Meu subestimado coração • jjk...

By LupusD2

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Jeon Jungkook é jogador profissional de futebol mundialmente famoso. Mas aconteceu um problema em que sua ant... More

Correria
A entrevista
Cada um com os seus gostos.
Mantenha sua profissionalidade.
Aja como tal.
Bom saber.
Tá sujo aqui.
Com todo respeito, você também é.
Ele me destruiu.
Isso foi gostoso.
Por que tão mau?
Sim, só eu posso
Agora tudo faz sentido...
Eu realmente confiei em você.
Perder... Não aceito.
Coincidência.
Reunião da escola e acordos.
Eu estou no controle.
Você aguenta?
Menino coelho.
Deja vú
Confiança e respeito.
Isso não é possivel.
Uma nova correria.
Juntos, somos um só
Quarto especial.
Segredos
Não saber se vai vencer é doloroso.

Se você quiser passar comigo...

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By LupusD2

Capítulo 10

Capítulo Anterior...

– Jungkook, ele me destruiu completamente. – falei ainda em seu abraço.

Capítulo Atual...

– Como assim ele te destruiu, pequeno? – Jungkook perguntava me levando de volta para a cama onde ele sentou me puxando para seu colo.

– Depois que Yeonjun nasceu, o pai dele no início tinha achado ótimo a ideia de ser pai.

“ Até a criança nascer. Os primeiros dias foram difíceis, pois o bebê precisava de atenção à qualquer momento. Jimin tinha saído do colegial e estava fazendo sua faculdade, quando soube que estava grávido. Durante a gravidez fora mil maravilhas, mas depois quando já tinha o pequeno em seus braços, o pai da criança simplesmente desistiu de ser pai, como se isso fosse possível. Ele dava pensão, mas não era o suficiente, graças a Deus, Jimin tinha a sua mãe que o ajudava quando precisava. Ele fazia a faculdade, trabalhava e ainda cuidava do filho quando chegava em casa. Foram dias difíceis. Até Kai aparecer. O pequeno já estava com quase um ano, o novo namorado parecia no início, gostar da ideia de namorar um cara que já tinha filho. Era Deus no céu e Jimin e Yeonjun na terra para ele. Tratava o pequeno até como seu próprio filho, Jimin que nunca tinha vivenciado uma aproximação de um alfa com seu filho, ficou mais do que feliz.

– Aí teve um dia, Jungkookie. – Jimin já estava banhado de lágrimas durante a confissão. – Que ele queria.. – fungou. – Você sabe. Mas eu disse que estava muito cansado, o dia no trabalho tinha sido cheio, e Yeonjun tinha pego uma gripe, eu precisava cuidar dele. Mas ele não queria me ouvir, Jungkookie.

– Calma, desculpa por te fazer lembrar disso. – me apertou em seus braços fazendo com que eu me afundasse em seu pescoço. – Não precisa mais falar, pequeno.

– Eu quero te contar, Jungkookie. – limpou a bochecha com as costas da mão. – Ele disse que eu não dava mais atenção a ele, só sabia cuidar de filho. Até gritou comigo mandando eu deixar meu filho com minha mãe para ele me aproveitar. Ou seja, estava pensando apenas nele. Eu como era cego por ele, não percebi que aquele relacionamento era abusivo.

– Você deixou Yeonjun com sua mãe? – a sua fala fez com que eu arregalasse meus olhos.

– Não. – disse de imediato. – Jamais faria isso apenas para agradar ele, mesmo não tendo conhecimento do relacionamento que eu tinha, jamais iria deixar meu filho. Nem que me arrancasse meus braços, eu largaria meu filho a mercê.

– Fez bem, pequeno. – puxou minha perna, ficando de frente para si enquanto minhas pernas ficaram ao redor e sua cintura. – Como você saiu dessa? Creio eu que não foi fácil.

– Ah, não foi nem um pingo. – O olhei. – Se meu irmão não me ajudasse a abrir o olho, talvez eu até hoje estaria sendo o brinquedinho dele. Depois que ele brigou comigo, como eu te contei. Eu e Jin estávamos desconfiando que ele estava me traindo. Apenas dessa vez deixei meu filho com minha mãe, sem ser nas vezes que ia trabalhar.

