Meu subestimado coração • jjk...

By LupusD2

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Jeon Jungkook é jogador profissional de futebol mundialmente famoso. Mas aconteceu um problema em que sua ant... More

Correria
A entrevista
Cada um com os seus gostos.
Mantenha sua profissionalidade.
Aja como tal.
Bom saber.
Com todo respeito, você também é.
Ele me destruiu.
Se você quiser passar comigo...
Isso foi gostoso.
Por que tão mau?
Sim, só eu posso
Agora tudo faz sentido...
Eu realmente confiei em você.
Perder... Não aceito.
Coincidência.
Reunião da escola e acordos.
Eu estou no controle.
Você aguenta?
Menino coelho.
Deja vú
Confiança e respeito.
Isso não é possivel.
Uma nova correria.
Juntos, somos um só
Quarto especial.
Segredos
Não saber se vai vencer é doloroso.

Tá sujo aqui.

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By LupusD2

Capítulo 7

Capítulo Anterior...

Estou vendo que coisas estão mudando, e eu quero a minha mãe.

Capítulo Atual...

POV. Jimin

Acordei pela manhã, já disposto a começar o dia bem  como ontem não foi tanto, preciso me esforçar mais. Enquanto ainda não dava o horário de levar Yeonjun para escola, fui dar um jeito em casa, precisava lavar as roupas e se secassem à tempos, dobra-las. Levantei catei as algumas roupas que estavam no meu quarto e no cesto do banheiro, depois fui no quarto do meu filho, fazendo o mínimo possível de barulho para não acordar a fera inquieta agora, em seguida segui para a pequena área de limpeza da minha casa, cabendo duas pias e uma máquina com um pequeno armário onde eu guardava meus produtos de limpeza. Separei as minhas roupas por cores, e coloquei dentro da máquina uma quantidade de roupas, enquanto eu lavava as do meu filho na mão. Em uma pia deixei um pouco de amaciante na intenção de deixar de molho a pequena roupinha. Quando a máquina parou com a lavagem, coloquei a mesma para centrifugar. Um dos melhores investimentos que eu fiz foi comprar essa máquina, ajuda em tudo, não preciso mais ficar naquela fila esperando uma lavadora livre para lavas minhas roupas.

Quando já tinha lavado tudo, armei o varal portátil no quintal de casa, onde batia um sol de rachar a cuca. Estendi tudo, e como estava quase seco por causa da centrifugação  não iria demorar. Entrei para dentro de casa afim de pelo menos passar uma vassoura em casa, assim fiz. Olhei no relógio que estava na parede vendo que já estava na hora de começar a arrumar o pequeno estudante, mas antes tomei um banho rápido para adiantar as coisas para aproveitar que ainda tinha alguém dormindo, especificamente um pequeno ser humano que não vive quieto.

Como é só falar “ Filho, tá na hora da escolinha.” que ele já levanta numa rapidez, facilita muito a nossa manhã. Em minutos o sapequinha já estava de banho tomado, vestido adequadamente para a ocasião, alimentado e dentes escovados.

Sai de casa, com o menor no meu colo para não nos atrasarmos, já que suas pernas são bem menores que as minhas. Entrei num ônibus que parava quase três metros de seu colégio, muito perto, então ajudava mais. Deixei o menor na escola e voltei para casa.

Cheguei em casa dando tempo de dobrar as roupas que estavam no varal e guarda-las. Mais uma vez olhei no relógio e vi que já era hora de ir para casa do meu chefe. Sinceramente tentei a manhã inteira não pensar no assunto de ontem, mas confesso que é difícil. Pensei que tomar um banho gelado iria me ajudar, assim fiz, e deu certo. Rapidamente vesti meu uniforme, que era um terno preto. Mesmo que o chefia não vista essas roupas, eu não tenho nada a ver com isso, e infelizmente tenho que vestir essas roupas calorentas. Terminei de me arrumar, e peguei um táxi achando que seria mais rápido.

