CESAR
Nossa sobremesa chegou e eu fico totalmente hipnotizado vendo aquela mulher comer. O sorriso que se formava sempre que o sorvete de morango entrava em contato com sua língua, ou quando fechava os olhos para saborear melhor... Essa mulher é inteiramente perfeita.
...
Não entramos no carro, ficamos nos encarando encostados na porta do mesmo. Sorri pra ela e levei minha mão até seu rosto, afastando a pequena mecha que ela deixou solta do rabo de cavalo. Ela afasta a mecha que está do outro lado e se aproxima mais de mim. Ainda a olhando eu vou descendo minha mão até que ela esteja junto a sua, a seguro e volto a olhar em seus olhos. Começamos a nos aproximar ao mesmo tempo e finalmente nos beijamos. Minha língua pede passagem e ela sede sem contestação, exploro sua boca com o doce gostinho de morango e dou um sorriso em meio ao beijo, aos poucos vou me afastando e consigo ve-la sorri antes de abrir os olhos. Aperto mais a sua mão e começo a andar ainda de costas para a rua, e ela me acompanha.
- N-não vamos entrar no carro? _ pergunta.
- Quero te levar em outro lugar antes _ eu falo e me viro para rua.
- Onde? _ ela anda um pouco mais rápido e fica ao meu lado.
- Um lugar onde eu nunca levei ninguém, um lugar importante pra mim, assim como você _ a olho e ela está sorrindo.
- Sério? _ ela pergunta com um brilho novo nos olhos.
- Não podia estar falando mais sério _ eu falo e então atravessamos a rua.
- Não vamos de carro? _ pergunta.
- É aqui perto... há anos não vou lá e eu nem sei o porque _ falo e ela concorda com a cabeça. - Está um pouco abandonada, mas eu nunca deixei de pagar as contas e tem uma pessoa que a limpa por mim...
- Então é uma casa? _ ela pergunta.
- Talvez _ falo com um sorriso ladino.
...
Sem mais perguntas nós seguimos caminho. Quando chegamos ao antigo casarão dos meus avós, tirei o bolo de chaves do meu bolso e procurei a chave do portão.
- Eu nunca tinha reparado nessa casa _ ela fala a olhando minuciosamente.
- Acho que passei mais tempo da minha infância aqui do que na casa dos meus pais _ falo.
- E porque deixou de vir? _ pergunta.
- A morte deles levou consigo toda a alegria da casa _ eu falo triste e destranco o portão.
- Eu tenho certeza que eles não gostariam que você se fosse e deixasse o ninho de amor deles para trás _ ela fala.
- Só é difícil olhar pra essa casa e saber que eles não estão mais lá _ falo subindo as escadas e chegando a porta de entrada.
- Então comece a escrever uma nova história para a casa _ ela fala e eu decido não render mais assunto.
Abro a porta e entramos, ligo a luz e os móveis antigos porém bem conservados se fazem presente na pequena sala de entrada.
- É tudo um pouco antigo, tirando a televisão e os utensílios de cozinha _ eu falo.
- A casa é linda _ ela diz admirada e então começa a andar pela casa. Continuo no mesmo lugar, não sei exatamente o que me fez a trazer aqui, é um lugar de uma importância enorme pra mim. A vejo maravilhada ao encostar no porta retrato que guarda uma foto minha quando pequeno. - Que lindo, é você? _ ela pergunta.
- Eu devia ter uns cinco anos quando essa foto foi tirada _ eu falo e me aproximo com as mãos no bolso. Fico atrás dela reparando a foto. - Foi no parque, não me lembro do dia mas minha vó vivia me contando que eu fiz a maior birra pra tirar essa foto _ ela sorri e se vira pra mim.
- Essa casa é muito importante pra você, não é?! _ Ela pergunta levando a mão ao meu rosto.
- Mais do que você pode imaginar _ eu falo e me afasto, ando em direção ao corredor que liga a sala aos quartos. - Vem, vou te mostrar como era o meu quarto _ estendo minha mão e ela vem correndo a pegar.
- Eu teria amado crescer nessa casa _ ela fala ainda reparando cada porta retrato.
- Pode ter certeza que sim _ falo com um sorriso ao me lembrar da minha avó brigando comigo quando eu corria pelo corredor - Ela morria de medo que eu quebrasse os santinhos dela _ Betina sorri e nós paramos em frente a primeira porta.
