Time Out - Sirius Black

By TessLeBlanc

78.9K 6.6K 8.3K

Dizia a lenda que a grande descendente de Merlin mudaria o rumo do destino, sendo a guardiã do tempo-espaço... More

Time Out
Capítulo 1 - Do expresso a Hogwarts
Capítulo 2 - O perigo dos olhos avermelhados
Capítulo 3 - jealousy jealousy
Capítulo 4 - O campeão de Hogwarts
Trajes - Baile de inverno.
Capítulo 5 - Last moments
Capítulo 6 - Twins
Capítulo 7 - Laços
Capítulo 8 - A capitã corvina.
Capítulo 9 - Destinos diferentes.
Capítulo 10 - É tarde para dizer adeus
Casting - Fase 2
Capítulo 11 - O recomeço
Capítulo 12 - Conflitos com o coração
Capítulo 13 - Encantada é a palavra Magica!
Capítulo 14 - Elogios Criam laços
Capítulo 16 - Encrenca
Capítulo 17 - Sua amizade é tudo para mim!
Capítulo especial - Feelings
Capítulo 18 - Intensa
Capítulo 19 - Corações sinceros
Capítulo 20 - Hope
Capítulo 21 - Porto seguro.
Capítulo 22 - Margarida
Capítulo 23 - Sua vida é importante
Capítulo 24 - Is your day!
Capítulo 25 - I'm a fucking Merlin
Capítulo 26 - Detalhes.
Capítulo 27 - Trust me
Capítulo 28 - Sentimentos!
Capítulo especial - Trusting you
Capítulo Dia das Crianças - Generation
Capítulo 29 - Amigos
Capítulo 30 - Potion
Capítulo 31 ­- Sua história
Capítulo 32 - Manipulação
Capítulo 33 - Family Merlin
Capítulo 34 - Destiny
Capítulo 35 - Pain
Capítulo 36 - O limbo
Capítulo 37 - Jilly
Capítulo 38 - Big Brother
Capítulo 39 - Memorirs!
Capítulo 40 - Mery Christmas
Capítulo 41 - Werewolf
Capítulo 42 - Aluno Novo
Capítulo 43 - As máscaras caem
Capítulo 44 - Você se foi

Capítulo 15 - Ela é uma Merlim

1.8K 181 113
By TessLeBlanc

Era o último dia de aula e do castigo de Scarlett com os marotos, eles já não aguentavam mais ter que criar elogios uns para os outros. Scarlett olhou para o céu enquanto caminhava para detenção quando viu a lua cheia, lembrou que Remus não estaria lá, os professores sabiam que o menino era um lobisomem, mas ela tinha que ajudá-lo.

Entrou na sala, todos já estavam presente aguardando a corvina, caminhou até sua cadeira e viu que Peter ocupava o lugar que era do Remus, Scarlett suspirou, ela não guardava mais tanto rancor do menino, mas em alguns momentos ela se pegava pensando em querer socar a cara dele, Scarlett deveria mudar o futuro do garoto também.

– Desculpe o atraso! – Scarlett falava e se acomodava na cadeira. – Onde esta Remus?

– Sem problemas, creio que podemos começar, Remus me avisou que está doente e por isso não pode vir, porém, temos a regra dos 100 pontos, como já falei com os meninos antes da sua chegada, agora só depende da sua escolha se a Grifinória deve ou não perder os 100 pontos pela falta do senhor Lupin na detenção. – Minerva encarava a menina.

– Não vejo problema professora Minerva, Remus é um ótimo menino, e acredito que ele não faria isso por mal. – Scarlett sorri – Não a necessidade de tirar ponto dos grifinórios, espero que Remus fique melhor.

– Obrigado Scarlett – Peter sorria. – Você é muito bondosa.

– Obrigada!

– Vamos começar, bom como é sexta, sabemos que é o dia de elogiar o Sirius e ele retribuir. – Flitwick explicava – Scarlett pode começar.

– Black, você é divertido! Consegue sempre aliviar o ambiente. – Scarlett disse olhando nos olhos do moreno que sorria maroto.

– Obrigada Bennett, sei que ama minha companhia. – Sirius ria da cara de desgosto que a menina fazia. – Você é sem dúvidas a garota mais legal que já conheci.

