Capítulo 11
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Como certeza esse homem ainda é uma criança. Agora só preciso saber como vou tomar o meu banho.
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Jungkook estava desesperado, seu cio vinha com tudo, talvez por uma aproximação constante com um ômega fez desregular tudo. Nem algumas pílulas de seu remédio adequado para diminuir os sintomas de seu metabolismo estava ajudando. E muito menos o seu secretário, que a todo momento, ou quase, o provocava. Ele achava que tinha que fugir antes que fizesse algo indecente com o mais novo. Não queria estragar a amizade que tinha acabado de fazer, e muito menos perder a competência do mais baixo, sabia que o ômega era profissional no que fazia.
Nesse momento o alfa estava em seu banho completamente desnorteado, agradecendo que essa viagem, dos infernos, como ele dizia, estava acabando. Para não piorar a situação, já saiu do banheiro vestido adequadamente para passar umas horas tranquilo em seu quarto, aproveitara para descansar, já que pelo meado da tarde, iria ter um pequena festa para os adultos. Deixando no mínimo cinco crianças com as duas babás, que contrataram já com a intenção dessa pequena festinha entre os mais velhos.
Jungkook saiu do banho, dando de cara com Jimin, seu secretário, sentado na cama com uma cara emburrada é extremamente fofa, mas ele não diria isso.
– Jungkook, por favor. Pode me ajudar a ir no banheiro? – O mais novo perguntou manhoso.
– O que você quer fazer lá? – semicerrou os olhos totalmente desconfiado.
– Quero tomar banho, você me ajuda? – esbugalhou os olhos ficando mais fofo do que já estava.
– Você espere aí. – falou e o ômega pendeu a cabeça para o lado tentando entender o alfa.
Nessa hora Jungkook já estava a mil por hora, mas claro que contido dentro e si, jamais iria deixar transparecer que estava caindo na lábia do mais novo. Para não ceder e por ventura ficar com remorsos, pegou um banco perdido que estava no quarto, colocou debaixo do chuveiro e voltou para buscar o ômega.
– O que está fazendo, Kookie? – perguntou Jimin contendo um riso.
– Não, você vai se dar banho. Vou apenas te transportar para os lugares, e fique por satisfeito, mocinho. – falei o deixando sentado no banquinho que coloquei ali. – Terminar de tomar banho e coberto, por favor, me chame.
– Sim, senhor. – falou e eu sai revirando os olhos pela audácia do pequeno.
Me joguei na cama e fiquei mexendo no celular até o mais novo terminar o banho, resolvi dar uma olhada nos jornais, até que enfim meu nome saiu dessa droga, acho que esclareci um pouco no dia daquela conferência. Agora tenho que me preocupar com os treinos já que está quase perto o grande jogo, o desempate. A liga sul-coreana contra a liga norte-americana. Devo confessar que os caras são bons, mas nada que minha equipe não resolva.
No último jogo houve um pequeno acidente, já que estava chovendo um pouco, a grama estava molhada, não sei o que aconteceu, mas eu já estava na maca sendo carregado para a enfermaria do estádio, eu tinha escorregado junto à outro dois jogadores, mas que estavam bem, apenas arranhões por conta da grama, já eu, quase torci o pé e quebrava o joelho, mas deu tudo certo, foi apenas o impacto, fiquei quase cinco meses se repouso, tempo estimado para minha melhora, espero que nesse jogo de desempate não esteja chovendo.
– Jungkook, terminei. – Jimin deu um pequeno gritou me tirando de meus pensamentos.
– Tô indo. – falei e bati na porta apenas para dizer que estava para entrar, graças a deus o menor estava coberto com um roupão, obediente.
– Me desculpa fazer você passar por essas coisas. – falou tristonho, me fazendo quase quebrar a cabeça com essa mudança de personalidade.
– Não se desculpe, de início eu tenho culpa, eu trouxe você aqui, fiz você participar daquela competição idiota e acabou você machucado, então me desculpe. – falei enquanto ainda o tinha em meus braços o deixando sentado na cama.
– Então nós dois pediremos desculpas. – sorriu. – O senhor pode pegar minha mala por favor? Preciso me vestir.
– Você quer que eu escolha alguma roupa ou você mesmo quer escolher? – perguntei e ele sorriu.
– Pode escolher então. – falou e eu fui até sua mala, abri vendo peças de shorts aparentemente curtos, e o que será isso? Peguei um shortinho qualquer e aquela blusa que também aparentava ser pequena. Queria ver como ficaria.
– Aqui. – falou e me olhou. – Que foi?