“ Já que Kai achava que eu estava na faculdade, ele aproveitou que o apartamento que de inicio era dele, e ele passou a dividir comigo. Depois de muito ele insistir, eu decidi ir morar com ele. Eu senti que ele estava muito agitado quando conversamos rapidamente pelo celular. Naquele dia não teve aula, já que a faculdade tinha sido fechada para fazer uma pequena reforma na eletricidade do lugar. Sai da casa de Jin, indo para o nosso apartamento. Ao chegar no corredor faltando apenas uns passos, me bateu um desespero, e se ele tivesse realmente me traindo? Creio que ele não faria isso, não é? Ele me amava. Ele me prometeu que cuidaria de mim. Nas nossas noites que nos amamos, suas juras de amor, naquela hora percorreu por cada canto do meu pensamento. Juntei forças, e totalmente silencioso, coloquei a chave na fechadura abrindo lentamente para não fazer barulho. Foi aí que meu mundo caiu. Ouvi gemidos, provavelmente da pessoa que estava com ele.

Andei lentamente para o até então nosso quarto, lágrimas já não estavam mais sendo reprimidas. Aquela cena, foi a que me destruiu. Aquele ômega deitado em nossa cama enquanto ele estava em cima dele. Os dois estavam suados e provavelmente já estava a um bom tempo fazendo essa cena. O ômega tomou um susto quando me viu, empurrando Kai rapidamente que não tinha entendido nada até ver o amante dele apontar para a porta do quarto.

– Jimin, eu posso explicar. – Kai veio até mim ainda pelado e com o corpo todo sujo ainda com resquícios de sua noite de prazer.

– Não me toque, seu desgraçado. – olhei para ele já vermelho de raiva. – Na nossa casa, na nossa cama? Então é isso aqui que você chama de negócios do trabalho, não é, seu cafajeste?

– Jimin, não é nada do que você está pensando. – nessa altura ele e o ômega já tinham coberto suas genitálias.

– Kim Jong In, você estava em cima desse ômega, o fodendo, quase gritando pra todo mundo do prédio ouvir. E agora me diz que não é o que eu estou pensando? – ele se calou.

– Você não estava me dando devida atenção... Você.. – Se calou quando sentiu um tapa estalado em seu rosto.

– Devida atenção? Você por acaso é uma criança? Se ponha no seu lugar. – falei indo para o closet, pegando a mala que estava em uma prateleira alta e tirando todas as minhas roupas de lá de dentro e socando dentro da mala. Peguei minha outra mala para colocar as roupas do meu filho. Ambas eram grandes. Consegui pegar tudo que era meu, ou quase. Menos meu coração que ficou despedaçado no chão daquele quarto, que agora me dava repulsa e nojo.

– Jimin, não vá. Me perdoe. – suas lágrimas, semelhantes à de crocodilos escorriam sobre seu rosto.

– Vai se foder, Jong In. – gritei arrastando minha mala já feita para fora do apartamento. – Não me ligue, não me procure. Termine de foder seu ômega, e aproveite que ele está te dando atenção agora. – Sai do cômodo fechando a porta agressivamente.

– Depois daquele dia, o vi apenas duas vezes quando tinha ido no meu trabalho, onde inicialmente tínhamos nos conhecido. Aquele típico clichê de namoradinhos que se encontram na cafeteria e se apaixonam de cara. E na segunda vez quando apareceu na minha formatura da faculdade. Depois disso, nunca mais o vi. Até o jantar que você tinha marcado. – falei o vendo com uma cara triste. – Onde ele pediu mais uma vez pra voltar comigo. E no dia em que eu fui grosso contigo. – abaixei minha cabeça com vergonha.

– Não faça isso. Não foi culpa sua, já passou. E fez bem em não dar uma outra chance a ele. – levantou meu rosto com suas mãos fazendo eu o olhar. – Você é mais forte do que eu pensei, Jimin. – me abraçou forte, fazendo com que juntássemos mais nossos corpos, como se fosse possível.

– Obrigado por me apoiar, Jungkookie. – falei o abraçando.

– Você não mereceu passar por isso, Jimin-ssi. – Ele falou e as lágrimas voltaram a rolar sobre meu rosto. – Mas você conseguiu ser forte durante esses tempos.

 Obrigado, Jungkookie. – falei chorando mais e ele me deitou na cama. – O que está...

– Shiii. – colocou seu dedo indicador sobre meus lábios, limpou minhas lágrimas cuidadosamente e me olhou – Apenas te protegendo, se sentir desconfortável me fale que eu paro. – disse e me virou de lado, se deitando atrás de mim, formando assim uma conchinha, eu juro que tinha visto seus olhos mudarem rapidamente para um vermelho sangria.

– J-jungkook. – fiquei tenso quando senti suas mãos na minha cintura.

