Meu subestimado coração • jjk...

By LupusD2

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Jeon Jungkook é jogador profissional de futebol mundialmente famoso. Mas aconteceu um problema em que sua ant... More

Correria
A entrevista
Cada um com os seus gostos.
Mantenha sua profissionalidade.
Aja como tal.
Bom saber.
Tá sujo aqui.
Com todo respeito, você também é.
Ele me destruiu.
Se você quiser passar comigo...
Isso foi gostoso.
Por que tão mau?
Sim, só eu posso
Agora tudo faz sentido...
Eu realmente confiei em você.
Perder... Não aceito.
Coincidência.
Reunião da escola e acordos.
Eu estou no controle.
Você aguenta?
Menino coelho.
Confiança e respeito.
Isso não é possivel.
Uma nova correria.
Juntos, somos um só
Quarto especial.
Segredos
Não saber se vai vencer é doloroso.

Deja vú

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By LupusD2

Capítulo 22

Capítulo Anterior...

– Eu te amo, menino Coelho. – sussurrei para mim mesmo, suspirando. – Eu finalmente consegui.

Capítulo Atual...

– Jimin, tenho que ir. – Jungkook falava ainda nos braços do citado.

– Só mais um pouquinho, tá tão quentinho aqui, meu bem. – Jimin falava apertando mais o outro nos braços enquanto esfregava o rosto ao do mais velho.

– Quando voltarmos eu fico a noite toda contigo agarradinho. – respondi tentando me soltar.

– Eles não vão deixar. – fez manha.

– Vão sim, deixa eu ir, pequeno. – insisti e ele me soltou com um bico amuado naqueles lindos lábios. – Eu volto já. – deixei um beijo em sua testa saindo do quarto, recolhi as chave que estavam em cima da estante da TV, liguei o carro e dei partida para a casa da minha mãe.

Durante o trajeto, pude observar a vida com mais amor, não sei explicar o motivo, mas creio que tudo isso foi por eu ter conseguido aceitar o fato de que eu estava apaixonado, um sentimento de deja vú se apossou em mim, eu ainda não consigo explicar, mas toda vez que eu abraço Jimin ou beijo sua bochecha me vem na mente uma cena, mas eu não consigo lembrar, talvez seja coisa da minha cabeça.

Eu já não consigo mais imaginar viver sem ele, embora tenhamos poucos dias de namoro, eu sinto que o conheço desde muito tempo. É algo incrivelmente estranho e impossível de explicar, meu peito falta explodir. Tem algo que o meu eu sabe que nem eu mesmo sei...

Estacionei meu carro na garagem e sai rapidamente entrando na casa da minha mãe. Claro que a casa não é só dela, já que meu pai e meu irmão mora aqui, mas é fácil e nítido dizer que a casa é dela, já que é a própria que manda em tudo aqui, ou na maioria dos casos. Entro já dando de cara com meu irmão jogado no chão da sala, enquanto mantinha um carrinho em cada mão. Ainda era de tarde mas dava para ver sua cara de cansaço enquanto cochilava no chão, ainda bem que não estava frio. Não tive a coragem de o acordar, mas peguei uma almofada que estava no sofá e coloquei debaixo de sua cabeça, tirando os brinquedos de sua mão e retirando uma presilha de borboleta dos seus cabelos. Subi as escadas em direção ao quarto da minha mãe, onde eu sabia que  ela poderia estar. Minha conclusão estava certa ao vê-la conversando com meu pai, eles pareciam estar nervosos.

– Mas, homem, você precisa contar a ele. Até quando vai ficar escondendo isso? – Consegui ver o rosto da minha mãe vermelho, talvez estivesse com... raiva ?

– Eu prefiro dizer que eu fui viajar, ou... sei lá, eu não tenho escolha, meu bem. – meu pai disse cabisbaixo.

– Sua escolha é dizer a verdade, Jeon. – ele falou, iria falar mais alguma coisa porém se assustou ao me ver. – F-filho, tudo bem? N-não sabia que viria hoje.

– Mas eu te liguei hoje de manhã sobre minha vinda, mamãe. – Falei entrando no cômodo onde eles estavam. – Sobre o que vocês estão conversando?