– Sirius esse elogio foi fraco! – Minerva falava, mas ela já estava cansada e queria acabar logo com essa detenção que ela acabou se colocando. – Tudo bem, Peter sua vez.

Os elogios da parte de Peter e James foram fáceis, já que os meninos andavam juntos. Mas Scarlett percebeu que os elogios não eram tão criativos e carinhosos quando iam para Peter, até as retribuições, o menino mais baixinho se sentia retraído e afastado do grupo. Foi então que Scarlett entendeu o início do destino de Peter, a garota sabia que por mais que eles andassem juntos, Pettigrew provavelmente se sentia o rejeitado, não se sentia querido, e provavelmente esses eram os demônios do garoto que o afetaram no futuro.

Minerva então fez um discurso de como não queria eles aprontassem em Hogwarts, principalmente colocando os alunos no meio da guerra deles. Flitwick concordou e ainda avisou Scarlett que se ela aprontasse algo novamente faria ela limpar o colégio inteiro pelo resto do ano, o que deixou a menina com certo espanto. A garota estava saindo da sala quando James a parou.

– Scarlett mais uma vez obrigada por não ter tirado os 100 pontos da Grifinória, Remus sumiu e não sabemos onde ele está, só descobrimos que ele estava doente porque Minerva nos contou. – James sorria. – Você é uma ótima pessoa.

– Não foi nada James. Sei que Remus faria a mesma coisa por mim, desejo melhoras a ele – Scarlett sorriu e foi se afastando. – Boas férias, meninos!

A menina foi caminhando para sua comunal pensativa, no domingo o colégio estaria vazio, não teria nenhum aluno. E enfim o plano dela e de Dumbledore daria início. A menina não via a hora de treinar, Dumbledore nas reuniões que fazia com a menina explicava e mostrava alguns livros que pertenciam a familia Merlim, a magia do espaço tempo era totalmente delicada, e por isso eles iriam com calma para que não causasse algum rompimento na linha temporal.

O domingo havia chegado, Scarlett se despedia de Ethan e Elizabeth, prometendo que voltaria uma semana antes das aulas começarem para passearem juntos. Os corredores estavam vazios, todos já haviam partido, o colégio agora parecia estar triste, frio, sem alunos correndo para todos os lados se divertindo, trazendo uma energia positiva. Scarlett caminhava até a sala do Diretor, esta noite mesmo iriam acabar com o Basilisco que andava pelos canos de Hogwarts.

Scarlett falou a senha para a estátua e começou a subir para sala do diretor. Dumbledore já estava em pé com a espada em mãos, tinha um semblante divertido no rosto, Scarlett apostaria com qualquer um que o diretor estava animado em ir batalhar com uma criatura magica e fatal, mas a menina preferiu não zombar do bom velhinho para ele não perder essa energia.

– Olá Scarlett, preparada para a primeira parte da nossa missão? – Dumbledore sorria.

– Nasci pronta querido professor. Vamos acabar com aquela minhoca gigante. – Scarlett sorria.

– Sinto que tem uma parte sua que quer vingança? – Dumbledore perguntava.

– Sim, essa parasita me atacou no meu segundo ano, então temos contas a prestar. – Scarlett sorria, mas acabou se lembrando dos olhos petrificantes da criatura. – Professor como iremos lutar sem sermos petrificados e mortos?

– Com essa poção, ela bloqueia o feitiço que o Basilisco lança em suas vítimas, assim não seremos petrificados. Mas ela tem duração de 1 hora, temos que ser rápidos! – Dumbledore falava. – Quando faltar 5 minutos para o efeito da poção acabar nossos dedos das mãos ficarão roxos, e a cada minuto que passar um dedo voltará para cor normal. Vamos torcer para que não precisemos do plano B.

– E qual é o plano? – Scarlett perguntava ansiosa.

– A Fawkes.

– Ok, vamos acabar logo com isso! Me deseje sorte Fawkes! – Scarlett sorria para a fênix que a olhava, recebendo um piado encorajador – Obrigada!