No meio do caminho, não sei bem o que aconteceu mas pelas conversas altas na rua tinha acontecido um pequeno acidente, um carro bateu na traseira do outro, e rolou a confusão, mas depois conseguiu resolver e voltar o transito normalmente, fiquei revoltado, eu ainda pensei em pegar um moto táxi invés de um carro táxi. Mas enfim.

Consegui chegar um pouco atrasado, mas cheguei. Senhora Kang que atendeu a porta me avisando que o chefia estaria numa espécie de academia da casa. — que chique.— Pensei. Bati na porta e ninguém apareceu. Segurei a maçaneta da porta, e vi que estava aberta, então entrei. Céus. Óbvio que já tinha reparado em como Jeon era bonito, mas vê-lo de costas, suado, e ainda desprovido de uma camisa, é de mais para meus pobres olhos. Como chama-lo não estava adiantando infelizmente — até parece. – tive que tocar sua pele brilhante por causa do suor. Ele se virou meio que assustado, desligando o som. Aí vi seu abdômen definido e suado. – Meu deus, me segura. — Juntei forças, as que eu estava juntando pela noite e agora pela manhã. Mas elas já tinham ido embora. Enfim.

  – Bom dia, senhor Jeon. Senhora Kang me disse que estaria aqui. Me perdoe pelo atrasado, teve um acidente no caminho pra cá, então me atrasei. –  Primeira coisa que eu falei, nem olhando para o maior.

– Ah, tudo bem. Não reparei o horário. Estava treinando. – Jungkook falou e eu senti meu rosto queimar. – É... me desculpe por ontem.

– Não, eu que peço desculpas. O senhor foi muito gentil da sua parte não me demitir. Prometo agir nos meus limites. – olhei em seu rosto, fui sincero.

– Você não está entendendo. – Jungkook sorriu e eu arqueei minha sobrancelha – Não foi eu que estava conversando com você. Mas deixemos isso de lado.

– Quê? Não foi o senhor? – Pendi minha cabeça para o lado, ainda o olhando.

– Não. – riu mas uma vez, e percebi o quão seu sorriso é lindo. Para Jimin, ele é seu chefe agora. – Você sabe onde é o escritório não é? – neguei com minha cabeça. – Ah, é verdade. Mostrei apenas meu closet. Vem comigo.

O maior ia andando, não quis mas foi impossível não reparar seus músculos tensionando quando mexiam. Para me distrair, passei a olhar a casa, já que poderia haver casos que eu teria de andar por aqui sozinho. Jungkook subiu as escadas e andou no corredor, até a última porta a abrindo.

– Meu deus passou um furacão aqui? – Falou e eu conseguir conter um riso antes que o mesmo me olhasse. – Eu arrumei isso tudo ontem. – choramingou, e a fama que ele era muito organizado, tirei as dúvidas agora.

– Não foi o senhor que fez isso? – Perguntei apenas para descontrair.

– Eu jamais faria uma coisa dessas. Vamos começar a arrumar, não sabia que estava bagunçado desse jeito. – Se agachou pegando as coisas que estavam no chão.  

– Não, senhor Jeon. – gritei no impulso, mas percebendo no que fiz, me arrependi ao ver sua cara de “não entendi” – Desculpa. – ri sem graça. – Deixa que eu arrumo, como forma de me desculpar.

– Você já se desculpou, não precisa. – Voltou a catar as coisas. Teimoso de mais, meu pai. Então fui até ele e o puxei para cima cuidadosamente, e claro.

– Por favor, volte a treinar, eu dou conta. – falei e seus olhos direcionados a mim. – Vai. –ri, contendo meu nervosismo.

– Tudo bem, então. Pode ligar o som de quiser. – assenti. – O controle está em cima da minha mesa, ou use via Bluetooth.

– Tudo certo. – falei sorrindo. – Obrigado.

