Eu estava cansada depois dos últimos acontecimentos, mas também estava aliviada em saber que tudo havia dado certo, que aqueles dois monstros finalmente tinham sido derrotados e que todos estavam em segurança e vivos. Depois de sair do hospital, passei a frequentar ainda mais o túmulo do meu irmão, parecia que ele, mesmo não estando presente, me ouvia e entendia melhor do que qualquer pessoa nesse mundo, o que me deixava cada vez mais emocionada e aflorava ainda mais a saudade que eu sentia dele.
— Eu sabia que você deveria estar aqui de novo. — ouvi a voz de Kakashi sussurrar em meu ouvido, fazendo me arrepiar por inteira. — Acho que virou sua segunda casa.
— Eu só vim conversar um pouco com meu irmão. — respondi, me virando e olhando para o homem na minha frente. — Isso é o que tem me tranquilizado nos últimos tempos, mesmo ele não estando aqui, parece que ele me escuta melhor do que qualquer um.
— Se sente melhor? — perguntou Kakashi, ainda preocupado com meu estado físico.
— Não se preocupa, tá? Eu 'tô bem.
— Eu sempre me preocupo. — falou, olhando fixamente e me fazendo sorrir.
— Eu que deveria estar preocupada. — comecei a falar, caminhando em passos lentos para fora do cemitério. — Você está bem?
— Tá tudo bem, relaxa. — segurou minha mão, me fazendo sorrir, e andou ao meu lado.
— Eu ainda 'tô sem acreditar que o Naruto conseguiu mesmo aquele jutsu. — falei, mudando de assunto. — É incrível, não é?
— É uma pena que a Hokage o proibiu de usá-lo. — comentou Kakashi.
— Me sinto mal por isso. — respondi. — Mas se realmente é ruim para ele, foi o melhor.
— Causou grandes lesões em seu braço, deve estar sendo difícil para ele. — Kakashi estava preocupado com Naruto e eu achei aquilo muito fofo. — Por que tá me olhando assim? — perguntou o homem ao perceber que eu o observava atentamente.
— Nada demais. — falei em um instante. — Onde ele deve estar? Mesmo sendo incompleto, ele conseguiu aperfeiçoar o jutso, 'tô devendo ramen para ele.
— Você vai se arrepender disso. — Kakashi falou, suspirando. — O moleque come mais do que tudo, na verdade, acho que ele deve estar no Ichiraku nesse momento.
— Nossa, quanto tempo eu não apareço por lá. — aquele restaurante me trazia tantas lembranças boas que me fazia ter vontade de chorar. — Vou conferir se ele está por lá.
— Eu preciso ir falar com a Godaime. — respondeu Kakashi, soltando minha mão. — Te vejo depois.
— Te vejo à noite. — mesmo com a máscara, eu podia ver seu sorriso, porque sabia que não precisava de convite para ele. Andei em direção ao Ichiraku e de fora pude ouvir as vozes da equipe de Kakashi, foi realmente uma surpresa encontrar todos juntos, mas fiquei feliz com isso, Sai estava começando a ganhar a confiança e, mesmo sem dar créditos ao maldito Danzo, eu acreditava que o rapaz poderia ser diferente. — Ei, vocês.
— Konami Oba-chan! — gritou Naruto ao me ver, seu braço estava completamente imobilizado, parecia que aquele jutsu não fora uma boa coisa para ele mesmo. — Não esqueci meu ramen.
— Você não dominou completamente isso, mas eu vou dar um desconto para você, já que está dodói. — sorri para o garoto, o vendo fazer o mesmo. Pedi uma tigela para ele e uma para mim, mas percebi o olhar fixo de Sakura em mim. — Algum problema, Sakura? — perguntei, curiosa.
— Não é nada demais. — tentou desconversar.
— Sério? Porque não parecia enquanto me olhava. — falei, vendo a garota engolir seco. — Vamos lá, não precisa ter medo de nada, o que foi?
— Esse broche na sua roupa. — olhei para o pequeno broche, quase invisível, que eu não tirava da manga da minha blusa. — Não é o símbolo do clã Uchiha? — no mesmo momento, Naruto parou de comer para olhar o local onde a garota apontava.
