UNKNOWN - Jikook | Mpreg

By evy_amaze

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Park Jimin, um jovem pintor de vinte e seis anos, descobre que está à espera do seu primeiro bebê. Ele vê o s... More

Apresentação e avisos
Como o bebê poderá nascer?
|1| Você será papai
|2| sozinho
|3| Um estranho legal
|4| amigos
|5| Desconhecido
|6| Você está lindo
|7| Me desculpa
|8| Novas chances
|9| Acho que estou ferrado
|10| Qual o gênero do bebê?
|11| A verdade por trás do desespero
|12| Pedido
|13| Mochi
|14| Acontecimentos
|15| Tempo certo
|16| Calmaria
|17| Nascimentos e encontros
|18| Último tão esperado mês
|19| Seja bem-vindo ao mundo
|20| Primeiros momentos
|21| Momentos em família
|22| Pensamentos
|23| Quando o clima esquenta
|24| Laços incríveis
|25| Nossos cantinhos
Choro e alegria *
A exposição *
Amor em diversas formas*
Rotinas ou não*
Almoço entre amigos*
Ficar longe é ruim *
Vidas, carreira e reencontros *
Eu sou você, você sou eu *
Fluindo*
Mudanças*
Descobertas e Despedidas*
Vai passar*
Em pedaços *
Reconstrução *
Amor e amizade*
Busan*
Escolhas*
Progresso*
Proteção *
Saudade*
Meu corpo, teu corpo*
Coração puro*
O último adeus*
Uma dura infância - Especial Yugyeom*
Reinícios e inícios*
O fim de uma espera, a chegada de dois anjos - Esp. Seokjin *
Ciúmes?*
Coração acelerado*
Duas vidas*
Testes*
Resultados*
Orgulho e amor*
Alegrias e Términos*
Família maior*
Fortes amizades*
Crises escondidas*
Enfim o fim*
Famílias e Hormônios*
Corpos bagunçados*
Inseguranças e temor*
Estrelas e arco-íris*
Feliz aniversário*
Destinos e bebês*
Uma nova e pequena vida. - Esp. Taehyung*
Outra vez?*
Chegadas*
Presentes*
Transformando-se*
Juntos?*
Vivências*
Para sempre - parte 1*
Para sempre - parte 2*
OFFSPRING | Spin-off
|As crianças|
|Destinos|
|Fuga|
|Festa|
|Bolinhos|
|Resposta|
|Ensinos|
|Em conjunto|
|Eu e você|
|Para sempre|
Feliz Caos! - Especial de natal
Lançamento do site e pré-venda ✨

|O Primeiro amor|

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By evy_amaze

JONGIN

Mesmo que eu soubesse a resposta final de meu pedido a Jiwan e mesmo que eu tivesse tentado ao máximo mostrar que havia lhe compreendido, eu me sentia triste.

Era manhã de seis de janeiro, papai Tae já havia pedido para que eu deixasse as malas prontas e agora ele conversava com tio Jiminie na sala.

Eles tentavam ser silenciosos, mas a casa não tinha tantas paredes assim e eu podia ouvir suas palavras graças a porta aberta do meu quarto.

ㅡ Me desculpa por você ter perdido seu dinheiro assim, eu não fazia ideia.

Eu sabia que eles estavam falando de Jiwan e da passagem que ele não usaria.

ㅡ Não foi nada, Jimin. E eu deveria ter te falado antes, eu que devo te pedir desculpa por ceder com facilidade ao pedido de Jongin e ter comprado a passagem para Jiwan sem nem ao menos te contar antes.

ㅡ Nós já fomos jovens, Taehyung, essa paixão, esses impulsos, tudo é normal. E tudo o que sempre iremos querer é que eles sejam felizes, por isso entendo o seu lado nisso. Eu conversei com Jiwan hoje cedo, ele chorou, você acredita?

Meu coração se apertou ao ouvir aquilo e automaticamente olhei para a janela do quarto dele.

