Vampire - (Supercorp/You Gip)...

De A-AkiraChan

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Supercorp/You Gip " Monstros são reais,e tão humanos quanto qualquer um. " S/n,uma vampira que trouxe muitas... Mais

Personagens
2 - Encontro
3 - Segredo
4 - Novidades
5 - Sam
6 - Rotina e trégua
7 - Fulga frustrada
8 - Reencontro
9 - Amiga
10 - Alex
11 - Descobertas
12 - Rancor
13 - Jantar
14 - Parcerias improváveis
15 - Parque de diversões e sustos
16 - Más intenções
17 - Memórias perdidas
18 - Falsas memórias
19 - Confronto
20 - Problemas com ciúmes
21 - Um bom filho a casa torna
22 - Problemas de casais
23 - Revelando a verdade
24 - Velho amigo
25 - Descoberta dolorosa
26 - Hipnose
27 - Diário
28 - Tudo fica bem quando termina bem
29 - O passado sempre volta
30 - Conhecendo os sogros
31 - Baile

1 - Nova casa

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De A-AkiraChan

S/n

Quando se vive por tanto tempo quanto eu,você começa a notar que as coisas mais importantes são as que não se pode manter por muito tempo,eu estou nessa terra a mais tempo do que qualquer ser deveria,e quero realmente dizer isso.

Tenho quase dois séculos de idade,já vivi mais do que o suficiente para perceber que os prazeres simples da vida passam a não importar muito depois de algumas décadas,coisas que antes atraiam a minha atenção,como vinhos caros e belas mulheres,já não tinham o mesmo efeito depois dos primeiros cem anos.

Ainda me contentava com isso,as vezes até gostava de manter a rotina,em outras,não suportava me senti presa,como já deve ter percebido sou confusa,para começar,creio que devem está confuso com o por que ou como eu vivi tanto.

É simples,eu sou uma vampira,nasci em um tempo diferente desse,meus pais eram pessoas importantes por assim dizer,eles eram humanos,assim como eu fui até 176 anos atrás.

Eu era uma garota curiosa e acabei por me aventurar na florestas com os meus irmãos mais novos,Angela e Tobias,eles foram mortos por alguns lobos e eu tive a sorte de ser achada e ser transformada no que sou.

Sorte,esse termo não parecia muito certo,estava condenada a uma vida solitária e miserável,ter de me alimentar de humanos para sobreviver,veio a ser meu tormento,eu até poderia tentar uma dieta animal como alguns de nós.

No entanto,eu não consegui,nunca me senti tão bem quanto quando me alimentava,nas últimas décadas recorri a um método não tão brutal,bolsas de sangue.

Com meu poder de compulsão se tornou bem fácil para mim consegui-las,algo bem legal em ser um vampiro,além de ser bem mais forte e rápida que qualquer outro ser vivos.

Alguns ousariam dizer que estavamos no topo da cadeia alimentar,e estávamos de certo modo,nosso único inimigo natural eram os caçadores.

Esses que caçaram e aniquilaram quase todo o meu clã,os últimos que sobraram viviam escondidos por medo de ser o próximo na lista,eu tinha sido perseguida por uma linhagem inteira deles por um bom tempo,sabia muito bem o quão inconveniente poderiam ser.

Meu criador foi morto por caçadores algumas décadas depois que me transformei,mas antes disso ele me apresentou ao seu clã,me tornei uma Moore desde esse dia,fui bem aceitar,com a minha nova personalidade explosiva e fome avassaladora,estava obvio que eu não poderia voltar para casa e arricar matar o que restou da minha familia.

Não havia mais ninguém vivo no momento,com exceção do meu irmão mais velho,Marcos,ele se tornou um renegado,ou solitário como são chamados os que não se associam a um clã.

Clãs,para nós,eram como uma grande família,centenas e até milhares de vampiros,pelo menos foi assim um dia,hoje não passavam de algumas dezenas de vampiros.

O meu irmão foi transformado por mim depois que o salvei de ser morto com os nossos pais,a minha casa foi atacada por um grupo de vampiros,cheguei tarde para ajudar os outros,nossos pais e o caçula que tinha apenas dois anos na época,foram mortos como animais.

Nesse dia o Marcos jurou caçar cada um deles,eu não o vi desde então,ele me culpou pelo que houve e por eu ter o transformado em um monstro.

Também pensei o mesmo quando acordei em transição e sentia uma fome incontrolável,até então não ouvi falar dele,o mesmo sumiu ser deixar rastro.

