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By arthemisolar

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π“π€π‹πŠπˆππ† π“πŽ 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍 | Remus Lupin Γ© um lobisomem desde os quatro anos de idade. Aprendera a c... More

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𝐩π₯𝐚𝐲π₯𝐒𝐬𝐭
i.
ii.
iii.
iv.
v.
vi.
vii.
viii.
ix.
x.
xi.
xiii.
xiv.
xv.
xvi.
xvii.
xviii.
xix.
xx.
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histΓ³rias nΓ£o contadas.
histΓ³ria sendo reescrita.

xii.

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By arthemisolar



depois de um grande bloqueio da autora (peço desculpas), finalmente veio aí um capítulo amorzinho para compensar todas as tretas. espero que vocês gostem! ♥

[...]

O NATAL havia chegado mais rápido do que devia, fazendo todos os alunos de Hogwarts sofrerem com pilhas de deveres e trabalhos amontoados. Algumas partidas de quadribol haviam acontecido naquele meio tempo entre outubro e dezembro e Allie havia descoberto o quão reconfortante era ficar de mãos dadas na arquibancada com Remus, mesmo quando estava nevando tanto que ela sentia o seu corpo inteiro tremer.

Estavam estudando com mais frequência, o que fez as notas de Allison aumentarem em Defesa Contra As Artes das Trevas. Lupin também não via uma nota vermelha em Poções havia semanas, o que havia, de fato, tranquilizado Slughorn sobre o futuro do garoto nas provas que mudariam a sua vida.

Lily e James estavam completamente apaixonados. Após uma grande vitória da Grifinória contra a Corvinal, Potter a pediu em namoro na frente de toda a escola. Apesar de odiar ser o centro das atenções, Lilian acabou aceitando e já estavam namorando há um mês e meio.

— Acha que ele vai te pedir em namoro na frente dos pais? – Lily indagou, arregalando os olhos só de pensar naquela situação.

— Eu não acho que precise de um pedido de namoro. – Allie deu de ombros, continuando a arrumar a sua mala.

— Como não? – Marlene bufou indignada, entregando um dos vestidos da Wood. – Como você sabe que estão em um relacionamento?

— Eles já agem como se fossem namorados. Um pedido não faria diferença. – Dorcas argumentou.

— Mas seria lindo. – Lily sorriu, pegando o cachecol vermelho que tinha. – Esse fica mais bonito em você do que em mim.

A Wood agradeceu silenciosamente, terminando de guardar tudo que tinha em sua cama na mala pequena.

— E o que a sua mãe disse sobre isso? – Doe perguntou – Ela sabe, não é?

— Claro que sabe. A Allie escreveu uma carta de três páginas inteiras só falando do Lupin para a sua mãe. – Lene brincou, arrancando gargalhadas das garotas presentes.

— Ela ficou preocupada, como toda mãe que tem medo da sua filha dormir com o namorado. – Allie explicou, sorrindo minimamente. – Mas, ela confia em mim. E quer conhece-lo em breve, então concordou em me deixar ir também.

— Não se esqueça de mandar cartas para nós também. – McKinnon a lembrou.

Terminaram a noite arrumando as malas para que pudessem ir para casa no feriado, uma música de uma banda trouxa tocando no gramofone que Sirius, gentilmente, havia "pegado emprestado" para Marlene do quarto de algum menino da Grifinória.

No outro dia, Sirius, Marlene, Lily, James, Allie e Lupin ocuparam uma das cabines da locomotiva que os levariam de volta para Londres. Dorcas havia ido se sentar no vagão da Lufa-Lufa e Peter não foi achado em qualquer cabine da Grifinória.

— Ouvi dizer por aí que talvez Hogwarts feche pelos próximos anos. – Sirius comentou enquanto, de mau gosto, deixava Lene fazer tranças nos seus cabelos.

— Bobagem. Dumbledore é o maior bruxo de todos, não vai deixar nada acontecer com Hogwarts. – Potter rebateu, concentrado em ler um dos livros que Lily também lia.

— Isso é por causa dos ataques aos trouxas e aos bruxos mestiços? – Lilian indagou, fazendo o Black assentir.

— Mas qual lugar seria mais seguro senão Hogwarts? – Allie inquiriu.

Não gostava de admitir, mas aquele assunto lhe arrancava arrepios. Os seus pelos do braço se arrepiavam ao pensar que não estaria segura no castelo que fora sua casa por tantos anos. Seu coração acelerava levemente. E claro, Lupin podia sentir tudo isso. Por isso, não estranhou quando os braços longos do garoto envolveram seu corpo de maneira protetora para acalmá-la.