ㅡ Eu acredito, porque eu sei que Jongin tenha possivelmente feito o mesmo.

Papai Tae suspirou, ele tinha razão. Mas eu havia chorado durante a noite, assim ninguém precisaria ver toda a minha tristeza descendo pelos olhos e se espalhando nos travesseiros.

ㅡ Eles se gostam mesmo? ㅡ era a voz de papai Yoon. ㅡ Eu gerei aquela criança, mas a sintonia dele é com Taehyung. Eu percebi que eles andavam mais juntos que o normal, mas não fazia ideia de que estavam se relacionando.

ㅡ Eles estão e eu acredito que seja verdadeiro. ㅡ tio Jiminie falou. ㅡ você lembra Taehyung, lembra quando eu te falei que eles eram almas iguais?

ㅡ Almas iguais são destinadas... Seria mesmo? ㅡ papai Hobi pergunta.

Eu me mantenho quieto no quarto, escutar conversa é errado, mas quando o assunto é jiwan, parece que minha cabeça anula qualquer outra coisa para focar apenas nele.

ㅡ Vocês são casados a mais de vinte anos, sabem como isso é forte. ㅡ tio Jiminie falou. ㅡ Eu não anulo os sentimentos deles, mas respeito a decisão de jiwan. Eu só queria mesmo pedir desculpa pela passagem, mas devolverei o valor.

ㅡ Não precisa Jiminie. Sabe disso.

ㅡ O que Jiwan falou? Digo, sobre não ir para Paris?

ㅡ Ele disse que acha que indo, está atrapalhando Jongin nos estudos e resultados. Ele parecia já convicto da decisão, mas quando soube que Jongin estava indo por causa da empresa do Hoseok, tudo só ficou mais claro... Aquela cabecinha ainda é ingênua, eu entendo ele.

ㅡ Mas ele não quer participar do curso? Poderíamos conseguir uma vaga, não é Hobi? ㅡ papai Yoon pergunta.

ㅡ Eu posso tentar, tenho um amigo professor de lá que com certeza conseguirá uma vaga para ele.

ㅡ Será que ele quer? ㅡ Tio Jiminie pergunta.

ㅡ Não, tio, ele não quer. ㅡ resolvo ir até eles, sentando-me ao lado dele. ㅡ eu já conversei com Jiwan e está tudo bem mesmo, são só dois anos, eu volto nas férias.

ㅡ Oh criança. ㅡ ele toca meu rosto como se eu realmente fosse uma criança. Eu sorrio, numa tentativa de intensificar a afirmativa de que tudo ficará bem. ㅡ Me parte o coração essa história toda, você sabia?

ㅡ Eu me sinto culpado. ㅡ papai Hobi diz.

Olho-o negando. ㅡ Estou indo porque quero, papai, você sabe.

ㅡ De que horas você irá? ㅡ Tio Jiminie perguntou.

ㅡ Às quatro. ㅡ respondo sorrindo.

ㅡ Tão rápido? Gostaria de oferecer um almoço, mas tudo está um caos em casa, eu e Jungkook estamos cheios de trabalho.

ㅡ Não se preocupe Jiminie, reúna sua família e venha almoçar aqui, nós adoraríamos recebê-los.

ㅡ Tem certeza?

ㅡ É claro que temos tio. ㅡ sou eu quem respondo.

ㅡ Tudo bem então.

[...]

Depois que o tio Jiminie se foi, eu voltei para o meu quarto. Olhava o celular cujo estava lotado de mensagens alheias e a maioria era de meus amigos me desejando uma boa viagem. Estava respondendo a mesma coisa para todos, "obrigado, terei", por simplesmente estar me sentindo desmotivado.

Porém, como eu já havia explicado, minha cabeça anulou tudo ao redor e focou minha visão para o nome de Jiwan ali. Mais especificamente uma mensagem sua.

|Jiwan:

Eu posso invadir seu quarto?

