UNKNOWN - Jikook | Mpreg

By evy_amaze

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Park Jimin, um jovem pintor de vinte e seis anos, descobre que está à espera do seu primeiro bebê. Ele vê o s... More

Apresentação e avisos
Como o bebê poderá nascer?
|1| Você será papai
|2| sozinho
|3| Um estranho legal
|4| amigos
|5| Desconhecido
|6| Você está lindo
|7| Me desculpa
|8| Novas chances
|9| Acho que estou ferrado
|10| Qual o gênero do bebê?
|11| A verdade por trás do desespero
|12| Pedido
|13| Mochi
|14| Acontecimentos
|15| Tempo certo
|16| Calmaria
|17| Nascimentos e encontros
|18| Último tão esperado mês
|19| Seja bem-vindo ao mundo
|20| Primeiros momentos
|21| Momentos em família
|22| Pensamentos
|23| Quando o clima esquenta
|24| Laços incríveis
|25| Nossos cantinhos
Choro e alegria *
A exposição *
Amor em diversas formas*
Rotinas ou não*
Almoço entre amigos*
Ficar longe é ruim *
Vidas, carreira e reencontros *
Eu sou você, você sou eu *
Fluindo*
Mudanças*
Descobertas e Despedidas*
Vai passar*
Em pedaços *
Reconstrução *
Amor e amizade*
Busan*
Escolhas*
Progresso*
Proteção *
Saudade*
Meu corpo, teu corpo*
Coração puro*
O último adeus*
Uma dura infância - Especial Yugyeom*
Reinícios e inícios*
O fim de uma espera, a chegada de dois anjos - Esp. Seokjin *
Ciúmes?*
Coração acelerado*
Duas vidas*
Testes*
Resultados*
Orgulho e amor*
Alegrias e Términos*
Família maior*
Fortes amizades*
Crises escondidas*
Enfim o fim*
Famílias e Hormônios*
Corpos bagunçados*
Inseguranças e temor*
Estrelas e arco-íris*
Feliz aniversário*
Destinos e bebês*
Uma nova e pequena vida. - Esp. Taehyung*
Outra vez?*
Chegadas*
Presentes*
Transformando-se*
Juntos?*
Vivências*
Para sempre - parte 1*
Para sempre - parte 2*
OFFSPRING | Spin-off
|As crianças|
|Destinos|
|Fuga|
|Festa|
|Resposta|
|Ensinos|
|Em conjunto|
|O Primeiro amor|
|Eu e você|
|Para sempre|
Feliz Caos! - Especial de natal
Lançamento do site e pré-venda ✨

|Bolinhos|

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By evy_amaze

No dia seguinte, quando chegamos na escola, todos só falavam da festa. Contavam como haviam se divertido e até mesmo bebido de forma deliberada. Eu ainda sentia o sermão do meu pai, como se ele tivesse acabado de dar, então nem imagino o que teria acontecido se tivéssemos ingerido bebidas alcoólicas.

ㅡ Isso é injusto. ㅡ ouvi a voz de Noram e vi quando adentrou o colégio. Do lado de fora estava tio Nam e ele acenou para nós.

ㅡ Bom dia Nono. ㅡ Alisha o cumprimentou, juntando sua mão a dele.

ㅡ O que é injusto? ㅡ perguntei.

ㅡ O papai Jin tirou o meu cartão da mesada, ele disse que vou ficar um mês inteiro sem comprar nada...

ㅡ Não é injusto, nós merecemos. ㅡ falei olhando ao redor. ㅡ Vocês viram Jongin?

ㅡ Ué, ele não veio com vocês no ônibus? ㅡ Noram perguntou. Neguei.

Nabi entrou no colégio logo em seguida, acenando para nós, mas parou para esperar Jennie e Jisoo que acabavam de chegar.

ㅡ Vou falar com ela. ㅡ Alisha avisou antes de ir.

Continuei olhando ao redor, numa tentativa de encontrar Jongin. Noram riu, fazendo-me desviar os olhos em sua direção.

ㅡ Então vocês estão namorando?

ㅡ O quê? Não pira!

ㅡ Mas vocês ficaram, não foi?

ㅡ Foi um beijo, talvez dois ou três.

Talvez vários.