– Eu vou fazer uma viajem meu filho. – meu pai disse e eu vi o olhar repreensivo da minha mãe quando meu pai disse aquilo, eu não entendi. – Estou querendo passar uma temporada lá no Colorado... Aspen, se lembra ?

– Tudo bem, a mamãe também vai? Meu irmão vai ficar com quem? – Perguntei olhando para ela.

– Não, só irei eu. – assenti e minha mãe me puxou carinhosamente pelo braço, saindo do quarto.

– Mãe, por que o pai tá assim estranho? Tem algo errado? – ela negou. – E por que essa viagem tão repentina ?

– Ele só quer tirar uns dias de férias, meu bem. – Jungkook não percebeu quando a face da sua mãe quase desabou por um segundo, voltou a sorrir engolindo seco. – Os meninos estavam com saudades de vocês, toda hora perguntava “ Cadê o papai? Cadê tio Ji? Cadê tio Kook?” falou com uma voz fina e riram no final.

Tadinho dos meus pequenos. – Suspirei. – Desculpa por ter que te ocupar assim de última hora, eu não imaginava que...

– Você não muda nunca, não é? – ela brincou. – Vive esquecendo seus cios e ter que correr de última hora até mim, não é? Você só fez crescer.

– Mãe, não é sempre.

– É sim. – ela soltou meu braço. – Então me diz, você já suspirou umas cinco vezes, o que aconteceu entre você e o baixinho?

– Eu estou namorando com ele, mamãe. – disparei e ela riu. – O que foi?

– Não é de menos, comparado com esse roxo enorme no seu pescoço. Meu filho, imagina se os meninos vissem isso. – ela riu e eu escondi meu pescoço com as mãos em seguida levantando abotoando o último bota da gola da minha camisa polo, não deixando quase nada a vista daquela pele. – Conte me tudo, meu bem.

– Ah, mãe, eu fiquei por quase duas semanas pedindo desculpas, aí naquele dia ele me ajudou com a senhora sabe o quê. – Falei tímido. – E o pedi em namoro, eu já não mais viver longe dele, mamãe.

– Meu deus, você já está assim? A última vez que eu vi você assim foi no ensino médio. Chegava em casa com o sorriso de orelha a orelha. – ela suspirou emocionada.

– Ah, mãe, de novo essa história. – Falei massageando as têmporas com uma mão, enquanto a outra pousava sobre minha cintura.

– Sim, meu filho. Era incrível do jeito que você chegava, parecia que estava nas nuvens. Você chamava ele como? Docinho... ? Biscoitinho...? – pensativa, tentava lembrar o nome que mais ouvia há muito tempo atrás.

– Bolinho, senhora Jeon. Ta ficando velha, já até esqueceu o nome dele. – ri da sua feição, quando citei velhice perto dela. É óbvio que ela é nova, mas parece que odeia quando à chamam de idosa ou semelhante.

– Sim, era bolinho. Ah, como será que deve estar esse menino? Eu jurava que você iria casar com aquele menino. Meu filho, você tem contato com ele?

– Era impossível. – me sentei na cadeira da cozinha, onde ela tinha me guiado.– Ele era bem mais novo que eu, era praticamente uma criança, e também...

– Era uma criança, hoje deve ser um adulto. – ela afirmou com confiança. – Meu filho, você não sente falta?

– Ah, sinto. Mas agora eu estou compromissado. Estou muito feliz com isso. – sorri apaixonado.

– Sabe, filho... Eu sempre duvidei de que haveria alguém que tomasse seu coração como esse colega da sua escola tomou.

– Mas, mãe, e a mãe do Soobin? Eu amei ela. – Falei cabisbaixo.

– Eu sei que você a amava, não quero por nada em sua cabeça, mas tente se lembrar como você chegava em casa quando estava na escola com aquele menino e compare quando você estava com ela. – ela falou e eu fechei os olhos, já estava com vontade de chorar.

– A senhora quer dizer que eu amava mais o bolinho do que a minha própria esposa? – perguntei olhando nos olhos dela.

