- Como assim Jotun? - pergunto
- Um gigante do fogo, nórdico. Ele daria de tudo pela sua espada, eu tentei arrancá-la, mas ela se recusa a deixar você.
- Como assim se recusa a me deixar? É só uma espada! - Falo isso e o pingente que é a minha espada começa a vibrar e me queimar.
-Aí! - tiro o pingente e minha espada sai voando.
- Só uma espada?! Eu sou a Winterbrander, a primeira espada de Frey, eu vim muito antes da Sumarbrander! Eu sou a espada do inverno, posso congelar alguém facilmente, e queimar também! Eu sou a mais poderosa a injustiçada por ser a espada de Frey e não ser do Verão! Por isso ele me trocou.. Por uma árvore de esmeraldas!
- Desculpa aí mana, você não tem um nome mais fácil?
- Não, ninguém me deu. Vamos ver... Aurora!!
- ESSE É O MEU NOME.
- Tá, tá, então.. Mona!
- Mona?? Gostei. Qual é o seu nome cara que quer a MINHA espada? - pergunto para o homem que queria a recompensa do Janton lá.
- Não te interessa!
- Se eu perguntei é porque me interessa- rebato.
- Meu nome é Leon.
- Leon, Leão, nome legal. - diz mona.
- Eu odeio! Sempre fui zoado pelo meu nome, porque achavam nome de rico e eu era pobre! - só por isso, que drama, ele nem sabe pelo o que eu passei - A escola é um lugar horrível!
- Ainda é, sempre fui zoada por não ter um pai, eu era chamada de " abandonada", " sem pai ", " cenoura ambulante" e esses eram os nomes menos ofensivos. Eu tinha apenas um amigo, no sétimo ano, o Félix, mas ele morreu por causa do minotauro. E eu tinha Percy, mas agora não tenho mais. Minha vida já era terrível, e eu ainda descubro que meu pai é Zeus!
- Nossa sua escola é bem pior do que a minha era.
- Eu só queria ser normal, eu só queria ser como as outras garotas, populares, bonitas, loiras, todos sempre querem as loiras, com suas vidas perfeitas, seus corpos perfeitos, sem bullying...
- Não deixe isso te abalar, você é forte. - diz Mona.
- Por causa do bullying eu pulei de uma ponte! Eu morri por trinta minutos! Eu tinha apenas 11 anos..
⚠️AVISO: TENTATIVA DE SUICÍDIO ⚠️
Flashback on
Eu estava andando pela cidade, implorando para minha vida ser um pesadelo e em cinco minutos eu vou acordar com cinco anos, onde tudo era perfeito. Mas isso não aconteceu.
Me lembro do que ocorreu na escola hoje de manhã. " Eu estava como sempre sentada no canto da escada, sozinha, sem ninguém me importunando, até que Elisa Collins e seu grupinho chegam.
- Olha quem nós encontramos garotas, a vadia zumbi Windsor. - sim elas eram cruéis nesse ponto.
- O que você quer Colinas? - falo.
- Você me chamou do que? Olha aqui, meu pai é policial! E o seu? Ah é, ele te abandonou antes mesmo de você nascer! - ela diz e o bando de garotas ri.
Então com minha coragem e minha raiva no nível máximo, dou um soco na cara de metida da Elisa. Suas amigas me seguram e sem dizer nada me levam para o banheiro feminino, elas abrem a última cabine, a pior de todas, e enfiam minha cabeça dentro da privada."
Volto para a realidade e tento parar de pensar no que aconteceu. Por que as pessoas fazem isso? O bullying é terrível, ele consegue destruir uma pessoa tão facilmente. Eu sou a prova viva disso. Por que eu sou tão feia? Tão burra? Tão estúpida? Por que eu não sou suficiente? O mundo seria muito melhor sem mim... Sem pessoas como eu.
Vejo a maior ponte da cidade perto, os carros indo e vindo. Eu poderia facilmente me jogar na frente de um deles, mas alguém seria culpado de me atropelar.
Olho para a ponte novamente e me lembro da fala de meu professor "uma curiosidade crianças, muitos devem pensar que se caírem de um penhasco, vão sobreviver por caíram na água. Mas isso é errado! A partir de uma certa alturas água vai parecer cimento e quebrar todos os seus ossos!" A ponte não era um penhasco, mas era alta.
Ando até a mesma e me sento no muro que protege os carros de caírem no mar. Penso se realmente quero fazer isso, os momentos bons que eu tive com minhas mães passam em minha cabeça, eu poderia deixar isso de lado e voltar para casa e ficar com elas, mas a dor que eu sinto é maior.