— Esse é o problema. – Sirius bufou – Hogwarts não é mais segura. Há bruxos das trevas mais jovens do que vocês pensam.

— Não me surpreenderia. – Lupin comentou, cansado. Seus dedos estavam entrelaçados aos de Allie enquanto ambos se sentavam no chão da cabine. – Alguns alunos não procuram nem mesmo esconder a sua fúria.

— Bartô Jr que o diga. – Lene comentou baixinho, puxando uma onda de silêncio naquela cabine.

[...]

Ao chegarem à Londres, demoraram bons minutos para se despedirem. Lilian, Dorcas, Marlene e Allie permaneceram abraçadas por muito tempo, prometendo a si mesmas que iriam escrever cartas para contar tudo sobre o Natal. Os Marotos haviam

encontrado Pettigrew, que se despedira emocionado dos amigos. Potter e Black se abraçaram por bons segundos para que Sirius ganhasse um pouco de força para enfrentar mais um feriado com a sua família. E assim se foram.

Lupin e Allie seguiram para fora da estação de trem timidamente, quase não falando uma palavra sequer. Estavam tímidos. Nunca haviam dado um passo tão grande com alguém.

— Remus! Que bom te ver. – um homem saiu de perto de um carro antigo, abraçando Lupin com força. – E essa deve ser a senhorita Allison.

— Allie, esse é meu pai. Lyall. – Remus explicou.

— Senhor Lupin, é um prazer conhece-lo. – ela ganhou um abraço desajeitado do pai dele.

Lyall era um homem alto, apesar de não ser tão alto quanto o próprio filho. Usava óculos de armação modesta e os cabelos eram desarrumados igual ao do filho. Tinha uma postura dura consigo mesmo e Allison lembrou-se de quando Remus a contou sobre a noite da sua transformação.

Ouvir os gritos de dor e desespero do próprio filho misturado ao choro agoniado de sua mulher havia lhe mudado para sempre. Um homem que antes era conhecido por sua incrível genialidade no Ministério havia caído em sua própria desgraça. Não conseguia se arrepender, no entanto, de se afastar do seu trabalho. A família havia ficado melhor daquela maneira. O seu único arrependimento, aquele que não o deixaria jamais, era ter fadado o próprio filho a viver uma vida terrível.

— Me chame de Lyall. E vamos antes que vocês congelem aqui.

Lyall fez questão de que Allie se sentasse no banco da frente, deixando com que o filho de um metro e noventa e três se sentasse desengonçadamente no banco de trás.

Conversaram sobre tudo: a família de Allie, Hogwarts e até mesmo sobre a condição "peluda" do filho. Lyall sabia que a Wood estava familiarizada com aquilo, mesmo que não soubesse que fora quase degolada viva na Casa dos Gritos.

Não demoraram a chegar à casa dos Lupin. Era uma construção humilde afastada da cidade com adoráveis flores plantadas na entrada. O pai de Remus pegou a mala de Allie, a levando para dentro antes que ela seguisse atrás.

— Você deixou meu pai feliz. – Lupin comentou. – Ele geralmente é um homem sério.

— Fico feliz que tenha causado uma boa impressão. – ela sentiu as bochechas enrubescerem. – Gostei das flores.

— Obrigada, eu mesma que plantei. – uma voz feminina chamou a atenção da Wood.

Uma mulher pequena de cabelos longos se encontrava na porta. – Olá, Allison. Eu sou a Hope.

A mãe de Lupin era incrivelmente bonita. Tinha cabelos longos, apesar de sempre ficarem presos. Usava um vestido azul claro que passava dos joelhos e as suas mãos pareciam as mais delicadas de todo o mundo. Allie ficou sem ar somente de vê-la. Geralmente, Remus contava história maravilhosas sobre a própria mãe. Agora, Allie conseguia ver o porquê.

— É um prazer conhece-la. – Allie ganhou outro abraço, dessa vez um caloroso e delicado. – Quais flores são?

— As favoritas do Remus. – Hope sorriu para o filho, dando um selar na sua bochecha. – Acônito.

— Deixa ele calmo. – Lyall brincou.

Allison sorriu, seguindo para dentro da casa. Suas malas haviam sido postas no quarto de Remus, um dos únicos da casa. Não haviam falado sobre como dormiriam: juntos ou separados. Ela não sabia se os pais de Remus fariam uma confusão com aquilo, mas não pareciam preocupados.