A menina andava até o banheiro onde ficava o lugar da entrada da câmera secreta. O sangue da menina transbordava de pura adrenalina, eles iriam destruir uma das criaturas mais tenebrosas e perigosas do mundo bruxo. Abriram a câmera, e asseguraram que ela estava bem trancada para que não houvesse uma fuga do animal, e causasse algum dano colateral. Dumbledore estendeu o frasco para Scarlett beber a poção.

E lá estavam eles no covil da criatura, o silencio era dominante no local, podia ouvir apenas a respiração dos bruxos e a água dos canos, mas os dois conseguiam sentir uma presença maligna os observando, esperando o momento certo para atacar os invasores do seu território.

" O que o diretor e a descendente de Merlim fazem no meu covil?"

– Adivinha?

"Tomar um chá que não é, então creio que nossa conversa será curta, darei a chance de vocês correrem e salvarem suas medíocres vidas."

– Você já sabe nossa resposta, um Dumbledore e uma Merlim não são de fugir de uma batalha – Scarlett falava.

"Então terei uma refeição adequada"

Scarlett pode sentir um arrepio, como se alguém a puxasse para o lado, a menina com a adrenalina comandando seu corpo se jogou para o lado e pode ver a grande criatura a poucos centímetros de ter a pegado. Se afastando pegou sua varinha, porém o Basilisco foi mais rápido e com sua calda a jogou para longe, Scarlett voou para dentro da água que havia no local.

O monstro foi indo em direção a garota, mas foi impedida por Dumbledore que havia a cortado com a espada. Tentou o atacar com a calda, mas o ferimento foi profundo causando um chiado ensurdecedor os dois bruxos tiveram que proteger os ouvidos por ser tão forte o barulho. A criatura se afastou indo para um dos canos que havia no local.

Dumbledore foi correndo ajudar Scarlett, que estava deitada no chão por conta do impacto que levou ao cair na água, a menina resmungava ao tentar se levantar, provavelmente havia se ferido. Scarlett estava nervosa, queria arrancar dente por dente da criatura. Ela se sentia tão fraca, como iria derrotar Voldemort se já estava sendo difícil derrotar o Basilisco.

– A Maldição da morte funciona com essa vagabunda. – Scarlett resmungava enquanto recebia ajuda de Dumbledore para se levantar. – Não sou a favor a usar esse feitiço, mas vou abrir uma exceção para essa minhoca gigante.

– Vamos encontrá-la primeiro, consegue andar? – Dumbledore perguntava preocupado.

– Não se preocupe comigo, vamos matar essa desgraçada. – Scarlett caminhava irritada até o cano em que a cobra se enfiava. – EU ACHO BOM VOCÊ APARECER, SE ME FIZER IR ATRAS DE VOCE VAI SER PIOR.

"Não me subestime criança"

– VOCÊ QUE ESTA ME SUBSTIMANDO, MAS QUANDO EU TE ENCONTRAR, VOU FAZER QUESTÃO DE TE PETRIFICAR. – Scarlett gritava

Dumbledore pode perceber que ao seu redor as coisas paravam, e ele sentia um leve delay, ele estava do lado da Scarlett e de repente estava mais afastado da menina. Foi então que ele entendeu, Scarlett estava usando o poder do tempo e espaço sem perceber, a garota estava congelando o tempo. Por mais que esse poder pudesse ser muito bom para eles, nesse momento, sem a garota receber o devido treinamento ela poderia se prejudicar, e Dumbledore não poderia ajudar estando congelado.

– SCARLETT TENHA O CONTROLE DE SUA MAGIA! – Dumbledore gritava.

A menina olhou para trás e então notou que estava se descontrolando, já que o professor não estava mais ao lado dela. A menina iria atras do diretor quando novamente sentiu uma presença maligna e aquele sentimento de alerta. A menina desviou para o lado e pode ver a criatura mais uma vez tentando a atacar, mas dessa vez a menina foi mais rápido e jogou o feitiço Incendios, que colocou fogo no corpo do monstro.

Scarlett queria que a criatura voltasse para o local onde estava, já que lutar nos canos não dava uma vantagem para a bruxa por ser estreito, e a criatura seguiu o plano que a menina queria. Mas então ela lembrou que o Basilisco também estava indo de cara para Alvo, a menina se desesperou e correu atras para ajudar o professor.

