Toma-me APENAS DEGUSTAÇÃO

By LysaMoura

3.1M 236K 18.2K

Olá gente! Bem o livro está em degustação. Eu adoraria colocar ele de volta aqui para todos lerem. Mas eu ass... More

Aviso
Atenção
Sinopse
Prólogo
Novidades
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Aviso Importante
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Catorze
Comunicado- Explicação.
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Aviso Importante
Capítulo Dezoito 2
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Aviso- Explicação
Capítulo Vinte e Um
Bônus
Por vocês - Comunicado
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Defendendo o Connor!
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Recado - Grupo no Facebook
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Bônus
Capítulo Trinta e Dois
Bônus
Capítulo Trinta e três
Esclarecimento
Bônus
Capítulo Trinta e Quatro
Bônus
Capítulo Trinta e Cinco
Bônus
Capítulo Trinta e Seis
Bônus
Capítulo Trinta e Sete
Errei
Bônus
Capítulo Trinta e Oito
ATENÇÃO - Fui denunciada
Bônus
Capítulo Trinta e Nove
Bônus
Capítulo Quarenta
Bônus
Capítulo Quarenta e Um
Bônus
Capítulo Quarenta e Dois
Capítulo Quarenta e Três
Bônus
Capítulo Quarenta e Quatro
Bônus
Capítulo Quarenta e Cinco
Epílogo
Atenção
Epílogo 2
Especial
Próximos Livros.
Comunicado muito importante
Por VOCêS
Aviso IMPORTANTE
Atenção
Amazon
Atenção
Versão nova disponível na Amazon
Toma-me na Amazon
Plágio
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PERGUNTA
De graca!!
ATENÇÃO
De Graça
DE GRAÇA NO AMAZON
NOVA VERSÃO

Capítulo Sete

51.4K 3.9K 286
By LysaMoura

Boa Noite gente. Estou postando hoje, pois não sei se amanhã estarei disponível. 

Espero que gostem. Não se esqueçam das estrelinha e comentem o que acharam deste capítulo.

Beijos e Abraços. Espero que gostem.


***


Connor



Uma semana depois...


Estava no meu escritório de manhã quando Oliver entrou, sua cara não estava muito amigável.

- Eu preciso falar sobre algo com você Connor. - Ele me diz. Só pelo seu tom de voz sei que algo muito sério aconteceu.

- É sobre a Mia. - Ele diz e meu sangue ferve.

- Não posso acreditar que ela me roubou ou algo assim. - Digo já querendo levantar e ir atrás dela.

- Sente-se agora Connor. - Oliver eleva a voz e eu sento. - A menina está trabalhando aqui já faz um mês e você só pensa que ela vai lhe roubar? Ela tem prioridades Connor e roubo não é uma delas. - Ele respira fundo. - Ela pediu para eu não comentar nada, mas já faz quatro dias consecutivos que ela tem pesadelos Connor. Mia precisa de ajuda. Eu acordo com seus gritos e sempre vou ajudá-la. Se você reparar ela tem algumas marcas nos pulsos, mãos e braços de se debater. - Ele diz, penso no que ele está falando. - Você como seu chefe pode ajudá-la a encontrar ajuda.

- Oliver se ela pediu para você não me contar quer dizer que ela não quer ser ajudada. - Digo com calma. - Mia não é minha responsabilidade, dei a ela um emprego e um teto para morar, isso não significa que sou o pai dela. Ela tem um bom salário e também um plano de saúde. Não tem mais nada que eu possa fazer por ela. - Digo e Oliver não digeri muito bem o que estou dizendo. - Ela não é minha responsabilidade, Mia tem vinte e quatro anos e sabe muito bem cuidar de si mesma. Se ela me pedir ajuda irei ajudá-la, mas enquanto ela não vem até a mim, não vou poder fazer nada. - Oliver olha para mim e concorda com a cabeça. - Agradeço por você ter me avisado Oliver, irei ficar de olho nela.

