[ Canada - 🥀 " Josh Beauchamp's
January 7th ] point of view "
Hello, Honey's ❤️
Maratona de 5 capítulos, amaram?
Estou postando esse capítulo antes de terminar o resto da maratona por estar há muito tempo sem atualizar e porque quero dar á vocês o gostinho do que está por vir!
Mas antes eu quero fazer a apresentação de alguns personagens que vocês conhecem bem (e vão conhecer ainda mais)
- 𝗢lívia 𝗨rrea ; 5 anos -
" Por que todo mundo quer que eu seja uma criancinha burra? "
- 𝗘dward 𝗪aldorf ; 60 anos -
" A vida não é curta mas você deve viver como se fosse. Está ouvindo tanto o seu cérebro que esqueceu do seu coração "
- Nour Ardakani ; 20 anos -
" Pode parecer estranho mas eu gosto de você mesmo ouvindo os seus gritos todos os dias "
Boa leitura ❤️
A Any e eu estamos conversando enquanto enrolamos para sair da cama pois eu estou com preguiça e as pernas dela estão bambas então o que nos resta é ficar aqui até o universo dar algum sinal de que devemos sair.
- Uma vez eu pensei em fazer você se apaixonar por mim para parar de tentar me sabotar mas desisti dessa idéia - estamos falando sobre o quanto nos odiávamos
- Não queria brincar com o meu coração? - pergunto mesmo sabendo que antes ela nem ligava para ele
- Eu não queria ter que fingir que te amava, só de pensar nisso eu sentia vontade de vomitar, você realmente conseguia despertar um ódio gigante em mim
- Eu adorava te irritar
- E ainda adora
- Só ás vezes
- E com "ás vezes" você quer dizer "sempre"!
- Talvez eu adore mesmo, mas o que você vai fazer? Está apaixonada por mim e agora tem que me aguentar
- Não seja convencido, eu posso terminar com você agora mesmo
- Pode sim mas se terminar comigo não vai poder continuar fazendo isso - digo apontando para a sua mão que está acariciando o meu pênis
- Parece que eu terei que continuar namorando um loiro de farmácia insuportável mas ao mesmo tempo incrivelmente incrível
- E eu vou ter que continuar namorando uma golpista mandona porém maravilhosa
- Nós dois temos muita sorte e muito azar
- Por isso formamos o casal perfeito
- Eu te amo
- Eu também te amo - ela diz e me beija - Seu pênis está parecendo uma pedra
- Então é melhor você dar um jeito nisso
- A minha boca não alcança, olha - ela fala abrindo a boca sem nem se mover - Se quiser que eu faça isso, é melhor se ajoelhar!
Reviro os olhos e me ajoelho em sua frente. Pelo menos estamos na cama, eu não gosto de me ajoelhar no chão, os meus joelhos ficam vermelhos e não é algo muito confortável.
- Vou aproveitar que a sua boca está muito bem ocupada para te falar algo importante. Eu sei que você é explosiva e ás vezes impulsiva mas os seus funcionários não precisam sofrer por conta disso, serem pagos por você não faz com que eles deixem de ser seres humanos. Eu consegui convencer aquele entregador a não te processar mas posso não ter essa sorte na próxima então, pelo seu próprio bem, é melhor se controlar! - eu não sei como consegui pensar em tudo isso enquanto recebo um boquete - Você me escutou?
A Any balança a cabeça positivamente e continua chupando o meu pênis como uma criança chupando um pirulito. Faço carinho em seu cabelo e fecho os olhos para aproveitar esse momento, são onze horas da manhã e eu terei um orgasmo, meu pênis só estaria mais feliz se ele estivesse dentro de outro lugar mas logo logo ele estará.
É como se a boca da Any tivesse sido moldada perfeitamente para isso, ela faz um boquete com excelência, eu me lembro perfeitamente da primeira vez em que sua boca passou por aqui...
[ Flashback
On - 💋🖼️ ]
A Any me agarra pelo pescoço e me puxa para cima me dando um leve susto por conta de velocidade de sua ação. Ela me beija como alguém que está aproveitando os seus últimos minutos de vida e eu entendo perfeitamente o porquê, para ela isso deve estar sendo apenas um rápido momento para alimentar um desejo mas ela deveria saber que ao tentar alimentar esse desejo, ela está o tornando insaciável.
Ela abaixa a minha calça moletom e pelo seu olhar eu não tenho dúvidas de que ela gostou muito do que viu, só espero que ela faça bom proveito.
A Any começa a masturbar o meu pênis e arranha as minhas costas, invertemos as nossas posições e ela se agacha o suficente para conseguir chupar meu pênis. Solto um gemido quando ela morde a minha glande mas ele com certeza não foi de prazer, isso doeu mas pelo visto ela gosta de sexo selvagem.
