Amor não deve doer

Par SuperCorp372

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Fanfic completa. Kara Danvers é a dona da CatCo ao lado de seu marido Mike Matthews um machista que a violent... Plus

Uma nova parceria
Conte comigo
Eu estou aqui!
Pesadelo
Eu sou Kara Danvers!
Primeiro encontro
Beijo
Flores
Kelly Olsen
Detalhes
Ciúme
Espelho
Xadrez
Medos
Lanternas
Ensaio
Especial
Amor não deve doer
Eu queria proteger você
Visita
Com você
Não esperava
Documento
Sonho
Provas
Bala
Domingo agitado
Viajem
Ano novo
Talvez agora
Uma proposta Irrecusável
Você atrapalha
Irlanda
Queda
Praia
Manhã de inverno
Meu único amor
Uma nova amiga
Quase lá
Um novo início
Lua de mel
Nosso lar
Vida perfeita
Poder
Tudo tem a primeira vez
Um novo amor
Final feliz?

Conversa

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Par SuperCorp372

Kara Danvers P.O.V.

Cheguei no quarto vazio e deitei na cama, abracei o travesseiro tentando respirar normalmente, eu sabia que minha esposa nunca iria bater mim, o que me amedrontou foi seu olhar de raiva, cheio de ódio.

Fiquei deitada sem conseguir dormir, ela veio dormir tarde, não me virei pra ela apenas continuei a tentar dormir.

Levantei mais cedo que o normal na manhã de sábado o quarto já estava vazio, desci pra mesa do café posta, Lena, Colby e Lori estavam comendo. - Bom dia.. -Falei sem me sentar todos responderam, peguei minha xícara. - Cadê a jarra de suco?

- Quebrei. -Lena disse mexendo no tablet.

- A senhora quebrou uma jarra de cristal? -Lori perguntou estranhando e Lena nada respondeu.

- Eu vou comer na varanda.. -Saí sem mais uma palavra e fui pra varanda que tinha uma ótima vista da piscina e do jardim, comi com calma e pensativa, decidi ir trabalhar.

Não fazia isso desde que me casei, sempre tirava os fins de semana pra minha família, mas hoje prefiro estar na Catco.

Me aprontei como sempre, Andrew me avisou que Lena também tinha ido pra L-corp, cheguei na Catco e todo mundo estranhou, Sam estava na minha sala como devia ser.

- Kara? O que você tá fazendo aqui num sábado? -Perguntou confusa.

- Eu achei melhor vir.. -Falei desanimada. - Eu..

- Mas você nunca vem em sábados.. -Disse me olhando com os braços cruzados.

- Eu sei disso.. -Falei e fui indo pra minha cadeira.

- Ih.. que cara é essa? -Sam levantou e deixou eu me sentar mas ficou ali de braços cruzados esperando uma explicação.

- Eu briguei com a Lena..

- Como? -Sam ficou boquiaberta. - Que mentira vocês não brigam!

- Ontem foi a primeira vez.. -Esfreguei a testa soltando um muchocho. - Ela bateu no Colby e..

- Ih.. ela me contou essa parte, mas não que vocês tinham brigado.

- Esquece.. eu vim pra trabalhar e esquecer isso.

Fiquei o dia todo na CatCo, não falei com a Lena, nada, voltei pra casa mais tarde que em qualquer dia, as crianças já estavam dormindo, o Kall que me recebeu na porta do quarto. - Oi garoto.. tudo bem? -Ele deitou de barriga pra cima e fiz carinho nele, Lena não estava, tomei um banho, desci e jantei sozinha.

Procurei a Lena pela casa e vi ela no escritório, encostada na cadeira.. eu nunca conseguiria sentir raiva dela, mas estava confusa.. talvez chateada.

Ela estava concentrada no.. no que seja lá o que ela estava fazendo, ela sabia que eu estava aqui mas não me olhava, provavelmente cheia de culpa, as palavras dela ecoavam pela minha mente e seu olhar não saia da minha cabeça.

- Lena? Você vem dormir? -Perguntei firme com os braços ainda cruzados.

- Não.. eu, eu v-vou dormir.. aqui. -A voz dela estava embolada, Lena bêbada era uma coisa que eu não via há anos.

- Anda vem.. você vai pra cama. -Fui até ela, tirei a garrafa da sua mão e deixei na sua mesa. - Levanta Lena..

- Você só me.. chama de Lena, quando tá brava.. -Coloquei ela no colo e fui caminhando até fora. - Você tá muito brava comigo... E eu? Eu mereço. -Ela riu sem humor. - Eu mereço tanto..

- Lena.. pode ficar calada por cinco minutos? -Parei olhando em seus olhos.