Ri me pondo de pé e indo imediatamente para a janela do meu próprio quarto. Jiwan estava lá sorrindo contido e não demorei para abrir a janela e dar-lhe espaço para entrar.

Ele tropeçou quando entrou e riu quando eu o segurei. Voltei a fechar minha janela e como fiz em seu quarto, desci a persiana.

Ouvi o som da minha porta ser trancada e me virei surpreso, encontrando Jiwan lá.

Ele riu outra vez e correu até a mim, abraçando-me forte e esmagando minha boca com a sua.

ㅡ Ei, calma. ㅡ sorri quando ele mordeu de leve meu lábio. ㅡ Ainda temos um tempinho.

ㅡ Eu vou sentir tanto a sua falta... ㅡ ele lamentou com um bico e me apertou pela cintura.

Meu coração já doía outra vez, mas eu não poderia chorar. Não ainda.

Talvez eu chorasse no banheiro do avião.

ㅡ Eu quero fazer uma coisa com você. ㅡ Jiwan sussurrou ainda com a boca sobre a minha. Seus lábios cheios roçavam com delicadeza sobre os meus, mas tinha seu desespero particular.

ㅡ O quê? ㅡ perguntei baixo, apertando-o mais na cintura e ouvindo seu riso intercalar com um suspiro.

Vou sentir saudade de absolutamente tudo nele.

Faz amor comigo.

Afastei-me um pouco e vi seus olhos gigantes e escuros encararem o meu.

Engoli em seco e respirei fundo ao mesmo tempo. Poderia sentir minhas pernas começarem a tremer com apenas aquilo.

Jiwan continuou me olhando em silêncio, mas deu dois passos para trás e segurou a barra da camisa.

Não precisei sequer responder.

Apenas olhei-o retirar a peça, não conseguia reagir a nada e a muito menos a ele.

Jiwan voltou a se aproximar e buscou minhas mãos, repousando-as outra vez em sua cintura e quase ofeguei ao sentir sua pele quente.

ㅡ Faz amor comigo antes de ir. ㅡ pediu outra vez. ㅡ me ame com o seu corpo.

Meu coração batia forte demais. A dor começava a aumentar porque eu queria muito fazer amor com ele, mas não queria que fosse quando já estivéssemos prontos para nos afastar.

E se tudo acabasse desse jeito?

Jiwan puxou devagar meu corpo e caminhou junto a mim até a cama. Eu caí sentado lá e ele subiu sobre as minhas pernas, tocando meu rosto e meus cabelos, olhando-me como se quisesse memorizar cada parte para não se esquecer de nada.

ㅡ Eu quero amar você assim, Jongin.

Meu celular vibrou mais uma vez e vi a tela se acender com mais mensagens. O relógio ali marcava pouco mais das dez da manhã.

Jiwan infiltrou os dedos em meus cabelos e deslizou-os. Um arrepio correu pelo meu corpo e não contive a vontade de tocá-lo mais, então apertei-o na cintura e o trouxe mais para mim.

ㅡ Você tem certeza disso? ㅡ Perguntei-lhe enquanto vagava meu cariz por seu pescoço, sentindo seu cheiro e assim como ele, tentando memorizá-lo.

ㅡ Eu nunca tive tanta certeza como agora. ㅡ sussurrou.

Nossas bocas se encontraram com rapidez e ofegamos juntos. Jiwan tinha o corpo ainda mais quente quando minhas mãos passearam por suas costas.

Ele levou ligeiramente os dedos até minha camisa e eu o ajudei a retirá-la. Nossos corpos se sentiram pela primeira vez em suas formas naturais com aquela sensação em nossos corações e tudo só parecia ainda mais quente.

Jiwan riu quando voltou a me beijar e puxou devagar meus fios outra vez. Suas pernas rodearam minha cintura e isso me deu equilíbrio para erguer e trocar nossas posições.

Desta vez deitei o corpo de Jiwan com cuidado sobre meu colchão e me encaixei entre o espaço de suas pernas. Ambas logo me rodearam outra vez, era como se quisessem me prender, e nosso beijo retornou.