– DUMBLEDORE.

– EU SEI!

A menina chegou ao local o professor estava lutando com o Basilisco. Dumbledore desviou da mordida, mas a criatura o empurrou para longe com a cabeça, iria ao atacar, mas Scarlett foi mais rápida lançando Perculsus o híbrido começou a se contorcer de dor por conta dos choques que recebia do feitiço. A menina correu até o professor o ajudando a se levantar, quando olhou para suas mãos pode perceber os seus dedos. Os dedos estavam roxos, o que significava que tinha só cinco minutos até acabar o feitiço.

– Merda Dumbledore.

– Eu sei!

"Pelas suas reações parece que o efeito do feitiço ou poção que impedem de serem petrificados por mim está se acabando."

– Tenho tempo suficiente para acabar com você, mas antes vou cumprir minha promessa, PETRIFICUS TOTALUS – Scarlett gritou apontando a varinha para a criatura não dando oportunidade de o monstro se safar, sendo petrificado – Irônico seu destino não é maldito, será morta petrificada. DUMBLEDORE AGORA!

Dumbledore então com o feitiço de levitação se jogou em direção ao Basilisco acertando uma das arteiras que ficava o veneno, notou que a espada estava sugando o poder do veneno, Scarlett sorriu contente, uma parte do plano estava concluída. A menina olhou para criatura que continuava petrificada, olhou para os dedos agora faltava apenas 2 dedos.

– Últimas palavras? – Scarlett sorria ao se aproximar.

"Garotinha ingênua, eu sou apenas a ponta de seus problemas com os anos das trevas"

– Pode vir quem quiser, eu vou derrotar um por um, e farei com que Voldemort pague por cada vida que fez sofrer. Uma pena não estar aqui para ver o bem vencer. – A garota apontou a varinha para o Basilisco. – SECTUMSEMPRA.

O Basilisco começou a chiar novamente de dor, por ter sido petrificado não conseguia se mover para tentar aliviar a dor, o feitiço era como se mil facas estivessem a esfaqueando, o sangue da cobra começou a ser derramado. Então o chiado que o monstro fazia já não era mais ouvido, ele já estava caído no chão sem vida. A menina caminhou até a criatura e com força arrancou os dentes do animal.

– Venha Scarlett, vamos até a enfermaria, precisamos descansar. – Dumbledore falava puxando a menina para longe da criatura. – Você fez um ótimo trabalho.

– Obrigada professor, sem a sua ajuda creio que não conseguiria. – Ela segurava o braço do professor como apoio, já que o sangue começou a esfriar, e a dor da queda no começo da luta já dava sinais.

– Acredito que você fez a grande parte. Mas agora vamos descansar, seu corpo sofreu uma queda. Essas semanas vamos treinar sua magia, e acredito que minerva queira te ensinar sobre como ser uma animaga correto. – Dumbledore sorria.

Os dois chegaram à entrada da câmera e saíram, se certificaram de a trancarem para que nenhum aluno entrasse no local, Dumbledore lançou um feitiço de proteção e bloqueio de entrada para a câmera. Ao chegar na enfermaria Pomfrey ficou aterrorizada por ver não só a garota ferida, mas como o diretor, os colocou nas macas para que pudesse ser tratado os ferimentos.

Não demorou muito para que Minerva aparecesse com Flitwick assustados. Dumbledore então contou para o diretor da Corvinal quem era Scarlett, Filio seria um grande aliado, além de ser um grande conhecedor de feitiços, e sua aliança ajudaria a menina a criar feitiços poderosos com a magia ancestral dos Merlim de tempo e espaço.

– É uma grande honra ensinar uma Merlim, e pelo que entendi pela segunda vez. Espero que meus conhecimentos acrescentem em algo nesta batalha. – Flitwick falava.

– Será de grande ajuda professor Flitwick, acredite!

– Então como vai ser os horários de Scarlett para os treinamentos? – Minerva perguntava curiosa.

