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By arthemisolar

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π“π€π‹πŠπˆππ† π“πŽ 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍 | Remus Lupin Γ© um lobisomem desde os quatro anos de idade. Aprendera a c... More

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i.
ii.
iii.
iv.
v.
vi.
vii.
viii.
ix.
x.
xi.
xii.
xiii.
xv.
xvi.
xvii.
xviii.
xix.
xx.
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histΓ³rias nΓ£o contadas.
histΓ³ria sendo reescrita.

xiv.

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By arthemisolar


A FINAL DA TAÇA DE QUADRIBOL era o único assunto que preenchia os corredores de Hogwarts naquela semana. Era a última semana de maio e por qualquer lugar que passavam, havia diversos cartazes com uma foto de James onde ele aparecia segurando a taça do ano anterior sorrindo e a balançando animadamente, com os dizeres "POTTER É O NOSSO REI". Sirius distribuía broches da Grifinória por toda escola, convencendo até mesmo os alunos de outras casas a comprarem enquanto Peter elogiava o apanhador enfaticamente a cada cinco minutos.

A final seria entre Grifinória e Sonserina e ambas as casas estavam em pé de guerra durante toda a semana. Para relembrar os velhos tempos e se despedir de uma vez por todas da vida de confusões, os Marotos haviam pregado diversas peças nos jogadores da Sonserina. Azararam as vassouras no treino, soltaram uma bomba fedida nos vestiários e trocaram o shampoo por uma poção de arrepiar cabelos (que Remus havia feito sem que Allie soubesse, é claro). Os sonserinos não ficaram nada satisfeitos com tudo aquilo, mas também não tinham planejado nenhuma brincadeira de volta, o que deixava James e Sirius extremamente irritados.

— Eles vão pegar pesado com você hoje no jogo, Pontas. – Sirius explicava nervoso enquanto todos tomavam o café da manhã. – Tome cuidado e fique sempre atento aos balaços. E se precisar, se esconda atrás de um dos batedores.

— Eles não vão me machucar, Almofadinhas. – o Potter piscou para o amigo com um sorriso convencido nos lábios. – Eu sou o mais rápido daquele campo.

— É bom que seja. Ou vou ter que explicar à Minerva porque os sonserinos andam tão estressados ultimamente. – Lily ralhou. Surpreendentemente, ela não havia se oposto às pegadinhas que os meninos planejaram, até mesmo encobertando aquilo para que McGonagall não descobrisse.

— Relaxa, Lily. A Minnie ama a gente. – Sirius sorriu, o mesmo semblante convencido que o amigo ao seu lado tomando todo o seu rosto. – Por onde anda o Rabicho?

— Eu posso achá-lo. – Allie retirou a atenção da torta de abóbora para se inserir na conversa. – Se vocês me deixarem usar o Mapa.

— Não, nem pensar. Quer ouvir em espanhol? No. – Sirius a provocou. – Estamos em público, alguém pode ver e decidir contar para algum dos professores.

— Ninguém vai ver! – Allie bufou. – Por favor, Almofadinhas.

— Remus, controle a Aluada. – Sirius tampou os ouvidos, dando um fim naquela discussão. Ninguém havia notado o leve rubor das bochechas da Wood ao ouvir aquele apelido, ninguém além de Lily.

— Que mal tem ela fazer uma vez só? Ela não para de falar em como achou genial vocês terem essa ideia.

Allison sabia bem o que Lupin estava fazendo. Os elogios eram um bom jeito de atingir o coração de James e Sirius, os deixando com o ego inflado o suficiente para que não tomassem as atitudes com a cautela que tomariam normalmente. E é claro que ela havia concordado veementemente com o que o namorado havia dito, arrancando um sorriso do Potter.

Não era mentira, afinal. Quando os garotos apresentaram o Mapa do Maroto para as meninas – com fortes protestos de Pettigrew-, elas ficaram abismadas com a inteligência dos quatro grifinórios. O Mapa era muito bem executado, uma coisa que bruxos da idade deles não fariam nem em seus melhores sonhos. Desde que o vira, Allie estava coçando para por as suas mãos nele.

— Vai, Allie. – James retirou um pedaço de pergaminho da sua capa, colocando sobre a mesa. – Seja discreta.

Allie sorriu, retirando a sua varinha de pelo de unicórnio do bolso antes de se inclinar sobre o banco, apontando a pontinha da madeira para o pergaminho à sua frente. Um sorriso bobo delineava os seus lábios enquanto os amigos a encaravam.

— Eu juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.

"Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas,

Fornecedores de recursos para feiticeiros malfeitores, têm a honra de apresentar:

O MAPA DO MAROTO.

O Sr. Aluado gostaria de acrescentar que a senhorita Allie Wood está adorável nesta manhã."