ㅡ Eu acho que vocês se gostam e isso é uma opinião bem antiga.

ㅡ Como assim, antiga?

ㅡ Ah, desde bebês vocês sempre ficaram juntos e Jongin sempre foi ciumento com você. Ele não me deixava brincar com os carrinhos dele, mas deixava você, lembra?

ㅡ Isso não tem nada a ver, só somos amigos. E você sempre quebrava nossos brinquedos, então não te emprestar era uma proteção

ㅡ Eu não tenho culpa, papai Namjoon diz que minha força é descontrolada assim como a dele, e acabo quebrando as coisas sem querer. E sobre essa amizade sua e dele... São amigos que se beijam então, não é?

Revirei os olhos e suspirei. O sinal tocou, avisando que era hora de ir para as salas que as aulas começariam. Caminhei ainda com Noram, mas ficamos em silêncio por todo o trajeto. Assim que cheguei à sala, encontrei Jongin sentado na carteira onde sempre sentávamos, lá no fundo e no cantinho, perto da parede.

Não pude conter o sorriso.

Ele acenou e me chamou. Eu fui e me sentei bem ao seu lado, aproveitando que a mesa larga e ampla proporcionava que ficássemos juntos ali.

ㅡ A quanto tempo está aqui? ㅡ Perguntei retirando minha pasta e colocando-a sobre a banca.

ㅡ Há uns quinze minutos, talvez. Tive que sair mais cedo de casa.

ㅡ Por quê? Aconteceu alguma coisa?

ㅡ Não. ㅡ ele negou sorrindo e buscou a própria mochila. ㅡ Mas eu quis passar naquela padaria que você gosta e como o papai iria ficar com meu cartão, eu fiz isso antes. ㅡ Jongin então abriu a mochila, retirando de lá uma sacola de papel marrom e se aproximou. ㅡ São suas favoritas, não é?

Meus olhos abriram num misto de espanto e surpresa e concordei com a cabeça logo em seguida. Logo senti o cheirinho dos Kyungdan na sacola e Jongin retirou um, entregando-me e me olhando com aqueles olhos gigantes logo em seguida.

ㅡ Experimenta.

Eu olhei ao redor, era proibido comer na sala de aula, mas a professora ainda organizava seus materiais sobre a mesa, então cobri com uma mão parte de minha boca e mordi o bolinho.

Podia sentir minha felicidade aumentar com o sabor daquilo.

Kyungdan é um bolinho feito com massa de arroz. Ele é parecido com mochi japonês, mas o recheio de açúcar e mel era o que me fazia realmente amá-lo.

Logo comi o restante e Jongin sorriu mais. Eu sorri junto, mesmo que minha boca estivesse entupida de bolinho, mas me forcei a engolir logo antes que a professora ou algum outro aluno visse.

ㅡ Minha nossa. ㅡ falei assim que engoli, olhando a sacola e com desejo de mais um, mas me controlei. ㅡ eu nunca vou me cansar de comer isso.

ㅡ Fique com eles, são seus. ㅡ ele me entregou a sacola de papel.

Dobrei-a melhor e guardei dentro da minha pasta.

ㅡ Vamos comer juntos quando for a hora, eu te pago um suco. ㅡ sorri para ele.

Jongin assentiu, buscando minha mão por debaixo e segurando-a. Eu olhei-o assustado, não esperava o toque, mas ele apenas se encaixou melhor ali e entrelaçou os dedos aos meus.

Senti minha pele esquentar, talvez minhas bochechas já estivessem vermelhas, mas segurei com força também a sua mão, retribuindo o aperto.

Ficamos assim por alguns minutos com apenas o silêncio entre nós. A professora logo ditou o início da aula, pedindo para que abrissem nossos livros e foi com custo que ele desfez o toque.

Mas não antes de deixar um carinho sobre o dorso de minha mão.

Suspirei buscando meu livro e não conseguia manter o olhar sobre ele quando uma leitura foi iniciada. A mão de Jongin outra vez pairou entre nós e meus olhos logo captaram seu sinal.

Meus lábios estavam secos, então os umedeci antes de descer devagar outra vez a minha mão. Meus olhos mantinham-se outra vez no livro, e eu até mesmo acompanhava a leitura junto a professora e todos ao redor, mas ofeguei quando Jongin tocou outra vez minha mão e entrelaçou com seus dedos, unindo-nos outra vez ali.