– Acho que o senhor esqueceu da cueca. – riu. – Tem naquela redinha da porta da mala, Jeon. – assenti e fui pegar a peça íntima dele. O entreguei e ele continuou me olhando. – Eu agora realmente vou precisar de ajuda, e eu não estou nem brincando.
– Ajuda com o que? –Ele levantou as roupas me indicando com que precisaria de ajuda. – Ah, sim. – engoli em seco.
Como ele ainda estava coberto, foi fácil. Passei cada perna, e principalmente a que ele machucou um pouco, cuidadosamente, pelas aberturas de sua peça íntima. O abracei enquanto uma mão minha subia aquela vestimenta sobre suas coxas e ele me ajudava a subir também. Após por sua cueca, ele retirou o roupão, colocando a blusa que ficava no meio de sua barriga, depois dele ter vestido, fui colocar seu short. Novamente passei pelas suas pernas, e quando chegou nas suas coxas o short não quis subir.
– Esse short tem que puxar pra cima. – falou se segurando em meus braços e eu entendi que era para eu o levantar.
Puxei seus braços, deixando ele em pé apenas um deles no chão e eu tive que puxar sozinho seu short enquanto ele se apoiava em mim com seus braços rodeados em meus pescoços. Fiz um pouco de força para subir das suas coxas até sua farta bunda. Com um pouco de esforço e que quase caiamos na cama, consegui colocar aquele shortinho muito tentador. Fechei o botão e o zíper sobre o olhar do mesmo.
– Obrigado. – Falou se sentando. – Será que quando for a hora da festinha o pessoal vai estar vestido com roupas muito chamativas? Ou então terei que ficar.
– Por que você vai ter que ficar? Veio comigo, vai comigo. Ou você não quer? – perguntei com grande receio dele dizer que não queria ir.
– Vestir a calça que trouxe vai ser difícil, e esse short está longe de ser chique iguais as roupas dois outros. – falou cabisbaixo.
– Eu posso te ajudar a vestir, esse short está perfeito, pelo menos eu acho.
– Agradeço. Então já que vai me ajudar eu vou então. – sorriu mínimo. – Acho que está na hora do almoço. Como vamos descer ?
– Se não vamos até o almoço, ele vem ate a gente. – riu de sua brincadeira. – Eu busco, Jimin. – eu assenti. – você gosta de qualquer coisa ?
– Gosto, menos peixes. Sou alérgico. E Yeonjun, você sabe... – sorri sem graça.
– Eu sei sim. Estou indo. – sorriu e saiu do quarto.
Após uns minutos, Jungkook chegou com quatro marmitas que ele tinha pego no restaurante do hotel, onde comemos eu, ele e nossos filhos. O bom é que comemos a mesma coisa, um macarrão ao molho branco com frango, e tudo sem lactose, para bebermos ele trouxe um suco de laranja bem geladinho e natural. Ficamos todos na mesma cama, a de casal, descansando até dar o horário de nós adultos irmos para a festa que fomos convidados. Os pequenos ainda estavam dormindo quando decidimos nos arrumar. Mais uma vez o mais velho me ajudou a me vestir com muita timidez do mesmo, claro que eu também senti vergonha, por ver que ele não estava confortável com aquilo, insisti para ele deixar que eu fizesse sozinho, mas ele deu certeza que não era incômodo algum. Já estávamos prontos, e chamamos a babá para vir ao nosso quarto já que os meninos estavam dormindo. O alfa me carregou estilo nupcial até o jardim do hotel onde estava acontecendo festa, me deixou sentado num sofá que ali tinha e foi nos buscar uma bebida.
– Você bebe vodka? Parece que resolveram deixar de lado os vinhos e optaram por coisas mais fortes. – apareceu o mais velho sorridente com dois copos vermelhos típico e festa de adolescente.
– Bebo sim. Acho que querem voltar a adolescência. – peguei o copo de sua mão. –Olha isso, até o copo. – rimos juntos.
– Eu não era muito de ir pra festas na minha adolescência. – O maior falou se sentando ao meu lado no sofá.
– Por que? – O olhei após dar um gole na bebida. – Já sei, você era nerd?
– Também, eu achava que quanto mais tempo eu passasse estudando, eu iria ser perfeito pro meu pai. Mas nem deu certo. E quando meu irmão nasceu, tudo piorou. – riu sem graça.
– Você quer conversar sobre isso? Parece que isso te incomoda de alguma forma. – tentei me virar ficando de frente para si.
