Ao Teu Inferno | JM+JJK

By marlinhera

427K 63.1K 90.3K

[Volume l "sadfic"] Tentar se sentir embriagado por bebidas demais deixou de ser o forte de Lúcifer - Ou Jeon... More

Introdução.
Capítulo l
Capítulo ll
Capítulo lll
Capítulo lV
Capítulo V
Especial: Lúcifer e Azael
Capítulo Vl
Capítulo Vll
Capítulo lX
Especial: Ícaro, Taehyung e Cassiel
Capítulo X
Capítulo Xl
Capítulo Xll
Especial: Valak e Nini
Capítulo Xlll
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVll
Especial: Belial
Capítulo XVlll
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXll
Capítulo XXlll
Capítulo XXlV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVll: O inicio do fim
Agradecimentos <33
Extra: De volta ao inicio
Volume dois!

Capítulo Vlll

13.9K 2.1K 3.4K
By marlinhera

"Quando eu estava com ele
o tempo e o espaço eram tão escorregadios que eu acabava perdendo a noção dos dois"
- Crepúsculo

Os olhos escuros de Jimin se tornaram momentaneamente sombrios ao se virar e ver a face de Jungkook preocupada na entrada da lanchonete.

Jungkook não estava diferente, seus olhos vidrados no garoto, encaravam até do último fio de cabelo do mesmo — agora divididos em preto e branco — até o sapato sujo de terra.

Quando demonstrou que se aproximaria, Jimin recuou fazendo com que Jungkook não se movesse mais.

— Jimi-

Vai embora. — Disse ríspido.

Taehyung encarava a face de Jungkook pálido. Ele sentia que conhecia o homem de algum lugar...

Mas não se lembrava de onde.

Jungkook encarou Taehyung com desprezo, queria ter tido todo o prazer do mundo de ter arrancado as entranhas do garoto aquela noite.

Seus olhos voltaram para Jimin que agora encarava o garoto de cabelos pretos e cacheados o abraçando fortemente.

E por um momento ele quis que fosse ele ali...

E como ele queria.

Fechou os olhos se concentrando apenas no seu propósito ali.

— Jimin por favor...

— Não Jeon. Eu não quero falar com você, não quero te ver, muito menos sentir a sua presença perto de mim, não agora. — Jimin sentiu os olhos marejarem pela sua própria fala.

Ele queria correr até Jungkook e tentar entender o que havia acontecido, se o que Belial havia dito era verdade, se Jungkook quis mesmo o matar.

Aquilo não fazia sentido algum.

Porque sua mente estava escolhendo acreditar em um completo estranho a acreditar na pessoa que ele sentia... Algo.

Jungkook não mediu tempo nem espaço, apenas se aproximou do garoto segurando sua face delicada entre os dedos e selando os lábios rosados e que lhe chamavam tanto a atenção.

Jimin não lutou, muito menos se afastou. Seu corpo pareceu desligar assim que sentiu os lábios quentes de Jungkook nos seus.

Fora um selinho delicado, sem movimentação e apenas demorado. Somente duas bocas se encontrando.

Em um toque de sentimentos desconhecidos, mas desejados.

As pessoas ao redor encaravam ambos totalmente perplexas, mas ao olharem para a cara de Lin, perceberam que era melhor voltarem as suas conversas e respectivas comidas.

Um choque percorreu pelo corpo de Jimin o fazendo se afastar de Jungkook. Por impulso passou as costas da mão sobre os lábios, os limpando.

Odiou ter gostado do toque. Odiou ter gostado do beijo. Odiou ter gostado do gosto de Jungkook.

Ele correu para fora da lanchonete sendo seguido por Jungkook.

Taehyung tentou ir atrás do amigo, sendo impedido pela mãe.

Deixe ele... — Lin disse baixo, abraçando o filho.

O caminho que o garoto trilhou era o mesmo da noite que sumiu, a floresta.

Jimin corria desesperadamente, como se estivesse fugindo de algo.

E ele estava.

Fugindo de um sentimento.

Fugindo da verdade que ele sequer imaginava qual era.