A única pessoa que me restava era a meu melhor amigo,Max,ele era um bruxo,estavamos juntos desde que nos conhecemos a quase três décadas,o mesmo conseguiu uma forma de atrasar seu tempo e ficar jovem por mais tempo.

Ele se tornou muito conhecido no seu mundo por esse feito,aparentemente sua familia era importante ou algo assim entre os bruxos,geralmente não prestava muita atenção no que ele falava,ele tendia a falar muito.

Estavamos a caminho da Califórnia,por um tempo aquele lugar foi minha casa até que fui seguida e tivemos de sair as pressas,tanto que deixei algo muito precioso para trás.

Está de volta ao estado onde vi meu coração ser partido pela segunda vez na mesma década,foi assustador,era um lugar bem grande,então as chances de cruzar com ela,ou de que ela ainda morasse no mesmo lugar,eram mínimas.

Não poderia arriscar cometer o mesmo erro,por culpa dos meus hábitos de sempre fugir quando encontrava um motivo para ficar e me envolver com quem não deveria,perdi muito,perdi alguns poucos amigos que fiz nos últimos anos,perdi o amor,mais de uma vez na verdade,todas elas por ser o que sou.

Um monstro com sede de sangue que não conseguiria se relacionar a longo prazo,alguém que perdia o controle e acabava machucando quem amava.

– No que tanto pensa meu docinho de coco? – Perguntou o Max cutucando minha bochecha

– Comida. – Peguei outro saco de batatas,eu geralmente comia muito quando estava nervosa e eu estava muito nervosa

– Você vai engasgar assim.. – Disse ele rindo do meu estado

– Talvez fosse melhor,um monstro a menos no mundo. – Resmunguei vendo seu semblante endurecer

– Não fala assim,sem você,como iria me virar?Quem iria me proteger desse mundo em que vivemos? – Até parece que ele precisava tanto assim de mim

– Você pode muito bem se cuidar sozinho,já demonstrou isso antes,em mais de uma ocasião.

– Mas,eu ainda preciso da minha melhor amiga,ok? – Tomou minha batata – Sei que você não vai adoecer por comer tanta besteira,mas,diminua a quantidade de batatas ingeridas.

– Como disse,e eu não vou. – Tomei de volta – Eu estou morta,o que de pior pode acontecer?Ganhar peso?

– Não se gabe disso,você é uma aberração que poderia comer um cavalo sem ganhar uma grama,e tecnicamente você é morta viva,ainda está viva,mas realmente.

– Detalhes. – Virei a batata na boca

– Tenha modos S/n. – Me repreedeu como uma velha

– Não enche..

– Você está agindo como uma adolescente,tenha decência mulher,haja de acordo com a sua idade.

– Você quer dizer uma múmia? – Ele revirou os olhos – Ok.. – Joguei o saco vazio na poltronas da frente e me sentei ereta – Melhor?

– Ei sua maluca,livresse do seu lixo no local certo! – Disse o homem que sentava a frente irritado

– Olha aqui- Tentei levantar mas meu corpo estava congelado

" Max.. "

– Oh não,senhor eu sinto muito,a minha amiga tem uma doença grave que a faz agir como uma criança.

– E as vezes fico irritada.. – Acrescentei – Muito.

– É,tem isso..

Enquanto o Max acalmava o homem,ele .e deixou livre novamente,peguei meu celular,as coisas eram muito paradas e detestava ficar muito tempo sem fazer nada,está a duas horas naquele avião me fez sentir sufocada.

Também estava incomodada com uma criança que não parava de chorar em algum lugar do avião.

Um dos lados ruins de ter uma super audição,a pior parte não minha opinião,não poderíamos desligar isso,decidi ouvir um pouco de música enquanto conversava com uma das minhas namoradas,Lena,ela morava na Califórnia junto com a Kara e essa seria a primeira vez em messes que voltaria a nos encontrar.

Esse foi o segundo relacionamento mais longo que já tive,ele funcionava muito bem pois não passavamos muito tempo juntas,a ideia de me envolver com duas pessoas que já estavam em um relacionamento,era novo pra mim,as duas se tornaram figuras importantes na minha vida muito rápido.

Queria muito fazer isso dar certo,elas me faziam sentir como a anos atrás.

Vivendo por tanto tempo se deve pensar que estive com muitas pessoas,fisicamente sim,tinha desejos sexuais elevados que só poderiam ser comparado a com meu desejo por sangue.