Ela até pode ser uma golpista mentirosa e manipuladora, mas eu não posso negar que ela está fazendo um ótimo trabalho aqui embaixo. A Any está me chupando de todas as formas possíveis e isso é maravilhoso, eu não queria gemer o nome dela mas agora eu estou fora de mim e não consigo me controlar.
Ela faz uma pausa para abocanhar os meus testículos e usa suas mãos para estimular o meu pênis até voltar a fazer isso com a boca. A Any chupa o meu pênis com velocidade e não demora muito para eu chegar ao meu ápice. Sorrio satisfeito ao ver que ela engoliu todo o meu sêmen e mordo o meu lábio inferior enquanto observo essa linda cena. Achava que a Any tinha nojo dessas coisas mas parece que eu estava enganado.
Ela levanta e nos encaramos intensamente, seu olhar é tão profundo... A Any se apoia em meu ombro e eu seguro a cintura dela, nossos olhares estão conectados, a química que está rolando entre nós nesse momento é inegável.
Eu quero muito estar dentro dela, sentir o meu pênis em sua vagina, a foder em todas as posições possíveis e por um curto período de tempo eu até consigo mas alguém bate na porta e ela se afasta de mim.
Me visto e em seguida a analiso, qualquer pessoa inteligente notaria que ela e eu estávamos fazendo algo nada profissional.
- Joshua, você está aí? - merda, é preciso ser orfão para poder transar?
- Droga, está na cara que você andou pulando a cerca, se esconde atrás do sofá! - mando e ela obedece - O que foi, pai? - pergunto ao abrir a porta
- Onde está a minha esposa?
- Ela saiu daqui há uma hora, eu não faço idéia de onde ela esteja agora!
- Okay... O que aconteceu com você? - desde quando ele se importa com isso?
- Caí em cima dos materiais - essa foi a primeira desculpa que veio em minha mente
- Tenha mais cuidado na próxima vez, Joshua - reviro os olhos e fecho a porta, esse velho acabou com a minha chance de transar com a noiva dele
- Pode jogar seus cabelos Rapunzel - falo e ela sai de trás do sofá e começa a se vestir - Eu deveria mesmo ter te ajudado? - pergunto ao notar que acabei de ser cúmplice da pessoa que eu mais odeio
- Sim, deveria - ela se veste e começa a procurar por algo mas para quando olha o resultado do belo quadro que eu pintei - Qual é o conceito desse quadro?
- Mostrar que a Chapéuzinho Vermelho também pode ser o Lobo Mau e um dos fatores disso são os olhos, eles não mentem!
- E o que os meus olhos "dizem" agora?
- Eles não dizem nada mas estão cheios de desejo - respondo a encarando e aproveito o momento para beijá-la, essa pode ser a minha última oportunidade de fazer isso
- Joshua, me desculpe, eu me deixei levar demais pela vontade do momento mas eu sei que isso foi errado e que nunca mais deve acontecer - as mentiras voltaram, que maravilha
- Pode até ter sido errado mas você adorou errar, não é?
- Não, acredite, eu estou totalmente arrependida - não, eu não acredito
- Ah claro - digo rindo ironicamente enquanto a observo sair daqui
Eu queria tanto terminar o que começamos mas conheço a Any o suficiente para saber que ela vai evitar até olhar nos meus olhos só para não cair na tentação e acabar estragando o seu teatrinho mais uma vez. Agora só me resta resolver isso com as minhas próprias mãos e as lembranças do que acabou de acontecer.
[ Flashback
Off - 🖼️💋 ]
- Uma das melhores coisas que eu já fiz foi ter organizado a sua alimentação - ela diz limpando o canto da boca
- Você conseguiu me transformar em fonte de alimento - falo fingindo estar indignado
- Não seja dramático, nós dois ganhamos! Mas eu realmente estou com fome
- Acho que esse é o sinal que o universo nos mandou para sairmos da cama
- Não, esse é o sinal para você sair da cama e ir buscar comida para mim
- Esqueceu de falar a palavra mágica, amor
- Eu acabei de chupar o seu pênis, preciso mesmo falar alguma palavra mágica?
- Precisa! - afirmo e ela revira os olhos
- Por favor
- Assim está bem melhor - digo beijando a bochecha dela e saio do quarto
Vou até a sala e pego a minha calça, depois de vesti-la eu vou até a cozinha e procuro algo para a minha chapéuzinho vermelho comer porém não acho nada então chego á conclusão de que preciso cozinhar algo mas eu estou com preguiça demais para isso, é melhor eu ter uma boa idéia logo, não quero ter que lidar com uma Any Gabrielly faminta.