Remus se juntou ao lado de Allie para analisar o mapa, não demoraram muito para que encontrassem Peter. Ele estava no corujal, sozinho e parado.

— Pettigrew está no corujal. Provavelmente mandando uma carta para alguém. – Lupin anunciou. – E agora está vindo para cá. Senhorita Wood, faça as honras.

— Malfeito feito. – ela tocou o mapa mais uma vez vendo as letrinhas desaparecerem. Sirius o confiscou logo em seguida já que James iria voar, revirando os olhos ao ver o sorriso de contentamento nos lábios de Allie.

Esperaram por Peter, que chegou correndo e enfiando tudo que conseguia na boca para que pudessem pegar bons lugares na arquibancada. Lilian e Allison entrelaçaram os seus braços, segurando bandeirinhas da Grifinória nas mãos enquanto iam para o lado de fora do castelo. James, Sirius e Marlene andavam um pouco mais adiante, rodeados por alunos que entoavam os gritos de guerra da casa em plenos pulmões.

Era a última partida de quadribol que veriam na escola. A última vez que se sentariam lado a lado, juntos comemorariam os gols e vaiariam as manobras violentas do time rival. Era a última vez que Sirius se debruçaria sobre o que lhe separava do campo, gritando para Potter tudo que ele devia fazer. O coração de Allison apertava fortemente ao se lembrar de que aquele seria o último ano.

— Ganhar esse jogo deve ser importante para o James. – Allie comentou com a amiga que sorria animada ao seu lado.

— Está brincando? Se ele não ganhar esse jogo ele vai roubar a taça e sair correndo. –Lily riu baixo. – Perder não é uma opção para James.

— Você que o diga. Está toda apaixonada pelo garoto que você jurou que nunca ia chegar perto. – a ruiva empurrou levemente o ombro da amiga, a fazendo gargalhar.

— Acho que o melhor estava guardado para o final.

Definitivamente, Allie pensou consigo mesmo. Remus andava silenciosamente atrás de si, olhando o chão enquanto andava. Usava o cachecol da Grifinória, um cachecol surrado que Allison era completamente apaixonada. Um sorriso tímido e contente delineou os lábios da garota, que voltou a olhar para frente para que subissem na arquibancada alta e cheia de alunos.

O jogo começou. Dorcas, Lily e Allie gritavam animadas junto da torcida, segurando bandeirinhas e as balançando histericamente contra o vento. Remus segurava a mão livre de Allison, o que havia se tornado um hábito. Em todos os jogos da Taça os dedos de ambos arrumavam um jeito de se entrelaçarem carinhosamente e ele nunca reclamava quando ela, acidentalmente, pulava demais e puxava a sua mão com força.

— Acho que James avistou o pomo. – Lily comentou, agarrando o braço das amigas ao seu lado.

Era verdade que Regulus mal parecia estar jogando uma final. Ele circulava o céu vagarosamente, se desviando de alguns balaços e mergulhando para o chão às vezes, mas não parecia estar interessado em pegar nada naquela manhã. James, pelo contrário, cortava o campo em sua velocidade máxima, trombando em batedores rivais que ameaçavam derrubá-lo da vassoura e perseguindo a pequena bola dourada toda vez que ela se fazia visível.

A partida demorou exatos trinta minutos e oito gols da Grifinória a dois da Sonserina. Marlene havia marcado três gols e sorria largamente ao mesmo tempo em que a torcida brandia o seu nome, um coro organizado por Sirius que dançava animadamente na frente da arquibancada. Quando Potter pegou o pomo, a torcida irrompeu em gritos, se abraçando e jogando as bandeiras para cima.

Lupin abraçou Allie apertadamente. Ela se manteve naquele abraço por demorados segundos, aproveitando o último abraço em que trocariam naquela arquibancada. O

queixo dele se apoiava na sua cabeça, os olhos fechados para que ele se concentrasse no cabelo cheiroso que ela tinha.

— EI, ALUADOS! – Sirius gritou, chamando a atenção de ambos. – Venham aqui!

Ele guiou Lily, Allie e Lupin pela multidão, invadindo o campo de quadribol onde o time da Grifinória comemorava aos berros. Lily e James se abraçaram apaixonadamente, guardando as suas cabeças na curvatura do pescoço de cada um. Sirius puxou Marlene até a vassoura dela, subindo ali e voando sobre a cabeça de todos os presentes enquanto sorria largamente, cantando "We Are The Champions" da banda Queen.