— Então você notou? — dei um sorriso triste, afinal, aquele assunto acabava comigo tanto quanto falar sobre o meu irmão. — Sabe, eu tenho mais em comum com vocês do que imaginam. — olhei para os três, que permaneciam com a expressão curiosa no rosto. — Era do meu melhor amigo, o nome dele era Obito Uchiha, ele morreu em missão.
— Ele era seu companheiro de equipe? — perguntou Naruto em um fio de voz, voltando a observar seu ramen, mas sem comê-lo.
— Na verdade, ele era companheiro do Kakashi e aluno do meu irmão. — respondi, voltando a comer, mas já sem vontade, aquele era um assunto que eu detestava falar. — Nos conhecemos desde sempre e foi amor à primeira vista.
— Vocês eram namorados? — questionou Naruto, curioso, o que me fez rir, pois era uma pergunta bastante frequente naquela época.
— Não é esse tipo de amor que eu 'tô falando. — falei, antes que ele entendesse tudo errado. — Ele era como meu irmão, esteve comigo sempre quando o Minato só trabalhava, ele era tudo para mim. — eu segurava as lágrimas, porque era realmente difícil.
— O que aconteceu? — Naruto era realmente um garoto curioso e percebi que ele não ia parar até eu contar.
— Naruto! — brigou Sakura. — Não seja inconveniente, não vê que ela não quer falar sobre isso, BAKA!
— Não tem problema, para falar a verdade, eu gosto de falar sobre ele, afinal, era o cara mais bobão, idiota e legal que eu conheci. — sorri ao falar do meu melhor amigo. — Bem parecido com você Naruto, na verdade, vocês se dariam muito bem, ele era burro feito uma porta, mas tinha um coração gigante.
— Realmente, idêntico. — respondeu Sakura e eu sabia que ela se referia aos defeitos.
— Sakura chan. — reclamou Naruto.
— Ele era legal para caramba....
FLASHBACK
Era noite e no outro dia eu finalmente sairia em missão com meu irmão, acompanhado da sua equipe. Eu escutava a conversa dele com Kushina na sala e não consegui não sorrir, era um fato que a mulher amava o time do Minato mais do que o próprio.
— Eu concordo com você, Kushina. — falei, interrompendo os dois e os assustando. — Obito também é o meu preferido.
— O Kakashi que não seria. — respondeu Minato, me provocando.
— Você que não seria também. — provoquei, sabendo que o deixaria irritado, e Kushina começou a rir da pequena discursão de irmãos que se iniciava ali.
— Vocês não têm jeito mesmo. — a ruiva continuava sorrindo, eu sabia o quanto ela amava e sentiria falta daquilo na nossa ausência.
— Você prefere a mim do que ao Minato também, não é, Kushina? — perguntei, tentando irritar ainda mais.
— Não era para ele descobrir, Konami-chan. — Minato fez uma careta, o que me fez soltar a maior gargalhada. — Apesar de que não seria a menor surpresa para ele.
— Claro que não seria, vocês são cheias de segredinhos para lá e para cá. — sabia que ele não estava chateado de verdade e aquilo estava ficando cada vez mais engraçado. — Viraram melhores amiguinhas agora, nem parece que você a odiava antes. — apontou para mim.
— A culpa é toda sua de ter nos juntado. — cheguei perto de Kushina e a abracei, sendo completamente correspondida. — Eu poderia ter continuado detestando-a e ser uma irmã ciumenta e possessiva.
— Isso definitivamente não faz seu estilo. — respondeu, encantado, vendo o carinho que eu tinha para com sua esposa. — Você é a garota mais legal que eu conheço para pagar de irmã caçula chata.
— Ela era chata. — falou Kushina, me abraçando mais forte ao ver que eu protestaria.
— Você estava tentando roubar meu irmão de mim. — respondi com falsa indignação. — Eu não podia permitir isso, de jeito nenhum.
— Ele nunca te trocaria. — disse a mulher, sorrindo.
— Eu sei disso. — falei, sentindo as mãos da mulher alisarem meus cabelos.
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Eu não conseguia dormir, sabia que aquilo aconteceria, já que estávamos em guerra e a qualquer momento poderíamos morrer em missão. Também seria a primeira vez que eu iria com Minato em algo oficial, o medo de dar tudo errado e o coração falar mais alto que a razão era enorme, mas ia dar tudo certo, era o que minha mente insistia em pensar. Não iria chorar, de forma alguma, mas a vontade era enorme, afinal, a quem eu queria enganar? Eu preferia morrer ao ver meu irmão morto, ou até mesmo um dos outros, afinal, mesmo sem parecer, meu coração quebraria se algo acontecesse com o Obito, Rin e até mesmo com o idiota do Kakashi.
