What you did in the Dark

By slytcruz

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"Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nasc... More

Informações da história
Chapter One: When all starts.
Chapter Two: Don't go, Harry!
Chapter Three: Healing
Chapter Four: Let's find out
Chapter Five: The game starts.
Chapter Six: Gringotts with revelations.
Chapter Seven: Platform, godbye and train.
Chapter Eight: Hogwarts!
Chapter Nine: Selection.
Chapter Ten: The Gringotts theft.
Chapter Eleven: Flying Leassons.
Chapter Twelve: Halloween.
Chapter Fourteen: Erised mirror.
Chapter Fifteen: Yule.
Chapter Sixteen: Planting Seeds.
Chapter Seventeen: Abused.
Chapter Eighteen: Drowning
Chapter Nineteen: Forbidden Forest
Chapter Twenty: Two-faced
Chapter Twenty-One: Summer of Planning
Chapter Twenty-Two: New Generation.
Chapter Twenty-Three: Deja Vu
Chapter Twenty-Four: Voices
Chapter Twenty-Five: Court
Chapter Twenty-Six: Dobby, the house elf
Chapter Twenty-Seven: Snakes, Ghosts and Puffs
Chapter Twenty-Eight: T. M. Riddle
Chapter Twenty-Nine: Spiders
Chapter Thirty: The Chamber
Chapter Thirty-One: My Blood
Chapter Thirty-Two: Safe
Chapter Thirty-Three: Sirius Black
Chapter Thirty-Four: Dementor
Chapter Thirty-Five: Hippogriff and Boggart
Chapter Thirty-Six: Marauders Map
Chapter Thirty-Seven: Truth or Dare
Chapter Thirty-Eight: Final
Chapter Thirty-Nine: Reunited
Chapter Forty: Expecto Patronum!
Prólogo Pt.2
2.1: The beginning
2.2: Princess
2.3: Imperius
2.4: Long time no see
2.5: Goblet of Fire
2.6: Rage
2.7: Wands
2.8: Pierre
2.9: Dragon
2.10: Ball
2.11: Second Task
2.12: Alliance
2.13: Third Task
2.14: And so it starts
2.15: Remember
2.16: Mourning
2.17: Breakdown
2.18: Unwanted connection
2.19: Preview
2.20: Wizengamot
2.21: Tortured Loved Ones Department
2.22: Routine
2.23: Dates and Winks
2.24: Army
2.25: Daggers and teddys

Chapter Thirteen: Quidditch.

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By slytcruz

"Não leve o espelho tão a sério.
A verdadeira beleza está dentro de você".

Novembro de 1991.

    No começo de Novembro ocorreu a segunda lua cheia desde que as aulas em Hogwarts começaram, e eles puderam fazer o ritual que identificaria a afinidade mágica de Hermione. Era uma sexta feira e a aula de astronomia daquela noite foi cancelada após a professora sofrer um acidente — que pode ou não ter sido provocado por eles — , então eles saíram sorrateiramente até a orla da floresta proibida para fazer o ritual.

    - As enfermaria envolta da escola não vão identificar o ritual? - perguntou Hermione.

    - O ritual é neutro, mesmo que precise de um pouco de sangue para ser realizado, então não - respondeu Neville, voltando aos preparativos.

    Depois de uma hora, eles tinham um circulo de ervas mágicas ao redor da garota, que segurava uma adaga e um pergaminho.

    - Lembre-se das palavras que nós lhe ensinamos - lembrou Draco, vendo a luz da lua passar por entre as árvores e iluminar a cacheada. - Comece!

    - magicae domina: indica mihi ubi est coniunctus est magicis! Valeam aere terra aqua ignem - recitou ela, cortando sua mão assim que disse a última palavra e deixando algumas gotas do seu sangue pingar no pergaminho. As palavras vermelhas se formaram, escrevendo "negra, com afinidade ao ar". Hermione ficou chocada, mas feliz com o resultado.

    Os dias foram passando e o tempo esfriando e logo o dia do primeiro jogo da temporada chegou. Seria o clássico Gryffindor contra Sytherin, e a casa das cobras estava eufórica. Os Gryffindors não tinham conseguido encontrar um apanhador para o seu time — não que algum deles soubesse.

