Diário de uma Weasley - Entre...

By anajubli05

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O destino sempre achava uma forma de intervir nos planos humanos, instaurando as situações mais complicadas q... More

CAST
01| Beco Diagonal
02 | Hagrid
03 | Uma farça
04 | Bicho-papão
05 | Amortentia?
06 | Black, Sirius Black
07 | Detenção
08 | Sonhos e Mapa
09 | Novo não tão bom amigo
10 | Neve
11 | Torre de Astronomia
12 | Estrelas
13 | Missões (Im)possíveis
14 | Ajuda
15 | Lobisomem e Lupin
16 | Volta pra casa
17 | Copa de Quadribol
18 | Amigos?
19 | Advertências
20 | Ao lar
21 | Torneio Tribruxo
22 | Convite
23 | Situações Embaraçosas
25 | "Maldita Ambêr"
26 | "Isso é nojento"
27 | Companheiro?
28 | Cálice de Fogo
29 | Biblioteca
30 | Confissões e Ataques
31 | Explicações
32 | Convites
33 | Draco
34 | Baile de Inverno
35 | Pansy Parkinson
36 | Conversas e Ameaças
37 | Refén
38 | Anna
39 | Última prova
40 | Até mais Hogwarts
41 | Harry Potter
42 | Ordem da Fênix
43 | Astoria
44 | Nervos
45 | Ronald, Monitor
46 | Lombor
47 | Uma nova aliança
48 | Umbridge
49 | Recados
50 | Punições
51 | Lembranças
52 | Animago
53 | Boatos
54 | Encrencados
55 | Novo animal selvagem
56 | Seu, Meu companheiro
57 | Londres Trouxa [ Bônus ]
59 | O Retorno
GAME RED
GAME RED ( 2 )
GAME RED ( 3 )
60 | Fugitivos
61 | "Quem é você?"
62 | "Fique longe da Ambêr..."
63 | Louco
64 | Katia
65 | Rachaduras de dor
66 | Enfermaria
67 | I love you Draco
68 | Não estamos bem
69 | O meu e o FIM dele
70 | Talvez em outra vida [ Bônus ]

24 | Moody

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By anajubli05

- Eu adoraria ter visto Malfoy em forma de doninha voadora. - Ambêr tampou a boca para abafar os risos.

- Foi hilário. - Respondeu Anna amarrando os cabelos.

- Podem guardar isso - rosnou Moody, apoiando-se na escrivaninha para se sentar -, esses livros. Não vão precisar deles.

Os alunos tornaram a guardar os livros nas mochilas, Anna tinha um ar excitado. Moody apanhou a folha de chamada, sacudiu sua longa juba de cabelos grisalhos para afastá-los do rosto contorcido e marcado, e começou a chamar os nomes, seu olho normal
percorrendo a lista e o olho mágico girando, fixando-se em cada aluno quando ele respondia.

- Certo, então - concluiu ele, quando a última pessoa confirmara presença. - Tenho uma carta do Prof. Lupin sobre esta turma. Parece que vocês receberam um bom embasamento para enfrentar criaturas das trevas, estudaram bichos-papões, barretes vermelhos, hinky punks, grindylows, kappas e lobisomens, correto?
Houve um murmúrio geral de concordância.

- Mas estão atrasados, muito atrasados, em maldições - disse Moody. - Então, estou aqui para pôr vocês em dia com o que os bruxos podem fazer uns aos outros. Tenho um ano para
lhes ensinar a lidar com as forças das...

- Quê, o senhor não vai ficar? - deixou escapar Ambêr.

O olho mágico de Moody girou para se fixar em Ambêr; a garota ficou extremamente apreensiva, mas, passado um instante, o professor sorriu - a primeira vez que Ambêr o via fazer isso. O efeito foi entortar mais que nunca o seu rosto muito marcado, mas de qualquer forma foi um alívio saber que ele era capaz de um gesto amigável como sorrir. Thomas pareceu profundamente aliviado.

- Você deve ser filha do Arthur Weasley? - disse Moody. - Seu pai me tirou de uma enrascada há alguns dias... é, vou ficar apenas este ano. Um favor especial a Dumbledore... um
ano e depois volto ao sossego da minha aposentadoria.

Ele deu uma risada áspera e então juntou as palmas das mãos nodosas.