- Obrigado por ter me ouvido Connor. - Ele se levanta e sai. Passo minha mão pelo cabelo em frustração. Eu querendo ficar bem longe de Mia e agora vou ter que ficar de olho nela. Resolvi sair do escritório e vou em direção a cozinha, assim que chego eu vejo Mia. Ela está com um vestido floral de alcinhas e descalça, ela dança de um lado para outro, reconheço a música ''Sugar'' de Maroon 5. Enquanto ela prepara o almoço ela arruma a cozinha. Seu cabelo está preso, balançando de um lado para o outro. Sorrio com a visão, percebo também que ela tenta esconder o cansaço, os olhos estão com olheiras bem escuras, seu rosto parece cansado, como se não estivesse tendo um bom sono. E é claro que ela não está, seus pesadelos a assombram. Tento ver seus pulsos e vejo algumas marcas de arranhões não só neles como em seus braços também. Eu chego mais perto sem ela perceber. Mia dança de um lado para o outro até que ela bate o pé na quina do balcão. Sorrio quando ela começa a pula em um pé só.

- Merda, putz grila meu. - Eu chego mais perto e ela me vê. - Ahh. - Grita de susto e tropeça mais uma vez. Eu a seguro.

- Calma criança. - Digo a puxando para uma cadeira, eu a sento e me ajoelho para ver o seu pé.

- Está tudo bem, não precisa olhar. - Mia tenta puxar o pé mas eu o seguro com força.

- Fique parada, não vou te morder. - Digo, vejo que está começando a ficar roxo. - Não se mexa. - Falo e vou até a geladeira e pego um saquinho de gelo, me ajoelho outra vez e coloco o gelo onde está roxo. - Fique com isso por uns dez minutos, depois você coloca uma pomada que tenho no quite de primeiro socorros só assim não ficará muito roxo nem irá doer tanto. Depois você pode voltar para o que estava fazendo. - Falo me levantando, Mia está ficando cada vez mais linda e cheia de vida, e isso é um perigo para mim. Eu a evito sempre que consigo. Bebo um pouco de água e saio de lá. Fico em um canto a vigiando pensando em como vou ajudar alguém que não quer ser ajudada.

Mia é apenas uma menina quebrada, mas se recusa a pedir ajuda, é claro que da última vez que ela fez isso ela foi logo para mim que a tratou como um lixo, mas mesmo eu não querendo, e contra a minha vontade eu a ajudei, e agora ela precisa de mim mais uma vez mas não quer minha ajuda. Frustração é o que eu sinto. Se ela não quer minha ajuda não sou eu que vou ficar atrás dela para ajudá-la. Que se dane tudo isso, eu não posso, de jeito nenhum deixar ela entrar.



***

Mia


Connor sai da cozinha e eu suspiro aliviada, meu pé dói pra caramba, faço o que Connor mandou e volto a trabalhar, não deixo a dor me atrapalhar de jeito nenhum. Tenho estado tão cansada ultimamente, mas não é só por causa dos meus pesadelos, eu resolvi trabalhar na fotografia a noite depois do jantar, já que não tenho tido nada para fazer depois das oito da noite. Henry me ajudou a encontrar pessoas que precisam de fotógrafos, eu já fotografei uma família no domingo, um modelo que precisava de fotos novas para o seu álbum, já fotografei uma mãe grávida, um casal de noivos. Com cada sessão eu ganho um tanto e esse tanto vai direto para a minha conta. Quando sair daqui eu só vou levar exatamente o que trouxe quando entrei e o que conseguir comprar com o dinheiro da fotografia.

Eu não quero nada do Connor. Vejo que tudo isso que ele está me oferecendo é emprestado e quando eu me for, tudo será devolvido. Quero crescer por mim mesma, não porque alguém me ajudou com dinheiro. Tudo isso é um empréstimo que irei devolver cada centavo. Hoje a noite eu tenho uma sessão para fazer, uma menina quer fotos sensuais para fazer um álbum para o noivo de presente de aniversário. Irei até sua casa a noite. Termino o almoço e saio para Connor poder almoçar, quando ele termina eu volto almoço e termino de arrumar tudo, a tarde como não tenho mais nada para fazer eu vou para o quintal e começo a fotografar a paisagem. O mar está calmo. Começo a rir quando vejo golfinhos no horizonte, programo a minha câmera e começo a fotografar. Me perco na hora e quando percebo já está na hora de preparar o jantar. Faço tudo e vou logo para o meu quarto me preparar pra sair. Depois de tudo preparado eu desço, Connor está sentado do lado de fora, quando me vê ele levanta.

- Vai sair a essa hora? - Pergunta.

- Vou sim, não tenho mais nada para fazer, então resolvi dá um passeio. - Connor trinca as sobrancelhas formando um V. Mas ele não fala mais nada, apenas acena com a cabeça. O táxi que chamei chega e eu saio pelas ruas movimentadas. Chego ao local que eu irei trabalhar, saio do táxi e o pago. A casa é de dois andares e toda branca, subo as escadas e bato. A porta se abre revelando uma menina maior do que eu, magra de olhos verdes e cabelo loiro. Ela me abre o maior sorriso.