Eu tenho cicatrizes que nunca poderão ser fechadas, eu estou sangrando a muito tempo. Eu fui para a guerra e voltei ferida, tipos de ferimentos que nem o melhor entre os médicos poderia curar. Eu estou morta, não por fora mas por dentro. Cada corte que eu já fiz foi um castigo, por ser uma inútil ao ponto de todos me odiarem. Me machucar fazia eu me sentir melhor. Me desculpa mães, Senhor Deus, me desculpe pois vou cometer o pecado maior, vou tirar o que o senhor me deu. Não sou forte o suficiente para passar em suas provas de vida, desculpe por decepcioná-lo.
Após terminar meus pedidos de desculpas mentais, fico em pé no muro e pego a cartela de remédios que havia no meu bolso. Tinha seis pílulas, tomo todas. Respiro fundo abro meus braços, escuto pessoas gritando, ignoro todas.
Então chorando, decidida do que eu iria fazer, inclino meu corpo para frente, entregando-me para o mar.
Sinto o vento bater em meu rosto, abro um sorriso final antes do meu corpo se chocar contra a água e tudo ficar preto.
Narradora
Então ela se joga, todos que estavam gritando para ela não fazer isso se calam uma mulher liga rapidamente para a ambulância, chorando desesperadamente.
Mães abraçam seus filhos, implorando para que eles nunca façam algo do tipo. Seu desespero era de intrigar uma pessoa.
Pessoas vão olhar de cima da ponte e ver se conseguiriam ver a garota que havia se suicidado. Ela ainda não tinha boiado.
Um tempo depois a polícia chega junto com o corpo de bombeiros. Eles descem até o mar e pegam o corpo da garota, colocando-a na maca.
Um dos policiais reconheceu a vítima e ligou para a família dela, era duro ser amigo de alguém e ter que falar que sua filha tirou a própria vida.
Ligação on
- Margot
- Sim, Rob está tudo bem?
- Mar, a sua filha ...
- o que houve com ela?
- ela se suicidou
- O QUE?
- na ponte Sweet Lake.
- não pode ser, estou indo aí.
Ligação off
A garota ainda tinha batimentos, isso era incrível. Ela poderia estar fraca, mas ainda estava viva e era isso que importava.
Minutos depois a família chega ao local, ambas com seus olhos vermelhos, prontas para negar que a garota realmente era sua filha de onze anos, Aurora.
Elas correm até a maca e olham. O rosto dela estava branco, com as veias visíveis. Mary sai na hora que vê sua bela face, triste na maca. Margot continua lá e pega na mão da filha.
- Meu amor.. não deixa a mamãe. Por favor eu te imploro, não me deixe. Não posso te perder. Você é a única dos Windsor que me resta. Você é a última do meu sangue. Você é a princesinha da mamãe, lembra que eu te chamava assim? Acorda por favor, eu vou fazer muitos cookies azuis para você.
Nada acontece, Aurora continua imóvel, tudo estava quieto até que a máquina que monitorava os batimentos cardíacos da ruiva fez um barulho diferente...
Acho que todos nós sabemos o que o barulho significava..
Margot é tirada de lá arrastada, gritando, sua mulher Mary estava no carro. Ela saiu correndo quando ouviu os gritos de Margot.
- O que está acontecendo? - pergunta ela - por que a ambulância ainda está aqui??
- Teve um problema na ambulância e não pode sair.
- NÃO,O BRAÇO DELA ESCORREGOU, ELA MORREU,MORREU, NÃO- grita Margot desesperadamente.
- Não é possível - diz Mary, com lágrimas escorrendo em seu rosto.
Os médicos tentavam reanimar Aurora, mas nada funciona. Margot deu uma ordem de deixar a filha trinta minutos com os aparelhos ligados. Ela não poderia perder a esperança de ter sua filha de volta.
• • •
- Senhora Windsor, já se passou trinta e cinco minutos, temos que desligar - diz um médico que parecia ser novo.
Antes de Margot responder, um raio cai, bem encima de Aurora. Todos gritam e correm até a garota, mas ela está intacta, e olham incrédulos para o aparelho que monitora os batimentos cardíacos quando ele volta a apitar.
A garota estava viva. Seria isso um milagre? Ou talvez apenas Zeus?
Flashback off
-Eu não tive um tempo bom as escolas, tudo foi, terrível. Menos o sétimo ano. Eu fiz um amigo, e tinha Percy.. que não está mais comigo. Eu já perdi pessoas muito importantes para mim, pessoas que me ajudaram a passar por momentos de extrema dificuldade. Me convenceram de que não era minha hora.
- Você quer contar a história? - pergunta Leon.
- Não me sinto confortável fazendo isso, é algo que ainda me machuca muito.
- eu sou assombrada pelo meu passado
___________________________________________
1501 palavras, mds é o máximo que eu já fiz.
Não disse que eu postaria hoje.
Desculpem qualquer erro ortográfico
Nós vimos que a Aurora teve um passado meio conturbado, não façam bullying galera, isso destrói a pessoa. Sério.
Me dêem ideias gente, pelo amor dos deuses.
Votem e comentem o que estão achando, isso ajudaria muitooo
Eu amo vocêss, bjsss