– Serão 8 semanas já que na última semana ela voltara para a casa dos Bennetts para que ninguém desconfie. – Dumbledore falava enquanto se acomodava na maca. – Serão 4 semanas para você minerva ensinar e treinar a menina para se tornar uma animaga, já que Scarlett já tem a parte teórica pronta. E 4 semanas para mim e Flitwick na parte de aprimorar a magia antiga dos Merlim com a Scarlett.

Depois da pequena reunião na ala hospitalar, a garota adormeceu, seu corpo implorava por um descanso adequado. Scarlett acordou com o sol batendo em rosto, já estava amanhecendo, a menina olhou para a maca ao lado procurando o professor, mas ele já não estava mais lá, a menina se levantou não sentia mais as dores da luta contra o basilisco, iria agradecer Pomfrey mais tarde. Scarlett caminhava para a cozinha a procura de algo para comer quando ouviu alguém a chamar, olhou para traz e era o professor Flitwick caminhando apressado para alcançar a jovem.

– Bom dia senhorita Scarlett como vai? Está indo tomar café? – Ele perguntava animado já ao lado da menina.

– Bom dia professor Flitwick, vou bem e o senhor, estou indo sim, me faria companhia? – Scarlett respondeu animada.

– Claro, vamos!

Os dois caminharam para a cozinha, ao chegar no local a menina pode ver uma pequena mesa onde Dumbledore e Minerva já se encontravam sentados, eles fizeram sinal para que se juntarem aos dois. Minerva tinha um semblante animado no rosto, como se não tivesse dormido a noite esperando pelo dia de hoje. Scarlett não ousou perguntar se sua ansiedade era por conta do treinamento com a menina.

A refeição foi tranquila e cheia de animação, os três professores conversavam animados falando sobre o primeiro ano da menina no castelo. Até chegar no assunto dos quatro grifinórios e a guerra que foi as pegadinhas, Dumbledore se divertia com os relatos dos colegas sobre as confusões que os jovens aprontavam nos corredores do castelo.

– A pegadinha na festa de Halloween foi a mais criativa. – Flitwick ria.

– A mais problemática você quis dizer, senhorita Scarlett não deveria usar seus dons de poção contra os alunos. – Minerva alertava.

– Não me recordo – Dumbledore analisava a tortinha de abobora para ver se comia mais uma.

– Eu coloquei na bebida dos meninos uma poção de transfiguração.

– Como o polissuco? – Dumbledore olhava a menina curioso.

– Sim e não, a diferença é que há mudança apenas na vestimenta da pessoa, e se eles tentassem mudar a roupa outra fantasia aparecia.

– E qual foi a fantasia? – Dumbledore sorria.

– Variava, primeiro todos estavam vestidos de princesa, quando os quatro tentaram mudar a roupa ficaram parecendo velhos com barbas e cabelos brancos e por fim as roupas sumiam. – Scarlett ria de lembrando feitiço.

– Genial. – Dumbledore ria recebendo um olhar de repreensão da professora Minerva – Scarlett só uma coisa, me prometa que não usará a magia dos Merlim para pegadinhas, você está aprendendo e não queremos que isto afete o futuro tudo bem?

– Sem problemas professor, só usarei se for de extrema necessidade. – A menina sorria e se levantava – Se me derem licença vou me arrumar para o treino.

– Esperaremos em minha sala senhorita Scarlett. – Flitwick sorria.

– Antes senhorita Scarlett, para que nosso treino tenha sucesso, pegue essa folha de mandrágora, irá colocá-la na boca e não poderá tirá-la, fara tudo com ela, durante um mês. – A menina sorriu pegando a folha e enfiando na boca, era desconfortável, mas Scarlett precisava se esforçar.

Já em seu quarto, Scarlett decidiu colocar roupas confortáveis e que lhe davam agilidade para o treinamento, não queria limitar seus movimentos no treino. Ao chegar na sala as mesas estavam afastadas e Dumbledore e Flitwick conversavam enquanto esperavam. A menina se aproximou chamando a atenção dos professores que sorriram e começaram o treinamento.

– Bom Scarlett de acordo com as memorias que você me deu e o que me relatou, todas as vezes que utilizou esse poder foi quando sofreu alguma perda ou quando se sentiu pressionada. Portanto essa semana treinaremos sua paciência e controle. Flitwick irá lançar feitiços que mexeram com sua mente e memoria, precisamos que se controle. – Dumbledore explicava para menina. – Sente-se!

