Destino - Geraskier

By AlineMomm2

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O que aconteceu depois que Geralt e Jaskier se afastaram? Isso só o destino pode dizer, e o destino é algo mu... More

Sentimentos
Explicações - parte um
Explicações - parte 2
Explicações - parte 3
Explicações - parte final
Reencontro inusitado

Saudade

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By AlineMomm2


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AVISO DA AUTORA:

Gente, esse capítulo ficou menor do que eu imaginava AAAAAAAAA

Estou tendo um problema com minha criatividade, a escola está difícil e escrever também.... mas estou fazendo com bastante carinho <3

Faz MUITO tempo que não posto, então mesmo não parando onde queria decidi postar para matar a saudade!

Enfim, agora estou tendo mais ideias e anotando algumas para capítulos futuros. 

E para uma delas viu dar um pequeno contexto:

Comecei a ter um hábito de leitura algum tempo atrás e agora não consigo parar de ler, consegui conhecer livros muito bons e casais no qual me apeguei muito.

Um deles foi Malec.

Um dos primeiros livros que li este ano foi "Os Pergaminhos Vermelhos da Magia", e Magnus (um feiticeiro) e Alec (Caçador de Sombras) são o casal principal. Me apeguei muito a eles, vocês não tem noção.

Então decidi assistir a série da Netflix que se baseia neste universo criado pela Cassandra Clare: Shadowhunters, e Magnus e Alec apareceram, e mds gente, ELES SÃO MUITO FOFOS!

Estou lendo todos os livros da Cassandra Clare (até agora foram 12 lidos e estou lendo 2), principalmente por causa destes dois. Virei cadelinha de Malec.

Pra vocês terem noção, olha o que o Alec falou no livro que estou lendo:

E quando um dia as pessoas olharem para trás e pensarem no que significou minha vida, não quero que digam "Alec Lightwood lutou na Guerra Maligna ", nem mesmo "Alec Lightwood foi Cônsul". Quero que pensem "Alec Lightwood amou tanto um homem que mudou o mundo por ele".

Olhando tudo isso eu pensei em colocar um pouco deste universo e deste casal (principalmente deste casal) nesta fanfic, em um capítulo especial. Do modo em que pensei em fazer NÃO ia ser um capítulo bônus, ia ser essencial para a evolução dos principais, mas eu iria tentar escrever de um modo à contextualizar os leitores que não conhecem o universo de Shadowhunters, para não ficarem boiando né kkkkkk

O capítulo ia começar narrado pelo Magnus, mas iria fazer algo para Jaskier e Geralt brotarem lá sla kkkk eu pensei em algumas coisas bem massas para isso acontecer.

Enfim, queria falar desta minha ideia, porque Malec virou meu casal favorito gente, sério, não aguento com esses dois. Até já escrevi uma parte que eu poderia colocar na fanfic. Fiz Alec dar um discurso.

Só queria saber se gostariam disso, que depende mais de vocês do que de mim.


Agora fiquem com o capítulo, obrigada pela atenção:

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- Você o conhece? – perguntou a Jaskier, que apenas abriu um sorriso com as lembranças que vieram em sua mente.

Mais do que você imagina – pensou, mas achou melhor não dizer nada.

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Eskel sente uma batidinha em seu ombro, de Lambert, mas acha melhor não reagir, nem responder.

São tantas emoções em um momento só, que ele nem assimila qual manifesta neste instante, ou se está, de algum modo, demonstrando algo. Eskel espera ser a segunda opção.

Julian movimenta seu braço esquerdo de encontro ao direito, no qual percebe-se três profundos arranhões. Ao vê-los Eskel paralisa e quase deixa sua espada escapar de sua mão, indo de encontro ao chão. Neste momento ele tem certeza de estar demonstrando algo: pavor. Assim, ele volta o olhar ao rosto de Julian que, ao perceber o gesto, abre um singelo sorriso, provavelmente para mostrar que está tudo bem.

Mas não está... não só por haver um Ulfhedinn do outro lado das paredes, o qual pode entrar a qualquer momento, e está prestes a fazer isso; mas pelo próprio físico de Julian. Ele sempre teve cabelos mais curtos e práticos, mas deve ter esquecido de cortá-los: tinham crescido em cachos espessos e belos, as pontas abaixo das orelhas. Eles estão agora por todos os lados, bagunçados. E não é que Eskel não soubesse a cor de seus olhos, mas agora parecem, ao mesmo tempo, mais brilhantes e escuros, o intenso azul de um oceano a um quilômetro e meio da superfície. Abaixo deles, percebe-se uma linha azulada, indicando sua falta de sono. Julian abre e fecha os olhos rapidamente. Seu peito sobe e desce violentamente sob a blusa azul-clara; há um denso brilho de transpiração em seu rosto, ocasionados pela adrenalina da luta.

Consegue-se ver claramente: ele está fazendo seu máximo para não desmaiar. E esse garoto com um passado conturbado que o persegue, com tanta escuridão sempre tentando encurralá-lo e apagar sua luz; esse garoto que o bruxo amou e ensinou com tanto carinho; esse homem! Não está cedendo.

"- Não desmaie [...]" - lembrou

Ele não quer ser um fardo.

E Eskel sabe que nunca o viria nem trataria desta forma.

Ele o conhece o suficiente para saber que por detrás desse sorriso existem vários sentimentos contidos, dentre eles medo, dor e confusão.

Geralt empurra Julian de leve e fala algo em seu ouvido que Eskel não consegue ouvir da distância no qual se encontra. Julian o encara por um segundo, assente e se afasta com Ciri que passa o braço sob seu ombro para auxiliá-lo no caminho. Mas a garota não está em um estado muito bom também, e caminha com dificuldade. Eles vão em sua direção e o coração do bruxo acelera.

