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By arthemisolar

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π“π€π‹πŠπˆππ† π“πŽ 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍 | Remus Lupin Γ© um lobisomem desde os quatro anos de idade. Aprendera a c... More

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𝐩π₯𝐚𝐲π₯𝐒𝐬𝐭
i.
ii.
iii.
iv.
v.
vi.
vii.
viii.
ix.
x.
xi.
xii.
xiv.
xv.
xvi.
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histΓ³rias nΓ£o contadas.
histΓ³ria sendo reescrita.

xiii.

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By arthemisolar

PASSAR O NATAL na casa dos Lupin havia sido a melhor coisa que Allie havia feito em toda a sua vida. Eles eram divertidos e bondosos, exatamente como Remus. Conseguia ver como aquela família maravilhosa era responsável por moldar o caráter de ouro do seu namorado. E Hope tinha um grande talento em fazer deliciosos docinhos que fizeram Allie comer até não aguentar mais.

Na noite de Natal, Remus e Allie trocaram os seus presentes. Ela havia dado uma edição especial do livro favorito de Remus sobre Defesa Contra As Artes das Trevas que ele lia na biblioteca e ele havia lhe dado uma adorável blusa de lã, que havia escolhido com ajuda de Lily. Também ganhara um presente de Hope, um colar modesto com um pingente de uma lua nova. "Para sempre se lembrar de nós, os Lupin.", ela havia dito.

Brincaram na neve, construindo bonecos e fazendo longas e incansáveis guerras antes de se sentarem em frente à lareira, lendo um livro qualquer juntos e tomando incontáveis xícaras de chá. Allie lia rápido demais e gostava de usar o tempo que lhe restava para admirar o semblante focado de Remus.

No curto período tempo que passou ali, escreveu cartas para todas as suas amigas, além da sua mãe. Sabia que não teria coragem de falar aquelas palavras em voz alta, mas queria registrar como Remus Lupin era completamente apaixonante. Ele sempre servia chá com biscoitos quando ela estava lendo, deixava pequenos pedaços de chocolates no seu café da manhã e deixava um suéter a mais na cama quando ela se trocava, caso ela estivesse com muito frio.

Fora quase torturante voltar para Hogwarts depois de um feriado tão maravilhoso. Despediu-se carinhosamente de Lyall e Hope na estação de trem King's Cross, levando consigo dúzias de doces que a mãe de Lupin havia feito para si. Se separou de Remus para que pudesse passar um tempo sozinha com as suas amigas, assim como ele com os Marotos.

— Nossa última ida para Hogwarts. – suspirou Marlene ao entrar no vagão de sempre.

— Não seja mórbida. – Dorcas a repreendeu, embora estivesse pensando o mesmo. –Não estou preparada para os N.I.E.M's.

— Ninguém está. – Allie rebateu, lembrando-se somente naquele momento que daqui uns meses faria uma prova que determinaria o seu destino. – Mas vamos ser menos mórbidas, como foi o Natal de vocês?

Mergulharam em uma série de ocorridos sobre o Natal de cada uma. Marlene havia recebido uma linda pulseira de Sirius Black e fizera cada garota naquela cabine jurar que não contariam aquilo para ninguém. Era orgulhosa demais, mas usava a pulseira debaixo das vestes. Dorcas havia passado o Natal com sua família e jurou que não fez nada além de comer e ficar debaixo das cobertas. Lily contou, timidamente, que havia se encontrado com James em um dos dias e juntos haviam visitado Godric's Hollow. As garotas fizeram um coro em uníssono, fazendo a Evans esconder o rosto em um dos livros de poesia que o Potter havia lhe dado de presente.

Janeiro havia começado e havia trazido consigo pilhas de deveres de casa e os mais diversos trabalhos. Allison, Remus e Lily quase não saiam da biblioteca, tendo de ser expulsos muitas das vezes para que a Madame Pince pudesse fechar a sala. Estavam estudando incansavelmente para os N.I.E.M's que se aproximavam.

Além dos exames finais, o Torneio de Quadribol havia sido anunciado e logo os jogos começariam a acontecer. James, Sirius e Marlene passavam horas no campo treinando jogadas diferenciadas e manobras que Allie jamais havia visto.

Porém, do outro lado do castelo, Regulus Black comemorava o fim do feriado se trancando no seu próprio quarto. Após diversos jantares com sua família e outros bruxos puro sangue, finalmente havia caído em si e se dado conta de quão horrível todas aquelas pessoas eram. Sua prima, Bellatrix, o deixava enojado. Lucius Malfoy havia acabado de se juntar a família Black após se casar com Narcisa e ele era estupidamente idiota.