    Os treinos dos Gryffindors eram privados, então ninguém sabia como estava a organização do time. Os Slytherins, porém, estavam muito confiantes com a vitória, já que o seu apanhador, Terêncio Higgs, jogava melhor do que nunca.

    - A vitória é nossa! - disse Cepheus em alto em bom som antes deles sairem do salão comunal naquele dia. Todos comemoraram, suas máscaras abaixando para mostrar a sua animação. Era sábado, então vestiam as cores da sua casa fora do uniforme usual, com cartazes de incentivo embaixo dos braços e buzinas para assustar os Gryffindors.

    - Esse jogo vai ser incrível! - exclamou Pansy no café da manhã.

    - Eu acredito que será sem graça - disse Harry. Draco concordou.

    - Não terá ação. Nós vamos vencer nos cinco primeiros minutos - disse o loiro. Pansy deu de ombros.

    - Pelo menos os Gryffindors serão humilhados - disse ela.

    - Você sabe que dois dos seus amigos são Gryffindors, certo? - perguntou Blaise Zabine se intrometendo.

    - Eles superam - Pansy deu de ombros. Os três garotos riram.

    Eles assistiam os jogadores do time se empanturrando de comida para terem energia para o jogo que aconteceria dali a duas horas, enquanto o time dos Gryffindors parecia desanimado do outro lado do salão.

    Eram quase onze horas e todos se dirigiam para o campo de quadribol quando Flint passou correndo por eles e parou num estado que parecia que ele choraria a qualquer momento na frente de Cepheus. Neville e Hermione tinham encontrado os três a alguns minutos, então os cinco pararam para escutar.

    - ... empurrado da escada. Não sabemos como isso aconteceu; num momento ele estava lá e, no outro, estava caindo. Madame Pomfrey disse que ele não estará curado até de noite - disse Flint rapidamente e tremendo mais do que qualquer um deles já vira.

    - Como nós vamos encontrar um apanhador em meia hora? - perguntou Cepheus parecendo angustiado. Higgs tinha se machucado?

    Harry acabou virando o olhar para Neville e viu o amigo fazendo sua cara de "eu farei algo que você não vai gostar mas eu estou pouco me fudendo". Ele não faria...

    - Me desculpa interromper a conversa, senhores - disse ele e Harry quase correu, se não fosse por Hermione o segurando - , mas eu acho que tenho um ótimo apanhador pra vocês.

    - Quem? - perguntou o Malfoy mais velho com interesse, seus olhos se desviando para o Potter agitado logo atrás do amigo.

    - Harry é um ótimo apanhador, sabe? Eu tenho certeza que ele poderia bater qualquer um que fosse o apanhador da Gryffindor - disse o Longbottom, e Harry quis se esconder ao ter o olhar dos dois quintos anos em si.

    - Isso é verdade, Potter? - perguntou Flint quase desesperado.

    - Eu sou bom... - murmurou ele.

    Harry nem percebeu o que acontecia antes de se ver sendo puxado pelo capitão do time de quadribol, seguido por Cepheus e seus amigos, na direção do diretor da Slytherin que, por coincidência, era o seu "tio".

    - Professor Snape, temos uma emergência - disse Flint parando na frente do homem, que os fitou curioso ao ver Harry sendo arrastado.

    - Sim?

    - Higgs sofreu um acidente e não poderá jogar. O jovem Harry se ofereceu para ficar no lugar dele - disse Marcus e Harry começou a negar quando Severus o interrompeu.

    - E você quer autorização para que ele possa participar? - perguntou ele já sabendo a resposta. - Tudo bem. Eu acho que será um castigo o suficiente por ter saído a noite do castelo.

    Harry corou ao saber que foi pego por Sev, mas concordou com o "castigo" do homem.

    - Eu entregarei a autorização à madame Hooch para que você seja permitido no jogo. Vá se arrumar e pegue a vassoura de Higgs.

    - Obrigado, senhor - disse Flint antes de arrastar Harry para o vestiário. Cepheus e seus amigos seguiam na cola do capitão.

    Harry se viu sendo empurrado até uma cabine para colocar suas vestes de quadribol. Seus óculos foram confiscados por Cepheus que disse que iria "aperfeiçoa-lós", então ele mal via um palmo a sua frente.