A garota se sentou, e eles deram início ao treinamento, Flitwick lançava o feitiço, a menina via pequenas cenas, memorias criadas pelo Flitwick. Nessa Severos e Lily sofriam nas mãos dos comensais, a garota ficava assustada, tentava se mexer e fazer algo mas permanecia imóvel, viu os dois amigos chorando pedindo ajuda, mas ela não conseguia se mexer, se sentia fraca.

"Scarlett mantenha a calma, você está indo bem!" a menina conseguia ouvir a voz do professor ao fundo. A cena mudou para Teddy sofrendo nas mãos de Bellatrix, ele olhava nos olhos da menina implorando por ajuda, mas novamente a menina estava imóvel, ela não sabia o que fazer, ver aquela cena a dava enjoo, queria ir lá e ajudar seu amigo, isso acelerava seu coração, mas sabia que precisava ser forte por eles. "Isso Scarlett, vamos avançar".

A cena muda novamente e os marotos estavam sorrindo e se divertindo, quando Peter aparece e joga a maldição da morte nos meninos, Scarlett grita, e se espanta com o que viu, ela tremia ao ver aquela cena, ver Sirius morrer novamente havia afetado a garota demais, "SCARLETT CONTROLE SEUS PENSAMENTOS" a menina tentava se acalmar, mas seus olhos estavam cheios de lagrimas. A jovem Merlim não sabia o porquê a morte imaginaria do garoto grifinório a afetasse tanto.

Na visão de Dumbledore e Flitwick era preocupante, eles sentiam o Delay que o poder da menina fazia. "Scarlett mantenha o controle, preciso que foque em alguma lembrança ou pessoa que te dê força para conseguir lutar". A menina não tinha ideia em o que pensar, em quem pensar, ela amava todos, mas não sabia quem poderia ter esse poder para ser sua ancora.

"Não precisa ser desse tempo Scarlett", foi com essa frase que a menina clareou seu pensamento. Acabou colocando a mão na pulseira que tinha no pulso, que não tinha a tirado por nada, as siglas FGS eram penduradas com estrelas e outras pedrinhas. O coração da menina foi se acalmando, ela conseguia ouvir as vozes de seus amigos a animando e dando forças para ela.

A sala já estava voltando ao normal, Dumbledore fez sinal para que Flitwick passasse para a próxima e última cena do dia, Ethan e Elizabeth estavam se casando, todos felizes com o grande momento, a menina sorria. Mas então olhou para o fundo e viu comensais se aproximando, e Voldemort a frente do casal, e foi tudo muito rápido, os dois estavam caídos de mãos dadas na frente da menina. Ela se desesperou, e o efeito dessa memoria foi pior que a anterior, não só o tempo estava parado, como eles podiam sentir portais e barreiras temporais se formando em volta da menina.

– Scarlett, você está perdendo o controle! Pense na suas ancoras.

– Dumbledore acho melhor parar por aqui. – Flitwick olhava para a aluna preocupado.

– Não, ela precisa lidar com essa última cena, senão ela pode sair afetada e o nosso futuro ser destruído. Scarlett precisa achar o controle. – Dumbledore falava aflito, temia que a menina já não o escutasse.

"Ei, Phoenix você é incrível, consegue lidar com isso! Vamos estar ao seu lado!" a menina se espantou, não era a voz de Dumbledore ou de Flitwick, mas a dos gêmeos, como isso era possível? A garota então se acalmou, lembrou que o motivo de ser forte e mudar o futuro era por conta deles. Queria dar uma chance de vida melhor para seus amigos.

A menina foi conseguindo o controle, e então tudo foi sumindo, quando a menina percebeu estava na sala novamente. Os professores olhavam impressionados para a menina. Mesmo que ela tivesse pequenos deslises era um grande avanço. Dumbledore sorriu e disse que nesse momento a garota deveria descansar já que esse treino mexia muito com o emocional da garota.