— Ainda acordada? — ouvi a doce voz de Kushina, que conseguia fazer qualquer pessoa se acalmar instantaneamente. — Não deveria ficar assim, vai estar casada antes de sair amanhã.
— Não consigo dormir. — respondi baixo com medo de acordar Minato.
— Eu entendo. — falou ela, sentando ao meu lado. — Você não sabe o desespero que eu fico quando vocês saem para coisas perigosas assim sem mim, meu coração dói de tanta preocupação.
— Eu preferia morrer ao ver qualquer um deles mortos. — sussurrei minha preocupação e vi um sorriso se abrir em seu rosto.
— Eu sei disso. — a mulher me fez deitar em seu colo e começou a alisar meus cabelos. — Você é uma menina tão boa e incrível, não se preocupe, porque eu sei que você dá um jeito para tudo.
— E se eu não for forte o suficiente? — senti as lágrimas escorrendo dos meus olhos e agradeci por Kushina não conseguir me ver naquele estado deplorável. — Afinal de contas, eu já perdi a minha equipe. — sabia que falar daquilo faria Kushina se irritar, mas ela simplesmente suspirou pesadamente.
— Já disse para você não falar isso. — respondeu, séria. — Não foi sua culpa, não tem que pensar nessas coisas antes de ir para uma missão. — ela odiava conversar sobre isso porque sabia que me arrasava ainda mais. — Você vai ficar bem, tem companheiros fiéis que dariam a vida para te salvar, assim como você também daria a sua por eles.
— Eu me preocupo demais. — disse rapidamente.
— Não deveria. — resmungou a ruiva.
— Eu não deveria pensar demais, acabo me sentindo pior ainda. — levantei lentamente do colo da mais velha, sentindo meus olhos pesarem. — Acho que vou tentar dormir agora.
— Eu vou preparar um chá para você, pode ser que te ajude a descansar melhor. — revelou Kushina, me fazendo agradecer aos céus por ela existir.
— Você é mesmo incrível. — abracei-a, sentindo a retribuição instantânea.
######
Estávamos há algum tempo naquele lugar, eu percebia a expressão frustrada de Kakashi e aquilo me fazia querer rir, mas sabia que não era o melhor momento. Não entendia o porquê de ele estar tão bravo, era óbvio que Obito iria se atrasar, afinal, isso já fazia parte do seu DNA, seria estranho se ele chegasse no horário combinado. Ouvimos barulhos de passos em nossa direção e logo a imagem do garoto Uchiha apareceu.
— Desculpem o atraso. — respondeu o rapaz, ofegante. — Eu fui ajudar uma senhora que não sabia o caminho.
— Mentiroso. — bradou Kakashi acusadoramente, afinal, as desculpas do Obito ficavam melhores a cada dia.
— Não seja assim, Kakashi. — defendeu Minato. — Obito realmente estrava mostrando o caminho para uma senhora, não é? — olhou para o menino Uchiha, sorrindo.
— Eu carreguei as sacolas dela. — concordou.
— Você é muito bonzinho com ele, sensei. — continuou o garoto dos cabelos brancos, me fazendo rolar os olhos, entediada com a implicância dele. — É impossível que alguém necessitado sempre apareça toda vez precisando da ajuda do Obito. — aquele garoto era mesmo um saco. — Aqueles que quebram as regras são escória, não é?
— Você não tem um pingo de bondade no seu coração? — defendi Obito.
— Você só sabe falar sobre regras, regulamentos... — reclamou o menino.
— Já basta, vocês três. — brigou Rin. — Estamos no mesmo time aqui.
— Você também relaxa muito com o Obito, Rin. — interrompeu Kakashi. — Esse é um dia importante para mim.
— Ele sempre recorre à Rin porque sabe que ela não vai retrucá-lo. — reclamei para Obito, levando um empurrão da outra garota. — Aí...
— Você tem razão. — falou a menina, me ignorando completamente.
— E você, o que está fazendo aqui? — perguntou Obito, seguindo o caminho que meu irmão começara a fazer, ao meu lado.