    As vestes eram justas, mas não desconfortáveis. Ele se movia facilmente nelas.

    - Você fica bem de verde - disse Hermione assim que ele saiu. Seus óculos foram devolvidos.

    - Coloquei um encantamento que vai impedir que o sol te atrapalhe assim como um de impermeabilidade e um que vai tornar impossível que ele caia do seu rosto - disse Cepheus.

    - Obrigado - Harry murmurou.

    - Temos que ir para as arquibancadas - disse o príncipe dando um tapinha no ombro do moreno. - Boa sorte, Harry!

    - Você vai arrebentar aqueles Gryffindors; sem ofensas - disse Pansy, dando um abraço rápido nele.

    - Sem problemas! Ele vai ser incrível! - disse Neville, dando batidinhas no ombro do seu melhor amigo.

    - Tenho certeza que sim - disse Hermione, abraçando-o.

    - Boa sorte, Harry - disse Draco, dando um abraço apertado no moreno. - Cuidado com os balaços, e evite cair.

    - Pode deixar - disse Harry sorrindo. Estava apavorado, mas feliz pelo suporte dos amigos.

    - Até mais! - disseram os cinco, saindo.

    - Pronto, Potter? - perguntou Flint entregando-lhe a vassoura de Higgs.

    - Não, mas é melhor eu estar.

    - Esse é o espírito! Vamos lá!

Harry sentiu que as salsichas que comera no café da manhã iriam sair pela sua boca a qualquer momento, e tentou se acalmar o melhor que pode.

Você é bom, ele repetia em sua cabeça. Você sempre captura o pomo quando joga com a sua família! Pense que é mais um jogo de final de tarde!

- Muito bem, time! - disse Flint em voz alta. - Está na hora. Vamos ganhar esse jogo e disparar na liderança do campeonato e na taça das casas! Todos aqui são capazes! Quero que protejam Harry o máximo que conseguirem, e o trabalho dele será somente pegar o pomo. Essa é a sua estreia, garoto! Vamos com tudo! - o time gritou.

Todos deram boa sorte a Harry e subiram em suas vassouras, já na porta do vestiário. Quando eles forem chamados... é tudo ou nada.

[...]

A escola inteira parecia estar nas arquibancadas que cercavam o campo de quadribol. Muitos estudantes tinham levado binóculos, já que, as vezes, era difícil ver o que acontecia.

Em apoio ao seu amigo, Neville e Hermione seguiram em direção às arquibancadas da Slytherin, disfarçados em suas camisetas verdes transfiguradas por Cepheus. O príncipe ficou no lugar de maior privilégio nas arquibancadas verde e prata, e permitiu que o grupo de primeiros anos, mais Blaise, ficassem na fileira reservada a sua corte.

Um burburinho se espalhou por toda a arquibancada da Slytherin, causando diferentes expressões. O anuncio de que Harry substituiria o machucado Higgs se espalhou, e eles mudavam seus cartazes para cartazes de incentivo ao Potter. Digam o que quiserem da casa das cobras, mas eles se apoiam acima de tudo. Hermione lançou um feitiço para tornar as escritas multicoloridas.

Uma salva de palmas encheu as arquibancadas dos Slytherins quando o seu time entrou em campo. Harry estava lá sobre a sua vassoura, a expressão em branco, o nervosismo muito bem escondido. Ele não mostraria fraqueza a ninguém.

- Quero ver um jogo limpo, meninos - disse a Madame Hooch do seu lugar no meio da quadra, a vassoura firme em sua mão. Ela parecia estar falando particularmente com Flint, que tendia a ser um pouco violento quando estava estressado. Harry, em sua vassoura, viu, pelo canto do olho, os cartazes de apoio que todos os Slytherins levantavam, junto ao grito com seu nome. Ele se sentiu corajoso.

O apanhador dos Gryffindors manteve sua cabeça abaixada até aquele momento mas, quando a levantou, houve um arquejo coletivo de surpresa.

- Weasley? - Harry sussurrou incrédulo ao ver Ronald sobre a vassoura, mais empertigado que um pavão.

Madame Hooch puxou um silvo forte no seu apito de prata.

Quinze vassouras se ergueram alto no ar. Fora dada a partida.

