Sunlight: O Encontro do Sol e...

By tinyuwji

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Há seis anos, em uma pequena cidade do interior, havia dois melhores amigos correndo um atrás do outro pela p... More

「Prólogo」
O encontro do Sol e da Lua ₊˚✧
「Capítulo: Um」
「Capítulo: Dois」
「Capítulo: Quatro」
「Capítulo: Cinco」
「Capítulo: Seis」
「Capítulo: Sete」
「Capítulo: Oito」
「Capítulo: Nove」
「Capítulo: Dez」
「Capítulo: Onze」
「Capítulo: Doze」
「Capítulo: Treze」
"Lótus Negra" e o prodígio do clube de vôlei ₊˚✧
「Capítulo: Catorze」
「Capítulo: Quinze」
「Capítulo: Dezesseis」

「Capítulo: Três」

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By tinyuwji

O colégio Peach Blossom era enorme, desnecessariamente enorme. Eu poderia me perder aqui dentro se não tivesse visitado o colégio duas semanas atrás. Na verdade, conheço um certo alguém que se perderia mesmo que estudasse por dois anos no colégio. Vários alunos já estavam presentes no colégio, alguns sentados nos bancos que rodeavam o câmpus e outros apenas caminhando pelo colégio. Assim que entrei no prédio principal, caminhei em direção às salas. Como já sabia qual sala iria ficar há algumas semanas, não teria que pedir informações a algum membro do Grêmio Estudantil.

Como tinha dito, há alguns dias atrás eu vim aqui para teoricamente conhecer o lugar que iria terminar o meu ensino médio. Mas na verdade, meu pai apenas não soube fazer a matrícula online e resolveu vir pessoalmente. Inicialmente, o colégio optou por que eu ficasse no dormitório escolar, mas isso limitaria a minha independência na cidade, então agora eu moro com a Tia Ellie.

Assim que cheguei na sala, respirei fundo e finalmente tirei meus fones de ouvido, tomando coragem antes de girar a maçaneta para abrir a porta.

"Pelo menos no seu primeiro dia, seja gentil com todos, Pietro.", uma voz ecoa pela minha mente.

— Bom dia! — Falei colocando um sorriso no rosto, entrando na sala.

Cumprimentei a representante da sala, além dos poucos alunos que já haviam chegado, e fui direto para meu lugar. A cadeira que ficaria era ao lado da janela, o que significava que pelo menos teria para onde olhar quando a aula estivesse chata. Ao colocar meus materiais, comecei a prestar atenção nos alunos da sala que ficaria. Todos parecem ser ricos e mesquinhos, definitivamente não são o tipo de pessoas que eu gostaria de ter como amigos. Sei que estou julgando todos pela capa, mas este é um colégio de elite, e confirmo: Um dos melhores do país.

"Nem todos serão desta forma, Pietro.", quase escuto a voz dele dizendo isto.

Se bem que não demorou muito para alguns alunos virem até mim. Eles se apresentaram e, tentando ser o mais educado que conseguia, dei atenção a todos. Alguns perguntavam coisas do tipo: "Há quanto tempo você deixa o cabelo crescer?", "Você já conhece o colégio?", coisas bem básicas e chatas. Comecei a perder um pouco da paciência na terceira pergunta e apenas respondia com um simples "sim" ou "não". Porém, a mesma voz na minha mente suplicava para que fosse um pouco mais amigável.

Mas, querida voz, isso é desconfortante pra caralho!

— Pietro, qual colégio você estudava antes? — Uma das garotas me perguntou, seu nome era Megan, pelo que lembro.

Forcei um sorriso e lhe respondi:

— Eu não sou desta cidade, então você não deve conhecer.

Eu odeio pessoas que forçam um sorriso em uma conversa. Também odeio pessoas falsas.

Porém, ironicamente, era justamente isso que eu estava fazendo agora.

Não queria falar com ninguém hoje. Não estava no clima para isso. Nunca estive no clima para nada disso. Entretanto, esse era o meu primeiro dia de aula naquele colégio e algo dentro de mim, um mísero ponto de esperança, me falava que eu poderia encontrar a minha lua nesse lugar.