- Então... vamos direto ao assunto. Maldições. Elas têm variados graus de força e forma. Agora, segundo o Ministério da Magia, eu devo ensinar a vocês as contramaldições e parar
por aí. Não devo lhes mostrar que cara têm as maldições ilegais até vocês chegarem ao sexto ano. Até lá, o Ministério acha que vocês não têm idade para lidar com elas. Mas o Prof.
Dumbledore tem uma opinião mais favorável dos seus nervos e acha que vocês podem aprendê-las, e eu digo que quanto mais cedo souberem o que vão precisar enfrentar, melhor. Como vão se defender de uma coisa que nunca viram? Um bruxo que pretenda lançar uma maldição ilegal sobre vocês não vai avisar o que pretende. Não vai lançá-la de forma suave e educada bem na sua cara. Vocês precisam estar preparados. Precisam estar alertas e vigilantes. A senhorita deve guardar isso, Srta.Brown, enquanto eu estiver falando.

Lilá levou um susto e corou. Estivera mostrando a Parvati o horóscopo que aprontara por baixo da carteira. Aparentemente o olho mágico de Moody podia ver através da madeira, tão bem quanto pela nuca.

- Então...... algum de vocês sabe que maldições são mais severamente punidas pelas leis da magia?

Vários braços se ergueram hesitantes, inclusive os de Anna e Ambêr. Moody apontou para Ambêr, embora seu olho mágico continuasse mirando Lilá.

- Hum - disse Ambêr sem muita certeza -, meu pai me falou de uma... chama Maldição Imperius.

- Ah, sim - disse Moody satisfeito. - Seu pai conheceria essa. Certa vez, deu ao Ministério muito trabalho, essa Maldição Imperius.

Moody se apoiou pesadamente nos pés desiguais, abriu a gaveta da escrivaninha e tirou um frasco de vidro. Três enormes aranhas pretas corriam dentro dele. Ambêr sentiu Ron se encolher ligeiramente ao seu lado - Ron detestava aranhas. Moody meteu a mão dentro do frasco, apanhou uma aranha e segurou-a na palma da mão, de modo que todos pudessem vê-la.
Apontou, então, a varinha para o inseto e murmurou "Imperio!".

A aranha saltou da mão de Moody para um fino fio de seda e começou a se balançar para a frente e para trás como se estivesse em um trapézio. Esticou as pernas rígidas e deu uma cambalhota, partindo o fio e aterrissando sobre a mesa, onde começou a plantar bananeiras em círculos. Moody agitou a varinha, e a aranha se ergueu em duas patas traseiras e saiu dançando um inconfundível sapateado.

Todos riram - todos exceto Moody.

- Acharam engraçado, é? - rosnou ele. - Vocês gostariam se eu fizesse isso com vocês?

As risadas pararam quase instantaneamente.

- Controle total - disse o professor em voz baixa, quando a aranha se enrolou e começou a rodar sem parar. - Eu poderia fazê-la saltar pela janela, se afogar, se enfiar pela garganta de
vocês abaixo...

Ron teve um tremor involuntário.

- Há alguns anos, havia muitos bruxos e bruxas controlados pela Maldição Imperius - disse Moody, e Ambêr entendeu que ele estava se referindo ao tempo em que Voldemort fora todo-
poderoso. - Foi uma trabalheira para o Ministério separar quem estava sendo forçado a agir de quem estava agindo por vontade própria.

"A Maldição Imperius pode ser neutralizada, e vou-lhes mostrar como, mas é preciso força de caráter real e nem todos a possuem. Por isso é melhor evitar ser amaldiçoado com ela se puderem. VIGILÂNCIA CONSTANTE!", vociferou ele, e todos os alunos se assustaram.

Moody apanhou a aranha acrobata e atirou-a de volta ao frasco.

- Mais alguém conhece mais alguma? Outra maldição ilegal?

A mão de Hermione voltou a se erguer e, para surpresa de Ambêr, a de Neville também. A única aula em que Neville normalmente voluntariava informações era a de Herbologia, que era, sem favor algum, a matéria que ele sabia melhor. O garoto pareceu surpreso com a própria ousadia.

- Qual? - perguntou Moody, seu olho mágico dando um giro completo para se fixar em Neville.

- Tem uma, a Maldição Cruciatus - disse Neville, numa voz fraca, mas clara. Moody olhou Neville com muita atenção, desta vez com os dois olhos.