– Não, Jeon Jungkook, eu não disse isso. Mas se é o que você pensa, por mim. Eu sei o que eu acho, não vai ser eu quem vai dizer. Descubra sozinho. Você amou a Ji Eun, mas não tanto quanto amava aquele garoto. E agora esse Jimin, eu vejo que ele foi o único páreo ao bolinho. – ela falou tudo em um só suspiro. – Esse garoto não tem nome, não? Chamar ele se bolinho assim soa estranho

– Eu não lembro mais, mãe. – ri, me levantando da cadeira. – Mas, enfim, cadê os meninos?

– Você não os viu na sala com Junghyun quando chegou? Eles estavam na sala. – ela se dirigia a geladeira.

– Não, estava só o Junghyun deitado no chão e brinquedos espalhados por lá.

– Meu deus. – ela falou alto e saiu correndo. Eu me assustei e corri atrás dela. Ela correu rapidamente até o jardim e eu não tinha entendido até ver ela bater na própria testa, olhei para onde ela tinha olhado inicialmente, vendo Yeonjun e Soobin brincando na terra, próximo as flores da minha mãe. – Minhas flores.

– Soobin, Yeonjun. – chamei os pequenos e eles me olharam surpresos, largaram as pás que estavam em suas mãos e correram até mim. – Mas que bagunça é essa, meus pequenos?

– Eu e o Juju viu o vovô plantar aqui, a gente quis também, aí ele deixou. – Soobin falou em um fôlego só enquanto disputava com o amigo em quem me abraçava mais forte.

– Foi, tio Kook. Plantamo uma florzinha, Binnie vai dar pra você e eu, pro meu appa. – falou sorridente.

– Mas e agora para irmos para casa? Jimin está com saudades de vocês. – Falei e na mesma hora eles me soltaram.

– A gente tem que se limpar, Binnie. – Yeonjun falou olhando para o mais velho.

– Mas como? – Soobin pensou, olhou para Kim, olhou para o amigo e me olhou estranho, com um sorriso ladino nos lábios. – Limpa gente, papai.

– Menino, você está andando de mais com seu tio. – ri da sua cara.

 Eu percebi que mesmo em poucos dias, meu filho já tinha adquirido essa mania irritante o meu irmão. Ele era muito chantagista, fazia constantemente carinhas fofas e quando cresceu, aprendeu em algum lugar essa outra mania de flertar com todo mundo. Segurei nas duas mãos pequenas e levei para o quarto onde eles estavam dormindo. Os levei para o banheiro e lá os despi, dei banho nos dois juntos. Eu não vejo problema algum, eles são crianças, estão crescendo praticamente juntos, se tratam como irmãos, crianças de apenas três e quatro anos, puros e livres da poluição mental dos adultos. Após finalizar o banho, que foi rápido, graças ao avental de pano que estavam sobre eles, não se sujaram muito. Os vesti separadamente, recolhi suas coisas e já estava pronto para sair dali.

– Já vai, filho? – meu pai apareceu quando eu estava abrindo a porta principal.

– Já vou sim, pai. – parei o ato para lhe olhar melhor. – Talvez semana que vem  eu venha visitar vocês de novo, aí trago Jimin novamente, agora tudo resolvido. Pergunta a mamãe se quiser saber de mais coisas.

– Tudo bem, eu te amo, tá bom, meu pequeno. – falou vindo em minha direção e me abraçou, não estranhei pois eu sabia que meu pai era muito afetivo. Retribui o abraço com um aperto aconchegante.

– Eu também te amo, pai. – Falei e ele se desvencilhou do abraço em seguida, andou para longe e eu pude sair de casa com os dois meninos.

Ainda bem que eu tinha me lembrado de colocar as duas cadeirinhas no banco do carro, ou então seria difícil percorrer essas ruas com uma criança sem a total segurança, um monte de doido com direito a dirigir em péssima qualidade. Coloquei os dois sentados em cada cadeirinha, apertei o cinto, entrei no carro, apertando meu cinco e dando partida de volta para nossa casa. Nosso trajeto foi calmo, tirando o fato que os meninos não paravam de conversar, mas foi algo que não incomodava, de fato. Assim que pus meus pés no gramado da minha casa, vendo os meninos correrem em direção a Jimin, de uma forma animada e histérica, meu celular toca. Vejo o nome do meu advogado e começo a suar frio.