Assim que o maior tratou de sair, e me deu autorização para mexer em seu som, tratei de por uma música qualquer em uma das minhas várias playlists, começando a arrumar aquela “pequena” bagunça, que consistia em algumas gavetas abertas, papéis espalhados, bom que estavam grampeados em sequência, algumas pastas jogadas no chão, um ou três envelopes, isso está artificialmente bagunçado. Não parece que isso foi feito na pressa ou na ansiedade de achar algo, está mais para algo proposital. Mas quem sou eu para dizer algo, né? Comecei a arrumar tudo em lugares que eu achei que deveriam estar. Tinha uma pequena estante, no mínimo dez livros ali estavam junto à algumas pastas grandes. Peguei um livro que chamou me atenção, não reparei em seu nome, mas em sua capa. Tinha uma mulher com um vestido vermelho voando e um homem atrás dela segurando-a pela cintura com uma mão e a outra tampando seus olhos enquanto a mãos dela segurava os braços deles. Bem tentador.

Não quis ler o começo, pulei para o meio, e engraçado que parei numa cena aparentemente sexual. Me arrepiei lendo, e quando cheguei na parte “ ... Puxou Nathalie pelos ombros e a beijou calorosamente...” Eu juro que já estava para guardar o livro de volta, até sentir uma mão firme em meus ombros. Ainda bem que consegui conter um gemido, felizmente saiu mudo. Ajeitei minha postura, pensando em algo aleatoriamente triste, para fazer com que abaixasse aquela tensão que eu fiz lendo o livro idiota.

– A-algum problema, senhor Jeon? – perguntei olhando para o mais velho, limpei uma gota de suor que senti na minha testa.

– Ah, nenhum. Vim oferecer ajuda, mas vi que já terminou. – Como ele ainda estava sem uma maldita camisa, tentei me concentrar em algo que não seja ele. – Tá tudo bem? Eu te assustei não foi? Desculpa. –riu e eu o acompanhei, rindo o mais forçado que consegui. – O que estava lendo?

– Ah, n-não era nada de mais. – tensionei e talvez ele tenha percebido pois semicerrou os olhos. – Precisa de mais algo? – Agora o olhei, mas em seu rosto.

– Acho que não. Só preciso que me informe onde guardou as coisas. Se lembra? – assenti. – Eu gostaria de que... – um toque de um celular se fez presente e era o meu.

– Desculpa, preciso atender. Um minuto apenas. – sorri pegando o celular, colocando no meu ouvido. – Alô?

– Park Jimin? – uma mulher perguntou.

–Sim, ele mesmo. O que houve?

– Aqui é da Nabi School, o aluno Park Yeonjun, aparentemente comeu algo e está passando mal, tenho hipótese de ter sido sua intolerância à lactose. – falou e eu arregalei os olhos.

 Ele comeu o que ? – perguntei.

– O coleguinha dele, ofereceu o seu lanche e ele comeu. –  olhei para Jungkook.

Certo estou indo. – desliguei o celular. – Senhor, Jeon. Por favor, preciso ir até a escola do meu filho. Ele.. ele.. – falei desesperado, pensando em meu único filho.

– Ei, calma. Eu te levo, tudo bem? – Aproximou de mim segurando meu ombro e limpando o suor que insistia em ficar minha testa.

– E-e o senhor vai assim? – engoli seco, ao perceber o quão perto ele estava e ainda sem camisa, se meu filho não estivesse mal agora, eu poderia maliciar a aproximação.

– Vish, pode ir descendo eu vou por uma blusa. – olhou para si próprio e voltou a olhar para mim rindo.

Não o respondi, fiz logo o que me foi solicitado, desci correndo as escadas o esperando na garagem, me elogiando mentalmente por ter lembrado onde era. Ele chegou vestindo um camisa, entrando em um carro e enquanto ele ligava eu entrava ali. Saiu do condomínio e começou a dirigir na rua.

– Onde é a escola do seu filho? – perguntou e eu o olhei enquanto mexia na tela do GPS.

– Ele estuda no Nabi School. – falei discando o número do meu irmão. – Alô, Jin. Por favor onde você está?

– Oi, benzinho. Tô na farmácia. Por quê ?

Ah, está na farmácia? Ah, graças a Deus. Por favor, você pode comprar o remédio do Yeonjun ?