Jungkook por outro lado apenas andava calmamente, mas por dentro ele queria correr até o garoto e segura-lo com toda sua força e nunca mais o deixar sair de seu lado.

Era irônico, porque ele só precisava do menino pela parte da alma que ele carregava dentro de si.

E quando ele juntou todas as peças ele percebeu.

O Jimin em si era a alma que ele sempre procurou.

Seus olhos agora em um vermelho vibrante focaram no garoto que corria a sua frente com o rosto banhado em lágrimas.

Quando chegaram ao final da trilha, Jimin se jogou no chão de joelhos, olhou para o céu, mas dessa vez nenhum pedido foi feito.

Porque a dor não era mais física.

Pensou em milhões de formas de entender de onde aquele sentimento estúpido havia surgido. Não existia em si uma lógica certa que mentalizasse de onde ele surgiu.

Jimin pôs as mãos sob o rosto e chorou. Ele gritou, gritou até não ter mais forças.

E Jungkook assistiu tudo.

Parado atrás do garoto, á alguns passos dele.

Ele via a confusão que Jimin estava.

E o rei do inferno não estava diferente.

Ele caminhou devagar até parar em frente ao garoto, se ajoelhou junto a ele e segurou suas mãos logo vendo o rosto vermelho e banhado pelas lágrimas sutis que insistiam em deixar seus pequenos olhos.

Jungkook encarou a feição de Jimin.

E ele estava completamente perdido.

Perdido em Jimin.

— Você tentou me matar? — Jimin perguntou no mesmo momento que percebeu que Jungkook falaria algo.

— Não... Anjo eu jamais faria algo com você, porque me perguntou isso? — Disse tentando manter a concentração.

— O Belial me disse que você tentou me matar... Ele disse que você me empurrou, a gente estava discutindo. — Ele disse e baixou a cabeça.

— Jimin... O Belial mentiu, eu não tentei matar você nem nunca tentaria, eu não estava com você quando sumiu... Eu... — Jungkook estava fervendo em ódio, ele sabia quais eram as intenções de Belial ao voltar para a terra, mas tentar colocar Jimin contra si era o ápice a sua ira. — Para onde ele levou você? Porque você estava com ele?

Jimin chorava copiosamente, mal conseguia falar.

— P-phoenix. Ele disse que estávamos em Phoenix, ele disse que me achou desacordado já floresta. Jeon, eu sumi por quanto tempo?

Você sumiu por um mês inteiro Jimin. Eu achei que você estivesse... Morto. — Sussurou a última parte.

Os olhos de Jimin se ligaram aos de Jungkook. E ali Jeon soube que Jimin precisava saber a verdade, se o quisesse manter a salvo.

— Eu te procurei todos os dias, as vinte e quatro horas dele...

— E-eu...

— Levanta. — Pediu segurando a mão do garoto.

Jimin levantou o corpo trêmulo ainda pelo choro e se posicionou em frente a Jungkook que já estava de pé.

— Seus cabelos estão realmente lindos. — Disse acariciando a bochecha do garoto. — Feche os olhos e não os abra enquanto eu não mandar tudo bem? — Jungkook indagou.

Jimin receoso assentiu e fechou os olhos.

Um frio percorreu seu corpo quando sentiu o toque de Jungkook em sua cintura colando ambos os corpos.

As testas juntas e suspiros quentes indo de encontro aos rostos alheios.

Nenhuma palavra foi dita até Jungkook pedir.

Abra. — E quando Jimin abriu os olhos, ele estavam em uma espécie de quarto com várias velas e candelabros acesos.

Uma visão macabra aos olhos do garoto que já estava assustado.

— Não precisa ter medo. — Jungkook falou enquanto levava Jimin até uma cadeira de madeira que ficava em frente a uma banheira velha de porcelana cheia por um líquido vermelho, parecido com sangue.

Jimin se sentou ouvindo a cadeira estralar como se ninguém sentasse ali a anos.

Seu coração acelerado parecia que a qualquer momento pularia por sua boca.

O garoto a todo momento tentava manter sua concentração, mas a perdeu quando Jungkook começou a se despir.