Emocionalmente só estive apaixonada por quatro mulheres,uma garota que conheci a cerca de quinze anos,e a minha primeira namorada,qual tive de deixar pra trás,agora minhas atuais namoradas,Kara e Lena.

Um fato engraçado sobre ser um vampiro,estava tecnicamente morta pois meu coração parou de bater,ou no caso ele até batia,no entanto bem lento,quase inaudível aos ouvidos humanos o que dava a impressão de não batimento.

Eu ainda conseguia sentir coisas,com os sentimentos alterados pelo meu lado vampiro,eu diria que sinto até com mais intensidade do que quando fui humana.

Sobre esse fato,as pessoas notaria que meu coração não batia para eles,ou pelo menos as que eu permitia a aproximação,aconteceu antes,cerca de cinquenta anos antes e não foi nada divertindo,a garota entrou em pânico e tive de apagar sua memória,por sorte era apenas uma prostituta,então não tinha de voltar a vê-la de qualquer forma.

O Max cuidou disso com um feitiço de ilusão,dava a todos a impressão de que era mais humana,ainda assim fiquei com receio de voltar a me aproximar tanto de alguém,deixar qualquer pessoa entrar parecia impossível,isso até ela aparecer,minha adorável ruivinha,com seu jeito marrento e bruto.

Alexandra era seu nome,tudo nela parecia perfeito,ela foi o meu primeiro amor e por fim eu acabei destruindo o que tínhamos e a fiz me odiar.

Algumas horas depois

Chegamos a nossa nova casa,ela era tudo o que esperava,as nossas coisas já haviam sido entregues mais cedo naquela semana,além disso,tinha algumas vantagens,a casa da Lena e Kara ficava não muito longe dali e a vizinhança parecia agradável.

*Casa*

– É uma bela casa. – Disse tirando as malas do táxi

– Eu sei,eu que escolhi. – Encolhi os ombros

– E como sempre,seu ego está nas nuvens. – O ouvi murmurar enquanto entrava

Ao entrar suspirei aliviada,tudo parecia como pedi,contratar alguém para cuidar disso,foi uma boa ideia afinal,está ali na cidade em que fui de me achar a mulher mais feliz do mundo até a mais triste em poucos meses,trouxe um conjunto de emoções distintas.

*hall*

– Você tinha de escolher algo assim não é? – Soltou a mala

– O que tem de errado?É uma boa casa,e tenha cuidado,vai estragar o piso.

– Me referi a esse luxo,poderiamos muito bem ter algo mais simples,não deveríamos chamar atenção.

– Eu não vou morar em um chiqueiro como aquele hotel de duas estrelas negativas que me fez ficar da última vez,um mês,Max,eu passei um mês naquele lugar onde mendigos pareciam ocupar antes.

– Tudo bem,não era nada limpo,ou tinha água quente.. Mas,precisávamos nos esconder.

– Cansei de correr,se querem guerra,que venham,lhes darei uma bela luta. – Subi as escadas – Vou ver o meu quarto.

– Está falando sério?Por que mudou de ideia?

– Eu não quero mais abri mão da minha felicidade por medo. – Parei de andar – Elas são tudo que busquei,me aceitam como eu sou,me tratam muito bem e me amam. – Virei – Eu mereço uma vida depois de todas essas décadas fugindo,esses caçadores idiotas não vão mais me assustar.

– Já estava na hora.

– O que? –Eu esperava que ele fosse tentar me convencer a mudar de ideia,o Max era o que mais parecia ter medo,eles também o caçavam por medo do seu poder

– Isso mesmo que ouviu,acho que você faz bem em parar de fugir,também já estou cansado disso,se quer lutar,eu luto com você,eles não teriam a menor chance.

– Eu não quero que se arrisque..

– Não me venha com essa,eu estou fugindo com você a mais de trinta anos S/n,não sou uma criança,quero ajudar. – Disse firme

– Só não faça nada sem que eu saiba,você não é mais uma criança,mas é como um irmãozinho pra mim,e não posso perder mais um.

– Eu sei.. Vou esperar seu plano brilhante,e você tem razão,você merece ser feliz.

– Você também,já está na hora de consegui um namorado.

– Não sei sobre isso.. – Fez descaso – Não tenho sorte no amor.

– Eu pensava o mesmo,não desista Max,o cara certo pode está mais perto de parece! – Exclamei saindo

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