <3

Continue Reading

You'll Also Like

96.7K 9.9K 30
[2/4] β–ͺ [CONCLUÍDA] Depois dos altos e baixos no Labirinto, Nancy e os clareanos sΓ£o levados Γ  uma base militar que diz protegΓͺ-los do CRUEL. Isso de...
144K 15.2K 29
Tudo o que ele sempre quis foi que ela o notasse. CrΓ©ditos dos grΓ‘ficos: @CarKann β€’ β€’ Tradução Autorizada β€’ β€’ Fanfic traduzida de @-generalkirigan...
4.7K 499 16
Temari aprendeu a viver sozinha apΓ³s perder a mΓ£e e o pai viajar para longe. SΓ³ nΓ£o contava que seu vizinho, que sempre esteve com ela, em silΓͺncio...
121K 8.5K 27
𝑻𝑼𝑹𝑡 𝑩𝑨π‘ͺ𝑲 𝑰𝑡 𝑻𝑰𝑴𝑬 | Athena Corbec sempre teve uma vida comum para uma bruxa. Mas em seu sexto ano em hogwarts, a ruiva tem em mΓ£os um v...