Mesmo que fosse apenas 0.00001% de chances, eu inconscientemente aceitei acreditar nesses 0.00001%. Eu odeio meus pais por me darem essa falsa esperança. E me odeio por está dando combustível para que essa maldita chama cresça cada dia mais.

— De qual cidade você é? — Daisy, uma garota com cabelos cacheados e óculos, perguntou curiosa.

E então, respondi um pouco seco:

— Jolies Fleurs.

— Fica no interior? — Ela perguntou.

— Sim.

— Parece ser uma cidade bem calma, então — Megan disse, sorrindo.

— É claro, afinal é uma cidade interior.

"Seja mais educado, você nunca conseguirá amigos assim, Pietro.", e brevemente, ele veio à minha mente novamente, me dando um sermão.

Andrew, seu maldito! Eu não preciso de ninguém, eu nunca precisei de ninguém além de você.

Olhei para elas e vi uma expressão um pouco desconfortável. Então respirei fundo e tentei controlar a minha própria mente.

— Desculpe por isso, apenas não estou tendo um bom dia — Falei sorrindo — A cidade é bem calma e com um ótimo clima. Fica próximo das montanhas.

Ah sim, o clima das montanhas é ótimo — Daisy exclamou, comentando enquanto disfarçava a sua expressão facial.

— Acho que já visitei a cidade nas férias... Ou foi alguma cidade próxima — Megan disse levando a mão até o queixo, um pouco pensativa — Não lembro de fato agora — A garota suspirou decepcionada — Mas o clima das montanhas é realmente divino.

— Com certeza, às vezes, fazia trilhas nas montanhas no verão ou outono — Declarei me lembrando um pouco das trilhas que fazia com Andrew no outono.

Era lindo ver o pôr do sol de lá.

"As casas agora parecem ser de brinquedo!", disse Andrew na primeira vez que fomos até lá.

Antes que o grupinho de quatro alunos que rodeavam minha cadeira, pudessem comentar alguma coisa sobre aquele fato incrível, outra coisa me tira das lembranças de Andrew. Um garoto alto acaba suspirando atrás de Megan, falando em seguida:

— Vocês são horríveis, hein! Ignoraram totalmente o fato dele ter dito que não estava bem.

— Nós íamos perguntar isso agora, Harry — Megan fala em sua defesa.

O garoto tinha cabelos castanhos claros e olhos azuis, que agora me fitavam intensamente. Não pude dizer nada, afinal não estava de nenhum lado naquela "discussão". Queria mesmo me ver livre deles naquele momento, realmente não estava nem um pouco bem para isso. Mas também, não queria ser rude com eles. Parece que o rapaz percebeu isso e suspirou, dizendo enquanto passava a mão nos cabelos e desviando o olhar:

— Parem de encher o saco do garoto.

— Nós não estamos...

Daisy começou a falar, mas foi interrompida com a voz dele.

— Apenas dêem espaço para ele. É chato vir de outra cidade e começar o primeiro dia com várias pessoas lhe rodeando apenas para saber, na maioria das vezes, se é solteiro ou não.

Ele foi meio babaca no final, mesmo que talvez, não tenha sido essa a intenção. Então, naquele momento, eu apenas desviei meu olhar para uma janela ao meu lado. Não sabia o que responder, nem para as pessoas que queriam falar comigo e nem para o garoto que apareceu do nada.

Uma parte de mim queria apoiá-lo, mas a voz de Andrew na minha cabeça diz que, mesmo que todos estivessem sendo inconvenientes, eles estavam curiosos sobre o novo aluno e isso é normal.

— Desculpe, Pietro! — Daisy disse e eu lhe olhei rapidamente, vendo que estava sorrindo — Você deve estar nervoso no seu primeiro dia...

Na verdade, nem um pouco.

— Então é melhor voltarmos para nossos lugares. Podemos continuar essa conversa em outro momento — Ela gentilmente estendeu sua mão em minha direção — Será um prazer tê-lo como colega de classe.