—Você é um tonto mesmo, né? — reclamei com o garoto. — Eu já tinha te falado.
— Eu esqueci. — falou ele, se desculpando. Minato logo parou, nos fazendo o acompanhar. — O que foi?
— A partir de hoje, Kakashi é um jounin como eu. — meu irmão respondeu. — E para aumentar nossa eficiência, vamos nos separar em duas equipes. — continuou. — Afinal, Konoha está com um poder militar muito pequeno graças a guerra.
— Separar? — questionei, curiosa.
— Então.... - Obito começou, mas logo foi interrompido pelo meu irmão.
— Isso mesmo. — Minato concordou, pois ele sabia exatamente o que estaríamos pensando. — Kakashi será o líder de um esquadrão de quatro pessoas com Obito, Rin e Konami, e eu vou batalhar sozinho. — concluiu Minato, me deixando surpresa.
— Lembra que a gente falou disso outro dia, gente. — reclamou Rin, olhando diretamente para mim e Obito. — De darmos um presente para o Kakashi.
— Foi mal, não estava prestando atenção. — respondeu Obito, virando a cara e me fazendo rir.
— Esse é meu presente. — disse Minato, mostrando a arma para Kakashi. — É uma kunai personalizada, ela é meio pesada e tem um formato estranho, mas quando você se acostuma, é fácil de usar. — finalizou, entregando o presente para o menino.
— Obrigado. — agradeceu.
— Esse é o meu. — disse Rin, tirando um pacote de sua mochila. — Aqui tem um kit médico especial personalizado, eu mudei um pouco as coisas para ficar mais fácil de usar.
— Obrigado. — respondeu, pegando o pacote e olhando diretamente para Obito e estendendo a mão.
— O que há com essa mão? — perguntou, constrangido. — Eu não tenho nada para você.
— Não me importo. — falou o menino, recolhendo a mão e guardando o presente de Rin em sua mochila. — Não seria nada valioso mesmo, ganhar algo inútil apenas me atrapalharia.
— Nem olha para mim, se você não espera do Obito, quem dirá de mim. — falei quando o vi me olhar.
— Tem razão, esperar algo de útil vindo de você ou do Obito é algo inútil. — respondeu arrogantemente e eu quis matá-lo naquele minuto.
— Ainda não entendo como você virou um Jounin. — acusou o garoto Uchiha para ofender o outro.
— Olha quem fala. — falou no mesmo tom superior de antes.
— Eu sou Obito Uchiha, do clã Uchiha. — apontou o dedo para o rosto de Kakashi. — Vou superar você um dia, assim que meu sharingan despertar.
— Todos do clã Uchiha são da elite, né? — perguntou com desdém. — Então você não deveria depender de algo assim.
— O quê? — questionou Obito, e eu sabia que se deixasse, uma briga logo se formaria ali.
— Parem, vocês dois. — pediu Rin.
— Posso começar a explicar a missão para vocês? — perguntou Minato, interrompendo.
— Pode ser depois disso? Eu quero muito ajudar o Obito a quebrar a cara do Kakashi. — respondi, vendo Minato me repreender
— Você não tem jeito mesmo, Konami. — comentou Minato, mas logo me ignorou. — Estamos perto da fronteira. — meu irmão abriu um mapa para nos localizarmos melhor. — Entendera, essa é a linha. — apontou o lugar. — Mostra onde o país da Terra está invadindo Konoha atualmente, nossos inimigos são de Iwagakure* e recebemos um aviso de que mil ninjas já montaram a linha de frente.
— Eles avançaram bastante desde a última vez. — respondi, vendo cada passo que Minato dava no mapa.
— O país do Fogo compartilha fronteira com Konoha. — continuou Kakashi.
— Deveríamos ter interferido há muito tempo. — respondeu Obito, surpreso. — Julgando pelo tamanho desse avanço.
— Eles devem ter um sistema eficiente para reforços. — falou Minato. — Então nossa missão é aqui, na ponte Kannabi. — apontou no mapa o local. — Para destruir o inimigo na frente de batalha é necessário um número enorme de ninjas. — analisou o mapa mais uma vez e voltou a olhar para nós. — Então ninjas como a gente, que focam em missões de sabotagem, são forçados a trabalhar em pequenos e seletos times.