Durante essa semana foi uma verdadeira batalha para Scarlett, mas tudo clareou quando compreendeu o que realmente deveria ser sua ancora, não somente seus amigos, os gêmeos, mas todos eles, todos que sofreram pelos anos das trevas, a família Weasley, os Potters, os Bennetts, Draco, Sirius, Remus, Tonks, Moody, até os trouxas, ela precisava tomar o controle, e acabar com os anos das trevas. E foi com essa força de vontade que Scarlett conseguiu tomar o controle de sua magia.

Era sexta feira, o último dia da tarefa da menina sobre paciência e controle, Dumbledore acrescentou memorias da menina, sobre a guerra, eles precisavam ter a certeza de que ela não perderia o controle. Com o coração dolorido a menina viu a cena novamente dos corpos de Fred e de seus pais, era dolorido, mas a menina sabia que estava no passado para mudar o rumo, e poder ver novamente seus amigos.

– Parabéns Scarlett, você foi muito bem nessa primeira semana, sente alguma diferença? – Flitwick perguntava.

– Apenas um calor, como se algo estivesse me queimando, mas não me machuca. – Scarlett sorriu.

– Bom, quero que você descanse! Semana que vem Flitwick te mostrará como criar feitiços.

No quarto a menina tentava acalmar seu coração, ela queria poder já pular para parte que ficava forte, mas sabia que o processo seria lento, e que durante todos esses anos destruindo as Horcrux e treinando sua magia seriam difíceis. Scarlett estava desanimada quando ouviu um barulho no quarto, notando ser Mortícia, a gata se aproximava e se deitava ao lado da menina, as duas acabaram pegando no sono.

Scarlett aproveitou seu final de semana para fazer a poção de Remus, o último frasco acabaria essa semana e ela sabia que o menino não teria frasco para a próxima lua cheia, então decidiu fazer um número que durasse até as duas luas cheias das férias, quando voltasse as aulas faria o restante. A menina terminou e foi até a sala de Dumbledore. O professor pegou o pacote que estavam os frascos e já pediu que Fawkes levasse para o menino Lupin.

– Scarlett, preciso que me acompanhe até a casa dos Gaunt, vamos pegar a Horcrux que está lá.

– Sim professor! – Scarlett olhou para o professor que se aproximava e foram juntos até a saída.

Ao passarem pelos portões de proteção de Hogwarts eles aparataram até a mansão abandonada dos Gaunts. Dumbledore abriu a porta e pode notar a bagunça que estava no local, eles foram até o cômodo que estava o anel de acordo com a memoria de Dumbledore, e lá estava o anel brilhando e trazendo uma energia negativa. Alvo levitou o anel até uma caixa para não ter que tocar e ser afetado pela maldição. Os dois caminharam de volta para o castelo.

Já era segunda e a menina se levantou para seu treinamento de feitiços com Flitwick. Esse treinamento foi tranquilo comparado ao da semana anterior, Flitwick além de ensinar a como se criar feitiços ele também aprimorava os feitiços que a menina sabia. A semana passou rápido, Scarlett conseguia lançar feitiços como ninguém. E com a ajuda do professor Flitwick eles criaram o feitiço Subeidxe, que permitia que a menina parasse o tempo, mas ainda por não ter controle desse feitiço novo ela apenas conseguia lançá-lo em pequenos objetos ou criaturas.

Dumbledore decidiu que eles iriam usar o restante dessas semanas para aprimorar o feitiço já que seria de grande ajuda. E assim foram as duas semanas, Scarlett treinava arduamente até ao anoitecer o feitiço, no último dia do treinamento com Dumbledore e Flitwick a menina conseguia lançar o feitiço facilmente bem, ainda com a varinha, já que não estava confiante de utilizar esse novo feitiço com magia não verbal.

– Espero que tenha acordado animada para nossos treinamentos Scarlett – Minerva sorria ao entrar na sala – Conseguiu manter a folha de Mandrágora na boca?

– Sim e não foi agradável – A menina sorria.

– O processo não é dos mais confortáveis acredite. Vamos lá, antes que a tire boca precisamos fazer essa parte no pátio, onde a luz do luar bate melhor. Aqui estão os ingredientes, precisará pegá-los sozinha para não ter erro. – Minerva informou os ingredientes e a menina foi pegando e colocando no frasco sob o luar.