Um pouco confuso, apenas apertei a sua mão de volta e agradeci. Era um pouco estranho receber essas palavras em pleno século XXI. Parecia algo que meu pai colocaria em um dos seus livros, na verdade. Os outros que estavam rodeando minha mesa, apenas me desejaram boas-vindas novamente e voltaram para seus lugares.

Quando pensei que estava livre daquele pequeno pesadelo de ter que socializar, o garoto que falou todas aquelas farpas colocou suas coisas na mesa da frente. Isso explicava um pouco o seu olhar intenso e a sua impaciência. Ele esticou os braços assim que se sentou, alongando-se um pouco antes de falar comigo.

— Eles são sempre assim, não liga — Ele abriu um sorriso amigável.

Suspirei enquanto desviava meu olhar para a janela novamente.

— Estava tentando dispensá-los de uma forma gentil — Comentei baixinho.

— Eu percebi.

Olhei de relance e vi ele observando distraidamente a janela também.

— Meu nome é Harry Cooper — Ele disse me olhando repentinamente, e naquele momento, nossos olhos se encontraram de novo. A fraca luz do sol de inverno que entrava pela janela refletiu na sua íris azul, lhe dando certo charme.

— Pietro Rossi — Disse lhe dando um sorriso de canto — O novato.

— Prazer, Pietro. Apenas não dê bola para eles ou vão achar que você quer algo a mais... Com pessoas que têm personalidades como Megan ou Kate, precisamos ser diretos — Ele me aconselhou.

Kate eu ainda não conheço, mas Megan não me parecia querer algo a mais no começo.

— Obrigado pelo conselho, mas eu não costumo ser tão gentil assim, é apenas por hoje.

— Todos os novatos colocam uma máscara e fingem que são outra pessoa no primeiro dia de aula, ou é apenas você?

— Depende muito da pessoa, eu acho.

Ele arqueou as sobrancelhas, balançando a cabeça e voltando a olhar para a janela, um pouco pensativo.

— Há quanto tempo está na cidade? — Ele perguntou aleatoriamente.

— Duas semanas, talvez.

— Deve conhecer muito pouco da cidade ainda — O rapaz comentou por alto.

— Não subestime um cara do interior... Conheço boa parte do meu bairro — Falei dando uma risada sem graça.

Harry me olhou um pouco envergonhado pelo seu comentário, mas logo deu uma gargalhada. Aquele cara era bem espontâneo, diferente dos outros, ele me fez querer continuar naquela conversa e prolongá-la. Falamos várias coisas, que puderam dar pequenas dicas de quem éramos. Conversamos sobre a cidade, o colégio, a sala, após isso fomos para séries e, infelizmente, o sinal que iniciava as aula, tocou.

Harry apenas estendeu a mão e disse:

— Bem-vindo ao colégio Peach Blossom, Pietro Rossi. Como você parece ser um cara legal, hoje eu te pago um almoço hoje.

— Obrigado, mas eu mesmo pago o meu almoço — Disse apertando sua mão.

Harry apenas sorriu antes de se ajeitar na cadeira. Nas minhas primeiras observações, ele era um pouco mais alto que eu e pelo porte físico, provavelmente praticava algum esporte regularmente.

"Ele parece ser um bom amigo"

A verdade é que ele parece alguém que atrai as pessoas de certa forma. Mesmo que seja lhe amando ou lhe odiando.

Não demorou muito para o professor chegar e finalmente começar a primeira aula do ano. Infelizmente era Biologia, então não prestei muita atenção no que ele falava. Sendo sincero, a voz daquele homem era irritante. Juro que tentei ao máximo prestar atenção no que ele falava, mas no meio da sua primeira aula eu já estava escrevendo algumas frases e rimas em um pequeno bloco de notas. Em um piscar de olhos, estávamos em uma nova aula e foi apenas eu me dar conta que já havia começado o primeiro intervalo de quinze minutos do dia.

Três horas se passaram muito rápido.

Foram duas aulas tediosas de Biologia e uma aula ótima de História. Pelo menos, consegui prestar atenção no assunto que a professora falava com tanta espontaneidade. Uma aula completamente diferente da outra. Na minha percepção, foi melhor discutir sobre a Revolução Francesa do que escutar um homem de meia-idade falar com uma voz enjoativa sobre a Citologia.