- E a goles foi de pronto rebatida por Angelina Johnson, da Gryffindor — que ótima artilheira essa menina, e bonita, também.

- Jordan!

- Desculpa, professora.

Lino Jordan era o comentarista. Muito amigo dos gêmeos Weasleys — demônios Gryffindors — , ele era vigiado de perto pela professora McGonnagal.

- E ela está realmente jogando com força total, um passe lindo para Alicia Spinnet, um bom achado de Olívio Wood, no ano passado ficou no time reserva — de volta a Johnson e... não, Slytherin toma a goles, o capitão Slytherin toma a goles e sai correndo - Marcos está voando como uma águia lá no alto - e ele vai marcar... um drible e ele confunde o magnifico Wood, marcando o primeiro gol da partida. Dez a zero para Slytherin!

A narração era completamente parcial, mas era boa o suficiente para que ninguém reclamasse. Todos vestidos de verde e prata foram a loucura, agitando seus cartazes e assoprando suas buzinas. Harry deu uma pirueta no ar para extravasar a emoção — era realmente o seu primeiro jogo.

- O jogo recomeça com a artilheira Katie Bell, da Gryffindor, dando um belo mergulho envolta de Flint e sobre o campo e — AI — essa deve ter doido, ela levou um balaço na nuca — perdeu a goles para Slytherin — agora Adriano Pucey corre na direção do gol, mas é bloqueado por um segundo balaço — arremessado por Fred ou George Weasley, é difícil dizer qual dos dois - em todo caso uma boa jogada da dupla Gryffindor, e Johnson tem outra vez a posse da goles, o caminho está livre à sua frente e lá vai ela — realmente voando — desvia-se de um balaço veloz — as balizas estão à sua frente — vamos, agora, Angelina — o goleiro Blechley mergulha — não chega em tempo — Ponto para Gryffindor!

A torcida Gryffindor enche de berros o ar frio e a torcida Slytherin de urros descontentes. Ronald tentou dar uma cambalhota igual a de Harry, mas desistiu ao quase cair da sua vassoura. Como o escolheram?

Harry desviou a atenção do jogo e começou a procurar pelo pomo — tinha que encontrá-lo logo pois, independente de Ronald ser uma ameba, o resto do time era bom pra caramba.

Flint o alertara para que ele ficasse em maiores altitudes, longe da confusão de vassouras e balaços e bastões e se concentrasse na sua tarefa. Aparentemente, Wood tivera a mesma ideia, já que Weasley fez o mesmo a alguns metros de distancia. Houve um momento em que ele começou a se precipitar em direção ao chão, mas era só o lampejo dourado do relógio de alguém. Um balaço quase o acertara em outro momento, enviado por um dos gêmeos Weasley, mas ele conseguiu desviar bem a tempo de evitar a colisão, e o batedor Slytherin se desculpou por ter deixado aquele passar, rebatendo-o para longe dali.

- Slytherin na posse da goles - Jordan continua narrando. - O artilheiro Pucey se desvia de dois balaços, dos dois Weasleys, da artilheira Bell e voa para — esperem aí — será o pomo?

Pucey quase deixara a goles cair ao parar para olhar o lampejo dourado que passou pela sua orelha, mas logo se recuperou marcando mais um para Slytherin.

Harry viu-o. Tomado de grande excitação, mergulhara na direção do rastro dourado. Ronald o seguiu, sem realmente ter visto o pomo. Cabeça a cabeça, eles se precipitaram na direção do pomo — todos os artilheiros pareciam ter esquecido o que deveriam fazer, parados no ar, observando o desenrolar.

Harry foi mais rápido que Ronald — estava vendo a bolinha redonda, as asas batendo furiosamente, disparando para o alto — imprimiu mais velocidade...

Algo pareceu puxar sua vassoura para o lado, como uma corda invisível. Foi só por um momento, mas foi o suficiente para Harry perder o pomo de vista.

O jogo seguiu mais agitado que antes.

Foi quando Harry desviou de outro balaço, que passou perigosamente perto de sua cabeça, que a coisa aconteceu novamente. Sua vassoura deu uma perigosa e repentina guinada, como quando somente os freios dianteiros de uma moto são acionados. Por uma fração de segundos achou que ia cair. Segurou a vassoura firmemente com as mãos e joelhos. Nunca sentira nada assim.