Jiwan tocou meu corpo, passeando suas mãos por meus braços e indo até minhas costas, depois fez todo o caminho de volta e infiltrou-se por meu peito, descendo e tocando meu abdômen e deixando com que suas unhas curtas me arranhassem de leve ali.

ㅡ Você é completamente lindo. ㅡ ele sussurrou descendo as mãos e tocando o cós de minha calça. ㅡ e será só meu.

ㅡ Seu? ㅡ perguntei sorrindo e desci os beijos para seu pescoço.

Podia ouvir o gemido baixo que ele liberava com o toque, sabia que ele era sensível ali.

ㅡ Só meu... ㅡ ele sussurrou. Desci ainda mais os beijos e passei por sua clavícula, olhando-o antes de avançar para seus mamilos, mas apenas o encontrei com os olhos fechados, aproveitando o toque.

ㅡ Então... ㅡ falei beijando-o e roçando meus dentes por lá. ㅡ seja meu namorado.

Vi quando Jiwan abriu os olhos e ergueu o tronco minimamente. Eu sorri, sua reação para tudo era um pouco exagerada.

Indo de encontro a sua boca, nossos beijos apressados não retornaram, então o olhei brevemente até perceber seus olhos ainda enormes sobre meu rosto.

ㅡ Você falou n-namorado...

Ri baixo para o modo fofo em como ele falou a frase e assenti. Aproximei-me e beijei seus lábios, deslizando vagarosamente os meus e ouvindo o som molhado em como nossa sintonia gritava.

ㅡ Seja meu namorado.

Jiwan continuou alguns poucos segundos me olhando, mas sorriu tão grande que me preencheu por completo. Ele me puxou com força, fazendo meu corpo cair ao seu lado e apenas me senti preso por mãos e pernas enquanto ele me atacava com beijos ligeiros e estalados.

ㅡ Então somos namorados? ㅡ Ele se ergueu sobre mim. Repousei minha mão em sua cintura olhando-o. ㅡ Mesmo, mesmo?

ㅡ Só se você aceitar.

Ele riu ainda mais e mordeu o lábio inferior com força. Eu o conhecia bem para saber que tudo aquilo era euforia em si, e me senti tão bem ao percebê-lo assim, que vagamente a tristeza de estar indo me foi.

ㅡ Eu aceito! ㅡ ele disse ainda mais eufórico e pulou sobre minhas coxas. Ri erguendo-me e parando seu corpo quando o segurei com força. Ele tentou conter mais um riso, mas eu o puxei mais para perto, fazendo nossos peitos baterem outra vez, e somente isso fez ele voltar a sorrir.

ㅡ É tão bom te ver sorrindo. ㅡ falei, cessando meu próprio riso e acariciando seu rosto. ㅡ é como um vício.

Ele respirou fundo até parar seu próprio riso, mas quando o fez, ficou completamente sério. Seu peito ainda subia e descia com uma frequência maior. Eu o segurei pelas bochechas para voltar a beijá-lo com calma e senti Jiwan tocar sobre minhas mãos, intensificando meu toque em sua pele.

Eu sentia que ele queria tanto aquilo, quanto eu mesmo já queria, mas não anulava que estava sendo doloroso, que faríamos amor e logo depois, nos afastaríamos por anos.

O quarto voltou a ficar quieto, apenas o som de nossos beijos o preenchia. Outra vez deitei-o sobre a cama e voltei e a beijá-lo. A luminosidade no quarto era quase nula, a não ser a pouca luz do sol que adentrava os poucos pontos vazados na cortina.

Mas mesmo que toda a luz fosse apagada, eu ainda conseguiria ver o corpo bonito do meu amor.

Jiwan retirou o short que usava e outra vez percebi como até mesmo os nossos corpos já eram tão conhecidos. Já havíamos tomado diversos banhos de piscina e mar de quando jovens até então. Nada era novo em nosso físico, mas olhando-o agora, era como se eu tivesse o vendo pela primeira vez.