- Você era o único neto? _ pergunta.
- O único que a visitava _ eu falo.
- Podemos olhar o quarto? _ ela pergunta ansiosa e eu dei o que ela abra a porta. Porta essa que guarda um grande quarto azul recheado de brinquedos, uma cama de casal bem arrumada no meio, duas mesinhas com luminárias em formato de esfera ao seu lado. - Que lindo _ sai em um sussurro e ela adentra o quarto. Escorado no batente eu a vejo caminha ao lado dos móveis passando delicadamente seus dedos nos mesmos.
- Eu havia me esquecido do quanto amo esse lugar _ falo e me atrevo a entrar no quarto também. Vou me aproximando aos poucos dela e a abraço por trás. - Eu ainda tenho uma surpresa para você _ falo e ela sorri.
- Qual? _ ela pergunta.
- Ta no motel _ ela começa a rir. - Mas tem algo que eu preciso fazer _ eu falo e ela me olha confusa.
- Eu não sou bom com palavras, acho que prefiro demonstrar com gestos _ começo a falar e me ajoelho, ela leva a mão a boca e seus olhos começam a brilhar. - Eu não te mostraria o meu santuário de paz se eu não tivesse certeza dos meus sentimentos... Betina, o que eu quero te dizer é que eu preciso de você do amanhecer ao anoitecer, quero você não só na minha cama, te quero na minha vida, nos meus almoços de domingo, nos meus passeios ao parque, em meio aos meus motivos de acordar sorrindo toda manhã.... Eu só quero poder ter a mulher que eu amo ao meu lado, eu... Eu te amo, Betina _ levo minha mão ao bolso e tiro a pequena caixinha dali. - E o que eu preciso saber de você, é se você também gosta de mim o suficiente para passar o resto da sua vida ao meu lado _ abro a caixinha e a vejo desabar em lágrimas.
- Sim, sim, pra sempre sim _ eu me levanto e a pego pela cintura, a levantando e a beijando logo em seguida. Nos separamos e ficamos nos olhando. - Eu te amo _ ela sussurra e volta a me beijar. Quando nos separamos pela segunda vez, eu coloco a aliança em seu dedo e ela faz o mesmo com a minha.
...
Voltamos para o carro depois que eu a apresentei o resto da casa. Ficamos o restante do tempo de mãos dadas. Abro a porta do carro e ela entra, logo em seguida eu faço o mesmo.
...
Chegamos na entrada de carros do Motel e eu me anuncio, nossa entrada é liberada e a moça nos dá a chave da suíte que Camila conseguiu pra gente.
Abro a porta com uma mão, já que a outra está entrelaçada a mão dela.
Olho a caixa sobre a cama e eu aponto com a cabeça para que ela também olhe.
- Ali está a sua última surpresa _ eu falo e ela sorri já sabendo que é algo erótico.
- Me espera aqui, vou me vestir _ ela fala se desvencilhando de mim.
- Como sabe que é uma peça de roupa? _ pergunto.
- Estamos em um motel _ ela fala como se fosse óbvio. Pega a caixa e vai até o banheiro.
...
Quando a vejo passar com aquela langerie pela porta eu já me sinto latejar por dentro da calça. Seu corpo está tão bem marcado, suas curvas a mostra...
Ela vem andando bem devagar até mim bem devagar e depois se senta no meu colo. Ela inicia um beijo calmo e depois se afasta para me olhar.
Volto a beija-la, agora com desejo, amor, vontade, paixão. Minhas mãos vão explorando seu corpo e eu a sinto se arrepiar ao ter o contato da minha mão gélida em seu corpo.
BETINA NARRANDO
Começo a rebolar enquanto ele me segura pela cintura, seu pau mesmo que ainda preso pela cueca, está duro e encaixado abaixo de mim, me fazendo rebolar mais forte pra baixo, tendo mais atrito. Começo a beijar seu pescoço e vou descendo pelo seu peitoral, ele vai se encostando mais na cama de acordo eu vou descendo meus beijos, até que ele esteja deitado e minha boca estava na sua entrada em "V".