Eskel corre até os dois para ajudar Julian que deixa pingos de sangue onde pisa, cada passo parece demorar uma eternidade.

Um pouco antes de chegar até o bruxo Julian se liberta de Ciri e praticamente se joga em cima de Eskel, não chega a ser exatamente um abraço, mas sentir seu corpo novamente já é mais que o suficiente. Eskel deixa este sentimento de alívio invadir seu corpo e fecha os olhos. Nestes poucos segundos que seguem esquece de tudo ao seu redor e foca somente no calor que o corpo de Julian emana, no movimento de seu tórax e o ar formado pela sua respiração batendo em seu pescoço.

- Você está bem? – pergunta quase em um sussurro, ainda de olhos fechados.

Julian chega a mover a cabeça, mas foi um movimento tão fraco que Eskel não sabe dizer para que lado foi.

- Fiz o que me ensinou – diz, por fim, com uma voz fraca e o bruxo abre os olhos, vê que um sorriso triste formou no rosto do namorado. – não me rendi, não desmaiei.

Eskel sorri fraco e move seu polegar carinhosamente sob a pele do garoto.

- Você é tão forte...- sussurra e Julian fecha os olhos.

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Você é tão forte...

Você é tão forte...

Você é tão forte...

Essa frase ecoa pela minha mente, repetidas vezes, como o eco em uma caverna. Uma caverna escura, sombria e, sobretudo, silenciosa.

Forte? EU? Eu sou forte? Como? COMO se estou cedendo? Cedendo ao cansaço e a inconsciência.

Ao medo.

Onde há força nisso?

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E ele desmaia.

Eskel aproveita para dar uma olhada no corte do braço de Julian. Ele não queria demonstrar que estava preocupado com seu estado enquanto Julian estivesse acordado, mesmo sem motivos para isso.

Não precisa de muito para Eskel perceber que ele vai sobreviver. O corte não foi profundo, não chegou a se aprofundar para além da derme. Provavelmente o seu estado e desmaio foram causados pelo susto depois de ver o corte e pelo seu esforço depois disso. Julian só precisa de boas ataduras e descanso, e sem mais esforço excessivo.

As mãos de Julian ainda seguram de leve sua armadura, então Eskel delicadamente as pega e desprende, ao mesmo tempo em que seus instintos o fazem olhar diretamente à parede quebrada da taverna e, como uma onda de tormento quebrando sobre si, os gritos e choros desesperados que ecoam de fora ficam audíveis aos os seus ouvidos, vindo de todas as direções. Eskel sentiu-se tonto.

Geralt aparece, passando por cima da abertura da parede, ele encontra-se ofegante, apesar de não estar suando. Lambert aparece logo atrás, apresentando-se no mesmo estado.

- Fugiu – simplesmente diz este. Ele move o olhar até Julian – ele está bem?

Eskel assente

- Só precisa se boas ataduras e descanso que, bem, já está tendo.

Ciri, que não falara nada e somente observara tudo o que acontecia, rapidamente rasga um pedaço se sua blusa e entrega para Eskel que começa a rolá-lo em volta do braço de Julian, tudo com uma calma surpreendente.

Silêncio se instaura entre os bruxos, os gritos cessam e somente murmurinhos podem ser ouvidos enquanto as pessoas começam a adentrar novamente na taverna.

Ao terminar, Eskel confia em Ciri para cuidar de Julian e a menina aceita sem objetar. Ouvindo um "você vai me explicar tudo depois" enquanto se levanta sem dizer nada Eskel, desviando de algumas pessoas no caminho, vai até Lambert que os encara fixamente, e Geralt, que parece não olhar para nenhum ponto fixo. Os dois encostados na parede.

- Nenhuma pista? – Eskel enterra seu lado sensível e volta a ser o bruxo de sempre.

- Queria descobrir, mas Lambert me proibiu de continuar a busca. – Geralt cruza os braços. – Ele queria ver se você estava bem.

- É... não... – retruca Lambert. – A noite está em seu ápice, dificilmente vamos encontrar pistas decentes nesta escuridão, eu simplesmente acho que...

Ele para de falar quando o som do pisotear de cavalos ressoa do lado de fora. Não... de muitos cavalos. As outras pessoas também se calam e um clima sombrio toma a atmosfera da taverna. Quando o barulho cessa o ambiente torna-se gélido.

As pessoas, depois de um murmúrio coletivo, começam a seguir para fora e os três bruxos, após uma troca de olhares, fazem o mesmo.

Eskel, enquanto caminha atrás dos dois bruxos, troca um olhar com Ciri, que já estava em pé no canto da taverna, ainda cuidando de Julian, como Eskel mandou. O olhar já dizia o suficiente: fique aí.

Depois de um momento encarando exclusivamente Julian, Eskel segue seu caminho.


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Um pouco antes de chegarem à porta do estabelecimento o som de uma corneta ecoa pelo vilarejo inteiro, tão alto que algumas pessoas tampam seus ouvidos com as mãos numa tentativa de amenizar o som.

Geralt é o primeiro a passar pela porta dentre os três bruxos. E, dentre eles, o primeiro a ver quem são os cavaleiros que invadiram o vilarejo. A noite ainda está em seu ápice e a única iluminação propaga-se através da resplandecência das labaredas das lamparinas, do fogo de algumas piras, e do próprio luar.

Mas não importa em que iluminação esteja, é impossível para Geralt não reconhecer as armaduras pretas e douradas, as espadas que emanam poder e o símbolo do sol que intimida praticamente qualquer inimigo. O símbolo que, ocasionalmente, já frequentou muitos de seus pesadelos.

Um pequeno exército de Nilfgaard.

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