– Qual deles?

O de lactose. Ele comeu algo na escola que o fez passar mal. – falei vendo que já estávamos chegando na escola.– Não demore, por favor.

– Viu, preciso desligar, tchau. – Desligou a chamada.

– Seu filho é intolerante? – Jungkook perguntou e eu o olhei assentindo. – Sinto muito.

– Não, tudo bem. Não é sua culpa. – Estacionou o carro na frente da escola e eu rapidamente sai dali para entrar lá.

– Foi bom o senhor vir também. – Ela disse entrando comigo e puxando Jungkook junto, nos deixando no meio da escola. – Por favor esperem aqui.

Ela sumiu, me deixando totalmente ansioso e afobado, até ela aparecer com a professora do meu filho. Não consegui conter a ansiedade. Meu filho fica muito mal quando isso acontece.

– Bom dia, pais. Seu filho, senhor Park Jimin, comeu algo que o amigo dele ofereceu, e depois e um tempo ele passou mal. Chamamos o enfermeiro a escola, já que sabíamos o nome do medicamento dele fomos rápido em cessar o ataque. – ela falou e eu suspirei aliviado. Ainda bem que eles souberam agir rápido.

– E onde está ele? – perguntei rapidamente.

– Está na enfermaria, com o amiguinho dele que não para de chorar, coitado. – A professora falou com um bico. – Ele disse que não sabia que seu bolo tinha latose. – imitou o aluno. – Vem, vamos vê-los.

Seguimos a professora até uma salinha de paredes brancas e uma maca, uns armários contidos provavelmente remédios e afins da medicina básica, semelhante a um consultório médico.

– Soobin, o que está fazendo aqui filho? – Jungkook perguntou ao amiguinho do meu filho, e  eu fui ver o meu na maca. Me partindo o coração de ver meu filho assim, sei que a barriga dele doía quando inchava desse jeito.

– Papai, o Juju. Dodói. – falou o outro pequeno, mas não o vi pois estava olhando o meu filho, sua boquinha um pouco seca e esbranquiçada por causa, aparentemente do remédio

– Filho, consegue falar com o papai? – perguntei para Yeonjun.

– Sim, papai. – o menor falou bem baixinho mas como eu estava bem perto consegui ouvir.

– O que você comeu, filhinho? – perguntei e vendo que ele fazia esforços para falar acariciei seus  cabelos. – Não precisa dizer agora, descanse meu amor. Ouvimos um choro um pouco alto.

– Não, Binnie. Não chola. – Meu filho ao ver o amigo mais velho se esforçou um pouco para falar.

– Deculpa, Juju. – olhei para o outro pequeno, falando enquanto fungava alto, passando as mãozinhas no rosto. Uma cena fofa.

Tudo bem, Binnie. O Juju vai melhorar daqui a pouquinho, não precisa chorar. – falei olhando para o bebê mais velho e ele assentiu com um biquinho fofo nos pequenos lábios.

Jungkook saiu do quarto, dizia que queria respirar um pouco, então ele foi. Soobin até pediu para ficar um pouco na maca com meu filho, como não tinha problemas, eu carreguei o pequeno até lá, ele se deitou e percebi que os iriam dormir. Ouvi a voz do meu irmão lá fora então eu fui.

– Se comportem, estou aqui do lado, qualquer coisa me chame alto que eu vou ouvir. – falei beijando a testa dos dois enquanto eles assentiram, e eu sai dali de vez.

– Jiminie. Aqui. Jin levantou uma sacola nas suas mãos corri até ele para o abraçar.

– Ah, obrigado. –

Abracei meu irmão, agora mais aliviado. – Mas o Yeon já está melhor. Foi bom você trazer o remédio, vou deixar aqui na escola caso aconteça de novo, ninguém sabe, não é? – peguei o saco das suas mãos entrando na secretaria 

– Bom, podemos ir embora. – falei com meu chefe e meu irmão, que me olharam na mesma hora.

