Já fazia alguns dias que eu estava conseguindo alimentar Sirius em segredo. Eu só tive que dizer que estava com assuntos femininos para resolver, o que deixava Draco suficientemente constrangido para não me fazer perguntas sobre eu sumir por algum tempo. Eu estava levando para Sirius almoços completos, que eu conseguia na cozinha de Hogwarts. Como eu tinha sido muito simpática com os elfos, eles me davam a comida sem fazer perguntas, mas fiz questão de dizer que estava estudando para um trabalho extremamente difícil, assim não tendo tempo de almoçar com os outros alunos. Depois que terminava o almoço, eu dizia a Draco que ia até a cozinha conseguir o chá que uma elfa estava me preparando e que ele podia ir para o salão comunal sem mim, o que o deixava vermelho sempre que eu falava sobre isso, e me fazia rir internamente por ele ficar com vergonha de algo tão comum quanto isso.
— Estava te esperando — Disse assim que vi o lobo se aproximar. — Amanhã não vai ter como te trazer comida, vamos para Hogsmeade, então eu trouxe bem mais hoje — Falei, mostrando-lhe o embrulho que continha cinco tortinhas de abóbora, cinco pedaços de coxa de frango, seis salsichas, quatro maçãs verdes, um pote com purê de batata e molho de carne, uma vasilha de sopa de ervilha, uma torta de carne, verduras assadas e tinha também suco de abóbora e água. — Acho que o que tem aqui é o suficiente para hoje e amanhã. Lancei um feitiço que vai deixar a comida quente por doze horas, então de nada, domingo trago mais — Falei, colocando o embrulho atrás do arbusto e me virando para ir embora, já que ele obviamente não me diria nada, principalmente por estar em sua forma animaga.
Cheguei no salão comunal da Sonserina o mais depressa que consegui, como hoje eu tive que passar informações para Sirius, eu demorei mais do que o normal.
— Está tudo bem? Hoje você demorou — Draco disse, pegando nossas bolsas.
— Desculpe, Briana me viu no corredor e começou a puxar um assunto chato sobre um garoto daqui da Sonserina — Falo de forma tranquila.
— É o Blásio — Draco fala, rindo.
— Ai, meu Merlin, por isso ela me fez umas perguntas estranhas — Falo a verdade, só invertendo o dia das perguntas, que foi ontem, ao invés de hoje.
— Blásio está fugindo dela como se estivesse fugindo de uma multidão com tochas, pronto para queimá-lo vivo — Draco fala, rindo.
— Depois vou fazer perguntas sutilmente elaboradas para ele — Falo, rindo diabolicamente com Draco.
Então fomos correndo para a próxima aula, senão chegaríamos atrasados.
O final da tarde passou bem rápido; logo depois do jantar, nós nos juntamos a todos no salão comunal para conversarmos um pouco.
Draco e eu estávamos em um sofá, Crabbe e Goyle estavam no chão, próximos à lareira, e Blásio e Pansy estavam cada um em uma poltrona.
— Vocês querem chocolate quente? — Pansy pergunta.
— Não — Falo, revirando os olhos.
— Nossa, por quê? — Pansy pergunta, servindo os outros.
— Também não vou beber, só porque sou um bom companheiro — Draco fala, piscando o olho e sorrindo zombeteiro.
— Nossa, você é tão cavalheiro — Bufo, revirando os olhos.
— Então, por que isso? — Pansy pergunta novamente, totalmente confusa.
— Lynx não tem limites, então ela bebeu muito chocolate quente nas férias, o que causou uma dor de barriga extrema e muitos vômitos depois — Draco diz, rindo e me fazendo revirar os olhos mais uma vez. — Então mamãe baixou a lei: nada de chocolate quente para a Lynx durante um bom tempo — Draco finaliza, me puxando para perto dele.
— Vocês passam as férias juntos? — Blásio pergunta, curioso.
— Sim, nossas famílias têm muitos negócios, sabe — Falo com um pequeno sorriso para ele.
— Eles são noivos, seu tolo — Pansy fala, entediada com a lentidão de Blásio.
— Oh meu Merlin, por isso vocês usam esse anel legal de dragão? — Blásio pergunta com um ar de surpresa.
— Nossa, Blásio, você é tão inteligente — Draco diz, sarcástico.
— E pensar que quase pedi para jogarmos xadrez bruxo valendo esse anel — Blásio fala, pensativo.
— Primeiro, eu nunca apostaria minha aliança; segundo, essas alianças pertenceram ao grande mago Merlin, então elas não são apostáveis; e terceiro, elas já estão no registro da família Malfoy como pertencentes a mim e à Lynx, então, de qualquer forma, eu nunca apostaria ela — Draco diz, sério.
— Eu quero ir nesse casamento — Blásio diz, chocado.