– Meu pai queria que eu fosse médico, como ele. Mas eu sempre soube que queria ser um atleta. Meu pai nunca aceitou essa minha escolha. Isso eu tinha uns doze anos. Minha mãe um dia descobriu que estava grávida e aí veio meu irmão, o protegido deles. Que hoje em dia é o maior puxa saco do meu pai. A melhor coisa que fiz foi seguir o meu próprio conselho, por que se não eu estaria hoje debaixo dos pés daqueles dois traiçoeiros. –falou olhando para o nada. – Eu não confio neles dois, meu irmão veio puro ao mundo, mas se corrompeu ao se juntar com meu pai.
– Uau, que complicado, Jungkook. É difícil quando se tem gente próxima e que quer o seu mal. Mas... eu estou do seu lado. Você sabe né? – Ele me olhou e assentiu.
– E sua adolescência ? – perguntou e eu arregalei os olhos, agradecendo por ele não ter visto meu desespero. – Como foi?
– A-ah, foi normal. – ele arqueou a sobrancelha. – Eu passei a infância e minha adolescência totalmente introvertido, só quando sai do ensino médio que eu vim agir como um adolescente normal. Mas aí desencadeou minha gravidez. Não me arrependo do meu filho, você sabe. Me arrependo por ter me entregado tão fácil, eu acho que queria descontar no que eu não tinha feito quando era mais novo. – ri sem graça. – Comecei fazer as coisas tarde, aí achei que eu era atrasado, ultrapassado.
– Eu entendo. – riu um pouco alto e eu o olhei. – Perdi o meu bv com dezoito anos. – riu e vi o rubor em suas bochechas.
– Serio? Eu também. – ri. – No meu caso perdi o bv e minha virgindade no mesmo dia. – me encolhi um pouco.
– Eu perdi a virgindade dois anos depois de perder meu bv. – corou novamente.
– Por que dois anos?
– Ah, sei lá. Talvez o medo de machucar ela. – falou e me olhou. – Mas vamos mudar de assunto, não quero falar sobre isso. – riu se levantando. – Vou pegar mais bebida. – E sumiu.
Por que será que ele quis mudar de assunto? Será que ele ainda gosta dela? Está com ela? Mas quem é ela?
E enquanto Jimin estava inerte em seus pensamentos, o alfa estava frustrado, pegou a bebida com disse que faria, mas foi parado por um Yoongi totalmente desconfiado.
– Jungkook, o que foi? Tudo bem, mano? – perguntou segurando o ombro do maior procurando algum tipo de expressão no rosto do mesmo.
– Não foi nada, estou bem. Por que? Pareço mal? – perguntou passando a mão no rosto enxugando algumas gotas de suor.
– Parecer você não parece. Mas está meio perdido. – semicerrou os olhos. – O que houve ?
– Me lembrei dela, Yoongi. E ainda quase falei com ele sobre isso. – falei quase roendo os dedos.
– Mas você é um idiota mesmo, viu. Tenha paciência, Jungkook. Sabemos que ela morreu, mas você não precisa ficar sempre remoendo o passado. Você quer uma ajuda? É só você olhar pra aquele ômega bem ali sentado. – apontou para Jimin que estava olhando para suas próprias mãos. – Acorda, Jeon. Você acha que ela iria querer te ver assim?
– Não... – murmurou baixo mas o amigo pode ouvir.
– Então, acorde. Sabemos que seu passado foi algo chocante, mas faça seu futuro ser algo marcante. Algo que até seus bisnetos ficariam admirados em saber. – aconselhou dando uns tapinhas no ombro do maior. – Seu futuro pode estar bem ali sentadinho, te esperando..– e sumiu.
Jungkook ainda não tinha entendido exatamente o que o amigo quis dizer ao citar Jimin na conversa. Mas deixou a curiosidade de lado e andou até o mais novo, que tinha uma feição nada feliz, na qual tinha um pouco mais cedo.
– Aqui. – ofereceu o copo contido uma mistura de bebidas para o mais novo, que aceitou desde então. – Parei pra falar com uns amigos, por isso demorei. – riu fraco.
– Ah, tudo bem. – bebeu um gole. – Pode ir curtir sua festa, eu fico aqui. – sorriu simpático um pouco tímido.
– Ué, por que? Não quer ficar comigo? – perguntou o alfa confuso.
– Não. Não é isso. É que... A festa está aí pra você se divertir. Afinal, é seu jogo que está sendo comemorado. – falou sem olhar para o mais velho.
– Ah, entendi. Mas eu acho que eu trouxe alguém pra se divertir comigo. Você viu onde ele está? – brincou com o outro que o olhou segurando um riso. – Nossa, moço você parece muito com ele, sabia?
– Para, Jungkook. – deu um gole na bebida. – O que vamos fazer agora?