Queria se trancar no quarto como Sirius havia feito, mas isso deixaria a sua mãe ainda mais infeliz e frustrada do que já estava. Havia sido criado com o fardo de não causar nenhuma decepção nos seus pais, já que aquela responsabilidade já era do seu irmão mais velho.

Ao menos, teve tempo de sobra para ouvir mais sobre o Lorde das Trevas e concretizar a ideia de que não era aquela vida que ele queria. Bellatrix havia falado por horas o quão inteligente e poderoso ele era, além de fazer um grande monólogo sobre "Horcruxes".

Ele não sabia exatamente o que eram aquelas coisas que Bella havia lhe contado sobre com tanto entusiasmo, por isso estava revirando a seção restrita da biblioteca para encontrar algo. Além disso, havia surrupiado um livro que Lucius levara para mansão Black enquanto passava o feriado por lá. Era um grande exemplar sobre Artes das Trevas, provavelmente teria algo sobre ali.

Após os meses se passarem, Regulus havia percebido que Sirius talvez estivesse certo sobre Allie. Ela parecia muito mais feliz agora que estava longe do Black mais novo. Era doloroso vê-la sempre ao lado de Remus, uma espécie que Regulus aprendeu a temer desde a infância e agora andava por aí de mãos dadas com a única garota que lhe havia despertado um interesse mínimo. Ao menos, agora ele tinha um objetivo que consumia todos os dias, evitando pensar nela sempre que podia.

Mas, quando estava sozinho, entediado demais pelas palavras do livro que estava lendo ou pelas conversas superficiais dos seus amigos, não conseguia deixar de pensar nela. Como todos os assuntos eram interessantes e como ele se sentia confortável em contar qualquer coisa da sua vida para a grifinória de cabelos longos. Como ele falava dos seus sentimentos, uma coisa jamais vista por qualquer Black além de Sirius e Andrômeda. Ele sentia falta dela todos os minutos do seu dia.

[...]

— Eu acho que a Minerva está planejando um baile de formatura. – Remus contou para Allie enquanto eles passeavam por uma das estufas da Profa. Sprout. Havia contado a informação para os amigos primeiro, é claro. Tinha que consulta-los sobre como deveria convidar Allison para o baile. Nunca havia convidado menina alguma para coisa nenhuma e simplesmente não sabia como o fazer.

Tinham um horário vago, mas Lupin fez a Wood retirar a cara dos livros para que pudesse espairecer um pouco, a levando para caminhar pelos arredores do castelo. Andaram pelos corredores de mãos dadas e tomaram um pouco de sol no jardim antes de se direcionarem para a estufa.

— Um baile? Eu adoro vestidos de bailes. – ela comentou animada. – É muito divertido costura-los.

— Eu nunca fui a um. – ele confessou, brincando com algumas flores. Ele achava bonito como ela gostava de costurar e era realmente boa naquilo. Desde que se conheceram, Remus havia ganhado diversos cachecóis tricotados pelas mãos habilidosas da Wood e suas blusas rasgadas haviam sido consertadas magicamente.

— Você nunca dançou com ninguém? – Allie o encarou, vendo o garoto negar timidamente com a cabeça. – Bom, temos que mudar isso, não quero que você pise no meu pé.

— Está assumindo que eu serei seu par no baile? – ele sorriu gentil.

— Quem mais seria além de você? – a grifinória segurou a mão dele gentilmente, colocando ela na sua cintura. – Vou te ensinar a dançar agora.

— Não tem música aqui.

— É só imaginar uma música que você goste muito na sua cabeça. – ela colocou os braços ao redor do pescoço dele, se aproximando. – Só se movimentar para os lados enquanto gira.

Allie começou a dançar lentamente, um Remus um tanto tímido seguindo os seus passos e se concentrando para não pisar nos pés dela. Olhava para o chão a cada passo que dava, fazendo a garota rir. Allison puxou o rosto dele para cima novamente, encarando as lumes bonitas dele com carinho.

— É só prestar atenção em mim e estaremos sincronizados. – ela sussurrou.

— Eu já dancei com a minha mãe muitas vezes, caso isso sirva de consolo. – ele comentou bem humorado, tentando disfarçar a sua falta de habilidade na dança.

Ficaram por bons minutos fazendo aquilo, girando, dançando e rindo em meio às diversas flores que cresciam ali. Num certo momento, ficaram próximos demais, as respirações se embaralhando e os rostos quentes emanando calor devido à proximidade. Remus se inclinou gentilmente, beijando os lábios rosados da Wood. Ultimamente, tinha se tornado comum que ele tivesse coragem para fazer aquilo com mais frequência do que antes. Separaram-se somente quando ouviram passos, ajeitando as vestes timidamente antes de se encontrarem com a Professora Sprout.

— Ah, queridos. Vocês estavam estudando? – ela perguntou com um grande sorriso no rosto.

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