— E eu no seu, mas não estou falando para a Hogwarts inteira escutar — Falo de forma simplória.
— É, Blásio, fale mais baixo — Pansy diz, olhando para um grupo que estava um pouco mais distante de nós.
— Vocês todos sabiam? — Blásio pergunta, indignado.
— Somente nossas famílias, Severus, Crabbe e Goyle — Falo, dando uma maçã para Draco e comendo outra. — Pansy descobriu porque ela já tinha lido os registros das famílias puro-sangue; lá contam as histórias de todas as famílias dos Sagrados Vinte e Oito, e no capítulo da família Malfoy tem a foto da nossa aliança — Falo, dando de ombros.
— A Pansy é normal, ela sabe da vida de todo mundo, mas o professor Snape? — Blásio fala, ainda mais chocado, levando um tapa de Pansy.
— Severus é meu padrinho, idiota — Draco diz, indignado com a lentidão de Blásio para as coisas.
— Vocês têm muita história aqui; aonde eu estava esse tempo todo? Podia ter ganhado mais pontos em poção se eu estivesse por perto — Blásio diz, se jogando na poltrona.
— Severus não nos dá pontos por sermos parentes — Falo, olhando para ele. — Na verdade, ele cobra muito mais de nós dois do que dos outros alunos... E do Potter também, mas ele não gosta do Potter, então eu não sei o que é pior — Falo, dando de ombros.
— Mesmo assim, uau, noivos! — Fala, gesticulando para nós dois. — Sempre achei estranha a proximidade exagerada dos dois, mas nunca imaginei noivado; isso explica muita coisa — Blásio diz, pensativo.
— Só trate de ficar de boca fechada, não quero nossas vidas expostas para esse bando de otários de Hogwarts — Draco fala, olhando-o sério.
— Sabe que nunca contaria nada — Fala, ajeitando sua postura. — Sou um fiel guardador de segredos — Diz, com a mão no peito.
O que fez Draco revirar os olhos e o resto de nós rirmos de sua atitude cínica.
— Sabe, Blásio, hoje tive uma conversa muito interessante com uma certa corvina — Falo, segurando o riso.
— Nem vem, até amanhã; vocês deviam ir dormir também, amanhã acordamos cedo para ir a Hogsmeade — Blásio fala, se levantando extremamente rápido.
— Eu disse que ele fugia igual a um homem sendo caçado para ser queimado em praça pública — Draco fala, rindo.
— Ele falou uma verdade, pelo menos; devemos ir dormir, amanhã vamos para Hogsmeade — Pansy diz, rindo e se levantando também. — Boa noite, pessoal, até amanhã — Fala, indo em direção aos dormitórios femininos.
— Nós também já vamos! — Goyle diz, sendo acompanhado por Crabbe.
— Vamos, eu te acompanho até a sua porta — Draco fala, me ajudando a levantar.
— Se vista com agasalhos quentes e use a luva marrom até comprarmos uma preta — Falo, me virando para ele na porta do meu quarto.
— Está bem, mas vou ficar com as mãos no bolso o tempo inteiro; você que vai entregar nossas cartas de autorização — Ele fala, revirando os olhos.
— Está bem — Falo, rindo.
— Boa noite, Lynx — Draco fala, me dando um beijo na bochecha.
— Boa noite, Draco — Falo, sorrindo para ele, que logo vai embora com um pequeno sorriso no rosto.
Acordei bem cedo. Hoje teríamos um longo dia, então tomei um bom banho, coloquei uma saia preta, minha meia-calça preta, uma blusa de gola alta preta e uma bota de cano alto. Fiz um coque despojado e muito bonito que Tinker havia me ensinado. Também usaria um casaco de pele hoje; não era meu favorito, mas este ano o inverno estava extremamente congelante, então eu usaria um.
Eu só não podia esquecer de pegar as luvas e a bolsinha com os galeões que papai havia me mandado.
— Está muito bonita — Escuto a voz de Draco soar atrás de mim.
— Não te escutei entrando — Falo, me virando para ele.
— Estou aqui há uns dois minutos — Ele fala, caminhando até mim e me entregando as luvas.
— Não, já estou usando — Disse, mostrando as minhas mãos. — Eu quero que você experimente elas — Falo, sorrindo.
— Estão um pouco apertadas — Draco fala, colocando-as. — Mas é bem melhor que essas aqui — diz, jogando as luvas marrons em cima da cama.
— Quando chegarmos em Hogsmeade, compramos dois pares de luvas para você, Draco — Falo, segurando o seu braço. — E a propósito, você está muito bonito, sua toca combina com o meu casaco — Falo, sorrindo, enquanto caminhamos para fora do quarto.
— E quando é que não estou bonito? — Ele perguntou de modo sarcástico, lançando-me um sorriso.
— Vamos logo, todos já devem estar nos esperando no salão principal para o café da manhã — Falo, rindo.