Eu me desfiz da calça que usava e senti vergonha por a única peça agora ser minha cueca. Ela não cobria o estado em que meu corpo estava por Jiwan, mas me tranquilizava ver que o corpo dele estava tão igual ao meu.

ㅡ Você tem camisinha? ㅡ Ele perguntou baixo, quase inaudível.

Balancei a cabeça em afirmação e fui até meu guarda-roupa buscá-la. Estava guardada no fundo da minha gaveta de cuecas, não havia necessidade alguma de deixá-las no móvel de cabeceira. Busquei uma e respirei fundo. Estava ainda mais nervoso. Busquei outra, e outra, poderia ser necessário caso eu errasse o modo de pôr e então tivesse que jogá-la fora. Realmente não sabia como seria.

Não havia lubrificante ali, o que me preocupou um pouco mais. Voltei para Jiwan, deixando-as no móvel e deitei ao seu lado.

ㅡ Eu não tenho lubrificante. ㅡ avisei.

ㅡ Então... será que vai doer muito? ㅡ ele mordeu o lábio inferior outra vez, curioso e preocupado.

Engoli em seco e encolhi-me ali.

ㅡ Eu não sei.

ㅡ Você nunca fez isso?

ㅡ Não, assim não. E você também não, certo?

ㅡ Não, nunca.

ㅡ Podemos parar se quiser. Se não for a hora certa ㅡ falo realmente preocupado.

ㅡ Podemos tentar também.

ㅡ Mas e se doer muito e for ruim para você?

ㅡ Nós temos boca... ㅡ ele falou ficando rubro. ㅡ Eu já vi vídeos que... que mostram que isso... funciona para lubrificar, sabe?

Eu poderia ver o tom em suas bochechas ficarem ainda mais fortes, e tinha certeza que as minhas estavam começando a ficar do mesmo jeito.

ㅡ Você quer tentar assim?

Eu vi Jiwan morder com ainda mais força o lábio inferior e encolher os ombros quando assentiu devagar.

Demorei a raciocinar, mas assenti, respirando fundo quando fui outra vez para entre as suas pernas, vendo seu peito balançar com suavidade enquanto suas mãos desciam até a cueca que vestia.

Ajudei-o a retirá-la e não contive o deslumbre que senti ao tê-lo completamente despido sobre minha cama. Jiwan sempre foi muito magro, quase não tinha músculos algum, mas ele era o ser mais lindo que meus olhos já puderam ver.

Eu não sabia como de fato começar aquilo, mas eu também não saberia descrever como começou. Eu sentia o corpo de Jiwan e parecia que ele já estava completamente decorado em minha mente.

Nossos sons eram baixos, tão baixos e imperceptíveis, mas prazerosos. Eu via o modo em como ele encolhia os dedos das mãos e amassava meus lençóis e tive que sorrir ao ouvi-lo gemer um pouco mais alto.

Jiwan parecia estar sentindo prazer nos toques e isso me fazia ir ao céu.

Senti suas mãos me tocarem desesperadas e me puxarem de volta. Ele beijou minha boca com vontade e me cercou outra vez com suas pernas em minha cintura. Eu podia sentir seu corpo me implorar através do beijo, mas ainda me sentia amedrontado.

ㅡ Quer que eu te toque... ? ㅡ perguntei ainda com vergonha e ele outra vez ficou vermelho, mas assentiu.

ㅡ Vai devagar, hyung. ㅡ pediu.

Assenti tendo cuidado ao me ajeitar melhor em seu corpo e retirei minha própria cueca. O toque de nossas intimidades se conhecendo pela primeira vez foi ainda mais prazeroso e mesmo que isso me fizesse sentir ainda mais vergonha, não pude conter o gemido que aquilo me fez liberar.

Abaixei-me com o coração a mil, mas não podia parar ali, eu também queria muito aquilo.