— A ponte? — observou Kakashi. — Então é uma missão de infiltração? — perguntou, olhando para Minato.
— Exato. — meu irmão afirmou. — Time Kakashi, sua missão é se infiltrar no território inimigo. — prosseguiu. — Vocês destruirão essa ponte que é usada para transporte de reforços e suprimentos, e quando isso for feito, retirem-se imediatamente. — ordenou, olhando diretamente para nós quatro.
— Sim. — respondemos todos.
— E você, sensei? — perguntou Obito, sancionando uma curiosidade minha.
— Eu vou enfrentar o inimigo diretamente na frente de batalha. — respondeu, me deixando assustada, ele era algum tipo de suicida por um acaso? — Vou criar uma distração para vocês. — respondeu, olhando diretamente para mim, tentando me tranquilizar. — De qualquer forma, o Kakashi é o seu capitão hoje. — falou, voltando seu olhar para o menino. — Vamos viajar juntos para a fronteira, mas, depois disso, a missão de vocês começa. — depois disso, olhou para todos nós e voltou a caminhar.
— Minato, tem certeza disso? — perguntei quando finalmente o alcancei.
— Certeza de quê? — ele sabia do que eu estava falando, mas preferiu fingir que não.
— Dessa missão suicida que você resolveu criar. — vi um sorriso se formar em seu rosto, como se ele já esperasse por isso.
— Não seja assim, vai ficar tudo bem. — ele continuava com uma calma que eu não fazia ideia de onde saía.
— Minato, isso não é brincadeira. — gritei, saindo completamente do meu controle.
— Konami, você não precisa se preocupar comigo, se concentre na sua missão. — sabia que ele só tentava me acalmar, mas ele só conseguia me deixar mais nervosa ainda.
— Que merda de ser humano que você acha que eu sou? — questionei bravamente, vendo os outros três pararem e olharem a nossa pequena discussão.
— Ei... — ele se aproximou e me segurou pelos ombros. — Acredite no seu irmão, vai ficar tudo bem.
— Mas e se não ficar? Mil contra um só? Você é maluco? — mil perguntas zanzavam minha cabeça. Eu estava nervosa, era inegável, mas só a possibilidade de perder meu irmão já me afligia.
— Eu entendo exatamente o que você está sentindo, acredite em mim, mas eu preciso de você centrada somente aqui, não quero você pensando em mim. — pediu mais uma vez.
— Eu sei, mas eu não... — ele acabou com tudo ao me agarrar e me apertar em um abraço forte.
— Não se preocupe, eu prometo que vou voltar para você. — sussurrou em meu ouvido, me aliviando completamente, afinal, Minato nunca fazia promessas que ele não conseguiria cumprir. — Vai ficar tudo bem.
— Tudo bem. — respondi depois dele me soltar.
— Vamos continuar pessoal. — disse Minato, prosseguindo o caminho, e nenhuma palavra mais foi dita. Algum tempo depois, Kakashi parou de repente, nos fazendo também parar. Minato começou a medir o lugar atentamente. — Fiquem em guarda, pessoal. — e naquele momento, eu sabia que a missão estava apenas começando.
*Iwagakure: Vila oculta da pedra.
Nota da autora: Olá, gente! Primeiramente, quero pedir milhões de desculpas por tanto tempo sem atualização. O caso é que eu estou realmente mal esses últimos tempo, minha ansiedade atacou com força e ainda tem atacado, eu tenho tentado me estabilizar, mas semana passada me atacou com força e eu 'tô muito mal desde então, enquanto escrevo isso, eu 'tô muito mal, mas bem feliz por finalmente conseguir finalizar esse capítulo que eu estava pensando há meses para escrever. Para falar a verdade, eu só consegui finalizar porque realmente está sendo um pouco terapêutico fazer isso. Eu espero não demorar tanto para próxima atualização, mas talvez eu não possa cumprir isso aí, porque eu tenho outros projetos que eu vou falar a seguir hahah Mas muito obrigada por quem continua aqui. Vocês são o motivo de eu não conseguir abandonar tudo, muito obrigada de verdade.
Então, gente, o caso é o seguinte, o FFOBS resolveu fazer um especial animes para me afundar ainda mais. Eu não consigo ficar de fora, mesmo sabendo que eu deveria. Então esperem o especial que com certeza vai ter coisa minha aí 😀