🔞 O hot contém dominação masculina, disciplina, dirty talk, sexo explícito e pouco bruto. 🔞
𖤍 T a l i s s a 𖤍
Exaustão era quase o meu segundo nome, mas agora por um bom motivo. Os três últimos meses, Loki e eu passamos em casa e nas cidades vizinhas. Não fizemos viagens longas, não fomos ao Olimpo e muito menos a Asgard. Aproveitamos tudo o que Oslo tinha a nos oferecer, e fizemos alguns passeios à Bergen, e viajamos para a Suécia.
Com os conhecidos que eu tinha na cidade, em nome de Atena, consegui carteira de motorista para Loki também, e estava o ensinando a dirigir nossos carros. Ele brincava dizendo que ser midgardiano era difícil, mas estava se dando bem e gostando de tudo. O mundo aqui era tranquilo e bom para nós dois. Era um bom lugar para recomeçar.
Meu cansaço agora era justamente por termos chegado de Bergen. Havíamos feito uma longa viagem de volta, e tudo o que eu fiz foi tomar um banho e me deitar. Minhas pernas doíam e a cabeça latejava, então resolvi ir dormir logo. Tinha coisas a resolver no dia seguinte.
Meu sonho fora simples, sempre relembrando momentos ou fantasiando situações hipotéticas que nunca aconteceram. Eu apenas acordei por ter o sono leve e ouvir os resmungos de Loki sobre algo.
O quarto estava totalmente escuro, um total breu, apenas com brechas nas bases das janelas pela luz da lua e das estrelas quase dando fim à noite, mas pouco podia-se ver além das cortinas blackout. Toquei o torso de Loki, na altura do abdômen, e o senti respirar ofegante. Ele estava tendo mais um pesadelo, de novo.
— Loki? Loki, meu bem, acorde! — O chamei, e ele se sentou de súbito na cama, respirando ainda mais cansado.
Essa situação estava sendo recorrente. Por muitas vezes eu acordava com ele mal ao meu lado. Muito mal. Algumas vezes suava frio e ficava enjoado, apenas pelos pesadelos. Sempre coisas ruins. As lembranças de quando morri nos seus braços, Farbauti ressurgindo e tentando nos matar, Frigga em perigo, e ele me contava que nunca conseguia fazer nada. Sempre nos assistia morrer, repetidas vezes.
Eu me sentia mal por ele, e o acalmava até que conseguisse dormir de novo, e se manter sem pesadelos até a manhã. Já estava sinceramente pensando em levá-lo a uma consulta com psicólogo. Talvez pudesse ser algum princípio de ansiedade ou síndrome do pânico. E de forma alguma eu queria Loki sofrendo por isso.
— Você está bem? — Pergunto, e percebo que ele assente. Ligo a luz do abajur e o vejo suado, com os olhos imersos em pavor. — Quer falar sobre o de hoje? — Ele nega, receoso. — Tudo bem. Posso te ajudar em algo?
— Eu... Só... Só quero dormir bem. — Pede, e eu assinto, puxando-o para deitar a cabeça no meu colo.
Afago seus cabelos, puxando os fios para trás, tirando do seu rosto, e uso um lenço umedecido para limpar seu rosto e pescoço. Loki respira fundo, cansado, e quando percebo que ele ainda está trêmulo, acendo uma vela que ficava no seu lado da cama.
— O que é isso?
— Uma vela de lavanda.
— Para que serve?
— Ansiedade, insônia...
— Você tem mais dessas?
— Tenho de diversas, para diversas coisas. Foram presentes de Deméter para nós.
— Oh... Entendi...
— Se sente melhor?
— Pouco. Acho que o choque está passando. — Diz, deitando a cabeça no próprio travesseiro. — Hoje você estava correndo no mesmo campo aberto do Olimpo. — Ele começa a contar do sonho por vontade própria, massageando minha mão enquanto se distrai. — A grama estava bem mais alta, mal podia ver o chão. E aí você caiu do nada. Eu me aproximei, te abracei, perguntei o que havia acontecido. Você pareceu voltar a vida e gritou que eu poderia ter salvado você antes. Pareceu estar morrendo nos meus braços mais uma vez.
— Sinto muito que esteja passando por tudo isso, minha vida. Mas está tudo bem. Eu estou aqui, estou bem, viva e saudável. Estou com você e nada nos separa agora. Sou grata por como tudo aconteceu naquele campo, onde cada decisão me levou. Não se culpe. — O conforto, ou tento, e ele assente e me abraça.
Loki agora respirava mais devagar, estava mesmo se acalmando. O cheiro da vela já pairava por todo o quarto. Era suave, parecia que estávamos em um campo aberto. Era confortável. Abraçados, nós lentamente dormimos mais uma vez. Descansando, e agora, sem pesadelos.
『••✎••』
Acordei com o sol clareando a área externa da casa, sinal que ainda era bem cedo. Vi a baixa luz adentrar o quarto pelas brechas da cortina, e fiz menção de me levantar. Senti os braços de Loki envolverem meu corpo, me puxando para perto.
— Não vai, Lis. Eu quero você.
— Eu estou aqui, amor. Não vou a lugar algum, mas você está sonhando de novo.
— Não estou. — Rebate, com a voz rouca, me puxando ainda mais para perto, me fazendo sentir sua ereção. — Eu estou duro por você, Lis. Eu preciso de você. Te sentir me apertar, gozar para mim, comigo. — Completa, beijando meu pescoço e descendo a mão para o meu quadril, massageando o local e arranhando com as pontas dos dedos e as unhas curtas.
Meu coração errou as batidas por alguns segundos. Loki e eu já estávamos morando juntos e sozinhos há três meses, mas não tivemos nenhum contato íntimo nesse tempo. Eu não tinha vontade, e quando tinha, não era suficiente para chamar ele e tentar algo.
Sabia que grande parte dessa baixa libido era o que aconteceu em Asgard. A perda havia me afetado demais, mas agora eu já estava muito melhor. Após a conversa com Heimdall e Eternidade, finalmente entendi que eu realmente não poderia ter feito nada para mudar o que aconteceu.
E já era a hora de deixar esse medo de lado.
Já era a hora de me entregar para ele novamente.
— Eu quero você também, Loki. — Digo, sentindo sua mão subir por dentro da minha blusa.
— Tem certeza? — Pergunta, e eu assinto, consentindo e me deixando levar pela sensação que tanto sentia falta.
Loki gira meu corpo, fazendo um sorriso ladino ser visível pela luz baixa do quarto. Sinto suas mãos na minha cintura descerem minha calcinha devagar, puxando-a e jogando-a ao chão do quarto. Ele se deita na cama, entre as minhas pernas, e começa com as infernais provocações. Seus beijos molhados percorrem minhas coxas, e as mordidas me fazem arrepiar.
Toco seus cabelos e movo meu quadril na sua direção, ouvindo seu sorriso. Ele não demora e começa a me chupar, estimulando meu clitóris com a língua quente. Sinto todos os arrepios tomarem meu corpo e começo a controlar os gemidos quando ele introduz dois dedos em mim, os curvando para cima, atingindo meu ponto.
— Senti tanta falta desse gemido, amor. Quero ouvir mais alto. — Manda, chocando seus dedos contra mim com ainda mais força.
— Loki, não para.
— Eu não vou parar, amor. Mas tem que gritar meu nome.
Ele voltou sua língua para mim, me umedecendo mais, e sem parar os movimentos dos dedos. O tempo sem sexo me deixou sensível, ainda mais facilmente entregue a Loki. Eu já estava perto de gozar, mesmo com tão pouco estímulo. Ele sabia o que fazer, e fez. Me masturbou com força, duro e firme, enquanto me chupava, mantendo minhas pernas abertas.
Senti os repuxões no meu abdômen e os tremores nas pernas. Loki estava me levando para o ápice, e o orgasmo não demorou a me atingir. Meu corpo inteiro entrou em êxtase, e eu me entreguei aos gemidos, aos arfados e aos impulsos nervosos de tremer as pernas e agarrar os cabelos de Loki.
— Boa garota. Agora vem aqui, estou morrendo de saudade da sua boca.
Andei até Loki, me sentando na cama e vendo-o se desfazer da sua calça e blusa. Toquei toda a sua extensão, massageando devagar, e logo comecei a chupar, engolindo o que conseguia. Podia ter perdido o costume, mas não o jeito de fazer, e os sons e respostas corporais de Loki não me enganavam.
Enquanto controlava a velocidade, com as mãos enroladas entre os meus cabelos, Loki levou a destra até a gaveta da mesa de cabeceira, tirando um pacote de camisinha de dentro, abrindo e tirando uma unidade.