Como Minerva disse realmente o procedimento de fazer a poção para se tornar animaga era a mais chata e delicada, de ter que pegar um orvalho que não forá tocado sob a luz do sol e por humanos e até insetos difíceis de se achar, mas Scarlett tinha Minerva uma excelente animaga. A primeira parte conseguiu realizar.

– Agora você colocará em um lugar que nem a luz do sol pode tocar, um lugar longe de todos. E só poderá pegar quando tiver uma tempestade de raios. – Minerva sorriu. – Todos os dias ao amanhecer e ao anoitecer deverá falar esse encantamento com a varinha no coração, amato animo animato animagos, até a tempestade de raios.

Scarlett guardou o frasco em uma caixa afastada em seu quarto, assim ninguém poderia tocá-lo ou vê-lo e estaria protegido da luz do sol. E foram assim as semanas da menina, tranquilas, a menina podia sentir um segundo batimento, no começo estranhou, porém Minerva avisou que era normal sentir esses batimentos, mostrava que o processo estava caminhando corretamente. Na sexta feira e a menina pode ouvir um raio, Scarlett correu até o local que guardou o recipiente e pode ver que no frasco continha um líquido vermelho sangue.

Scarlett foi para o jardim onde não seria incomodada e não passaria nenhum professor, Minerva assegurou que lá seria um lugar tranquilo para realizar essa última parte. A menina novamente apontou a varinha para o coração e falou o encantamento.

amato animo animato animagos. – Após falar tomou o que continha no frasco.

Pode sentir um desconforto, seus batimentos estavam acelerados, e em sua mente pode ver um lindo gato preto a encarando. E então quando percebeu estava em sua forma animaga, se animou e correu para sala da professora Minerva. Ao chegar notou que a mais velha estava lendo um livro, a menina se aproximou e pulou na mesa da professora a assustando.

– Ai sua danadinha! Scarlett você é uma gata! – A professora sorriu, pois, sua forma animaga também era uma gata. – Que linda, bom tente voltar ao normal.

A menina então voltou a sua forma humano, com um pouco de dificuldade. A professora sorriu, e se aproximou dando um abraço na garota. As duas estavam felizes com o resultado, Dumbledore apareceu no local, vendo a cena até se sentiu tocado.

– Pelo jeito Scarlett conseguiu se transformar em animaga? – Dumbledore sorria se aproximando das duas.

– Sim, levará mais tempo para ela domar sua forma animaga, por isso acredito que na metade do segundo ano ela já conseguirá se transformar sem dificuldades, todas as sextas treinaremos senhorita Scarlett. – Minerva falou seria.

– Sim senhora.

– Bom já que terminaram, Scarlett me acompanhe. – Dumbledore falou sério.

A garota já imaginava o que seria, destruir as duas Horcrux que estavam na sala de Dumbledore, ele já estava as carregando, o professor caminhou até a sala precisa, um local seguro para as destruir e não correr o risco de alguém descobrir ou se machucar, ao chegar na sala ele colocou as Horcrux no chão e entregou o dente para a menina enquanto segurava a espada.

– Ao mesmo tempo? – Dumbledore falou

– Perigoso, mas vamos ter correr o risco. – Scarlett disse já se posicionando na frente do Diadema.

Foi então que os dois atacaram as Horcrux, houve uma explosão os jogando para longe. Dumbledore conseguiu a tempo lançar uma barreira para que o fogo e a fumaça negra que saia das Horcrux não os prejudicassem, a menina então o ajudou no feitiço. A fumaça foi diminuindo e o fogo apagando. Se aproximaram dos dois objetos e não conseguiam mais sentir a energia que eles transmitiam. Os dois se olharam e sorriram.

– Conseguimos! 

Continue Reading

You'll Also Like

300K 20.3K 80
Nosso caos se transformou em calmaria. Plágio é crime!!
75.8K 4.6K 51
Minha primeira história !Lembrando que tudo que estiver colocado aqui é totalmente ficção
145K 9.5K 46
Merliah Cavalcante, prima de Raphael Veiga, sai de Curitiba pra São Paulo, por conta de um novo projeto como modelo. Conviver com jogadores não vai s...
186K 11.6K 132
invenções loucas da minha mente