– Não se preocupe, estamos indo apenas dormir. Não precisa ter medo. Eu estou aqui. – falou rente à minha orelha, me causando arrepios. – Está todo arrepiado, Jiminie. Por que está assim?

– V-você sabe. – engoli em seco. – Está perto do meu pescoço.

– Ah, você é sensível aqui? – ficou um silêncio até sentir algo molhado no meu pescoço e consequentemente não conseguir conter um gemido manhoso que escapou dos meus lábios quando ele chupou aquela área. – Você é muito, mas muito cheiroso, Jiminie.

– Ah, Jungkookie. – Gemi mais alto quando senti sua mão percorrer em minha cintura, com mais força, por debaixo da camisa.

– Ah, meu deus. – Jungkook levantou em um pulo a cama, me assustando com sua mudança repentina. – Jimin desculpa. Me perdoe. Meu deus, o que eu fiz. – esfregou o rosto fortemente com as mãos. – Jimin, você está bem? Ah, me perdoe. – choramingou.

– Jungkook, o que foi? – O perguntei, ainda estava assustado.

– Eu não posso fazer isso, Jimin. Não com você. – falou indo, tirando sua mala de um compartimento na parede, abrindo-a e tirando uma cartela de remédio, destacou um comprimido e colocou na boca, pegou um copo que estava com água e bebeu.

– Jungkook, eu não estou entendo. O que é isso que você tomou? – levantei da cama indo sem sua direção.

– Meu cio está vindo. – falou e eu congelei. – Ele vai chegar daqui a talvez cinco dias, mas já estou sentindo os sintomas. Quase eu faço besteira contigo, ômega.

– Calma, Jungkook. – ri contido.

– Você vai ficar rindo da minha cara mesmo? – O alfa me olhou incrédulo.

–Isso é normal, Jeon. Todo mundo tem seu período, Parece até que é um bicho de sete cabeças passar o cio com um... ômega. – O olhei vendo que ele estava um pouco acanhado. – Você não passa seu cio com ômegas ou betas?

– Não. E vamos dormir, estou com sono. – falou se deitando na cama virado para o outro lado.

– Você passa sozinho? – perguntei me deitando na cama, o vendo de costas para mim.

– Sim. Não gosto de usar as pessoas, Jimin. Isso está fora de cogitação. – falou emburrado. – Agora podemos dormir ?

– Entendi. – me deitei de barriga para cima. – Se você quiser passar comigo...

– Não provoca, que eu também sei. – falou se levantando da cama. – Vou tomar um banho. – saiu em disparada para o banheiro e eu fiquei rindo dele.

A noite passou rapidamente para o mais novo já que dormiu rapidamente, para o mais velho, demorou um pouco pois no meio do seu banho, com ajuda de seus pensamentos impuros, imaginou o ômega consigo em uma noite agitada, fazendo com que o mesmo se tocasse. Ao terminar e sujar a parede do box do banheiro, bateu um desespero. Tinha acabado de pensar coisas indecentes com o secretário. Morrendo de vergonha nem deitou na cama junto ao mesmo, foi direto para um pequeno sofá que ali tinha e adormeceu.

...

Pela manhã, Jimin tinha acordado mais cedo, preparou logo de tomar um banho para despertar pois pretendia passar o dia com o filho e com sobrinho. Terminou rápido seu banho, se cobriu com o roupão do Hotel e escovou os dentes, saiu do banheiro e tomou um susto ao ver o chefe sentado no sofá com as mãos juntas olhando para o nada com os olhos arregalados.

– Jungkook-ssi? – chamou o mais velho e não teve resposta. – Jeon? – falou um pouco mais alto chamando atenção do mais velho.

– Oi, Jimin. Que foi? – falou olhando para o relógio.

– Por que você está assim? Não vai se arrumar pra descer ? Os meninos já estão prontos, tomei a liberdade de arrumar Soobin também. Falta só você.

– Vou sim. – falou indo para o banheiro atordoado.

Ri novamente da sua feição e terminei de me arrumar, esperei ele para descermos até o refeitório, já que era algumas horas da manhã. Tomamos um café reforçado, esperamos alguns minutos e partimos para o parque. Onde os pequenos ao ver a menina do dia anterior pediu para ficarem com ela novamente. Nossos filhos já estão nos traindo  Deixamos eles mais uma vez com elas que sorriu abertamente ao recebe-los.

Então sobrou apenas eu e Jungkook naquele parque enorme, claro que tinha outras pessoas, mas apenas quis dramatizar.