– Não, preciso comprar umas coisas ainda. Pode ir, Jiminie. Tchau. – Meu irmão falou beijando minha testa. – Tchau Jeon-ssi.

– Tchau. – Jungkook respondeu um pouco estranho. – Então, como você vai pra casa? – Andei até a enfermaria enquanto ele perguntava. – Te dou uma carona.

– Não quero incomodar. Vou pegar um... táxi. – passei a mão nos bolsos, me lembrando que deixei tudo na casa do mais velho. – Acho que vou querer uma carona sim. – ri e ele em seguida.

O mais velho entrou comigo na enfermaria encontrando nossos filhos já dormindo, como eu imaginei que dormiriam. Cada um pegou seu respectivo filhote, seguindo para o carro. O mais velho até ofereceu  a cadeirinha do próprio filho, mas como eu tinha acabado de levar um susto daqueles bem grandes, decidi ficar com meu pequeno no colo mesmo. Dessa vez passei o endereço da minha casa, assim o mais velho fez me deixando na porta da minha casa. Agradeci mentalmente por ter deixado a chave no bolso quando sai de casa, então entrei na minha casinha, ouvindo o carro do Jeon acelerar e ficar ainda mais distante. Joguei a mochila do meu filho no sofá indo direto para a área de serviço onde peguei um balde pequeno enchendo com um pouco de água e indo para meu quarto. Deixei meu filho na minha cama, já que era maior, não tinha risco dele cair numa virada só. Peguei rapidamente um paninho no meu guarda-roupas e o despi. Não quis banha-lo mole daquele jeito na banheira e nem tampouco debaixo do chuveiro, decidi que passar só um paninho com uma aguda de temperatura fria resolveria, assim que senti seu corpo esfriar um pouco, dando sinal que aquilo tinha sido boa ideia, carreguei ele indo para seu próprio quarto o vestindo apenas uma calça de paninho fino e uma regata azul, era um conjuntinho fofo.

Quando o deitei na sua cama, certificando que não estava mais com febre e sua barriguinha desinchava aos poucos. Senti meu celular notificar e vi que era meu chefe. Conversamos e resultou que ele vai vir aqui em casa pela tarde. Tempo suficiente para eu ajeitar minha vida.  

Preciso tomar um banho para relaxar, não é todo dia que tomo um susto desse. Corri para o banheiro tirando meu terno deixando em cima da pia dobrado, para quando sair passar uma água. Eu tenho três ternos e um smoking, mas é sempre bom mantê-los limpinhos antes que manchem. Me joguei debaixo do chuveiro deixando a água cair sobre o topo da minha cabeça. Terminei o banho me enxugando, enrolei a toalha na cintura indo para a área de serviço. Lá lavei meu terninho amado, e pus para secar ali mesmo em um pequeno varal, já que não queria que as vestimentas tomassem um sol quente. Fui para meu quarto, vestindo uma roupa que visto diariamente, era um short no meio das coxas e uma regata, e claro roupas íntimas. Vesti tudo e fui para cozinha preparar o almoço. Um prato delicioso e fácil como o JapChae. Meu filho ainda dormia, aquele remédio deixava ele sonolento, então sempre ou quase eu dava aquilo a noite. Deu duas horas e alguma coisa o menor conseguiu acordar pedindo algo para comer, assim o alimentei e ele voltou a dormir.

Caiu a tardezinha e o horário em que Jungkook chegaria estava quase alarmando em meu celular. Eu estava fazendo umas planilhas que estavam pendentes, assim diziam aqueles papéis pendurados no mural do escritório do meu chefe. Ouvi a companhia então fui atende-la.

– Boa tarde. – Jungkook falou, vi o pequeno Soobin no chão de mãos dadas com o mais velho que estava na outra mão uma sacola, parecia ser de doces e a minha bolsa no ombro.

– Boa tarde, rapazes. – sorri vendo os dois sorrirem. – Querem entrar?

– Não vai ser muito incômodo? – Jungkook falou inseguro.