Ainda sobre a cueca, dou alguns beijos espalhados em seu membro, que parece pulsar. Tiro sua cueca e a jogo em um lugar qualquer do quarto, o pego em minhas mãos e ele solta um suspiro, aperto um pouco a base e coloco minha boca na ponta da cabecinha, começo passando a língua em círculo ainda na ponta, então começo meus movimentos de vai e vem com a mão, ainda o segurando firme.
Ele começa a gemer mais alto e rouco ainda, quando percebo que ele vai gozar, eu o coloco todo na minha boca e ele levanta o quadril enquanto aperta meu cabelo. Em um gemido alto ele se libera na minha boca. Me levanto sorrindo e passo um dedo abaixo do meu lábio, ainda o olhando eu o levo até minha boca.
- Sua desgraçada _ é a única coisa que ele fala antes de me puxar pelo cabelo e me beijar.
- Que tal você me fuder agora? _ eu pergunto ao me separar do beijo ofegante.
CESAR NARRANDO
Rodo com ela na cama e a deixo cair com um pouco de brutalidade. Ela geme em resposta. Começo a baixar seu corpo enquanto deixo minhas mãos fazerem o que elas fazem de melhor, explorar esse corpo.
- Eu acho que a minha namorada tá bem apressadinha _ falo quando ela abre o sutiã e o joga no chão do quarto.
- Então para de enrolação _ ela pede e eu posso jurar que ela tá desesperada.
- O que você quer que eu faça meu amor? _ pergunto.
- Que me coloque de quatro nessa cama e me faça gemer seu nome _ ela pede manhosa.
Faço como ela pediu, a coloco de quatro na cama e ponho sua calcinha de lado. Ela coloca todo o busto colado a cama, ficando com aquela bunda deliciosa bem para cima, pego uma camisinha e a coloco. Pincelo meu pau na sua entrada e a ouvir gemer me deixa louco.
Dou um tapa forte em sua bunda, então a penetro com força, fazendo ela arfar e jogar seu corpo mais pra frente em um gemido manhoso. Começo com movimentos lentos e vou aumentando de acordo seus gemidos ficam mais altos. A cama parece se mover junto conosco. Sinto o suor escorrer pelo meu corpo, assim como a dela também brilha abaixo de mim, começo a masturba-la e me surpreendo ao ouvi-la gemer ainda mais alto e até mais manhoso.
BETINA NARRANDO
Começo a rebolar quando seus movimentos começam a ficar mais rápidos. O ouço começar a gemer mais alto e brutal, sei que ele está perto de gozar. O aperto dentro de mim e o escuto prender a respiração quando eu começo a jogar minha bunda para frente e para trás, fazendo com que ele entre forte em mim, ainda sendo precionando pelos meus músculos internos. Com uma mão ele aperta meu cabelo e o puxa em um rabo de cavalo desgrenhado, e coma outra ele da um tapa na minha bunda e depois a coloca em minha cintura, voltando a me penetrar rápido e forte.
Não demora muito para que eu goze e ele logo em seguida. Ele sai de dentro de mim e se joga ao meu lado na cama, eu faço o mesmo. Me encosto no seu peito e faço carinho no seu peitoral suado.
- Faz tempo que eu não sei o quão bom é gozar assim _ eu falo e ele sorri.
- Bom, eu posso dizer o mesmo _ ele fala e começa a passar a mão pelo meu corpo. - Eu vou te dá um banho, bem ali, naquela banheira, onde você vai gozar de novo pra mim _ ele fala e eu sinto um arrepio passar pelo meu corpo.
- Do que está falando? _ ele se levanta e me pega no colo, passo minhas pernas a sua volta e ele começa a andar comigo. Ele entra na grande banheira de hidromassagem comigo e me coloca sentada.
- Vou te dá um banho primeiro _ ele avisa.
...
Como prometido, eu gozei mais uma vez em sua boca, tão forte e instenso quanto da primeira vez. Esse homem me leva ao céu sem me tirar do chão. Ele sabe exatamente como fazer pra me deixar louca, e eu amo isso nele. Eu o amo.
- Eu te amo _ falo ao me aconchegar mais nele na cama.
- Eu também te amo _ ele sussurra ao me prender mais ainda em seu corpo. Fecho meus olhos e com aquela sensação de estar nas nuvens, acabo pegando no sono.