— Allie, você poderia me ajudar a preparar a mesa? – Hope perguntou, arrancando a Wood dos seus devaneios. – Estou tirando um bolo de baunilha do forno.

— Seria um prazer. Eu adoro bolo de baunilha.

— O Remus mencionou. – a matriarca comentou, fazendo Allie encarar o garoto sentado ao lado do pai na sala. Recebeu uma piscadela como resposta, como se ele tivesse se assegurado de que a sua mãe faria somente tudo que a namorada gostava.

A casa dos Lupin era simples e modesta, mas era cheia de pequenos detalhes que deixaram o coração de Allison quente de amor. As xícaras de chá eram pintadas à mão, assim como os pequenos pratos. Os descansos de copo eram bordados pela própria Hope. A cozinha era repleta de desenhos de um Remus de quatro anos.

— Sua casa é adorável. – Allie comentou enquanto colocava o açucareiro na mesa.

— Você é muito gentil, Allison. – Hope sorriu, colocando o bolo quente sobre a mesa. As mãos finas e delicadas da mãe de Lupin seguraram as suas carinhosamente. –Obrigada por tratar o meu Remus tão bem.

— V-Você não precisa me agradecer. – Allie riu nervosamente. – Ele é um ótimo garoto, qualquer um pode ver.

— Sim, ele é. Mas o seu passado e sua condição sempre o fizeram pensar que ele não era merecedor de qualquer amor. – os olhos de Hope brilharam cheios de lágrimas. –Obrigada por mostrar que ele estava errado.

Allie não tivera tempo de responder, já que Lyall e Remus invadiram a cozinha, famintos. Hope terminou de servir o chá e todos se sentaram, falando sobre amenidades, como quando Dumbledore visitara a casa dos Lupin para assegurar que o Remus fosse para Hogwarts. Ele contou empolgadamente como lembrava que aquela barba toda o havia assustado, ao mesmo tempo que sentia-se muito feliz de poder ser um bruxo de verdade, já que imaginou que se tornaria um aborto.

Terminaram a noite na sala de estar, montando a árvore de Natal juntos. Hope havia contado que aquela era uma tradição de família, que Lupin sempre amara o Natal e que era a primeira vez que eles passavam a data com outra pessoa. Allie se sentia mais confortável do que nunca.

Na hora de dormir, Remus levou Allie até o seu quarto. Havia alguns pôsteres da Grifinória, além de uma foto em que ele, Sirius, Peter e James estavam sorridentes, se empurrando à medida que a foto se movimentava. O quarto era extremamente bem cuidado, com um cheirinho agradável de chocolate.

— Precisamos tirar uma foto. – Remus comentou, a observando olhar para o porta retrato com os amigos.

— Sim, precisamos. – Allie sorriu, indo até a janela onde ele estava apoiado. A lua estava brilhante no céu. – Sua família é maravilhosa.

— Eles gostaram de você. – Lupin revelou a encarando. O vento frio da noite movimentava os longos cabelos da Wood, fazendo-a ficar ainda mais bonita. O cheiro dela era inebriante para os sentidos licantropos de Remus, às vezes. Ele podia ficar tonto apenas de chegar perto dela. Sem que percebesse, Remus se inclinou para frente e capturou os lábios rosados em um beijo calmo e silencioso. Passaram bons minutos aproveitando o gostinho de chá com limão que as suas bocas tinham, fazendo Allie rir baixinho ao final do beijo. – Boa noite.

— Pensei que você fosse dormir comigo. – ela ditou impulsivamente, fazendo o garoto corar.

— V-Você quer isso? – ele inquiriu desconcertado.

Allison assentiu sem dizer mais nada, voltando a olhar para a lua timidamente. Obviamente, nunca havia feito aquilo com mais ninguém. Mas parecia justo que a sua primeira vez fosse com Remus. Ele era exatamente a pessoa que ela sonhara durante toda a sua vida. Respeitoso, carinhoso e especial.

Remus preparou a cama, colocando os cobertores e acendendo o abajur do outro lado do quarto assim que fecharam as cortinas. Allie se deitou na pequena cama de casal e Remus se deitou em seguida. Deram as mãos por debaixo da coberta, encarando o teto desajeitadamente.

Talvez pela timidez ou pela inocência, não fizeram nada além de brincar com os dedos das mãos, conversarem baixinhos entre sussurros enquanto seus rostos estavam tão próximos que podiam sentir suas respirações, entrelaçar suas pernas debaixo do cobertor quentinho. E havia sido a melhor noite das suas vidas até então, porque silenciosamente, ambos haviam descoberto que se amavam.

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