Ambêr olhou para o garoto e sentiu uma pontada forte em seu coração, sabia do que ele estava falando.

- O seu nome é Longbottom? - perguntou ele, o olho mágico girando para verificar a folha de chamada.

Neville confirmou, nervoso, com a cabeça, mas o professor não fez outras perguntas. Tornando a voltar sua atenção à classe, ele meteu a mão no frasco mais uma vez, apanhou outra aranha e colocou-a no tampo da escrivaninha, onde o inseto permaneceu imóvel, aparentemente demasiado assustado para se mexer.

- A Maldição Cruciatus - começou Moody. - Preciso de uma maior para lhes dar uma ideia - disse ele, apontando a varinha para a aranha. - Engorgio!

A aranha inchou. Estava agora maior do que uma tarântula. Abandonando todo o fingimento, Ron empurrou a cadeira para trás, o mais longe que pôde da escrivaninha de Moody.
O professor tornou a erguer a varinha, apontou-a para a aranha e murmurou:

- Crucio!

Na mesma hora, as pernas da aranha se dobraram sob o corpo, ela virou de barriga para cima e começou a se contorcer horrivelmente, balançando de um lado para outro. Não emitia
som algum, mas Ambêr tinha certeza de que, se tivesse voz, estaria berrando. Moody não afastou a varinha e a aranha começou a estremecer e a se debater violentamente...

- Pare! - gritou Ambêr com a voz aguda.

Anna olhou para a amiga. Ela estava com os olhos postos não na aranha, mas em Neville, e Thomas, ao seguir a direção do seu olhar, viu que as mãos do garoto se agarravam à carteira
diante dele, os nós dos dedos brancos, seus olhos arregalados e horrorizados.
Moody ergueu a varinha. As pernas da aranha se descontraíram, mas ela continuou a se contorcer.

- Reducio - murmurou Moody, e a aranha encolheu e voltou ao tamanho normal. Ele a repôs no frasco.

- Dor - explicou Moody em voz baixa. - Não se precisa de anjinhos nem de facas para torturar alguém quando se é capaz de lançar a Maldição Cruciatus... ela também já foi muito popular.

"Certo... mais alguém conhece alguma outra?"

Ambêr olhou para os lados. Pela expressão no rosto dos colegas, ele achou que estavam todos pensando no que aconteceria com a última aranha. A mão de Ambêr tremia levemente
quando, pela terceira vez, ela a ergueu no ar.

- Sim! - disse Moody olhando-a.

- Avada Kedavra - sussurrou a garota. Vários colegas a olharam constrangidos, inclusive Ron. - Ah - exclamou Moody, outro sorrisinho torcendo sua boca enviesada. - Ah, a última e a pior. Avada Kedavra...... a maldição da morte.

Ele enfiou a mão no frasco e, quase como se soubesse o que a esperava, a terceira aranha correu freneticamente pelo fundo do objeto, tentando fugir aos dedos de Moody, mas ele a apanhou e a colocou sobre a escrivaninha. O inseto começou a correr, desvairado, pela
superfície de madeira. Moody ergueu a varinha e Harry sentiu um repentino pressentimento.

- Avada Kedavra! - berrou Moody. Houve um relâmpago de ofuscante luz verde e um rumorejo, como se algo vasto e invisível voasse pelo ar - instantaneamente a aranha virou de dorso, sem uma única marca, mas inconfundivelmente morta. Várias alunas abafaram gritinhos; Ron se atirara para trás, quase caindo da cadeira, quando a aranha escorregou em sua direção. Moody empurrou a aranha morta para fora da mesa.

- Nada bonito - disse calmamente. - Nada agradável. E não existe contramaldição. Não há como bloqueá-la. Somente uma pessoa no mundo já sobreviveu a ela e está sentada bem aqui na minha frente.

Harry sentiu seu rosto corar quando os (dois) olhos de Moody fitaram os dele. Sentiu que toda a turma também estava olhando para ele. Harry encarou o quadro-negro limpo como se estivesse fascinado por sua superfície, mas na realidade sem sequer vê-lo... Então

Ambêr tremia incomodamente quase com lágrimas nos olhos, Malfoy estava sentado um pouco distante sentiu uma pontada no coração ao ver os olhos vermelhos da ruiva. Mas ainda sim ignorou, o mesmo imaginou que a mesma ainda estava zangada. E de fato estava.

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