Olho atentamente para meu relógio enquanto alguns alunos se levantam de suas cadeiras para passearem pelos corredores durantes os curtos quinze minutos. Eu até iria com eles se não estivesse com tanta preguiça. Isso me faz lembrar que acabei recusando o convite que Harry me fez há pouco tempo atrás. Aleguei que estava um pouco cansado e o garoto apenas deu de ombros e saiu acompanhado de um amigo de outra sala.

Pelo menos o dia está passando rápido.

Sendo sincero, espero estar deitado na confortável cama do quarto de hóspedes da Tia Ellie o mais rápido possível.

— Bom dia, jovem! — De repente, uma garota de cabelos curtos negros com mechas roxas bate na minha mesa, me arrancando dos meus pensamentos.

— Meu deus, garota...

Lhe olhei um pouco assustado, percebendo que ela era a garota que estava sentada do outro lado da sala, próximo a porta. Acredito que tenha sido ela que passou boa parte da aula de História debatendo com a professora também.

— Pietro, não é? Acho que eu te conheço de algum lugar — Ela comentou me olhando de baixo para cima, tentando se lembrar de algo. Seus olhos eram verdes, não como os meus, pois tinham uma cor forte, como uma esmeralda.

— Provavelmente é um engano... Eu sou novo na cidade.

— Novo na cidade, é? — Ela me lançou um olhar curioso, arqueando uma das sobrancelhas.

Deus, onde eu fui me meter?

— Eu tenho certeza que já ouvi esse nome antes — A garota comentou, mais para si mesma.

— Pietro é um nome comum, você pode ter escutado em qualquer lugar — Falei cortando um pouco o assunto.

— Você tem razão — Ela disse se jogando na cadeira de Harry — Começamos de forma errada... Meu nome é Charlotte Hughes, e o seu?

Ela estende "gentilmente" a mão. Meio que a sua posição "largada" na cadeira de Harry tirava um pouco aquele ar formal de uma apresentação. Comprimi meus lábios em uma linha fina e apertei a sua mão.

— Pietro Rossi.

Charlotte me olha surpresa, certamente conhecia meu nome de algum lugar. Me pergunto se já nos conhecemos antes, mas naquele momento eu não consigo lembrar se já vi seu rosto antes.

— Que coincidência — A garota ri um pouco nervosa, soltando a minha mão enquanto tremia um pouco — Onde você morava antes de se mudar para cá, Pietro?

Por alguma razão o meu coração começou a bater mais forte. Aquela garota sabia de algo e por um rápido momento eu comecei a ligar alguns pontos.

"Mas, qual a possibilidade dela conhecê-lo?", e antes que eu perceba, minha parte emocional já tinha abraçado essa ideia.

Eu odeio isso. Odeio me apegar a falsas expectativas, mas parece que elas são inevitáveis. Por conta daqueles 0.00001% de chances de encontrá-lo aqui que meus pais implantaram na minha cabeça, agora meu coração estava parecendo um carro de fórmula um. Minha mente transformou essa baixa possibilidade em 75% apenas para que eu possa quebrar a cara e, em seguida, sofrer ainda mais. Mas acho que, desta vez, aquela chama me queimará por inteiro.

Andrew, eu quero te ver.

— Jolies Fleurs — Disse afastando aqueles pensamentos, mas era inútil quando a ideia já tinha se instalado em todo o meu ser.

— Perto das montanhas, não é? — Ela comentou desviando um pouco o olhar para a janela ao nosso lado — Queria ir lá algum dia.

— O clima pode ser chatinho no verão e cruel no inverno. Mas nas outras estações é bem tranquilo.

Aquele carro mencionado antes tinha acabado de bater e o piloto não estava bem. Por favor, chamem uma ambulância, o carro está prestes a explodir.

— Você tem algum Hobbie, Pietro? — Charlotte perguntou-me. Seus olhos verdes me fitavam, voltando a ficar curiosos.