– Você quer ir naquele escorregador ? – perguntou sem olhar para mim enquanto andava.

– Escorregador, Jungkook? E olha pra mim quando falar. – fiquei emburrado mesmo.

– Olha. – eu olhei para ele vendo ele me olhar. – Agora olha pra lá. – direcionou meu queixo com sua mão para o escorregador que ele falava. Acho que aquilo tinha uns vinte metros de altura, ou até mais.

– Não vou nem fuden..– e ele tapou minha boca e eu lambi sua mão.

– Você é bem atrevidinho, ein. Café aquele Park Jimin timidozinho e fofinho? – falou rindo indo em direção ao escorregador quando alguém o chamou.

– Jungkook seu cachorro. – um homem de cabelos ruivos o gritou sorridente.

– J-HOPE. – Jungkook se virou e gritou quando viu a pessoa. – Cara, você não tem dó dos amigos mesmo, né? – falou ao abraçar o amigo fortemente.

– Mano, foram apenas três meses. Certeza que passei mais tempo que isso, e quem é essa gracinha aqui? – saiu do abraço do maior e passou a me olhar.

– Esse é Jimin, meu ômega... Quero dizer secretário. – sorriu sem graça no final e o tal do J-Hope sorriu ladino . – Meu secretário.

– Calma, Jungkook, entendi que ele é seu secretário. – riu olhando para mim e eu ri junto recebendo um olhar vindo mais velho. – Então, Jimin. Solteiro?

– Deixa, Suga ver essa palhaçada. – falou Jungkook com quem não quer nada.

– Caralho, já falei pra não me chamar assim. – Yoongi apareceu com uma cara brava, até aí nenhuma novidade. – Jungkook, quer que eu solte seus podres?

– Não mesmo. – riu e eu sorri bobo com sua risada. – Mas e aí, vocês querem fazer uma competição?

– Que tipo de competição? – Yoongi perguntou com o olhar malicioso.

– Descer daquela escorregador gigante e a dupla que descer primeiro ganha.

– E ganha o que? – J-hope perguntou interesseiro.

– Um voucher de uma loja de whisky que eu ganhei. Sabe que já bebi muitos, mas esse foi uma delícia, e estou até pensando seriamente se vou apostar isso, acho que... – fui interrompido por um branquelo gritando que aceitava e saiu correndo com J-hope para o brinquedo.

– Ah, eles são tão engraçados. – falei rindo enquanto andava, diferente dos outros dois, calmamente ao lado do alfa. – Qual é a deles?

– Você sabe do Yoongi, meu amigo desde o colegial. – gelei até a alma. – O Hobi eu conheci pelo futebol, ele é mais novo que eu porém era sumbaenim, me ajudou bastante. – falou rindo.  – Aí numa festa do time, levei Yoongi e quando ele viu o Hobi se apaixonou. É até complicado pra eles já que são dois alfas, mas eles estão cagando pra isso.

– Você ama seus amigos, é nítido isso. E eu acho fofo isso. – falei melancólico.

– Você fala parecendo que não tem amigos, credo. Estou me sentindo excluído. – falou amuado juntando os lábios, formando um biquinho fofo.

– Para com essa cara, eu vou morrer. – ri e ele riu junto.

– Dá pros pombinhos adiantar? Quero fazer vocês engolirem água da piscina com minha velocidade. – Yoongi falava dando pulinhos para se aquecer, tadinho  acha que vai fazer corrida.

– Parece aquele gato do vídeo que eu e mandei essa semana, Hobi. – falei rindo e depois de uns segundos o ruivo riu junto com sua risada extremamente cativante.

– Que vídeo? – Yoongi perguntou parando de pular e encarando o namorado sério.

– Pera. – Hobi correu até uma cadeira próxima pegando seu celular e veio colocando na mão e Yoongi que assistiu junto à Jimin.

– Porque vocês não vão se fu...

– Yoongi, tem crianças aqui. Você já falou meio quilo de palavrão esses dias, não acha? – O ruivo falou sério e Yoongi o encarou sério.

– Você não manda em mim, gracinha. – sorriu ladino.

– Gente por causa de um vídeo fofo de gatinho? – falei e Yoongi virou a cabeça rapidamente me assustando.

– Você fica quietinho, bolinho. – arregalei os olhos e ele sorriu ladino. – Vamos brincar meu povo. – E saiu correndo para piscina puxando o ruivo.

–Bolinho? – Jungkook falou pensativo. – Cara, porque ele te chamou de bolinho?