– Alô, senhor Jeon, boa tarde, desculpa ligar esse horário, mas eu realmente vi necessidade de ligar  quanto antes. – ele esclareceu.

– Não tem problema, o que houve? – Eu já estava aflito. Ele nunca me ligava, era poucas vezes, ele se comunicava comigo por mensagens.  

– É o seguinte, sua ex secretaria divulgou um material de abuso infantil, alegando que você praticava maus tratos contra a criança. Bom, sabemos que é mentira, mas não sabemos o quão boa ela é na manipulação. Infelizmente foram muitos anos ela ao seu lado então seria impossível revisarmos todo o histórico do seu comportamento com a presença dela. – ele suspirou mas continuou a falar. – Não quero que você se preocupe, mas eu senti realmente a necessidade de falar, e também porque isso lhe diz o respeito. Eu estive com você por longos quatro anos e nunca na minha vida presenciei um ato igual a esse. Com certeza ela precisou de bons contatos para ter a audácia se divulgar uma coisa dessa.

– Você acha que isso pode interferir em algo? Esse material com certeza é falso, você já pegou ele em mãos?

– Não, ela disse que só iria divulgar no dia da audição, como prova levaria duas testemunhas, mas aonde ela arranjou esses dois energúmenos, ninguém sabe. Mas não esquente a cabeça, eu e minha colega resolvemos isso, darei a você a conclusão em duas semanas ou menos. Preciso desligar agora, tenha uma boa tarde, senhor Jeon. Desculpe o incômodo. –  falou e eu assenti, em seguida ele desligou.

Foi então que vi Jimin ao meu lado, sem as crianças por perto, ele acariciou meu rosto na intenção de tomar minha atenção, que até então estava perdida em algum ponto daquela grama sintética verde no chão. Eu de fato não esperava uma notícia dessa, é claro que eu nunca mantive um relacionamento abusivo com meu filho, de todas as formas de repreensão que eu impus, nenhuma delas conteve maus tratos, nunca cheguei levantar a mão para ele e mesmo assim ele é educado, responsável e além disso, nunca me faltou com respeito. Aquela mulher deve ter uma vida totalmente amargurada para fazer algo desse nível, provavelmente eu irei perder uma noite de sono, mas o que aqui você planta, mais tarde você colhe.

– Jungkook-ah. – Jimin me chamava calmamente enquanto segurava meu rosto com as duas mãos. – O que houve meu bem?

– Ah, meu amor. Aquela minha ex secretaria... – fechei os olhos já imaginando na insuportável dor de cabeça que irei sentir mais tarde. – Ela apareceu com um material esclarecendo que eu praticava maus tratos contra Soobin. Eu já estou cansado dela, eu não aguento mais.

– Meu deus, que horror. – ele espantado me puxou para um abraço. – Não se preocupe, Jungkookie, vai dar tudo certo, todos sabemos que isso é uma grande mentira mal feita. – ele tentava acalmar e eu só pude me aprofundar em seu pescoço, inalando seu cheiro incrivelmente doce e refrescante.

Estar nos braços dele era como se eu estivesse em uma tempestade no meio do mar, e além das nuvens carregadas de águas, daquela escuridão que refletia no lugar, estava o arco-íris, o céu azul, as nuvens branquinhas. Isso significa Jimin. A minha calmaria. Eu estava o amando. E isso estava me assustando. Não posso dizer que isso aconteceu rápido, sendo que aquele sentimento ainda está sobre mim. Será que foi em outra vida? Eu não consigo lembrar. Me afastei do abraço apenas para olhar em seu belo rosto. O vendo sorrir tão sereno enquanto olhava em meus olhos.

Seus olhos...

Sua boca...

Eu...

Seria possível eu ter convivido com ele nessa vida?

– Jimin, eu te amo. – Falei deixando um selar em seus lábios. Ele sorriu e me beijou copiosamente.

– Eu te amo, Jungkookie. – me abraçou deixando sua cabeça em meu ombro. – Quero estar do seu lado para sempre.

Eu também quero, meu pequeno. Eu pensei.

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