- Posso.. -Ela falou e voltei a andar chegando no quarto.  - Seu cheiro é maravilhoso..

- Eu sei.. foi você que me deu meu perfume.. -Levei ela até a cama e tirei seus sapatos. - Quer tomar banho..

- Não.. deita aqui.. vem.. por favor meu amor..

- Lena, dorme.. -Ela entrelaçou os braços no meu pescoço me puxando pra cima dela. - Me desculpa.. eu.

- Depois conversamos.. Okay? -Beijei sua bochecha e tentei levantar.

- Eu te chamei de meu amor, não foi? -Ela me olhou triste. - Eu me odeio..

- Lee.. dorme, tá? -Sentei na cama e esperei ela dormir.

Lena não me chamava de amor há anos, combinamos não nos chamar assim.

Flashback on.

Deitei cansada no sofá, Lena estava no outro sofá, chegamos da casa da Alex, tinha me irritado a semana toda com a Kelly.

- Me desculpa.. -Lena quebrou o silêncio com a voz baixa. - Você tá aguentando tanta coisa depois que a Kelly voltou e.. -A interrompi.

- Não precisa se desculpar, não mesmo.. isso vai passar..

- Vai.. vai sim, mas me desculpa mesmo meu amor.

Aquela frase era a que mais eu ouvia do Mike, me desculpa isso, isso, isso, meu amor.. suspirei fundo.

- Tá tudo bem? -Ela me olhou preocupada.

- Tá Lee.. eu, eu só não.. não tenho boas memórias de "meu amor"...

- Tudo bem.. -Ela sentou ao meu lado. - A gente pode criar uma apelido só nosso..

- Boa sorte.. qual? -Ela parou pensativa.

- Que tal.. ah sei lá! A gente tem uma música e não tem um apelido.. meio irônico? -Ela riu mordendo o lábio.

- Podemos pegar nosso apelido lá.. no refrão, ele.. ele fala.. er, Only one, o que significa?

- Único amor.. no contexto da música..

- Então. -Beijei sua boca. - Essa é nosso apelido, Only one..

Off.

Acordei mais tarde, Lena ainda dormia plena na cama, me virei pra ela, ainda cheirava a uísque caro, brigar com ela não era a melhor sensação.. na verdade era uma das piores que já vivi.

Decidi levantar, hoje teria churrasco de sempre, ficar na cama o dia todo não iria ajudar, dei um beijo no canto da sua boca e saí, desci pro café. - Bom dia vidas!

- Bom dia mãe.. -Ganhei um beijo de cada um, sentei na mesa e me servi.

- Mãe porque a senhora demorou ontem? A Mamãe ficou triste.. porque não veio jantar? -Colby perguntou cabisbaixo.

- Eu tinha trabalho meu bem.. -Sorri fraco, bebi um pouco do leite e enjoei. - Esse leite tá bom?

- Tá sim, Mãe.. -Lori franziu o cenho. - Bebi uma xícara..

- Hmm... -Estranhei mas deixei pra lá. - Se arrumem, sabem que hoje tem churrasco aqui..

•°•°•

Uma da tarde todo mundo começou a chegar e se reunir no jardim pra tomar algumas, Lena e eu mal conversamos o dia todo, sentei em uma das cadeira de sol junto com a Alex. - Se eu fosse você ficaria aqui o dia todo..

- Em um mês não teria mais dinheiro.. -Falei e ri.

- Sua mulher é a mulher mais rica e gata do mundo! Tá reclamando de boca cheia.. -Alex tirou o óculos olhando pra mim.

- Você também tem uma família perfeita.. -Falei e vi a Sam brincar com o Vitor na piscina.

- Por falar nisso cadê a Lena? -Ela olhou em volta.

- Ela tá com a Lauren, o Tom e a Lori brincando..

Lena Danvers Luthor P.O.V.

- Vai filha! Toca a bola! Boa.. boa! ISSO! ESSA É MINHA LUTHOR! -Comemorei com ela seu gol no FIFA, estávamos jogando contra o Tom e a Lauren.

- É roubada jogar contra vocês.. -Lauren, falou e largou o controle na mesa.

- Somos Danvers Luthor! -Lori cruzou os braços se achando, olhei pra Lauren que ria.

- Vocês não vão ganhar a próxima.. -Tom.

- Veremos..

•°•

Fui no banheiro enquanto o jogo tava pausado e Kara estava na pia. - Ei tá tudo bem? -Perguntei colocando a mão nas suas costas.

- Tá. Só vomitei.. -Ela lavou o rosto e saiu rápido, usei o banheiro e voltei pra sala, terminamos outra partida e fomos pra piscina.