– Quem sabe. – falei rindo sem graça. – Vai ver porque me achou fofinho, mas vamos logo deixa esse assunto pra lá. Ele deu de ombros e me acompanhou até o brinquedo.

Andamos até, finalmente para o brinquedo onde tinha uma pequena fila e um moço medindo as pessoas. Já comecei a ficar desconfiado pois vi umas três crianças voltarem quase chorando.

– Um metro e oitenta, pode passar. – ouvi o moço falar e J hope passou nos esperando.

– Obrigado. – falou e ficou olhando para baixo onde estava o fim do brinquedo.

– Um metro e setenta e cinco. – Falou com Yoongi que ficou um pouco emburrado mas ao ouvir a risada de Jungkook quase ativou o modo morte mas deixou quieto. Iria dar o troco na piscina.

– Obrigado. – falou e passou ficando do lado do namorado.

– Pode passar, um metro e oitenta e cinco. Bem acima da média. – O moço aparentemente musculoso falou com Jungkook.

– Obrigado. – falou e eu o vi segurar sua risada.

– Bom, um metro e... setenta. – Me olhou. – O limite é setenta e cinco, quando você estiver maior de idade talvez esteja maior. – sorriu fofo.

– Eu sou maior de idade. – falei sério.

– E eu o papa. Desce, por favor. – sorriu mais uma vez fofo e olhei pra Jungkook.

– Moço, ele é maior de idade sim. – Ele falou e o homem me olhou.

– A quem vocês querem enganar? Já disse que ele não vai entrar. Até que me comprove. – sorriu achando que tinha ganhado a guerra.

– Ah, pois você me aguarde. – falei descendo as escadinhas daquele lugar.

– Jimin, deixa. Vamos em outro. – Jungkook falou e eu o olhei com olhos que podiam facilmente fuzilar qualquer um.

– Eu vou buscar minha identidade, e o senhor Jeon, por favor, não demorei muito. – falei e ele assentiu querendo rir.

Corri para o prédio, entrando no elevador e em seguida rapidamente entrei no meu quarto, peguei minha identidade e desci tudo de novo apenas para comprovar  que eu era maior de idade. Cheguei novamente no brinquedo onde o homem me olhava debochado, é hoje que o reinado dele acaba.

– Aqui. – mostrei quase grudado na cara dele minha identidade. – Me diz se eu não sou maior de idade agora, diz.

– Senhor, se acalme. – Ele riu. – Pode passar.

– Obrigado. –  sorri vitorioso. – vou deixar rapidinho ali no guarda-volumes e já volto. – desci normalmente as escadas.

– Rapaz, você tá frito. – o homem falou com alguém mas não virei para ver quem era.

– Por que? – Ouvi Jungkook perguntar e eu sorri pequeno.

– Esse seu ômega é doido. Não deixa esse fugir das suas mãos, rapaz. É rapidinho se apaixonar por ele. – O homem voltou a falar e eu temi a resposta do meu chefe.

– Concordo. – Com certeza ele sabia que eu estava ouvindo e por isso falou aquilo, mas eu continuei andando deixando minha identidade na mão da moça que era responsável por guardar pertences.

Voltei para o brinquedo onde estava um Yoongi impaciente e um J hope e Jungkook fazendo hora da cara do mais baixo.

– Até que em fim. Vamos logo se prepare. O primeiro que chegar na piscina ganha, né? – falou Yoongi rindo e Jungkook assentiu. – Eu e Hobi e vocês dois.

Falou e o homem trouxe duas boias com lugares para duas pessoas, a primeira boia quem entrou foi o ruivo e o moreno. Onde Yoongi ficou na frente e Hobi atrás. A outra boia eu fiquei na frente e um Jungkook extremamente corado.

– Jungkook, relaxa por favor. Estou sentindo sua tensão daqui. – falei baixo e ele suspirou.

– Quieto. – ele respondeu.

– Um, dois e... JÁ. – Yoongi gritou fazendo com que empurramos nossos corpos para frente fazendo a boia escorregar naquela rampa enorme.

Descemos à uma velocidade fazendo gotas de água espirrarem para cima e risadas altas saírem de nossas bocas. Quando eu vi eu já estava meio que voando no ar e caindo na água que com certeza fez uma chuvinha boa. Os outros também meio que voaram. A graça acabou quando eu não senti minha perna. Câimbra logo agora? Que droga, eu não consigo subir.

