A Escolhida das Cobras

By Nvsky_

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Onde S/n Nott sofre de uma rara doença mental, que a faz perder todas as suas memórias recentes. Onde uma sim... More

Aviso
Prólogo
Primeiro
Segundo
Terceiro
Quarto
Quinto
Sexto
Sétimo
Nono

Oitavo

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By Nvsky_

● Boa tarde, fofinhos ●

● Terceiro e último, hoje eu tenho trabalho e não posso dormir muito tarde, espero que não fiquem bravos com minha pessoa●

● Boa leitura e não se esqueçam de comentar e votar, viu? ●

- Não, não tocaram, filhote, mamãe está bem - S/n responde forçando a sua mente a desviar daquela memória.

- Entendo, somos muito preciosas para sermos tocadas por quem não sabe nos adorar de longe - Flora dizia sorrindo e S/n já estava perdida.

- Hm, Flora...onde estamos indo? - S/n pergunta ao acariciar os cabelos da corvina.

- Estamos indo para a sua próxima aula de Runas, mamãe - Flora diz ao encarar o mapa que ela carregava, estava todo amassado, e ela conjura o seu em sua frente - fique com o meu, está mais bonito - a pequena diz sorrindo.

S/n a deixa um beijo em sua mão que era quase do tamanho do da Sonserina.

- Obrigada...eu...hm...me desculpe, Flora...esqueci - ela encara o nada tristemente ao sentir Flora abraçando sua cintura.

- Está tudo bem, mamãe, eu estarei aqui para lembra-la - Flora sorri ao puxa-la para a sua próxima aula.

- Como foi a sua aula, filhotinha? - S/n via os olhos da pequena brilhando para ela.

- Foi incrível, mamãe, eu nunca vi uma flor tão bonita, eu adorei as colocar em vasinhos - Flora dizia animada e S/n a encarava, ela se forçava cada vez mais nos seis minutos em que elas levaram para chegar na sala de aula, sua mente gritava para parar, ela talvez precisasse de mais um remédio naquele dia, mas, não importava, ela prestava atenção no que sua filhote falava com tanta animação.

- Eu posso te ensinar a plantar Rosas do Deserto - S/n dizia animada, ela amava plantas.

- Sim sim, mamãe, as flores sussurram que gostam de serem plantadas de noite...podemos fazer isso de noite também? - Flora a questiona sorrindo.

- Sim, elas preferem ser plantadas à noite para descansarem para o Sol do dia seguinte.

- Para descansarem para o Sol do dia seguinte - as duas falam ao mesmo tempo.

- Sim, eu...aí - ela acaba gemendo de dor quando uma pontada forte é dada em sua mente e enfim ela se permite esquecer, aliviando instantaneamente a dor em sua cabeça - me desculpe, Flora - S/n diz manhosa ao ver o sorriso compreensivo da garota.

- Não se esforce tanto, mamãe, eu não me importo em repetir quantas vezes forem necessárias - a garota responde ao pararem em frente à sala onde ela deixaria S/n.

- Muito obrigada, filhotinha, eu...ah...acho que tenho que a buscar em algum momento - S/n afirma ao se abaixar ficando um pouco menor que Flora.

- Não é necessário, mamãe, eu sou sua resposta...sua guia - Flora afirma ao sorrir para a sonserina que a enche de beijos em seu rosto.

- E eu agradeço a mãe Terra por isso...eu...acho que tenho que ir, Flora e você também mocinha - S/n sorri para Flora antes de receber um beijo da garota e a mesma pegar novamente o itinerário de S/n.

- Nos vemos daqui à pouco, mamãe Fênix - Flora se despede da garota ao sair correndo para a sua aula.

S/n adentra a sua sala de aula, onde apenas sete cadeiras estavam ocupadas e assim ela se senta sozinha daquela vez.

A aula correra bem, aparentemente, os professores estavam gostando dela, S/n estava sorridente ao final da aula...ela sempre se lembrava do que havia estudado...ela se recordava de tudo o que seu cérebro captava como importante.

Flora estava lá, com um sorriso no rosto e uma garotinha de sua idade ao seu lado.

- Flora e amiguinha linda da Flora - S/n sorria para a garotinha que cora com o elogio.