Quando chegamos ao salão principal, vários alunos já estavam tomando café da manhã. A mesa da Sonserina, como sempre, estava cheia de pessoas. Éramos bastante pontuais com nossos horários, uma das exigências da nossa casa e de Severus, que odiava nos ver chegar atrasados para qualquer refeição.
O trio de ouro estava na mesa praticamente vazia da Grifinória. Granger me olhava intrigada. Draco e eu havíamos chegado de braços dados, o que talvez causasse um leve espanto nela. Potter tentou disfarçar o olhar, mas não conseguiu, o que me fez fingir não ver também.
— O meu Merlin, eu amei o seu casaco, Lynx — Pansy disse, gritando e empurrando Draco para longe de mim, de maneira que ela pudesse me tocar por inteira, o que causou vários olhares.
— Está ficando maluca, Parkinson — Draco disse, ajeitando seu gorro na cabeça e revirando os olhos.
— Sabe quanto custa esse casaco? — Pansy disse, eufórica.
— É claro que não. Acha que eu olho para o valor de alguma coisa? Eu só chego na loja, experimento, gostei, serviu, comprei — Draco diz, revirando os olhos e me ajudando a sentar no banco.
— Esse casaco custa cinco mil galeões. Mamãe não quis comprar um para mim — Ela fala, mexendo com as mãos e fazendo carinha de triste.
— Se você for uma boa garota, te dou um de presente — Falo, comendo uma tortinha.
— Isso é sério? Eu te amo, Lynx! Se algum dia eu te critiquei, não lembro mais — Ela fala, dando a volta na mesa e me abraçando.
— Nem parece que ano passado eram inimigas — Blásio fala baixinho.
— Cuida da sua vida, Blásio. Se não, eu convido uma certa pessoa para ir conosco a Hogsmeade — Pansy ameaça, com um sorriso diabólico no rosto.
— Você não teria essa capacidade, teria? — Blásio pergunta, engasgando com seu suco de abóbora.
— Me provoque e você descobrirá — Pansy diz, piscando o olho, o que faz Blásio arregalar os seus próprios.
O resto do café da manhã seguiu tranquilo. Quando deu a hora, fomos todos para o pátio, onde McGonagall nos aguardava com as nossas cartas de autorização.
— Pegou seus galeões? — Draco pergunta baixinho.
— Sim, e você? — Pergunto, voltando a segurar seu braço.
— Sim — Ele fala, com um pequeno sorriso.
Filch escoltou a todos para o povoado de Hogsmeade, onde cada um seguiu o seu próprio caminho quando chegamos lá.
— Aonde querem ir primeiro? — Blásio pergunta.
— Vamos a alguma loja, Draco precisa de luvas novas — Falo, olhando para todos os lados.
— À Trapo Belo Mágico, deve ter luvas de boa qualidade — Pansy fala, apontando para a loja.
Então, todos nós caminhamos até lá, onde Draco e Blásio ficaram um bom tempo vendo roupas. Pansy e eu também não perdemos tempo; Crabbe e Goyle não quiseram olhar nada, mas eu prometi a eles que, quando saíssemos dali, iríamos direto para a loja Dedos de Mel, que era onde eles realmente queriam ir.
— O que comprou aí? — Pergunto para Draco, que estava com três sacolas.
— Comprei três luvas, uma camisa preta e uma calça preta de couro — Ele fala, dando de ombros. — E você? — pergunta, olhando para as três sacolas que estavam ao meu lado.
— Comprei um vestido, uma saia e uma capa preta — Falo, olhando para dentro da sacola e conferindo se estava tudo lá.
— Vamos para a Dedos de Mel, então — Draco fala, pegando as minhas sacolas e as dele.
— Eu posso carregar, Draco — Falo, tentando o ajudar.
— Você me ajuda voltando a segurar meu braço — Ele fala, tirando as sacolas de perto de mim e me dando seu braço.
— Está bem — Falo, revirando os olhos.
Chegando à Dedos de Mel, Crabbe e Goyle logo começaram a atacar os doces, o que fez Pansy revirar os olhos, mas logo seguiu o mesmo caminho, atacando os pirulitos. Blásio foi olhar as tortinhas, enquanto eu e Draco nos concentramos nas trufas.
— Aqui, cereja explosiva, suas favoritas — Draco fala com uma caixa nas mãos.
— Acho que pensamos igual — Falo com um sorriso, mostrando uma caixa de bombons de menta explosivos.
Ficamos todos esperando Crabbe e Goyle; afinal, eles nos esperaram na loja de roupas, e ficamos lá por um bom tempo, então nada mais justo do que fazer com eles o mesmo, e sem reclamar.
— Vamos à casa dos gritos? — Draco pergunta.
— Acho que prefiro esperar por você no Três Vassouras; quero me sentar um pouco — Falo, mostrando as sacolas.