Eu sorri, tão bobo quanto provavelmente estava a quem me visse de fora. Eu sentia as borboletas em meu estômago fazerem festas, mas forcei para que aquilo não tomasse demais a minha atenção.

Mas acabei fracassando.

[...]

No intervalo, cujo tínhamos cerca de uma hora e meia para nos alimentarmos, Jongin e eu saímos juntos da sala, desta vez sem mãos dadas, mas tão próximos que eu me sentia envergonhado.

ㅡ Vamos sentar naquela mesa. ㅡ ele apontou e buscou minha mão, arrastando-me desse modo até lá.

Ele sentou e eu pus a sacola de papel sobre a mesa.

ㅡ Vou comprar nossos sucos. ㅡ avisei.

No fundo do refeitório há uma quitanda onde podemos comprar qualquer coisa para comermos nesse horário. Eu não ia muito no lugar porque papai Minie sempre fez lanches para mim e meus irmãos desde quando éramos pequenos e isso se tornou uma rotina tão comum que apenas trazíamos os nossos lanches de casa mesmo. Entretanto, a algumas semanas eu via como a rotina dele e até mesmo do papai Jungoo estava agitada em casa. Papai Minie ainda pinta muitas telas e suas obras estão cada vez mais elaboradas e cheias de detalhes e isso faz com que ele durma muito tarde, e quase sempre não acorde num horário que dê para fazer nossos lanches.

E acredite, eu não me importo em ter que comprar lanches - na maioria das vezes - industrializados porque meu próprio pai não pode mais cumprir sua rotina. Eu sinto, na verdade, muito orgulho, porque eu sei que pintar e se dedicar a pintura é o que o papai Minie gosta, então utilizar o cartão que o colégio nos fornece para tal coisa é a nossa nova rotina e é até mesmo mais prática.

ㅡ Dois sucos de laranja, por favor. ㅡ pedi à senhorinha que ficava ali.

Ela sorriu e foi até a geladeira buscar. Entreguei o cartão do colégio e sequer senha era necessário para efetuar a compra, e isso fazia com que tivéssemos mais cuidado com o objeto, já que qualquer um podia utilizá-lo.

ㅡ Ji-oppa! ㅡ ouvi a voz de Jennie quando estava retornando e parei meus passos quando ela se aproximou.

Ela costumava me chamar de oppa, mesmo que ela tenha nascido alguns dias à frente.

ㅡ Oi, Noona. ㅡ falei e ri da careta que ela fez ao ouvir o modo em como lhe chamei.

ㅡ Jennie, eu já te disse.

Concordei rindo mais e olhando-a de cima. Jennie sempre foi pequena, a mais baixa entre todos nós. Talvez ela tivesse cerca de um metro e sessenta, e ainda tinha bochechas grandes e cheias, com seus olhos redondos e brilhantes, o que lhe deixava extremamente fofa.

ㅡ Ok, Jennie. ㅡ falei ironicamente. Ela riu. ㅡ O que quer?

ㅡ Você foi mesmo na festa de ontem? ㅡ ela perguntou curiosa, eu assenti. ㅡ Oppa, mas não foi perigoso? Papai Yoon estava uma fera, na verdade... eu acho que ele ainda está. ㅡ ela riu mais, cobrindo a boca com a mão.

ㅡ Bom, eu não acho que tenha sido perigoso, nós fomos e voltamos em segurança, mas foi um tanto errado.

ㅡ Jongin nunca fez algo assim, Jisoo disse que ele está se rebelando.

ㅡ Rebelando? ㅡ perguntei rindo mais e negando. ㅡ contra quem?

ㅡ Contra os papais.

ㅡ E o que seus pais fizeram?

ㅡ Papai Tae quer mandar Jongin para estudar na França no próximo mês, e papai Hobi e Yoon já concordaram. Jongin, entretanto, disse que iria pensar a respeito. Seriam dois anos inteiros lá até que Jongin retornasse.

Olhei adiante, a algumas mesas de distância e Jongin olhava alheio para o celular.

ㅡ Você tem certeza disso? ㅡ Olhei outra vez para Jennie.