- Amor, se prepare, vamos ir à um restaurante! - falo ao voltar para o quarto
「···」
A Any e eu acabamos de comer e agora estamos tentando fazer um funcionário do restaurante contar o que a minha mãe e o Edward estavam fazendo aqui há cerca de vinte e um anos atrás mas ele leva a cláusula de confidencialidade muito á sério.
- O lema desse lugar é "O que acontece aqui fica aqui" e nós estamos bem aqui então não há porquê você não querer nos contar, eu prometo que não levaremos essa informação para nenhum outro lugar - eu estou mentindo mas é por uma boa causa, ou seja, a minha causa
- Isso aconteceu há muito tempo, minha mente já não recorda bem dos acontecimentos
- Cara, você tem quarenta e seis anos, não vamos acreditar nessa história de esquecimento - parece que a Any vai matar ele á qualquer momento
- Vocês não entendem que eu posso perder o meu emprego? Eu trabalho nesse lugar há mais de vinte anos e pretendo continuar assim
- Nós entendemos mas é que você não sabe o quanto esse pobre garotinho ao meu lado já sofreu por ser filho de Ron Beauchamp e saber se a mãe dele já se relacionou com outro homem durante o período de sua concepção o fará muito feliz pois ele poderá considerar a possibilidade de ter um pai que realmente o ame como ele merece - ás vezes a mente da Any vai muito longe
- Você quer descobrir se o Senhor Waldorf é seu pai? - ele pergunta e eu balanço a cabeça positivamente enquanto finjo inocência - Tudo bem, eu conto! Há uns vinte e um anos atrás o Edward pediu a Úrsula em casamento, foi um pedido discreto e ele pediu a minha ajuda mas ela não aceitou, depois disso eles nunca mais vieram aqui juntos - eu não estava preparado para isso
- Então eles eram amantes? - pergunto em choque
- Sim e eu não posso falar mais nada
- Tudo bem, você já ajudou muito, obrigado - agradeço e saio de lá com a Any - Eu já desconfiava disso mas saber que estava certo é tipo... Uau!
- Eu não fico surpresa, ela era casada com o Ron, precisava de alguém para satisfazer os seus desejos sexuais e o Edward foi esse alguém, ela teve bom gosto, ele é gostoso, se bem que ela também era gostosa então os dois ganharam muito com isso - ela realmente disse que a minha mãe era gostosa?
- Você sabe que está falando da minha mãe, não sabe?
- Claro que sei, por isso falei apenas "gostosa", eu poderia ter pegado bem mais pesado com os elogios. Mas vamos ao que importa: quem é o seu pai?
- Você sabe quem é o meu pai
- Eu sabia antes de descobrir que a sua mão tinha pulado a cerca, agora eu tenho muitas dúvidas em relação á isso. Você é muito parecido com o Edward mas ás vezes eu olho para os seus olhos e me lembro da maldade do Ron, você tem um lado mau e isso é inegável mas eu não consigo imaginar a Úrsula ou o Edward tendo esse lado, porém, como eu não coloco a mão no fogo por ninguém, o melhor a se fazer é um exame de DNA
- Como eu vou conseguir material genético dos dois?
- A Úrsula só deve ter se relacionado com eles então não precisa ser dos dois. O lado ruim é que você ainda vai precisar olhar na cara de um deles e pedir para fazer um exame de paternidade mas o lado bom é que se um não for o seu pai, o outro é!
- Sinceramente, eu acho que não tenho sorte o suficiente para ser filho do Edward
- Talvez você não tenha mesmo mas é melhor se certificar disso! Agora você precisa me ajudar a achar um par de saltos perfeitos para a Nour
- Quem é você e o que fez com a minha namorada?
- Eu sou a sua namorada e estou apenas fazendo que você pediu
- Isso é o que me deixa assustado - digo e nós rimos
- Ai meu Deus, você é Josh Beauchamp? - uma garota pergunta se aproximando
- Sim, pelo menos é isso que me contam desde o dia em que eu nasci
- Você é ainda mais bonito pessoalmente
- Eu sei - não estou sendo convencido, apenas sei da verdade
- Posso tirar uma foto com você? - ela pergunta e antes de responder eu olho para a Any, se a garota fosse mais inteligente iria correr e salvar sua vida pois a forma como a minha namorada a encara é fatal
- Claro, eu nunca perco uma oportunidade de ser fotografado - na verdade, eu nunca perco uma oportunidade de deixar a Any irritada
- Obrigada - a garota diz, me abraça e em seguida tira uma foto nossa - Você é tão cheiroso
- Isso era exatamente o que eu queria ouvir - não era não mas eu gosto quando me elogiam por mais que eu não saiba como reagir
- Você é Any Gabrielly, né? - ela pergunta olhando para a Any - É mais fofa do que eu pensei - se isso é a Any sendo mais fofa do que ela pensou, eu não quero ver a Any sendo menos fofa - Muito obrigada pela atenção - a garota sai e a Any quase vai atrás dela mas eu a seguro
- Está com ciúmes, amor?
