NARRADORA POINT OF VIEW :
Plano, apenas um plano. Isso circula em sua cabeça cada vez mais
Você não iria se dar por vencida e aceitar ficar com uma garota só porque ela tem sentimentos por você
voce iria obedecê-lá e depois arrumar um jeito de fugir para fora do país, se for possível.
— você está quieta.. - Charli comentou, enquanto colocava sua enorme bota. -
Voce a encarou e engoliu seco.
As vezes eu tinha medo de como ela poderia ser assustadora as vezes.
— eu estava pensando sobre.. - tentou achar alguma coisa. - meus diversos livros.. - voce deu um sorriso sem graça. -
Sim, voce estava com saudades de ler
— se você quiser, eu posso pedir para minha secretaria comprar varias livros para você.. - Charli deu um sorriso divertido. - ou melhor.. eu posso te levar para comprá-los
Você assentiu rapidamente, seria uma boa ideia para você escapar.
— Amanhã vamos ao shopping e encontrar uma livraria dentro dele.- Charli piscou, e continuo passando batom em sua boca. -
— para onde você vai? - você perguntou curiosa, se sentando na cama. -
— Prometo te dar mais atenção depois. - ela te olhou com um ar malicioso, e eu você sentiu sua pele arder de vergonha. - respondendo sua pergunta, eu vou ir para uma reunião. - ela continuo. -
voce assentiu , e ficou brincando com os seus dedos para se distrair.
Logo uma coisa inútil e muito essencial surgiu na sua cabeça.
— Charli.. - voce chamou a atenção, fazendo a morena te encarar. - se eu aparecer na onde eu trabalho.. vão desconfiar.., porque certeza que meu pai se deu conta do meu sumiço.. - você suspirou fundo. - eu não posso sair, porque se eu sair a polícia está a minha procura e meu pai também. - voce a encarou, e a morena apenas deu um suspiro cansado. -
— é oque te faz pensar que amanhã ainda estaremos nesse país? - Charli perguntou, fazendo seu coração bater rápido. -
— oque? - você perguntou confusa, a encarando. -
— vamos embora amanhã, para outro lugar. Onde não vão te reconhecer! - Charli deu um pequeno sorriso. - assim a gente poderia viver normalmente, sem ninguém para nos interromper
Você sentiu-se fraca, e super mal.
Ela teria coragem de fugir no país, só por sua causa..
Então ela praticamente teria coragem de matar alguém por sua causa..
— Charli.. - você a chamou novamente. - meu pai está bem?
A Charli não respondeu, apenas ficou calada.
— eu não acredito.. - você balançou a cabeça, tentando acreditar. -
Então veio em sua mente memórias de pessoas que você gostava e que você namorava.
E ela sempre sumiam.. e você estranhava
— então isso quer dizer que as pessoas que eu gostava.. - você falou para si mesma. -
— SIM.. eu as matava! - Charli respondeu fria, e se levantou da cadeira. -
Você encostou a Costa na cama.
E suspirou fundo, seus olhos se enchiam de lágrimas e você estava super nervosa.
— EU GOSTAVA DELES. - você gritou, agarrando seu joelho. -
— e isso me deixava super brava.. - Charli tentou se defender. -
— VOCÊ É MATOU AS PESSOAS QUE EU AMAVA. - Você disse desacreditada, enquanto tentava sair do choque. -
— S/n.. fica calma. - Charli pediu com a sua voz doce -
Ela tentou encostar em você, mas você se jogou na cama e se cobriu com o enorme cobertor que havia ali.
Estava morrendo de medo, e principalmente de raiva.
Agora você já sabia, Charli D'amelio e perigosa