— O-o que você tá fazendo?! — Jimin perguntou arregalando os olhos ao ver Jungkook retirar a última peça de roupa de seu corpo.

Jungkook se virou para Jimin, dando a visão completa de seu corpo sarado e másculo. Completamente nu.

O garoto correu seus olhos parte por parte do corpo desnudo a sua frente, como se fosse uma verdadeira obra de arte.

Ele poderia maliciar aquele momento, mas estava assustado demais para pensar em qualquer coisa que não fosse o que viria a seguir.

Jeon se aproximou de Jimin e tocou seu rosto fazendo com que o garoto levantasse a face e o encarasse.

— O que vai acontecer aqui não precisa afetar você. Não sinta medo e tente se manter o mais calmo possível tudo bem? Eu não vou machucar você. — Ao terminar a frase, deixou um selar demorado na testa do garoto e caminhou até a banheira.

O pentagrama em seu pescoço começou a brilhar.

Jeon adentrou o objeto de porcelana, logo mergulhando seu corpo e face no sangue quente ali presente.

Ele ficou submerso por alguns minutos, e o desespero já tomava conta de Jimin.

A ansiedade se fazia presente fazendo com que Jimin fechasse os olhos, repetidas vezes.

Respirou fundo diversas vezes e seu coração parou instantaneamente ao ouvir a voz soar pelo lugar.

Não era a voz de Jungkook.

Era uma voz por cima da dele.

Abra os olhos Jimin. — E o garoto os abriu.

A cena a sua frente o fez prender a respiração e pensar em correr para longe.

Seus olhos estavam arregalados e suas mãos tremiam.

O ser que emergiu de dentro da banheira possuía chifres pontiagudos, uma pele vermelha e escassa, unhas pretas e afiadas prontas para rasgar a garganta de qualquer um.

Dentes brancos como a neve e olhos pretos como a noite. Um cheiro breve de rosas emanou do ser, adentrando as narinas do Park.

Jimin se levantou abruptamente, fazendo a cadeira cair para trás e um barulho alto soar.

— O-o que... O que você é? — Perguntou ainda se afastando da figura que havia deixado a banheira sem nenhuma gota do líquido colado ao seu corpo.

Alguém que não deveria estar aqui. — A voz extremamente grossa e temerosa soou.

Jimin sentiu que iria desmaiar, estava a um ponto de desmaiar.

Lúcifer... Mas co-como? Meu Deus como isso é possível, não não, eu estou alucinando, essa é a resposta mais óbvia para isso. — Jimin respondeu para si mesmo se encolhendo.

Você não está alucinando Jimin, eu precisava mostrar a você a minha verdadeira forma. — Disse tentando se aproximar do garoto outra vez e falhando.

Cada passo que Jungkook dava em direção a Jimin, eram dois que Jimin dava para trás.

Ele estava assustado. Muito assustado.

Eu quero ir embora... Por favor me leva embora Jungkook. — Jimin pediu.

Chorando baixinho.

E quando seus olhos se fecharam e abriram novamente, o brilho azul das íris encarou Jungkook.

Jeon nem percebeu quando voltou a sua forma humana e caminhou até Jimin quando viu os olhos azuis do garoto.

Os olhos estavam em um azul intenso.

Jimin estava com medo de Jungkook.

Feche os olhos. — Jungkook sussurou.

Jimin rapidamente fechou os olhos sentindo outra vez a mão de Jungkook circular sua cintura e o frio na espinha correr em si.

Abra. — O sussuro foi ouvido e quando Jimin abriu os olhos estava sozinho na entrada da floresta.

Suas pernas acabaram perdendo as forças e cederam levando o garoto ao chão.

Jimin encarava o nada além da floresta.

Seus olhos agora na sua cor natural, cediam a lágrimas atrás de lágrimas.

Ele estava desacreditado.

Deveria estar enlouquecendo.

Uma chuva grossa começou a cair do céu obrigando o garoto a sair de seu transe.

Jimin se levantou do chão e começou a caminhar pela rua que levava ao centro.

Seus olhos imóveis lhe davam uma aparecia louca e estranha.