Beijei-o com deleite em cada parte que podia e alcançava, e era algo lindo de ver, pois, a cada novo beijo, ele ficava mais e mais entregue, e foi assim até que estivesse completamente exposto para mim.

Não consegui me conter quando beijei primeiramente sua intimidade enrijecida. Seu gosto era brando, bom. Eu claramente não tinha jeito com aquilo, mas tentei e ouvi seus gemidos outra vez, cada vez mais entregue e fácil de preencher o quarto.

Jiwan abriu-se mais, arqueando as costas quando o chupei. Eu sabia o que ele implorava com o corpo, assim tratei de descer com os beijos e sucções, passando por seus testículos, beijando-o no períneo até parar, encarando-o pulsar em clamor a mim.

Quando o beijei ali, mantive a delicadeza. Não era como beijar sua boca, mas fiz como se fosse. Minha língua traçou um caminho próprio e único, e até mesmo aquilo me fazia doer, pulsando por cada prazer que ele sentia.

Meu corpo se deleitava com o prazer dele.

Afastei-me e o toquei com o dedo. Fiz carinhos pequenos, leves em Jiwan e demorou para que de fato adentrasse-o.

Ele me prendeu entre seus dedos, apertando com força os meus ombros. Meus olhos estavam sobre sua feição, era ainda dolorosa e isso me deixava aflito.

Passou-se longo tempo até que seu semblante melhorasse e sua boca começasse a me responder.

Jiwan sempre gemia baixo, talvez por a casa ainda ter pessoas ao redor, mas era como música para meus ouvidos e pensei se poderia passar tanto tempo sem ouvi-los assim mais.

ㅡ Hyung... ㅡ Chamou completamente manhoso. Olhei-o quando me soltou. Jiwan apoiou-se em seus cotovelos e pude ver melhor o seu rosto. ㅡ Eu quero você agora...

Assenti e subi devagar sobre o seu corpo, e beijei outra vez sua boca de forma vagarosa e apaixonada.

Jiwan era como um vício.

Busquei a camisinha e rasguei sem pressa. Ainda tinha medo de estragar tudo e ainda passar vergonha. Então, sob o olhar atento dele, encaixei com certo cuidado, até que chegasse a base.

ㅡ Você é bonito, hyung. ㅡ Jiwan ainda sussurrou quando voltei para entre suas pernas. Eu ri quando senti-o me prender ali outra vez. ㅡ muito bonito.

ㅡ Está falando do meu rosto ou...

ㅡ De tudo. ㅡ ele riu tímido.

Senti minhas bochechas queimarem.

ㅡ E você é lindo. ㅡ falei antes de beijá-lo. ㅡ inteiramente lindo.

Jiwan me abraçou com calma, deslizando os seus dedos pela minha pele enquanto deslizava sua língua sobre a minha. Eu não queria mesmo que ele sentisse dor. Então continuei os beijos até mesmo quando estávamos se encaixando, tentando a nossa primeira vez fazendo amor.

Ele me apertou com mais força e temi machucá-lo, então esperei. Foi assim todas às vezes em que ele me apertava e gemia baixo. Eu o esperava e só quando ele me dava um sinal positivo, continuava.

E por mais que tenha sido lenta aquele parte, também foi muito boa, porque eu sentia medo e não queria fazer nada de errado, e com a calma que ele me passava, consegui deixá-lo à vontade, até que nosso próprio ritmo viesse e tudo o que nos preenchesse fosse o mais puro prazer.

E foi inexplicável quando o nosso ápice veio junto. Eu sentia meu corpo tremer, arrepiar e arder. As unhas curtas de Jiwan deixavam caminhos carminados em minha pele, seu acume deixava seu rosto rosado e as gotículas acumuladas de suor em sua testa, faziam-no resplandecer.

Quando nossos corpos já estavam suados e abraçados sobre a cama, ainda com a respiração confusa, eu sorri porque me sentia como um bobo realizado.