- Mamãe, você vai entrar? -Lori perguntou perto da borda.

- Hoje não.. -Falei procurando a Kara com os olhos.

- Será.. -Lauren me empurrou e caí de costas na piscina, fiquei de pé e todo mundo olhava pra mim rindo, até a Kara.

- Vocês não crescem mesmo. -Falei rindo e saí da água, Kara bateu o pé em mim rindo e olhei pra ela com uma caixa de trufas. - Comendo trufa essa hora?

- Tô de TPM, nem vem me encher..

TPM.. então não...

Saí do piscina e me troquei, comecei a preparar uma bebida e chamei a Ruby.

- Ei vem..

- E aí Lena.. -Falou se escorando na mesa, só pra constar Ruby já tem 22 dois.

- Quer um?

- Eu nunca experimentei.. mas, sim. -Ela pegou um copo. - O que rolando com a Kara?

- Ela ficou puta porque bati no Colby, ele tava fazendo merda na escola.. e também eu.. meio que levantei a mão pra ela, mas eu não iria bater nela.. Nunca! Foi só, sei lá..

- Eu sei.. e a Kara sabe disso, mas ela deve ter tido algum gatilho na cabeça dela. -Falou séria e batendo meu ombro. - E sobre o Colby.. eu acho que ele fez aquilo pra chamar atenção. -Falou e bebeu um gole fazendo uma careta.

- Como assim? -Bebi também.

- Você dá muita atenção pra Lori.. acho que ele queria também.

- Eu? -Franzi o cenho.

- É! Você fica o dia todo com a Lori brincando e ele.. sei lá..

- Eu nem percebo.. -Suspirei e bebi o resto do uísque.

- Faz outro desse pra mim? -Perguntou e eu ri assentindo.

- Sua mãe vai me matar por te dar álcool..

•°•°•

A noite chegou e todo mundo já tinha ido embora, subi pro quarto do Colby e vi ele sentando na cama fazendo uma atividade da escola, bati na porta. - Posso entrar?

- Pode.. -Caminhei devagar até ele e sentei na cama ao seu lado. - Tá tudo bem Mamãe?

- Não meu anjo.. eu sei que o que eu fiz não foi certo.. -Ele deixou o caderno de lado e olhou pra mim. - O que você fez não foi bonito.. também não foi certo, e eu fiquei muito triste.. porque quando eu era criança, eu nem sempre fui rica.. algumas meninas disseram pra mim o que você disse pro Pedro. -Tentei segurar o choro, nunca tinha dito isso nem pra Kara. - Eu acho que acabei sentindo tudo aquilo de novo..

- Eu não sabia, Mamãe.. -Disse com um carinha de culpado.

- Mas o que eu fiz também não foi certo, eu as vezes fico muito tempo com a sua irmã e.. eu juro pra você que não é porque amo mais ela que você ou qualquer coisa do tipo, é que a Lori não pode se sentir menos filha nossa que você, mas tentando fazer isso eu.. eu vi que acabei afastando você.. me Desculpa?

- Eu achei que você não gostava de mim.. -Ele disse tímido. - Você sempre brinca com a Lori e.. eu nunca.. nunca..

- Me desculpe por fazer você pensar isso.. -O abracei forte. - Você veio daqui.. -Coloquei a mão na minha barriga. - Você chutava forte a minha barriga, e a sua mãe ria e babava dizendo o quão linda eu tava com aquela barriga enorme. -Ele riu. - E aí você nasceu e todo mundo falou que você tinha meus cabelos.. -Baguncei seus cabelos negros com a mão e ele riu. - Meu olhos, meu nariz, e eu disse ele é um Danvers Luthor! É claro que ele é lindo!

- Obrigada mamãe.. eu te amo. -Ele falou com um sorriso perfeito.

- Eu também te amo meu filho, muito.. mais do que você possa imaginar.. -O abracei mais uma vez forte e beijei ele no topo da cabeça. - Agora vamos terminar esse dever.

- Vamos! -Disse animado, terminamos a atividade básica de ciências.

- Quer jogar vídeo game com a mamãe? -Perguntei e ele quase pulou da cama. - Quero ver se ganha se mim.. vem. -Coloquei ele nas costas e segurei suas pernas.

Descemos as escadas cantando e dançando. - Ao infinito e além! -Ele gritou com um braço pra cima e chegamos na sala, jogando algumas partidas um contra o outro mas depois desistimos e fomos jogar juntos.

- Bora ganhar essa Champions League, Colby! -Como bons apaixonados por futebol cantamos o hino todinho.

- Vocês não vem jantar? -Kara perguntou.

- Pede pra trazer aqui.. ou você vai filho? -Perguntei sem tirar os olhos do jogo.

- