Crias do Alemão

By LifeWang

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Quarta temporada de: No Alemão A última geração está por vir, cheia de emoções e reviravoltas 🔥 ⚠️ plágio é... More

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By LifeWang

Laura

Como todos sabem eu sou filha do Ryan, desde que criança ele me criou de uma forma diferente dos outros pais. Ele me ensinou a lutar e quando tive idade suficiente ele começou a me ensinar a atirar e caçar

Confesso que nunca foi minha praia essas coisas, eu só queria ser uma adolescente normal que sai para festas e pronto.

Mas eu até que vi aproveito disso quando pude socar com gosto a cara daquele garoto na praia, foi a primeira vez que me senti bem e ter aprendido tanta coisa com meu pai.

Apesar de ter levado uma bela bronca depois!

Laura- Posso ir pai?- O encarei- Por favor!

Ryan- Depende, quem vai estar lá?- Cruzou os braços

Laura- O pessoal, seus sobrinhos...- Digo tentando parecer neutra

Ryan- Não sei não, eles são mais velhos. Fazem coisas de gente mais velha.

Laura- Quantos anos você acha que eu tenho? Não sou um bebê- Murmurei- Vai, por favor pai.

Ryan- Tudo bem-Disse nada contente- Mas, temos regras.

Laura- Jura?- Bufei.

Ryan- Celular ligado, nada de chegar bêbada ou drogada, esteja em casa antes das uma da madrugada. E o mais importante, nada de garotos-Apontou o dedo

Laura- Já sei decorado- Revirei os olhos- Posso ir agora?

Ryan- Pode!- Continuou com a expressão séria e antes que ele mudasse de idéia eu saí de casa

Todo mundo marcou de se encontrar na casa da Marina, os pais dela estão viajando para resolver umas coisas de trabalho e então resolveu dar uma festinha na ausência deles.

Marina- Entra gata, fique a vontade- Sorriu abrindo a porta, ela já não parecia tão sóbria.

Laura- Desculpa a demora- Digo ao entrar e ver o pessoal na beira da churrasqueira

Marina- Relaxa, vamos lá pra fora.- Saiu me puxando

Raissa- Foda-se ele bebê, ele que perdeu de comer uma gostosa feito você- Deu uma piscadinha

Maia- Ainda assim tô bolada por não ter sentado naquela rola- Fez bico

Laura- Oi gente- Digo sem jeito.

Lívia- Oi, senta aqui- Puxou uma cadeira

Gabriel- Toma aí a carne mal passada de vocês- Colocou um prato na mesa

Raissa- Obrigado- Sorriu pra ele e o mesmo saiu logo em seguida.

Liz- É seguro beber isso?- Olhou a garrafa em cima da mesa.

Marina- Pode beber sim, confia- Abriu a garrafa despejando a bebida no copo

Maia- Vou ligar um sonzinho aqui- Plugou seu celular na caixa de som

Peguei um pedaço de carne e comi, logo enchi meu copo e começei a beber.

Danilo- Olha quem chegou- Ouvi sua voz atrás de mim- A socadora mirim.

Raissa- Não começa em Danilo- O olhou brava.

Danilo- Nem fiz nada- Disse em tom de deboche e senti ele puxar um dos meus cachos.

Estava pronta para reagir quando ele saiu rindo e suspirei fundo para não tacar o copo em sua cabeça.

Henrique- Nossa, saturou demais véi- Balançou a cabeça- O lançe é você pegar e sair andando como se fosse seu.

Diego- Foi assim que você robou aquele á americanas?

Eduardo- Quem nunca robou na Americanas?- Fez uma expressão confusa.

Marina- Eu fazia isso direto quando ia no cinema, os cara lá não estão nem ligando- Deu de ombros

Lívia- Eu nunca compactuei com isso- Levantou as mãos.

Laura- Meu pai iria fazer eu devolver tudo se descobrisse-Comento enquanto virava o terceiro copo

Raissa- Uma vez eu roubei a caixinha da igreja, minha mãe quando infartou.

Danilo- Olha essa mina, depois vai pro inferno e não sabe o porquê- Deu risada

Maia- Vai logo de tobogã- Riu

Rauan- E você acha que algum de nós aqui tem salvação?.

Gabriel- Ele tem razão- Comentou enquanto tirava a carne da churrasqueira.

Eu já tinha bebido o suficiente para sentir que estava bêbada e apertada demais. Fui no banheiro que era no andar de cima e quando estava voltando vi Liz em um canto com algo na mão.

Me aproximei e vi que era um saquinho de pó, ela encarava ele de uma forma estranha. Todos estavam distraídos para notar

Laura- Tudo bem Liz?- Pergunto ao chegar mais perto.

Liz- Ah...Sim- Falou sem jeito guardando o saco no bolso

Laura- Você vai usar isso aí?- Apontei.

Liz- Não...- Disse seria

Laura- Tem certeza? Não é o que parece- Digo ainda desconfiada

Liz- Tenho certeza absoluta. Licença- Saiu andando sem esperar eu responder.

Laura- Eu em- Murmurei comigo mesma.

Ao me virar para sair também senti meu corpo bater contra outro e resmunguei sentindo meu ombro doer.

Danilo- Atenção é sempre importante né?-Deu uma ironizada

Laura- Eu estava parada, foi você quem bateu em mim- Digo já querendo perder a paciência.