— Toco guitarra a maior parte do tempo, e jogava vôlei na infância — Respondi tentando me recuperar daquele choque. Não sei porque falei que jogava vôlei... Era um fato inútil agora que tinha parado de praticar o esporte.

Mas acho que não dava para esconder toda a dor que eu senti agora. Às vezes eu tenho vontade de me bater por sempre me submeter a isso. Apenas quero me socar por sempre criar falsas expectativas.

— Você morava em Jolies Fleurs, é ruivo, joga vôlei e toca guitarra — A garota concluiu com a mão no queixo, um pouco pensativa — Interessante.

— Você acha?

— Sim — Ela disse sorrindo — Sabe, eu tenho um amigo que está procurando alguém com essas características há um tempo.

Aquilo me atingiu como um flecha flamejante. Doía e queimava ao mesmo tempo.

Acho que Charlotte percebeu, pois ficou um pouco surpresa com a minha expressão ao escutar aquilo. Desmanchando aquele sorriso por uma expressão preocupada.

— Qual o nome dele? — Perguntei com a voz falhando.

Me questiono como o meu coração está conseguindo dirigir aquele carro depois daquela batida. O carro acabou não explodindo, na verdade, todos estão impressionados com o piloto, ele ainda estava vivo, um pouco machucado, mas vivo.

Era impressionante também como aqueles 75%, que baixaram para 10% agora a pouco, simplesmente subiram para 90% muito rápido. Esta é a prova viva de que eu me odeio.

— Andrew — Charlotte disse com um sorriso doce no rosto — Andrew... Scott.

O meu mundo estava acompanhando aquele piloto, correndo a mais de 150 Km/h. Ele apenas queria chegar o mais rápido na linha de chegada, mesmo com uma roda faltando e o capô do carro queimando, ele queria ver o que tinha do outro lado daquela faixa preta e branca. Porém, quando ele finalmente cruzou a linha de chegada, tudo apenas parou.

Assim que eu ouvi seu nome sair dos lábios daquela garota, parecia que o tempo havia parado. Sempre quis chegar nesse momento, mas acho que nunca pensei em como reagir de fato a isso.

Ela o conhece. Ela sabe onde encontrá-lo. Ela o conhece.

Andrew está realmente aqui?

— Onde ele está? — Perguntei sentindo meu estômago revirar.

Uma explosão de sentimentos estava prestes a acontecer dentro de mim.

Me agarrei naquela mesa de madeira, meu mundo de repente havia voltado a correr, agora de uma forma bem mais rápida e ansiosa. A ambulância havia chegado para levar o piloto ao pronto-socorro, afinal ele estava entrando em colapso. Eu estou entrando em colapso.

— Em algum lugar do colégio. Tenho 100% de certeza que ele veio hoje — Ela respondeu.

— Ele estuda aqui? — Perguntei. Sequer conhecia a voz que saiu de mim naquele momento.

— Sim. Ele sempre esteve aqui — Charlotte me lançou um sorriso novamente, mas seus olhos estavam um pouco tristes e preocupados.

Eu estava chorando.

Há quanto tempo essas lágrimas caiam? Desde que perguntei o seu nome ou um pouco antes? Minha mente estava tão ocupada com o fato dele está aqui que mal havia percebido isso. Ouvir que ele estava de fato nesse colégio enorme era como um sonho, ou como uma piada para meu lado lógico.

— Eu preciso ir ao banheiro agora, desculpa — Disse me levantando, tentando limpar as lágrimas que só insistiam em cair.

— Pietro, você está bem? — Ela se levantou com certa dificuldade da cadeira de Harry.

— Obrigado por ter me dito isso.

— Hã? Por que você está me agradecendo?

— Não sei, na verdade. Mas acho que é porque você me deu notícias de alguém muito importante. Então serei eternamente grato a ti.

Apenas saio da sala, acredito que tenha tombado com alguém na saída. Uma ou duas pessoas. Não lembro. Também não lembro de quantas pessoas estavam presentes na sala naquele momento. Minha mente estava um caos para sequer prestar atenção nisso.

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