Continuei o chupando. Lhe dar prazer também me excitava, e era uma das coisas que eu sentia falta. Parei apenas quando ele puxou meu cabelo, me fazendo ficar de joelhos, e me beijou. Loki vestiu o preservativo, e pressionou minha cintura, afastando meu corpo lentamente e quebrando o beijo com mordidas nos meus lábios.
— De quatro. — Manda, e eu obedeço.
Apoio meu corpo nos joelhos e desço os ombros até baterem no colchão, ficando empinada e exposta para Loki. Sinto suas mãos passearem por meu quadril e bunda, e ele logo deposita tapas no local.
— Boa garota. Continua assim.
Não tive o tempo para responder. Loki depositou algumas gotas de lubrificante em mim e espalhou, me penetrando segundos depois.
O fôlego me faltou, e eu agarrei os lençóis da cama, sentindo-o sair e voltar. Loki agarrou minha cintura, pressionando os dedos contra a minha carne e começou a se mover com força, aumentando o impacto sobre meu clitóris e a minha umidez.
— Porra Lis! Que saudade de sentir você assim, amor. — Loki diz, pausadamente e entre dentes, respirando ofegante pela velocidade que tomava.
Meu interior pulsou, apertando Loki, e eu fechei os olhos, sentindo-o me preencher. Ele puxou meu cabelo, me fazendo curvar as costas, e distribuiu mais tapas na minha bunda, deixando minha pele quente e avermelhada, me fazendo lhe dar um gemido baixo e manhoso em resposta.
— Amo o jeito como você me provoca. — Loki rosna, me fodendo mais rápido, me deixando ainda mais perto de um segundo orgasmo. — Essa bocetinha gostosa me apertando, pulsando, engolindo meu pau. — Loki diz, com a voz baixa, me trazendo arrepios e fazendo meu ventre vibrar.
— Loki, amor, eu vou gozar. Não para, Loki!
— Não paro, amor. Vem para mim.
Ele continua com a mesma força e velocidade, e eu me sinto contrair, vibrar e pulsar enquanto gozo, chamando o nome de Loki, puxando os lençóis e ouvindo-o gemer.
Deixei meu corpo cair sobre o colchão, e Loki me girou e puxou minhas pernas, me deixando próxima a ponta da cama, e ergueu minha cintura, voltando a me penetrar lentamente.
Loki segurou minhas mãos, deixando sobre a minha cabeça, restringindo meus movimentos. Ele apertou minha cintura, indo fundo e rápido, mantendo minhas pernas abertas. O moreno movia o quadril com destreza, e aproximou o rosto do meu, me beijando, e voltando a se mover devagar.
— Você é minha. Toda minha e de mais ninguém. — Diz, possessivo, sem parar seus movimentos.
Eu apenas assinto, não queria e nem iria argumentar agora. Apenas me deixei levar pela boa sensação de prazer e os arrepios que ele causava no meu corpo, enquanto estocava devagar, me provocando, atiçando, querendo atingir meu limite.
E conseguiu.
Ao aumentar a fricção no meu clitóris, Loki percebeu que movi o quadril, querendo mais contato. Ele obedeceu meu pedido silencioso, e voltou a me foder forte e rápido. Com a boca próxima ao meu ouvido, Loki sussurrava palavras desconexas e sujas, juras de amor ditas por prazer, e gemia, me provocando ainda mais.
— Eu amo quando me aperta assim, amor. — Loki diz, ao me sentir pulsar em torno do seu pau mais uma vez. — Amo ver seu rosto vermelho quando goza, seus seios balançando enquanto eu te fodo. E você ficando insana, me apertando, gemendo para mim, gemendo meu nome. Inconscientemente me implorando para continuar.
Suas palavras ascendem meu corpo ainda mais. Seu toque na minha cintura me deixa atenta, e ele logo ergue meu corpo, movendo o quadril com fervura e rapidez, me deixando mais uma vez próxima ao orgasmo.
Sequer tenho tempo de pedir para que não pare, ou que vá mais rápido. Nossos gemidos se sincronizam, e o choque úmido dos nossos corpos logo vem acompanhado do meu orgasmo. Minhas pernas tremem quando ele me deita na cama, meu corpo inteiro descansa por curtos segundos, entregue, enquanto Loki ajusta a posição.