– Sei lá. Beber até cair? – falou rindo alto, mas parou ao ver a cara zangada do menor. – Que foi?
– Desculpe por isso, mas precisamos subir, você não pode beber muito, além de sua saúde, nós iríamos cair. – riu olhando para o alfa.
– Ah, verdade. – sentou do lado do ômega e passou a beber sua bebida.
Os dois ficaram num silêncio, um tanto preocupante para os dois, as únicas distrações era observar o pessoal passando para lá e para cá, bebendo, outros se pegando, outros sozinhos. Mas Jungkook sentiu de quebrar o silêncio perturbador.
– Então, você quer beber mais, ou... – perguntou incerto.
– Quero ir pro quarto. Acho que estou com sono. – riu sem graça.
– Ah, claro. Também quero ir. – riu se levantando, pegou o menor, segurando suas pernas fazendo com que circularam sua cintura e os braços, o seu pescoço. – Vamos? – O mais novo assentiu.
Jungkook saiu com Jimin em seu colo até o elevador do Hotel, apertou o botão e ficou esperando até o andar de seu quarto. Jimin dessa vez não pediu para o maior deixá-lo no chão, estava muito cansado, então deitou sua cabeça entre o pescoço daquele que o carregava. Jungkook engoliu em seco ao sentir o nariz gelado do menor em seu pescoço. A porta do elevador abriu e ele saiu em disparada para o aposento.
Percebeu que os pequenos já estavam dormindo, então tentou não fazer barulho, depositou o ômega ainda acordado, um pouco sonolento, sobre a cama e quando ia sair o mesmo o agarrou com as pernas, estava deitado na cama com o maior preso sobre si.
– Pra onde você vai? – falou manhoso. – Não sai, não. Fica aqui comigo. – apertou mais as pernas ao redor do maior.
– Ji-jimin, me solta. – pediu sôfrego.– Eu fico, mas deixa eu me ajeitar aqui.
– Não, quero você desse jeitinho. – falou manhoso juntando mais seus corpos e o alfa sentiu uma fisgada em seu membro.
– Eu fico, mas calma. Deixa eu trocar de roupa. – falou segurando as pernas do menor que estava em sua cintura. Estava de joelhos na cama e o ômega deitado.
– Vai, Jungkook. – Jimin soltou suas pernas um pouco chateado, deixando o mais velho sair suspirando aliviado.
– Obrigado. – falou e saiu correndo em direção ao banheiro.
Jimin tinha bebido uma boa quantidade de bebida alcoólica que o deixou excitado, além de sentir um pouco de atração pelo chefe tentou investir. Mas aparentemente se sentiu rejeitado em deitou todo encolhido e tentava dormir, até sentir braços fortes o circular.
– O que está fazendo? – Jimin perguntou chateado.
– Você não queria isso? Então, estou fazendo, ué. – falou dando de ombros.
– Meu tesão já passou. – disse simplista.
– V-você estava excitado? – Falou e senti ele tremer atrás de mim.
– Eu estava. Com muito, mas muito tesão. Sabe muito? Com muita vontade de... – falei mas fui interrompido.
– Já entendi que estava com t-tesão. Não precisa repetir. – tremeu mais uma vez. – Você sabe que eu sou seu chefe e isso é antiético, né?
– Então por que diabos você está segurando minha cintura com tanta possessividade, colado em mim e roçando na minha bunda? – perguntou mais chateado ainda.
– Eu... Eu... – falou e saiu da cama. – Eu vou ver os meninos. – E saiu em disparada.
– Idiota. – murmurou pegando seu celular em cima do criado-mudo.
Eu
Jin, pelo amor. Jungkook é um idiota. 00:27
Eu quero ir pra casa, hyung. 00:27
Você nem acredita no que acabou de acontecer. 00:27
Jin hyung
00:30 O que foi, menino?
Eu
Jungkook me deu um fora, hyung. 00:30
Eu achei que ele queria algo comigo, mas ele me disse aquele papo de que ele era meu chefe, e blá blá blá. 00:30
Jin hyung
00:34 Simples, aja como chefe e funcionário. Pare de dar mole a ele. Se um não quer, dois não brigam.
00:34 Agora durma, que amanhã de manhã você vai embora, aí tudo volta ao normal. Você tá me ouvindo, né?
00:34 “Aja como tal". Aprende com o hyung aqui.
Eu
O que você está fazendo? Demora muito pra responder, credo. 00:34
Jin hyung
00:34 Ao contrário de você, eu estava indo fazer filhotinhos.
00:34 Quer mais conselhos ou vai deixar o irmãozinho aqui aproveitar as férias do meu marido?