Nunca havia feito amor em toda a minha curta vida até então, mas já tinha a certeza de que aquele havia sido o melhor. E com certeza se manteria assim até o fim da minha existência.

Jiwan tinha os olhos fechados, com sua perna rodeando as minhas e seu nariz passeando em um carinho sobre meu queixo. Ele aspirava meu cheiro e por vezes deixava beijinhos curto ali.

Fechei meus olhos e suspirei, abraçando-o mais e deixando um beijo longo sobre sua testa.

ㅡ Sei que preciso ir. ㅡ ele falou, mas me abraçou mais. ㅡ mas não quero... Não quero te soltar nunca mais.

Sorri assentindo, beijando-o outra vez.

ㅡ Alguém sabe que você está aqui? ㅡ perguntei. Ele negou com a cabeça, sua bochecha estava esmagada em meu peito.

ㅡ Eu só disse que ia dar uma volta no lago.

Eu rio de sua petulância, mas ele é fofo, então a quem ele tentasse enganar, claramente conseguiria com facilidade.

ㅡ Acho que já deu tempo de você ter dado, pelo menos, umas vinte voltas no lago, não acha? ㅡ brinquei.

ㅡ Eu posso ter parado para pensar um pouco, tomar um ar, essas coisas. ㅡ ele riu. ㅡ Que horas é agora?

Apresso-me para buscar o celular, mas também não quero largá-lo.

ㅡ São quase doze. ㅡ resmungo.

ㅡ Já está quase na hora...

ㅡ Ainda dá tempo de mudar de ideia ㅡ falo numa última tentativa. ㅡ dá tempo de ir comigo.

ㅡ Eu vou, mas somente depois... tudo bem?

Assinto contrariado, não tenho o que fazer, então deixo outro beijo sobre sua testa.

Jiwan demora a se erguer para ir e talvez nós pudéssemos aproveitar até um pouco mais se o relógio não marcasse as horas indo numa rapidez absurda e tio Jiminie já não começasse a ligar, perguntando onde seu filho estava e porque havia demorado tanto em apenas uma volta no lago.

Observei-o se vestir e mesmo que eu o adorasse em qualquer versão, minha favorita continuava sendo de sua pele completamente despida.

Quando nos vestimos por completo, apressei-me a empurrá-lo devagar até a parede para beijá-lo, ouvindo seu riso se misturar a tudo outra vez.

ㅡ Você ainda me verá hoje, eu venho almoçar daqui a pouco aqui, esqueceu?

ㅡ Eu só queria congelar o tempo agora. Queria você comigo aqui para sempre.

Jiwan assente, voltando a me beijar porque sei que esse também é um desejo seu, mas nossos corpos se afastam quando o som de seu celular tocando outra vez nos assusta.

ㅡ Preciso ir. ㅡ ele diz.

Assinto indo até à janela e abrindo a persiana devagar. Ainda olho para ver se qualquer pessoa ㅡ tio Kook ㅡ está ao redor e quando tenho a garantia que não há ninguém, ajudo Jiwan a sair.

ㅡ Te vejo daqui a pouco, tudo bem? ㅡ ele diz quando já pisa na grama.

Assinto buscando-o para mais um beijo rápido e suspiro quando o vejo ir.

Eu realmente desejava parar o tempo e trazê-lo de volta para perto.

[...]

Papai Tae parece contente enquanto põe a mesa, enquanto eu vejo papai Yoon já com a ponta de seu nariz vermelha.

ㅡ Você chorou? ㅡ Papai Hobi pergunta olhando-o com cuidado. Papai Yoon funga e ele o puxa para um abraço e um beijo.

ㅡ Yoongi-ah, não chora. ㅡ Papai Tae também se aproxima e rir para papai Hobi quando ambos o seguram em um abraço, amassando seu corpo no meio. ㅡ Ele vai, mas volta, amor...

ㅡ Eu sei... ㅡ ele lamenta.