- Não me chame de "amor" - ela fala se soltando e começa a andar para longe de mim mas eu vou atrás
- Você sabe que não precisa se preocupar, o meu coração é todo seu
- Está mesmo tentando me acalmar usando essa droga de frase clichê?
- Bom, eu tentei
- Então tente de novo, mas dessa vez, faça melhor!
- Any, eu só deixei ela tirar uma foto comigo
- "Claro, eu nunca perco uma oportunidade de ser fotografado, "Isso era exatamente o que eu queria ouvir" - ela diz me imitando
- Eu só estava sendo educado
- Seja educado e me deixe em paz
- Não me faça ter que te beijar na frente de todas essas pessoas
- Faça isso e eu corto o seu pênis - nem ela acredita nisso - ou melhor, eu arranco a sua cabeça
- Você precisa parar de ser tão ciumenta, parece até que eu ia transar com ela na sua frente
- Então você transaria com ela pelas minhas costas?
- Você entendeu o que eu quis dizer
- Eu tentei mas você não se ajuda
- Pode me dar mais uma chance?
- Tá, tente se redimir - ela fala parando e cruzando os braços, essa mulher não é fácil
- Any Gabrielly, pense bem, por que eu flertaria com outra mulher se você tem tudo que eu quero e muito mais? Você linda, é inteligente, é atraente, é determinada e eu nem preciso falar sobre o quão boa você é na hora do sexo, né? - sussurro a última parte em seu ouvido e noto a aceleração dos seus batimentos cardíacos, parece que eu consegui - Posso me considerar perdoado? - pergunto e tento a beijar mas ela me impede
- Pode - a Any responde me abraçando - Você só não pode me beijar em público
- Por que não? Você é a minha namorada! - eu sei o porquê mas gosto de complicar as coisas
- Eu também sou a esposa do seu pai e é só isso que todos sabem
- Um fato não anula o outro
- Você sabe como as coisas funcionam, por que está agindo assim agora?
- Acho que ver você tendo uma crise de ciúmes no meio de toda essa gente me fez sentir como se eu estivesse em um relacionamento normal
- Nosso relacionamento não é normal e está longe de ser, mas nós estamos felizes e é isso que importa - eu queria muito conseguir acreditar nisso de "estamos felizes e é isso que importa"
A Any e eu levamos nossos olhares até um casal que está tomando sorvete na praça, os dois parecem estar felizes e podem demonstrar o quanto se amam, eles tem muita sorte.
- Eu queria que pudéssemos ser assim
- Nós somos ainda melhores, só que do nosso próprio jeito. Não fique com essa carinha triste, um dia vamos poder gritar para o mundo inteiro que nós nos amamos, só precisamos ser pacientes - é difícil ser paciente - Eu te amo
- Eu também te amo
- Vamos ficar juntos para sempre e depois?
- Sim, para sempre e depois! - afirmo fazendo carinho em seu cabelo
É difícil para mim lidar com toda essa situação, pensei que seria fácil e bom esconder um namoro da mídia mas agora eu vejo que há centenas de experiências que eu não posso viver pois a minha namorada é casada.
Eu sei que a Any faz o máximo que pode e ás vezes até passa dos limites para fazer com que o nosso relacionamento dê certo e também sei que a culpa é minha por achar que ela deixaria o seu plano perfeito de lado apenas para ficar comigo mas nesse caso, a única coisa que o conhecimento faz é confortar o meu coração.
A Any e eu estamos nos abraçando há muito tempo e para as pessoas ao nosso redor isso já deve estar ficando estranho mas eu não ligo, o abraço dela é como uma droga que me viciou e eu já não consigo viver sem ele, eu não consigo viver sem Any Gabrielly e tudo que há de bom ou até mesmo de ruim nela.
- Nós deveríamos ir para o seu apartamento, quando estamos sozinhos eu sou apenas sua, você é apenas meu e não precisamos de nada e de ninguém
- Você tem razão, vamos lá
- Se prepare pois eu vou passar o caminho inteiro contando para o mundo que eu amo você
- Desse jeito você vai ficar sem ar, amor
- Não, eu não vou, posso fazer isso apenas sussurrando pois o meu mundo é você, Josh Beauchamp
- E você é o meu, Any Gabrielly - eu estou usando todas as minhas forças para segurar a minha vontade de beijá-la
- Agora vamos! - ela fala após beijar o minha bochecha