– Gente cadê o Jimin? – Jungkook perguntou aos outros dois que estavam comemorando porque foram os vencedores, o mais velho não recebendo sua resposta, mergulhou na água vendo Jimin com os olhos arregalados segurando sua perna.

Rapidamente Jungkook passou nadar para o fundo na intenção de puxar Jimin para a superfície. Assim ele fez puxando os braços do mais novo.

– Jimin você está bem ? – O alfa perguntou quando respiraram uma grande quantidade ar.

– E-estou. Minha perna deu câimbra, ainda está. – falou e o mais velho o olhou.

– Vamos sair daqui. – falou o mais alto puxando Jimin para a borda da piscina.

– Mas eu não consigo andar, estou com câimbra. Espera um pouco até passar. – falei e ele não deu a mínima, já estava fora da piscina me puxando para cima. – Jungkook, espera.

– Prende as pernas aqui, pra não cair. – falou me carregando no colo e automaticamente circulei minhas pernas em sua cintura e meus braços em seu pescoço, colando nossos corpos molhados.

– Jungkook, podia ter esperado, não precisava me carregar. – falei e ele suspirou.

– Mas daqui que a câimbra passasse, teria perdido sua perna. E fica quieto, a gente tá molhado . Tá escorregando. – falou me puxando para cima já que eu tinha escorregado um pouco.

– Claro, se você segurar onde devia, eu não estaria escorregando. – falei e ele ficou em silêncio. – Jungkook? – o chamei e depois senti suas mãos que estavam abraçando meu corpo de mão jeito, agora na minha coxa me segurando firmemente .

– Vou por você na cadeira onde estávamos. – falou e eu só pude assentir.

Andar esse tempo no colo de Jungkook foi bom, parecia que meu peso não era nada para ele. Assim que ele me deixou na cadeira, ele se ajoelhou ao lado pedindo autorização para fazer uma massagem no meu pé que parecia ter deslocado, mas foi apenas a queda de mal jeito que eu tive na água.

– Obrigado, Jungkook. – agradeço quando o mais velho finalizou a mensagem.

– Fica aqui, rapidinho. Vou levar os pequenos pro quarto, e volto pra te buscar. Por favor não sai. – Ele falou e saiu correndo.

Fiquei parado, até decidir deitar a cabeça na espreguiçadeira e aproveitar o ventinho que estava fazendo. Depois de alguns minutos o mais velho voltou me carregando novamente no colo. Entramos no prédio e em seguida no elevador.

– As crianças estão sozinhas? – perguntei ainda em seu colo.

– Estão com Hobi e Yoongi. – falou apertando o botão.

– Pode me por no chão. – tentei descer mas ele me puxou de volta fazendo que sem querer nossas intimidades entrarem em um atrito gostoso. – Ah. – arfei com a onda de choque que percorreu pelo meu corpo e senti k mais velho tremer.

– Jimin. – falou sôfrego. – Fica quieto, pelo amor. – falou e eu já o senti duro.

– Desculpa, não foi por eu quis. – falei e me mantive  permanecer quieto até chegarmos no nosso quarto, aquele elevador parecia pequeno de mais para nós dois. Onde só ouviam nossas respirações ofegantes.

Graças a deus aquele elevador chegou no nosso andar, e fomos para nosso quarto, onde chegamos e J-hope saiu junto com Yoongi nos deixando a sós.

– Meu pé já está melhor. – Ainda estávamos com sungas. Nossos filhos já estavam dormindo e já era quase uma hora da tarde, o café da manhã fora reforçado fazendo com que segurasse seus estômagos. – Pode ficar mais calmo.

– Eu estou calmo. – falou tentando parecer indiferente.

– Não é o que diz aí em baixo. – sorri olhando seu rosto surpreso.

– Para de ficar olhando as coisas dos outros. – falou entrando em disparada para o banheiro com ambas mãos em seu íntimo.

– O que você tem entre as pernas, eu também tenho. – falei rindo.

– Vai à merda, Jimin. – gritou de lá e eu me joguei na cama rindo mais ainda.

Como certeza esse homem ainda é uma criança. Agora só preciso saber como vou tomar o meu banho.

____________________♤___________________

Oi, aqui é Lupus. Eu deveria ter me apresentado bem antes, mas eu esqueci kk Me perdoem. Bom, essa fic está sendo postada inicialmente lá no spirit, aí me incentivaram entao resolvi postar aqui também. 🙂
Espero que vocês gostem. Beijinhos do Lupus. Espero criar uma família aqui, que me apoie. eu já amo vocês. 🐺💜

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