Rio outra vez, mas vou até eles. Peço licença aos meus dois pais e abraço o papai Yoongi com carinho.

ㅡ Eu juro que eu volto papai...

ㅡ Tome cuidado, entendeu? ㅡ ele me olha agora com os olhos e o nariz vermelho. ㅡ e avise se precisar de algo, seja a hora que for eu vou buscar você.

Assenti para seu pedido e abracei-o outra vez.

Ele vinha chorando a alguns dias já, era sempre o mais emotivo.

A campainha tocou e eu junto a todos ali já sabia de quem se tratava.

ㅡ Vá atender a porta, eu vou lavar meu rosto. ㅡ Ele falou.

Caminhei junto a papai Hobi que recepcionou nossos vizinhos com um sorriso. Eu vi todos ali de uma só vez e até mesmo me espantei por encontrar tio Namjoon e tio Jin, e também tio Hyun e tio Won.

Todos entraram na casa, um por um, se acomodando, mas meus olhos se focaram quando eu vi Jiwan já com outra roupa e com seus cabelos molhados e penteados para trás.

Eu fui até ele e mesmo que tivessem todos ainda ao redor, não contive esforço em beijá-lo.

Ele riu e tocou meu rosto retribuindo o beijo.

ㅡ Hum, hum... ㅡ Ouvimos e papai Hobi e tio Kook nos olhavam.

ㅡ Estamos namorando. ㅡ eu logo disse. ㅡ E eu amo Jiwan.

Tio Kook arregalou os olhos enquanto papai Hobi apenas piscou sem outra reação.

ㅡ Ok... ㅡ papai falou e virou para entrar, ainda mantendo aquela reação.

Tio Kook parecia em choque, mas respirou fundo e olhou para Jiwan.

ㅡ Isso é verdade? ㅡ perguntou.

Jiwan assentiu e sorriu.

ㅡ Estamos namorando mesmo, papai...

ㅡ É o que você quer? Isso te faz feliz? ㅡ perguntou outra vez, e vi meu namorado assentir. ㅡ Tudo bem, desejo que sejam felizes. ㅡ ele sorri.

Eu fico surpreso quando ele apenas me encara por mais alguns segundos e entra.

Tão fácil assim?

ㅡ Vamos entrar. ㅡ Jiwan fala ao segurar minha mão.

Adentramos a casa e mesmo que os olhares de todos, principalmente o do tio Hyun que quase se iguala ao do tio Kook, estejam sobre nós, a recepção para a minha partida é boa e aconchegante.

Quando é chegada a hora de ir para o aeroporto, papai Hobi arruma minhas malas que totalizam três na mala do carro, enquanto eu mantenho meu corpo preso ao de Jiwan em um abraço.

Todos me deram abraços e se despediram, mas todos foram breves nisso. Com ele eu não consigo ser breve, eu sequer acredito que consigo mesmo dizer adeus.

ㅡ Mas não é um adeus. ㅡ Jiwan sussurra em meu ouvido, abraçando meu pescoço com mais força. ㅡ Nós ainda vamos nos ver.

ㅡ Vem comigo... ㅡ peço em uma última e falha súplica. ㅡ por favor...

Nosso aperto se intensifica e ele funga. Fecho meus olhos por saber que ele chora, e sinto a dor se expandir em mim.

Afasto-me brevemente para encontrá-lo com o rosto lavado em lágrimas e trato de limpá-las. Estou sendo o mais forte que consigo para não chorar junto consigo, e sem uma resposta ao meu pedido, Jiwan me beija e seu beijo tem um gosto salgado.

Suas mãos também tocam meu rosto e eu sei que todos ao redor nos olham, mas pouco importa quando a dor prévia que já sinto por ter que ficar tanto tempo longe assim.

Jiwan funga mais uma vez e acaricia meu rosto. Olho-o nos olhos e sorrio quando ele sorri também.

ㅡ Eu vou em breve.

É o que ele diz quando tenho que ir.

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