Danilo- Tanto faz, se não tivesse parada no meio do caminho isso não teria acontecido.

Laura- Aí não enche a porra do meu saco não- Bufei pronta para sair.

Mas ele puxou pela cintura me colocando contra a parede e tive que encara-lo quando sua mão firme se envolveu no meu pescoço apertando o suficiente para eu sentir um leve cessar de ar.

Danilo- Você me detesta tanto porque? É uma vontade reprimida de dar pra mim?-Disse com seu rosto próximo ao meu.- É isso?.

Laura- Meu Deus, não acredito. Você descobriu tudo- Falei com deboche- Você é mesmo um gênio.

Danilo- Não adianta fingir que não- Sussurrou- Fico intrigado com o fato de ser a única garota que não ficou se derretendo por mim.

Laura- Deve ser porque você não é interessante. É chato, incoveniente e nem é tão bonito assim- Dei de ombros e ele riu

Danilo- Eu não vou te deixar em paz- Sorriu de canto- Gosto da sua marra, e quanto mais difícil mais excitante é.

Laura- O que faz você pensar que insistindo eu vou mudar de ideia?- O encarei ainda com uma expressão de deboche

Danilo- Escuta o que eu vou te dizer, com atenção- Aproximou sua boca do meu ouvido- Você ainda vai implorar por mim, implorar pra mim te tocar, implorar para me sentir...

Ele sussurrou tão baixo que mal escutei, mas não foi esse o motivo da minha dispersão. Era o fato de que meu corpo agora estava inteiramente arrepiado e minhas bochechas pegavam fogo.

Sua voz é calma mas grave ao mesmo tempo, ele falou com segurança enquanto sua mão se fechava ainda mais em meu pescoço.

Umideci os lábios suspirando fundo e ele me soltou, me encarou agora sério e sua mão foi até meu rosto. Senti a palma quente contra minha bochecha, a ponta de seu polegar passou por meus lábios enquanto mantinha seus olhos neles.

Senti uma vontade absurda de lhe beijar, ou talvez seja a bebida falando mais alto.

Fechei os olhos quanto sua mão deslizou até minha nuca e seus dedos se enlaçaram em meus cabelos. Agora sua respiração estava perto do meus rosto e senti seus lábios roçar ao meu

Um impulso instantâneo tomou contra de mim, minhas mãos seguravam sua camisa em uma vontade enorme de sentir ele me beijar. Ele tem razão no que acabará de dizer, é impossível resistir aos seus toques

Como ele consegue fazer isso?.

Danilo- Eu disse não foi?-Sussurrou e se desvinculou do meu corpo dando um passo atrás.

Abri os olhos lhe encarando frustada por seu afastamento, senti sua mão deslizar da minha nuca por meu pescoço. E logo ele estava caminhando de volta ao jardim para se juntar aos outros.

Laura- Porra!- Murmurei sentindo meu coração disparado.

Eu com certeza estava bêbada o suficiente para sentir isso por um garoto como ele. Mas a firmeza de suas mãos e o grave de sua voz me fizeram se derreter, ele sabe bem o que faz.

~~~~~~~~

Laura- Obrigada por me ajudar com isso-Sorri colocando a caixa em cima da mesa

Emanuela- Que isso, não precisa agradecer- Pegou ele da caixa- Que ramister mais lindo.

Laura- Já faz alguns anos que tenho ele, mas acho que ele anda meio doente. Ele não quer comer e só fica no canto da caixa-Suspirei- Acha que pode ser algo grave?

Emanuela- Eu vou dar uma olhada e fazer uns exames, talvez seja apenas um fase mas também pode ser algo grave. De toda forma, volte amanhã que lhe darei a resposta.

Laura- Está bem, obrigada mesmo- Sorri fraco.

Emanuela- Por nada- Sorriu segurando o zezinho.

Fiz um carinho nele e sai dali meio preocupada, ganhei o Zezinho do meu avô (pai da minha mãe) antes dele morrer e não queria que nada acontecesse com ele.

Marina- Oi, veio ver minha vó?- Apareceu na minha frente.

Laura- Sim, vim trazer meu ramister para ela examinar- Sorri fraco.

Marina- Que legal, não sabia que tinha um bixinho desses-Sorriu- Queria ter um animalzinho também, mas não tenho paciência para cuidar.

Laura- Você acaba se acostumando- Dei uma risadinha.

Marina- Por que foi embora tão rápido ontem?- Me encarou curiosa.

Laura- Tinha hora para chegar em casa- Suspirei.

Marina- Chatão isso aí em-Balançou a cabeça- Achei que tinha sido por causa do Danilo.

Laura- E por que seria por causa dele?- Olhei para ela sem entender.

Marina- Ah, sei la. Ele pode ser meio incoveniente as vezes, não se deixa intimidar por ele, só ignora que uma hora ele para.

Laura- Ah, sei...

Marina- Só não da confiança que ele te deixa em paz.

Laura- Entendi, vou fazer isso-Sinto minhas mãos suarem lembrando do que aconteceu ontem.- Ele geralmente é assim com todo mundo?

Marina- Não, aquilo ali é uma piranha, a primeira que aparece na frente dele ele quer comer. Se você não der confiança ele cai fora, geralmente ele gosta de menina fácil que dá pra fuder e ir embora.

Laura- É, foi o que pensei.-Digo comigo mesma.

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~quem vocês querem narrando o próximo capítulo?~

_Beijos da Isa_

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