- Mamãe, Louise não acreditou que eu tinha uma mamãe, Louise essa é a minha mamãe - Flora a apresenta para a sua mãe.

- Olá Louise...Oi meu nome é S/n Nott, e eu sofro de perda de memória recente - S/n a cumprimenta sorrindo e Louise cora novamente ao encarar Flora, que sorria pomposa com aquilo.

- Oi...me chamo Louise e eu sofro...não sofro de nada, me desculpe, mamãe da Flora - Louise cora ao sair correndo de perto das duas.

- Mamãe, adivinhe que aula você tem agora - Flora a conduzia pela mão.

- Hm...Herbologia - S/n chuta sorrindo e Flora sorri lindamente para ela.

- Sim, mamãe Fênix, você acertou - Flora a deixa um beijo no dorso da mão de S/n.

S/n já havia esquecido do assunto, mas, ela não se esquecia do sorriso lindo de Flora.

[...]

Estava de noite.

Todos já haviam tomado suas refeições diárias, eles estavam dormindo profundamente.

Eram quase duas da madrugada e o dormitório estava silencioso.

No entanto, S/n se revirava suada em sua cama, ela estava tendo um pesadelo:

" - Papai, aqui já está bom para acampar-mos? - a garotinha S/n pulava ao tocar cada florzinha em que via na colina, as dizendo o quanto eram lindas.

- Sim, minha pequena ninfa da floresta, vamos acampar aqui - o homem a responde distante ao deixar suas coisas de acampar na cabana, ele estava posicionando o telescópio para que eles pudessem ver as estrelas e a mostrar a constelação que ele havia descoberto...a constelação que ele dera o nome de sua filha.

A pequenina S/n seguia olhando cada flor e plantinha, as tocando com carinho e as dizendo o quão adoráveis eram, ela dançava animada.

Ela estava tão entretida que nem sequer vira que estava perto da beira do penhasco.

- S/N, S/N, SE AFASTE DAÍ - o homem gritava ao vê-la na ponta, ele corre até ela e S/n não entende até dar um passo para trás e perder o equilíbrio, antes que ela pudesse cair, ela sente seu pai a abraçando contra o seu corpo - minha pequena ninfa da floresta - o homem sorria para ela enquanto ele sentia seu corpo cair"

S/n acordara gritando, gritando pelo seu pai, todos do dormitório acordaram com aquilo...com os gritos agonizantes da garota.

Theodore se levanta no mesmo instante, ele se senta ao lado de seu pequeno bebê.

- Está tudo bem, está tudo bem - Theodore a abraçava forte e S/n dizia o que seu cérebro as vezes se lembrava...em noites complicadas ele sempre a lembrava por breves momentos:

- Eu o matei, Theo...eu matei o papai - ela chorava e tremia violentamente enquanto Theo a segurava em seus braços a dizendo que a amava, que aquilo ia passar.

Os cinco sonserinos prestavam atenção em cada palavra que ela repetia.

Todos sabiam que o senhor Nott havia morrido em um acidente, ele havia caído de uma montanha era o que dizia os jornais...mas, aquilo alí revelado nunca havia sido contado.

- Ele...pulou...ele pulou por mim, Theo - S/n chorava enquanto seu cérebro doía com o tanto de informação em que desencadeava.

- Está tudo bem, não foi sua culpa - Theodore chorava também...ele se recordava...recordava de tudo.

" - Ora essa, eles já voltaram? Não era só depois da meia noite? - Beatrice questionava seu filho mais velho enquanto eles faziam as massas dos cookies em que assariam naquela noite - pode ir ver o que eles precisam, Theo querido? - a mulher pergunta para o pequeno garoto.

- Sim, mamãe - o garotinho responde ao abrir a porta da cozinha...a visão que ele teve, o fez gritar gritar de terror.

Sua irmãzinha estava alí, coberta pelo sangue, sua cabeça sangrava intensamente, assim como seus cabelos tinham sangue por ele todo, suas roupas, braços...inteiramente ensanguentada.

- O papai...ajude o papai - foi tudo o que ela dissera antes de desmaiar nos braços de Theodore "

● O que acharam? ●

Acho que vou deixar como música tema da fic: Tears of Gold - Faouzia, sou viciada nessa obra de arte ●

● Beijos da mamãe Nicole e até o próximo, meus bebês ●

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