ㅡ Claro que tenho, eu até mesmo perguntei se poderia ir junto. Eu amo a França e passar dois anos inteiros lá seria um sonho.

Eu ouvi mais uma vez a risada dela, mas outra vez olhei Jongin.

ㅡ Há quanto tempo o tio Tae pensa sobre isso?

ㅡ Ah... acho que a alguns meses. ㅡ ela falou pensativa e acenou para uma amiga que passava ao nosso lado.

Mas por que Jongin não me falou nada sobre isso?

ㅡ Eu tenho que ir, os sucos ficarão quentes. ㅡ avisei. Jennie assentiu e buscou seu próprio cartão, talvez para comprar algo para si.

Meus passos eram ligeiros, eu precisava olhar para Jongin e perguntar sobre aquilo. Senti a sua frente e entreguei seu suco. Ele agradeceu, sorrindo completamente fofo e fez um carinho em meu queixo. Eu não consegui reagir.

Desviei o olhar, sem coragem suficiente para falar com ele e abri a sacola, dobrando a parte vaga para colocá-la entre nós dois.

ㅡ O que foi? ㅡ Jongin perguntou com as bochechas cheias de bolinho.

ㅡ Jennie falou sobre você ir para a França... é verdade? ㅡ olhei-o incerto.

Jongin engoliu devagar e sem pressa o bolinho e suspirou longamente.

ㅡ Ainda não é uma certeza.

ㅡ Mas porque não me falou nada? ㅡ perguntei desviando o olhar e buscando um bolinho também, não queria que ele me visse como alguém problemático ou que lhe impedisse de seguir para onde fosse, mas também não conseguia manter meu coração quieto com a possibilidade de tê-lo longe assim.

ㅡ Porque ainda não é uma certeza. ㅡ ele respondeu com mais ênfase.

Assenti, não havia nada que eu pudesse falar ou fazer além de concordar.

ㅡ Mas também... ㅡ Jongin tornou a falar e segurou minha mão. Olhei-o, vendo-o se aproximar devagar no banco de pedra até que nossos joelhos se tocassem. ㅡ eu pensei em uma coisa.

ㅡ Que coisa?

ㅡ Que você pudesse ir comigo.

ㅡ Ir com você para a França?

ㅡ Seria legal, não acha? Nós poderíamos estudar juntos lá também, ou você poderia fazer qualquer outra coisa... não sei. Mas eu realmente pensei na possibilidade de você ir comigo.

Meus olhos estavam presos em si. Que ideia era aquela?

ㅡ O papai Jungoo... ele não-

ㅡ O tio Kook não pode te proteger do mundo para sempre. ㅡ Jongin me interrompeu. ㅡ Ele mesmo começou o futuro dele sozinho aqui, não foi?

ㅡ Era diferente...

ㅡ Sim, era. Tio Kook se arriscou ainda mais quando veio para Seul sozinho com aquelas receitas. Eu ainda não dei uma resposta ao papai Tae, mas eu venho pensando muito nisso. Eu posso te deixar pensar também, sem pressa ou algo assim...

Meus olhos ainda estavam fixos em Jongin, mas senti a necessidade de desviar para a frente, completamente pensativo. Eu nunca tinha pensado em ir para outro país assim, ainda mais por tanto tempo. Eu também não poderia desistir de Seul e mesmo que eu sequer tenha muitos planos por aqui, seria uma decisão muito grande. Eu não poderia aceitar.

Não com pressa.

ㅡ Preciso pensar. ㅡ respondi.

ㅡ Pense com carinho, você ainda pode escrever suas histórias.

ㅡ Elas não são meu futuro, hyung, são apenas fanfics... uma perda de tempo.

ㅡ Não fale isso do seu trabalho. Tem seu esforço lá, sua imaginação. E não há nada mais lindo do que a sua imaginação.

Sorri, envergonhado. Jongin sempre foi um dos que mais me apoiaram quando comecei a escrever por pura diversão.

Ele segurou minha mão e entrelaçou os dedos.

ㅡ Pense com carinho na minha proposta. ㅡ pediu outra vez. ㅡ Por favor...

Assenti, mesmo não tendo muita certeza se aquela ideia seria boa ou não.

ㅡ Prometo que vou pensar.

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