- Tem alguma coisa errada... - sussurrou Draco ao ver Harry se desequilibrar da vassoura pela segunda vez. O garoto fora perfeito em todos os seus movimentos até aquele momento, e a vassoura de Higgs fora recém comprada e checada.

- O que? - perguntou Neville com a voz elevada, sobressaindo os gritos animados da torcida com mais um gol feito.

- Tem alguma coisa errada! - gritou o loiro ao ver o Potter quase cair novamente. A torcida verde e prata prestou atenção.

Harry sentia como se a vassoura estivesse tentando derrubá-lo. Ele tentou voltar na direção do seu capitão — Flint estava bloqueando Spinnet — , pedir tempo ou algo do tipo — e então percebeu que a vassoura se descontrolara. Não conseguia virá-la. Não conseguia dirigi-la. Ela ziguezagueava pelo ar e de vez em quando fazia movimentos bruscos que quase o desequilibravam.

Lino ainda comentava.

- Slytherin com a posse — Marcos com a goles — passa por Spinnet — por Bell — atingido no rosto com força por um balaço, espero que tenha quebrado — é brincadeira, professora — Slytherin marca — ah, não...

Mesmo com o ponto, a torcida Slytherin não comemorava. Eles olhavam de olhos arregalado para Harry que parecia estar subindo cada vez mais no ar, cada vez mais descontrolado.

De repente, pessoas de todas as arquibancadas olhavam Harry. Os batedores de ambos os times voaram para tentar resgata-lo, mas a cada aproximação, ele parecia mais descontrolado e subia cada vez mais, aumentando a queda.

- Peça tempo! - gritou Pansy de olhos arregalados.

- Sua vassoura foi azarada! - berrou Hermione e algo na mente de Draco clicou.

Ele desviou seu olhar para as arquibancadas dos professores e convidados, e procurou algo de suspeito. Seus olhos travaram no seu padrinho, o professor Snape, que parecia apavorado com a imagem de Harry quase caindo, mas mantinha os olhos fixos e sua boca se mexia furiosamente. Draco sabia que eram sinais de uma azaração, mas Harry parecia já ter conhecido o homem e não conter nenhuma inimizade com ele. Talvez Snape estivesse tentando salvá-lo?

Os olhos acinzentados continuaram procurando até encontrar o grande e roxo turbante de Quirrell em meio a multidão. Seu olhar na direção de Harry era feroz, e algo como vermelho vivo brilhava em seus olhos. Seus lábios se moviam mais rápido do que os de Snape e Draco entendeu. Quirrell estava amaldiçoando a vassoura — mas, por que?

Os questionamentos teriam que vir mais tarde, porque Harry estava, agora, pendurado por uma só mão em sua vassoura, se segurando com a força de vontade.

Os gêmeos Weasley assumiram a missão de ficar embaixo de Harry, rodeando-o mas sem se aproximarem, quantos os batedores da Slytherin protegiam ambos os times dos balaços. Madame Hooch, sendo, novamente, uma irresponsável, nada fez para ajudar.

Draco correu para fora das arquibancadas sem que ninguém, além de Cepheus, o visse, e correu para o estandarte dos professores. Viu a túnica roxa de Quirrell e pensou no seu domínio mágico.

Por favor, pensou ele, que eu não coloque fogo em tudo isso! E se concentrou em uma pequena chama.

O fogo alaranjado surgiu na palma de sua mão, e ele sorriu com o controle que conseguiu exercer em seu elemento. Apontou um dedo para a túnica roxa e uma labareda se direcionou até lá, queimando o tecido. Draco já estava voltando quando Quirrell percebeu o fogo e se distraiu o suficiente para Snape anular a azaração e Harry voltar a vassoura.

Draco já estava quase de volta no seu lugar quando viu Harry passar voando ao lado dos gêmeos Weasley gritando um "obrigado!". Ele logo estava voando rápido de volta ao chão e a multidão o viu levar a mão à boca como se fosse vomitar — ele pousou de joelhos — tossiu — e uma coisa dourada caiu em sua mão.

- Apanhei o pomo! - gritou, mostrando-o no alto, e o jogo terminou na maior e mais completa confusão.