Aquela cena não sairia de sua cabeça tão cedo. Era Jeon ali...

O garoto andou por tanto tempo que quando se deu conta estava em frente a sua casa.

As luzes acesas denunciavam que havia alguém presente ali. E Jimin torcia para não ser Jonh.

Subiu os degraus ainda inerte no último acontecimento.

Quando pôs a mão na maçaneta, a porta foi aberta abruptamente pela mãe de Jimin que, por incrível que parecia estava sóbria.

M-mãe? — Jimin disse ainda com o braço estendido e os olhos repletos de lágrimas.

— Jimin. Meu deus onde você estava meu filho? — Ela o abraçou.

O abraço quente foi o suficiente para fazer Jimin triplicar seu choro.

A mulher não sabia o que fazer então apenas o levou para dentro o sentando no sofá e correndo para pegar uma toalha.

— Meu filho, onde você estava? O que aconteceu com você? Esta pálido. — Ela disse acariciando as bochechas brancas e geladas do menino enquanto o mesmo estava agarrado a toalha felpuda.

— Eu... Eu... — Disse fungando.

— Porque não veio para casa? Jimin, era pra você ter voltado... — Ela disse agora encarando o rosto do filho.

— Me desculpa mãe... — E caiu em choro outra vez no colo da mais velha.

— Me desculpe você meu bebê... Me desculpe por ter sido tão irresponsável por tanto tempo. — Ela disse segurando o choro para não afetar mais ainda o filho. — Suba e tome um banho quente. Vou fazer alguma coisa pra você comer e já levo.

Jimin assentiu e subiu as escadas.

Adentrou seu quarto o vendo organizado.

As roupas de cama trocadas. Os livros da escola empilhados por cor do jeito que ele sempre fazia. Seu armário fechado.

Ele caminhou até o lado da cama e se deitou no chão, ainda molhado.

Encarou as frases motivacionais e as palavras encorajadoras no teto que tanto lhe motivavam.

Uma raiva invasiva e inesperada o invadiu.

Ele subiu na cama com os pés gelado e molhados, e retirou todos os adesivos colados no teto.

Por fim quando parou, sua respiração estava pesada e suas mãos com pequenos cortes causados pelas pontas finas das formas fluorescentes.

Se sentou na cama e encarou um ponto fixo qualquer na parede até sua mãe aparecer na porta do quarto com um prato de sopa em mãos.

— Você não tomou banho ainda? — Ela perguntou encarando o filho.

— Ah, me desculpa. Eu tomo depois de comer pode ser? — A mulher assentiu.

Lhe entregou o prato com o líquido amarelo cheio de legumes e verduras vendo o garoto se deliciar com o sabor.

— O Sr. Finth veio aqui alguns dias atrás... — Ela começou vendo Jimin parar de comer e prestar atenção em sua fala. — Ele disse que você estava demitido e deixou um envelope com quatrocentos dólares...

Jimin bufou desesperançoso. Não poderia arrumar outro trabalho e precisava do dinheiro para a faculdade.

— Onde você deixou o dinheiro?

— Eu... — A mulher não conseguiu formular uma frase.

— Você o gastou não foi? — Jimin viu a mulher assentir de cabeça baixa. — Porque fez isso?! Eu precisava daquele dinheiro!

— Não me culpe garoto. Você sumiu por um mês inteiro, eu não tinha o que comer e precisava das minhas bebidas!

— E eu precisava do dinheiro! Só faltava aquele pouco para a inscrição da faculdade. Você podia ter pedido ao merda do seu marido para comprar as suas bebidas baratas e a sua comida! A única coisa que eu tenho feito nesses últimos dez anos foi bancar o seu maldito vício! Então dona Vivian não venha com desculpa esfarrapadas dizendo que precisava das suas bebidas, afinal você SEMPRE deu um jeito de conseguir mesmo quando não tinha dinheiro. Mesmo quando me batia e me deixava dias trancado dentro do meu quarto enquanto gastava todo o dinheiro que eu havia juntado. — Jimin estreou e viu a feição de nojo na cara da mulher.

