Tenho que admitir que o moleque é gostoso e lindo, meu deus dos céus. Me chamou de feia umas 5 vezes comecei até a acreditar que ele achava isso mesmo.
Me chamou pra cela dele.
AG: Para que? To bem aqui nego.
JB: Foda-se vem logo. Antes que eu te arraste daí.
Dei dedo pra ele que piscou pra mim.
AG: Tu sai daqui quando ein?
JB: Sei não, talvez daqui a uns 2 meses.
AG: Credo.
Ele deitou na cama e eu fiquei em pé.
JB: Deita aqui. — disse sério, com aquela voz que jesus amado.
AG: Eu não, vai que tu me mata. — ele ficou me olhando e eu sorri e olhei debochada pra ele, que logo sorriu.
JB: vem logo porra, parece que é doida.
Fui em direção a ele e deitei ao seu lado. Deitei de barriga pra baixo, e ele tava de barriga pra cima.
Ficamos em silêncio nos olhando, até eu me incomodar com o jeito que ele me olhava.
AG: Visse boy, vai ficar me olhando... — riu do meu sotaque.
JB: Tu é de onde? Tu fala diferente.
AG: Da Bahia.
JB: Ah tá.
Ele sentou na cama e eu continuei deitada. Ai do nada ele me da um tapa na bunda.
AG: Aiiiii sua porra, sua disgraça, isso doeu. — ele riu. — Maluco.
Ele foi se aproximando, vindo pra cima de mim e eu deixei.... ele veio e me beijou e porra que beijo. Nossas línguas brincavam como se necessitassem desesperadamente uma da outra.
Nos separamos por falta de ar. Olhei em seus olhos e vi que ele queria mais, então me afastei. Me levantei na hora.
Cruzei os braços e levantei as sobrancelhas.
AG: Isso nunca aconteceu, né?
JB: Sim.
Concordei com a cabeça.
AG: Vamô terminar de andar por aqui e a gente volta pra lá pro pátio.
Ele se levantou e nós fomos seguindo...
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⤳ "Mó tapão nervoso no rabão dessa gostosa..."
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