– Quelo, tio Ji. Onde está o Juju? – Soobin perguntou enquanto entrava em minha casa, o mais velho só sabia olhar para mim e em seguida para o filho, esse que já tinha sumido.

– Só lhe resta entrar também. – ri. – Ou prefere ficar aí fora?

– Aceito entrar. – Ele entrou e eu fechei a porta – Sua casa é bonita.

– Seja bem vindo, e não seja modesto. – Ri mais uma vez.

– Tô falando sério, Jimin. – O olhei surpreso por não usar honoríficos. – Desculpa, não costumo chamar as pessoas por senhor. – riu sem graça coçando a nuca.

– Não me chame assim. – falei e ele me olhou confuso.

– De Jimin? Tudo bem, não foi minha intenção é que... – tentava arranjar algo para dizer.

– Não, Jeon. Não me chame de senhor. Tanto que o senhor deveria ser o senhor. – ri apontando para ele e ele riu.

– Ah, achei que... esquece. – riu. – Então não me chame de senhor. Eu acho que já pedi para não me chamar assim. – ficou sério. – É serio. Não me chama de senhor. Sou poucos anos mais velho que você, então melhor seria hyung. – sorriu.

– Não acha que está cedo para eu te chamar de hyung? – perguntei e ele pendeu a cabeça.

– Não. – disse simplista.

– Sente se, hyung. Vou preparar algo para bebermos . – ele se sentou no sofá, nem percebendo como o chamei. – aceita um chá, café, suco? Acho que tenho umas latinhas de cerveja, você bebe?

– Aceito um suco. Essa semana não estou podendo beber. – fez um biquinho até que fofo, quase igual ao do filho.

– Entendi. – falei indo para a cozinha pegando dois copos no armário colocando em cima de uma bandeja e despejando o suco que estava na caixa. E peguei no outro armário umas barrinhas de chocolate amargo com granola. Era saudável, tá?

– O que são isso? –  Jungkook perguntou quando viu, na bandeja que deixei sobre a mesa de centro , as barrinhas de embalagem chamativa. – Chocolate? Não posso comer. – riu.

– Só uma. É uma delícia e diet. Também faço dieta, Jeon. – ri me sentando no sofá em sua frente.

– Por que? – perguntou pegando uma barrinha.

– Por que o que?

Por que faz dietas? – O respondi com “ué” . – Sendo que não precisa. – mordeu barrinha. – Hm, que gostoso.

Eu disse. – passei a fita-lo enquanto mordia barrinha. – Então, é... Onde colocou minha bolsa ? – perguntei meio receoso.

– Em cima daquela cadeira ali. – apontou com a cabeça a cadeira que estava do atrás do sofá onde eu estava sentado.

– Entendi.

– Essa sacola é pra você e seu filho. São tão deliciosos que nem parecem não ter leite e nem derivados aí. – riu lambendo os lábios.

– Pra a gente? – O olhei pegando a sacola de sua mão. – Muito obrigado, não precisava se incomodar. – abri a sacolinha vendo seis cupcakes de decorações diferentes.

– Que nada. – Ele falou e eu peguei um cupcake e mordendo em seguida. – Gostoso?

– Sim, muito. – Gemi de satisfação por estar tão delicioso. – Onde você comprou?

– Não comprei. – riu e eu o olhei levantar até mim. – Senhora Kang fez a meu pedido. – limpou minha boca com o guardanapo que estava dentro da caixa dos cupcakes. – Tá sujo aqui.

– A-ah, obrigado. Vou ver onde estão os meninos. – sai do sofá num pulo assustando o mais velho, indo direto para o quarto do Yeonjun.

– Estão dormindo. – Ouvi sua voz atrás de mim me fazendo arrepiar. Mas quando o olhei o arrepio foi embora. – Tomei a liberdade de pegar um cupcake seu. – riu enquanto eu olhava seu nariz e o canto de seus lábios sujos pelo glacê do bolinho. – depois devolvo. – saiu andando de volta para a sala.

– Tá bom. – falei ainda desconcertado.

Meu deus, Esse homem é uma criança. Que ódio.

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