— Eu te criei seu imundo. — Acertou um tapa na cara do garoto. — Fiquei sóbria apenas pra tentar achar você e é assim que você me agradece?

— Eu me criei sozinho! Não te pedi para me achar, não pedi sua compaixão muito menos o seu amor. Eu vivi sem isso durante dez anos e não vai ser agora que eu vou precisar deles. — Indagou esfregando o local afetado.

Vívian sem mais nenhum argumento deixou o quarto do filho batendo a porta.

Jimin pousou o prato no chão e chorou outra vez.

Trazendo seus joelhos para junto de seu tronco ele se encolheu e chorou.

Ele só precisava de alguém que cuidasse de si.

Que o entendesse.

Ele só desejava ser feliz.

Ouviu duas batidas na porta e achou que fosse sua mãe.

— Vai embora, eu não quero falar com você. — Disse embolado tentando não demonstrar que estava chorando.

— Tem certeza? — Taehyung disse colocando a cabeça para dentro do quarto vendo Jimin sentado no chão.

Tae... — Esticou os braços para o amigo adentrar o cômodo e lhe abraçar.

E assim foi feito.

Taehyung pousou a mochila que estava em suas mão sob a cama e se abaixou para abraçar o amigo.

— Oh Chim... Tá tudo bem, eu tô aqui com você hum. — Disse enquanto acariciava os cabelos do amigo, logo sentindo o curativo perto da nuca.

Suas sobrancelhas se franziram e uma ponto de interrogação enorme foi plantado em sua cabeça, mas ele não tocaria naquele assunto no momento.

Jimin estava mais afetado do que o normal.

— Eu trouxe a sua mochila que você esqueceu na lanchonete. — Disse pegando a mochila e a colocando ao lado do garoto.

— Obrigada... Eu sai tão atordoado de lá que me esqueci da mochila. — Jimin disse encostando a cabeça no ombro de Taehyung o fazendo mostrar uma careta de dor. — Você está bem? Aconteceu alguma com você?

— No dia que eu desapareci entre aspas, me acharam apagado perto do riacho. Eu não lembro como fui parar lá, mas eu estava com vários hematomas e alguns cortes de faca pelas costas. — Retirou a camisa mostrando a Jimin.

O garoto rapidamente arregalou os olhos e pôs a mão na boca em choque.

Perto da cicatriz que Taehyung sempre teve, haviam vários cortes profundos com pontos, hematomas ainda arroxeados, alguns já meio amarelos e outros em pequenas manchas.

O Kim pôs a camisa outra vez e puxou a metade da calça moletom que usava para cima, mostrando as mordidas que tinha na perna.

Não pareciam mordidas de animais...

— Meu Deus Taehyung... O que- — Jimin foi interrompido.

— Eu também não sei o que aconteceu, eu não me lembro de nada. Quando acordei estava no hospital e minha mãe chorando ao meu lado. Um homem chamado Jung Hoseok me achou e me levou para o hospital. Eu conhecia aquele nome de algum lugar, depois me lembrei que ele era um dos alunos novos junto com o tal Min Yoongi. — Disse pensativo. — Eles nunca apareceram na escola, e se apareceram foram muito bons em se esconder porque ninguém soube da presença deles.

Jimin estava abismado com tudo o que o amigo havia contado.

E logo a imagem de Jungkook... Não, Lúcifer, veio à mente do garoto.

— Quando eu vi aquele Jungkook lá na lanchonete, eu tive um pressentimento muito ruim. Foi estranho, como se eu ja conhecesse ele. — Taehyung comentou. — Ele foi lá na lanchonete todos os dias desde que você sumiu, a mamãe sempre me dizia que ele perguntava se você havia aparecido por lá. Algumas vezes eles estava pálido e empático.

Jimin não soube o que dizer.

Então o silêncio tomou conta do ambiente.

Ele tinha que ficar longe de Jungkook.

Jeon parado em frente à lareira de sua casa, bebericava o líquido de paladar forte que havia dentro do copo.

A imagem de Jimin com medo de si se repetia milhões e milhões de vezes em sua mente maldosa e presunçosa.