00:34 Beijos, o hyung te ama. Boa noite.
Jin hyung offline
Jimin nem teve a oportunidade de responder o quão sem vergonha o irmão era, pois o mesmo já tinha provavelmente até desligado o Wi-Fi do celular. Então retornou a deixar o celular sobre o criado mudo e se aninhar na cama. Até ouvir uma tosse.
– Jimin. – ouviu o alfa o chamar, revirou os olhos respirando fundo. – Jimin?
Uns 15 minutos antes...
– Yoongi, e agora o que eu faço? – Jungkook pedia desesperado, uma ajuda vinda do amigo.
– Jungkook, pelo amor já é meia noite, estava quase dormindo e você confuso em saber se deve ou não transar com Jimin? Ah, me poupe disso.
– Me ajuda, Yoongi. Eu não sei o que fazer. – choramingou.
– Ué, não sabe mais como transar? Simples. Você pega seu pau e coloca bem no meio do... – foi interrompido.
– Não, Yoongi. Eu sei como transa...
– Então???
– Ah, esquece. Vou resolver meu negócio sozinho. – desligou o celular.
Agora...
– Jimin, me responde. – pediu sôfrego. – Olha, desculpa. Não quero estragar nossa amizade.
– Jungkook, eu quero dormir. – virou olhando para o mais velho e virou novamente ficando de costas para o mesmo.
– Eu só não quero me precipitar, sabe? Não é nada com você. – disse sem jeito. – Eu admito que você é perfeito, maravilhoso. Mas eu realmente não quero estragar isso. Quero ir com calma.
– Não entendi. – se sentou na cama com pouquíssima dificuldade por conta da dor na perna.
– Eu disse que se quiser tentar algo, melhor irmos com calma. Quero manter nossa amizade apesar de tudo. – coçou o pescoço. – Você quer algo a mais que amizade? Vamos tentar, mas com calma. Bem devagarzinho.
– Você está falando sério? – semicerrou os olhos.
–
– Estou. Eu me interessei por você, mas eu estou com medo. Não sei se sou bom o suficiente pra você. Pro seu filho também. – falou quase chorando.
– Ei, vem cá. – chamou o mais alto que o olhou amuado. – Senta aqui, não chora. – Jeon deitou na cama sendo abraçado pelo Park, que o consolava. – Você é perfeito, não fale isso. Se você quiser, a gente tenta sim algo. Mas por favor, deixe eu te amar, e me ame. Se você sentir que não tem amor me avise. – beijou a testa do maior que retribuiu o abraço.
– Jimin ? – O ômega respondeu “Hum". – Posso fazer uma coisa?
– Pode, o que é? – falou fazendo carinho no cabelo do maior, e na mesma hora o mesmo afastou do aperto para olhar fixamente para o rosto do menor.
Eles dois permaneceram nesse contato visual por um bom tempo até Jimin morder os lábios, estava salivando de tanto olhar para o rosto do mais velho. Jungkook olhava como a boca do menor era cheinha e pequena, tão avermelhada.
Tão convidativa...
Jimin se aproximou um pouco, agora olhando para a boca do alfa, que também estava salivando. Abriu ligeiramente seus lábios pronto para selar os lábios do outro. Mas quando recobrou os sentidos, Jeon já tinha juntado suas bocas e assim que percebeu o que estava acontecendo, Jimin fechou seus olhos e aproveitou o momento. Permaneceram em um selinho carinhoso, até Jungkook aproximar sorrateiramente sua língua até a porta dos lábios do mais novo, que abriu um pouco seus lábios, abrigando o músculo do outro. Começaram, agora um beijo com vontade e desejo porém calmo, Jungkook tinha deixado o corpo do menor sobre a cama, ficando em cima do mesmo, enquanto o beijava. Depositou uma mão na cintura do ômega e a outra em sua bochecha. Jimin deixava sua mão passear as costas do outro e outra não puxando os cabelos de sua nuca. Quando Jimin gemeu ao sentir o dedo arteiro do alfa em seus mamilos, depois passear por todo o seu torso Jungkook, parou o beijo totalmente ofegante.
– Ah, Ji-jimin. Muito rápido. – respirava fundo. – Desculpa.
– Tudo bem. – Sorriu bobo. – Isso foi gostoso. – Lambeu os lábios.
– Foi mesmo. – deitou na cama, sorrindo bobo, ao lado do menor o puxando para deitar em seu peito.
– Boa noite, Kookie.
– Boa noite, Jimin-ssi. – beijou a testa do menor e se aninhou melhor, indo dormir completamente feliz.