- Ele não agarrou o pomo, ele quase o engoliu! - continuava a esbravejar Wood meia hora depois, mas não fez diferença — nenhuma regra foi infringida. Lino Jordan anunciou o resultado — cento e oitenta pontos contra quarenta — com pouco entusiasmo e logo sumiu junto a torcida vermelho e dourada.

Harry gostaria de estar comemorando também, mas fora puxado por um Draco frenético, que levava junto Hermione, Neville e Pansy. Snape foi o objetivo do loiro, que o surpreendeu pedindo uma reunião particular de emergencia num lugar privado.

Menos de quarenta minutos depois do jogo acabar, os seis se viam sentados no escritório do mestre de poções com xícaras de chá em suas mãos, bebendo detidamente, esperando Draco começar a falar.

- Por que Quirrell estava tentando enfeitiçar Harry? - perguntou o loiro e os olhos de Severus se arregalaram ligeiramente. Harry estava aflito.

- Senhor Malfoy, posso saber de onde...

- Não tente mentir pra mim porque fui eu quem colocou fogo nas suas vestes! Ele encarava Harry com tanto ódio que seus olhos pareciam vermelhos por um momento; e você estava tentado salvar Harry — você sabia o que estava acontecendo. Eu quero respostas!

Snape se recostou em sua cadeira, seus olhos viajando por cada um dos alunos na sua frente. Seus olhos pararam em Harry.

- O que eles sabem?

- Não muito - respondeu o Potter. Eles não contaram muito sobre sua vida pessoal.

- Vocês confiam neles? - perguntou Severus para ele e Neville. Ambos acenaram que sim.

- O que está acontecendo? -  perguntou Hermione.

- O que eu vou lhes contar é confidencial, e se o diretor descobrir que vocês abem, eu estou ferrado. Vocês manterão sua boca fechada com qualquer um sobre o assunto que será conversado aqui e, se quiserem falar sobre isso, serão nesses aposentos e sob feitiços protetores.

- Padrinho, o que...

- A pedra filosofal está em Hogwarts - disse Snape cortando o que Draco falaria. Todos ficaram em silêncio.

- Você fala da pedra filosofal de Nicolau Flamel? Tipo, o elixir da vida, qualquer metal em ouro? - perguntou Harry cético. Quando Severus confirmou, ele soltou uma risada amarga. - É claro que ela estava certa! Velho idiota! Agora, Voldemort vem atrás da pedra e de mim e o que? Se transforma no monstro genocida e louco que ele era? Me mata assim que me encontrar? Escraviza a escola e todos dentro dela? Ou, melhor ainda, transforma as masmorras em câmaras de gás para os nascidos trouxas!

- Harry! - exclamou Pansy surpresa com a explosão do garoto. Ela não estava entendendo nada.

- Quem estava certa e por que o Lorde das trevas — morto, eu devo acrescentar — viria para Hogwarts? - perguntou Draco.

- O problema é que ele não está morto. Nada é como vocês conhecem. E eu falo de Luna — ela me disse pra tomar cuidado esse ano, disse que teriam perigos aqui. Puta merda! - disse Harry frustrado, chutando o pé da sua cadeira e choramingando quando isso só fez o seu pé doer.

- Tem como vocês explicarem isso melhor? - pediu Hermione com a cabeça entre as mãos apoiadas em suas pernas. Ela tentava juntar as informações mas o que recebia era tão absurdo que ela preferia não acreditar.

- Claro, mas vai ser uma conversa longa. Eu diria que é melhor vocês se acomodarem - disse Snape, se levantando e guiando-os até a sua sala privada.

Harry queria que a sua vida fosse mais simples.

Oie! Tudo bem?

Eu demorei muito. Desculpaaaaa, mas essas semanas foram ruins e cheias de problemas, então eu só consegui tirar hoje para finalizar o capítulo.

Espero que estejam gostando da fanfic!

Vou dizer que eu sou meio louca, então eu faço competição entre as minhas histórias. Maluca, eu sei, mas relevem. Mas, devo dizer, que eu fiquei muito feliz quando essa fanfic passou todas as outras em visualizações, votos e comentários, então, obrigada!

Votem, comentem e me sigam!

Até o próximo,

~AnaBia

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