Ele queria escapar daquele tormento que era lembrar os olhos do garoto demonstrarem insegurança e pavor.

Bufou diversas vezes antes de caminhar até o pequeno bar que havia na divisória de sua sala e encher outra vez seu copo.

Antes que pudesse voltar para seu posto de antes, encarou o sofá de veludo branco e lembrou do que havia dito ao garoto na noite em que quase o traumatizou se não fosse por Yoongi.

Riu baixo e para si mesmo lembrando da cara que Jimin fez.

E lá estava outra vez o diabo lembrando do garoto.

Jeon riu de si mesmo por ser tão estúpido a ponto de achar que Jimin aceitaria naturalmente que ele era Lúcifer e não Jeon Jungkook.

— Bebendo outra vez Lu. — a voz grave soou pelo local iluminado apenas pela lareira que trepidava pelo fogo.

— Ainda tento me sentir embriagado, mesmo que seja por quatro segundos. — Virou o copo de vez, sentindo o líquido descer igual água por sua garganta.

Sua visão turvou e logo voltou ao normal. Três segundos dessa vez.

— O que veio fazer aqui? — Jungkook perguntou sacando um maço de cigarros do bolso da calça social e acender um sob os lábios.

— Porque fez aquilo com o Taehyung? — Hoseok indagou vendo a feição de Jungkook mudar de calma para tediosa.

— Eu precisava de alguma diversão. Sexo já não é o bastante. — Indagou com desdém.

— Jungkook, você tem que colocar na sua cabeça que o Taehyung é um humano! Ele não é mais o anjo que matou o Azael a cem anos. — Hoseok se alterou momentaneamente.

— Entao você já sabe. — Ele riu. — Achei que o Cassiel iria se superar em esconder isso de você mas parece que não. Enfim, não custa nada fazer ele sentir a mesma dor que eu senti quando ele matou o Azael. Se bem que ele nunca vai sentir essa dor, porque ele não sentiu nada quando perdeu você. — Riu em escárnio.

— São coisas diferentes. Ele não é mais um anjo e você não pode ficar o torturando desse jeito. Foi por sua culpa que o garoto Jimin sumiu, foi pelo seu egoísmo que o Belial o achou. — Hoseok disse antes de se transformar em um corvo e sumir pela janela.

Jungkook ficou estático. Em parte o demônio tinha razão. Foi por sua culpa que Belial o achou.

Sem nem pensar direito, e apertando tanto o copo de cristal em sua mão, o objeto acabou quebrando e furando a mão de Lúcifer que apenas fechou os olhos apreciando a dor momentânea.

Ele precisava descobrir o que Belial estava tramando.

hellou babes como vocês estão?

esse capítulo não ficou do jeito que eu queria porque tive que acrescentar algumas coisas nele e mudar outras, espero que tenha ficado do agrado de vocês.

poisé, o ji descobriu que o jk é lúcifer e afins e o jk já tá ficando abobado com o ji.

o próximo capítulo vai ser um cadinho mais tenso mas fiquem tranquilos, os próximos vão ser só amor, tapa e amor KSKRNFEKSK.

sigam os jikook no twitter:
@/jungkati
@/parkjiati

votem e comentem muito.

usem #Meuanjovermelho no twitter, fica mais fácil de eu acompanhar os surtos de vocês.

beijos, amo vocês.

Continue Reading

You'll Also Like

2.8K 138 12
Hiroki mori um bom rapaz,gentil amável protetor e adorável mas será mesmo? nessa história Hiroki libertará algo que estava contindo nele ,mas devid...
9.8K 423 22
A onde seria se S/N tivesse relação com cada Animatrônico ou pessoas.
384K 8.6K 4
Jeon Jungkook, um Alpha original, 17 anos e popular entre as garotas e os garotos. Park Jimin, um omega raro, 17 anos e considerado o nerd da escola...
402K 30.1K 22
(05/2024) 🥇 2° lugar na categoria terror no concurso Vila La Escrita 3°. (11/2022) 🥇 1° lugar na categoria terror no concurso Long Live Queen. (05...