Cantaram e comemoraram pelo resto do dia na Sala Comunal. Ficaram juntos durante todo o dia, vivendo pela última vez aquela sensação gostosa da vitória, apreciando seus rostos felizes e ouvindo James narrar cada detalhe da partida, Sirius ajudando esporadicamente. Allie queria viver aquele momento para sempre, no qual o por do sol banhava a Sala Comunal da Grifinória de dourado, deixando os cabelos de Lily ainda mais efervescentes e os olhos de Sirius brilhantes. O sol beijava delicadamente as cicatrizes de Remus, as fazendo apaixonantes na visão da Wood. Ela queria mesmo viver aquele momento pra sempre.

[...]

Abril havia chegado, arrebatando a felicidade dos grifinórios assim que os exames finais se aproximavam. Nessa altura, Lily e Allie passavam horas na biblioteca e na Sala Comunal lendo as anotações uma da outra, revisando a matéria e deixando seus respectivos namorados de cabelo em pé. James e Sirius haviam se comprometido a estudar, revisando cada assunto importante sentados no campo de quadribol.

Segundo eles, aquilo os fazia pensar melhor.

— Boa sorte. E não se esqueça dos ingredientes da Amortentia. – Allie dizia para Lupin enquanto eles seguiam pelo corredor em direção ao Salão Principal, onde os exames seriam realizados. – É muito importante.

— Não irei esquecer. – ele assentiu com um sorriso tímido nos lábios. – E você não se esqueça sobre como descrever um lobisomem.

— Não esqueceria nem mesmo se quisesse. – ela sorriu de volta, soltando os dedos do namorado assim que chegaram à porta do Salão.

Lily, James, Sirius, Marlene, Peter e Dorcas já se encontravam ali. Todos estavam lado a lado, com as mesmas feições preocupadas, exceto pelo Black. Mantinham-se em silêncio enquanto observavam os outros alunos adentrarem a sala, se comprometendo a fazer a prova que decidiria o seu futuro.

— Eu detesto finalizar ciclos. – Dorcas comentou, quebrando o silêncio que pairava acima do grupo.

— Estamos finalizando apenas a escola. – Lily corrigiu – Continuaremos juntos por todos os ciclos da vida que virão.

— Eu concordo. – James segurou a mão da namorada, colocando a mão no centro do círculo de amigos. – Como capitão deste time, eu digo que seremos pra sempre uma equipe.

Peter colocou a sua mão sobre a do amigo rapidamente, sorrindo desajeitado ao fazê-lo. Lily, Dorcas, Marlene e Remus colocaram as suas logo em seguida. Allie puxou a mão do Black até o centro antes de colocar a sua ali também, sorrindo abertamente para todos os rostos felizes naquela roda.

— Não se esqueçam, seremos pra sempre Marotos. – James disse, olhando para os garotos. – E é claro, vocês sempre serão nossas fiéis escudeiras.

— Malfeito feito. – Allie disse, encarando a pilha de mãos no centro do círculo.

— Malfeito feito. – todos repetiram, retirando suas mãos dali antes de adentrar a sala repleta de carteiras.

Allie ficou para trás com Sirius, que encarava o nada melancolicamente. A grifinória se colocou ao lado dele silenciosamente, respeitando o momento do amigo e esperando que ele decidisse se abrir. Sabia que talvez ele não falasse nada, mas ela estaria ali para ele mesmo que aquela fosse a sua decisão.

— Isso não pode ser o fim. – Sirius murmurou.

— Não será. – Allie confirmou. – James não viveria nem mesmo cinco minutos sem você na cola dele o dizendo o que fazer.

O Black riu sem vontade alguma, a encarando com os olhos avermelhados. Era a primeira vez que Allie o via sem um sorriso no rosto. As mãos longas de Sirius a puxaram para um abraço, algumas lágrimas caindo silenciosamente.

— Eu não quero ficar sozinho, Allison. Não quero me transformar igual aos meus primos. – ele confessou.

— Você é um Maroto, Sirius. – ela sussurrou. – Você jamais será como a sua família.

— E se eu for?

— Impossível. Nós te conhecemos muito bem e sabemos que isso nunca vai acontecer. – Allie acariciou os ombros do amigo de modo reconfortante. – Você é fiel como um cachorro, Black.

Sirius respirou fundo, voltando a assumir a sua postura. Allie se lembrou da primeira vez que viu Sirius no vagão dos trens. Tinha um cabelo bonito, roupas feitas sob medidas (o que não era nem um pouco comum para uma criança) e um sorriso divino. Lembrava-se bem de como as meninas babavam por ele quando ele passava no corredor, mas para ela ele sempre seria o primeiro garoto que conversou com ela na escola.

— Eu aprecio muito sua amizade, senhorita Wood. – ele disse, colocando as mãos para trás e utilizando o tom educado que ele costumava a usar no primeiro ano.

— Você sempre a terá, senhor Black. – ela se entrelaçou ao braço dele e juntos entraram na sala que decidiria as suas vidas.

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