- Você deve ser Mia? - Pergunta ela.

- Sim sou eu. - Digo e ela dá pulinhos de alegria.

- Prazer sou Júlia. Pode entrar. - Ela abre caminho e eu entro. - Eu estava pensando se podíamos tirar as fotos no meu quarto. - Diz em dúvida.

- O lugar em que você estiver confortável. - Sorrio para ela, sou guiada para o segundo andar e ela me mostra seu quarto que é rosa e branco. Quando Júlia me pediu para tirar as fotos eu perguntei se ela tinha tudo o que queria para colocar ou usar na decoração, ela me garantiu que tinha. Júlia me mostrou tudo o que tem e comecei a arrumar o quarto. Depois de meia hora a sessão de fotos começou.

Demorei duas horas para concluir tudo, sentei com ela na cama e comecei a editar as fotos, e uma hora depois tudo estava como queríamos. Mais uma cliente satisfeita. Chego em casa meia noite e vou direto dormir. Dessa vez os monstros não apareceram, fiquei feliz.



***


As semanas passaram rápido demais. Connor resolveu ser um pouco bom e me liberou aos sábados a partir da uma da tarde. Ele disse que vai passar a jantar fora. O que para mim foi maravilhoso. Consegui dinheiro o suficiente para abrir um pequeno estúdio fotográfico que abro aos sábados e domingos. Meu pequeno negócio está indo muito bem e minha relação com o Connor está indo melhor ainda. Eu não falo com ele e nem ele fala comigo. Cada macaco no seu galho, quando ele precisa de mim sempre estou lá sem reclamar, só espero que essa mudança de humor continue assim por um bom tempo. Mas minha sorte dura bem pouco.

Hoje era sábado e antes de ir para o meu estúdio estava preparando o almoço de Connor e Henry que estão trancados no escritório a manhã toda. Eu estava perdida em meus pensamentos quando sinto um tapa de leve na cabeça.

- Ei! - Grito e dou de cara com Henry que tem um sorriso bobo no rosto, jantamos juntos sempre que podemos.

- Como você está gatinha? - Ele pergunta e eu bufo com o Gatinha dele.

- Você e esses seus apelidos ridículos. - Falo sorrindo. - Eu estou bem. E o que você está fazendo aqui falando comigo? - Pergunto olhando para os lados. Connor pode ter estado tranquilo essas últimas semanas, mas isso não significa que ele vai aceitar Henry falando comigo.

- Relaxa ai. Connor está no telefone e pelo visto irá demorar. - Henry beija o meu rosto e eu coro. - Estará livre amanhã?

- Vai me levar para jantar de novo?

- Nah, vamos ao cinema dessa vez. - Ele diz e eu sorrio.

- Que horas a gente se encontra então? - Sorrio e Henry abre o maior sorriso do mundo.

- Que tal as sete e meia na porta do cinema?

- Para mim está ótimo. E por favor nada de filme romântico. - Henry solta uma gargalhada.

- Eu posso saber o que é tão engraçado assim? - Congelo ao ouvir a voz de Connor.

- Na-nada. - Digo rápido demais.

- Não é nada Connor é só que a Mia é muito engraçada. - Henry diz ainda rindo. Isso não está nada bom, Connor fecha a cara quando Henry coloca a mão no meu ombro.

- Bem se eu soubesse disso, teria mandado ela procurar um emprego no circo. - Ele diz com a voz fria. E lá se vai o Connor um pouco melhor de antes. - Quantas vezes falei para não falar com ninguém Mia? - Abro a boca para falar, mas Henry fala primeiro.

- Calma Connor, ela não fez nada fui eu que vim falar com ela.

- Já avisei a você que não era para dirigir a palavra a ela Henry, e mesmo assim você não ouve. - Ele diz. O rosto de Connor está vermelho.

- Relaxa ai amigo, não fizemos nada demais, e não tem problema nenhum em falar com ela.

- Mia é minha empregada, e não quero ninguém falando com ela. Ela está aqui para trabalhar e não para bater papo. - Ele se vira para mim. - Avisei a você Mia, e mais uma vez você não me ouviu. Não sei o porquê eu ainda não a demiti. - Minha raiva ferve nessa hora. Eu não vou ficar aqui ouvindo isso. A tranquilidade estava boa demais para ser verdade.