— Parkinson fica com a Lynx — Draco fala, jogando as sacolas dele para ela segurar.
— Você é maluco, garoto — Pansy fala, agarrando as sacolas sem deixar que as dela fossem ao chão também.
— Eu também vou ficar, estou cansado — Blásio diz, abanando a mão em frente ao seu rosto.
— Ótimo, então eu, Crabbe e Goyle vamos — Draco diz, olhando para os dois, que acenam com a cabeça.
— Vamos entrar no Três Vassouras para escolher uma mesa — Blásio fala, já andando junto de Pansy na minha frente.
— Eu já vou — Falo com um aceno de cabeça.
Então me viro para Draco, que dava um aceno para Crabbe e Goyle se afastarem um pouco.
— Tente não aprontar, Draco, não vamos estar juntos — Falo, olhando-o séria.
— Não vou fazer nada que coloque minha vida em risco — Ele diz, revirando os olhos.
— Eu te conheço muito bem, senhor Draco Lúcio Malfoy; se você vê uma oportunidade de aprontar, você irá por esse caminho — Falo, ajeitando seu casaco.
— Vou estar com Crabbe e Goyle, não se preocupe. Fique junto de Blásio e Pansy; volto para te buscar — Fala, me olhando nos olhos.
— Está bem — Falo, lhe dando um beijo na bochecha.
Blásio, Pansy e eu tivemos uma conversa animada, onde explicamos para ele como eu e ela ficamos próximas e que todos merecem uma segunda chance. Então viramos boas amigas, igual a ele, que parou de se isolar de todos, ao qual ele disse que nós éramos o único grupo que merecia a honra de sua ilustre presença, já que éramos de boas famílias.
— Vamos lá para fora; Draco já deve estar voltando — Falo, me levantando e pegando as minhas sacolas e as dele.
— Sim, eu quero ir embora já — Pansy diz, revirando os olhos.
— Está ficando ainda mais frio aqui — Blásio diz, abrindo a porta para nós duas.
Quando estávamos chegando ao meio da rua, pude ver Draco, Crabbe e Goyle chegarem caminhando extremamente rápido. Draco estava com neve por todas as suas roupas; Crabbe estava com cara de assustado, e Goyle parecia ter tido uma viagem só de ida à Azkaban.
— O que aconteceu? — Pergunto, caminhando até Draco.
— Fantasma, na casa dos gritos — Draco falava, gesticulando para o caminho de onde veio.
— Como é que é? — Pergunto, totalmente confusa.
— Você ficou maluco? — Blásio pergunta, rindo.
— Crabbe perdeu as calças — Draco diz, ainda assustado.
— Draco foi arrastado para dentro das terras da casa dos gritos — Goyle fala, gesticulando para Draco.
— E pegaram Goyle pelo cachecol e o rodaram um monte de vezes — Crabbe diz, também muito assustado.
— Meu Merlin, vocês realmente ficaram malucos. Vamos, Blásio — Pansy fala, já saindo com um Blásio que não parava de rir.
— Eu juro, Lynx — Draco fala, pegando as sacolas do meu braço.
— Então, por que foram atacados? — Pergunto, tirando a neve de suas roupas, me segurando para não rir também.
— Estava fazendo uma provocação com o Weasley e aquela fedelha de sangue ruim, quando uma bola de neve voou até meu rosto — Draco fala, com raiva.
— Você chamou a Granger de fedelha de sangue ruim? — Pergunto, confusa.
— Sim — Draco fala, me olhando.
— E onde estava o Potter? — Pergunto, olhando-o com dúvidas.
— Eu não sei; só estavam os dois lá, olhando para a casa dos sonhos de pobre deles — Draco fala, irritado.
— Então é bem óbvio quem fez isso com vocês... Foi o Potter, e não um fantasma, Draco — Digo, revirando os olhos.
— Será? Mas como ele iria conseguir fazer isso? Eu senti algo me segurar, e o Potter não é tão bom assim com azaração — Draco fala, me olhando com dúvidas.
— Eu não sei, mas posso apostar que foi ele — Falo, dando de ombros.
— Ele me paga — Fala, irritado.
— Você não vai fazer nada; foi você quem começou a atazanar o Weasley e a Granger — Falo, ficando totalmente séria agora.
— Está bem, não precisa me olhar assim — Ele fala, soltando um suspiro.
— Vamos caminhar mais rápido; quero chegar logo no castelo, está ficando muito frio aqui — Falo, começando a caminhar mais rápido.
Então fomos direto para o castelo e, de lá, para nosso salão comunal, onde cada um de nós foi para nossos dormitórios tomar um bom banho quente e tirar as roupas que estavam meio úmidas por causa da neve. Apesar de Draco ainda ter tido problemas na nossa visita a Hogsmeade, tudo tinha sido muito divertido.