— Te quero por cima. — Loki manda, deitando na nossa cama e apoiando a cabeça em dois travesseiros.
Sorrio para ele, e me apoio nos meus joelhos, ao lado do corpo dele, sentando devagar. Loki fecha os olhos e geme, se deixando minimamente exposto e entregue. Apoio minhas mãos no seu peitoral e começo a cavalgar.
— Devagar, princesa. Quero te sentir por completo, meu amor. — Loki diz, com a voz grave e baixa.
— Está fazendo essa voz de propósito. Que golpe baixo, Loki. Logo quando eu estou no comando. — Provoco, vendo-o sorrir sádico.
— Se ilude achando que estar por cima quer dizer que está no comando. — Rebate. — Seu corpo obedece a mim, Lis. Você goza no meu pau, quando eu disser que é pra gozar.
Suas mãos descem para o meu quadril, apertando e massageando o local, arranhando minha pele com suas curtas unhas.
— Você cavalga e quica em mim na velocidade que eu disser que é para fazer.
Agora ele sobe as mãos, apertando minha cintura e me fazendo diminuir a velocidade, me preenchendo lentamente.
— Você está por cima, mas seu corpo é meu, e obedece somente a mim. Agora senta, e não para até gozar.
Obedeço, sentindo cada um dos meus sentidos se embaralhar com sua ordem. Movo o quadril com avidez, e sinto Loki apertar meu pescoço com sua destra. Sua mão livre segura minha cintura, cravando os dedos na minha pele. As minhas continuavam no seu peitoral, me dando apoio para continuar.
Sentia meus músculos se moverem conforme eu quicava, o sentia ir fundo com meus movimentos, e sair e voltar tão rápido que eu mal podia sentir.
Loki continuava me dominando e restringindo meus movimentos, como eu gostava. Se mostrava mais entregue, gemendo sem perder o contato visual.
— Loki, eu não vou aguentar. Eu estou perto.
— Só mais um pouco, princesa. Vem comigo. Vamos gozar juntos.
Loki levou as duas mãos para a minha cintura, me erguendo levemente, e movendo o seu quadril contra mim. Deitei meu corpo sobre o seu, me entregando totalmente ao prazer e deixando o orgasmo vir.
Meus músculos se contraíram contra Loki, o apertando. Nós dois gememos juntos. Eu, revirando os olhos em completo êxtase, e ele mordendo meu ombro, descontando o prazer. Loki estocou mais algumas vezes antes de sair de dentro de mim, e me deitou no seu peitoral, fazendo uma pequena pausa para descansar.
Recordamos as respirações e fôlego em minutos, e eu deitei de lado, deixando-o levantar e tirar o preservativo. Loki jogou o plástico no lixeiro após dar um nó, e voltou ao quarto, erguendo a mão para mim, me ajudando a levantar.
— Sete da manhã e eu estou exausta!
— Sinal de que fiz um bom trabalho. — Diz, sorrindo. — Peguei pesado? Tive medo de te machucar.
— Não pegou, relaxa. Eu estou bem. — O conforto, ligando o chuveiro na temperatura média. — Pareceu ter se segurado bastante hoje.
— Eu fiquei um pouco inseguro. Não queria pegar pesado ou te machucar.
— Ainda está preocupado, não é?!
— Muito... Eu sei que estamos nos prevenindo de verdade agora, mas... Não consigo parar de pensar nisso.
— Eu sei. As vezes eu também não consigo. Mas não vai acontecer de novo.
— Espero que não. — Diz, pegando o pequeno pote de shampoo. — Vamos adiantar o banho. Seu tio disse que viria pela manhã, para tomar café aqui.
— Até tinha esquecido. Vem, vamos lavar seu cabelo.
— E o seu.
◦◦◦◦ ◎ ◦◦◦◦
Ui didi
Como vocês estão depois desse cap querides? Eu diria que muito bem.
Deixei algumas coisas bem explicadas no início e antes do hot, mas se ainda resta alguma dúvida sobre como eles estão vivendo e etc, só perguntar.
Até o final do livro ainda vai ter mais hot (2, se não me falha a memória). Eu gosto de escrever, vocês gostam de ler, e esse livro, até então só teve 3 - contando com esse.
No próximo tem mais explicações, reunião de família — Hades 🛐 — e uma conversa de sogro para genro. Boatos que o Loki já está arrumando as malas.
Até lá, se cuidem!
Beijos 💚💚