- Me demita então Connor. Vamos lá vai, me coloca para fora da sua casa. É isso que você quer não é? - Pergunto gritando. - Então faça isso Sr. Willians me demita de uma vez. - Ele olha para mim não acreditando que eu gritei com ele na frente do seu amigo. Já Henry está com um sorriso besta na cara.

- Escuta aqui criança. - Connor me pega pelo braço e tremo pelo seu toque. - Essa é a última vez que estou avisando, se eu pegar você falando com qualquer pessoa que eu conheço você irá parar no olho da rua. - Ele grita rua e eu me encolho. Medo é o que estou sentindo agora, nunca vi Connor tão transtornado assim.

- Connor solta ela agora. - Henry diz, e teve o efeito ao contrário, Connor me aperta mais ainda. Eu olho em seus olhos e me perco no azul. - Connor, eu mandei você soltar ela. Agora. - Henry repete mais uma vez e ele solta o meu braço. Me encolho para longe dele. Meu braço está muito vermelho e com a marca de sua mão.

- Nunca mais me diga o que devo fazer. - Ele fala para Henry e sai. Lágrimas deslizam pelo meu rosto.

- Eu sinto muito. - Henry enxuga meu rosto.

- Está tudo bem. - Forço um sorriso. - Eu te vejo amanhã no cinema. - Digo, me viro para terminar o almoço, preparo tudo e me retiro. Subo ao meu quarto e preparo minha bolsa de trabalho, pego uma muda de roupa e coloco na bolsa, irei dormi no meu estúdio hoje, amanhã eu volto de manhã para preparar o café. Saio de casa sem falar com ninguém, se Connor continuar assim eu vou é me mandar, não vou aturar gracinhas de patrão nenhum. Eu rio, não posso sair agora, assinei um contrato de um ano. Só posso ir embora se Connor me mandar.

- Pra quê fui assinar essa merda de contrato. - Resmungo. Era assinar ou voltava a morar na rua idiota. Respondo pra mim mesma.

Chego ao estúdio e começo a ajeitar as coisas, tenho duas sessões para essa tarde. Meu estúdio é a única coisa que me deixa sã e feliz, graças a Deus Connor ainda não descobriu sobre isso. Ele sabe que tiro fotos e tento vendê-las, mas pensa que é um fracasso. Espero que ele continue pensando assim. Não quero que ele pense que estou enganado ele, pois não estou. Só quero conseguir dinheiro o suficiente para seguir por conta própria e pagar a ele o que devo. Henry está me ajudando com isso, alguns dos cliente que eu tenho consegui por intermedio dele, e sou grata por isso.

O dia passa e a noite vem, não volto para casa, sei que é meio infantil, mas quero que Connor saiba que ele não pode me controlar. Meu celular toca e vejo que é Henry, não atendo apena mando uma mensagem falando que vou dormir no estúdio. Oliver também me liga, mas só vejo depois de um tempo, ligo para ele avisando que não vou dormir em casa e que não é para dizer nada ao Connor, pois não me importo com ele. Tentei dar meu número para ele caso algo acontecesse, mas ele disse que não se importava nem um pouco com o que eu fazia, desde que eu esteja lá para fazer minhas obrigações. Então que se dane ele.

Fui para cama cedo, pois estava cansada e amanhã teria que me levantar bem cedo para chegar em casa antes que Connor acorde. Mas não consegui dormir muito bem, tive dois pesadelos. A ideia de acordar cedo saiu pela culatra, depois de uma noite de merda, acabo finalmente dormindo e passando da hora, me arrumo correndo. Droga espero que Connor ainda esteja dormindo. Deixo o estúdio todo bagunçado já que irei voltar mais tarde. Saio correndo e graças aos céus eu encontro um táxi. Quando chego em casa meu coração está a mil por hora. Sorrio pela adrenalina que me envolve, abro a porta e meu sorriso morre. Tem vidro quebrado no chão, o sofá está todo rasgado, cadeiras em pedaços. A casa está uma zona. Levo um susto quando Connor vem furioso em minha direção e me pega pelo pescoço. Eu que achei que a fúria dele de ontem me causava medo. A de hoje me causa PÂNICO. Meu corpo começa a tremer.

- Eu só vou perguntar uma vez. - Ele fala entre dentes. - Onde diabos você estava?







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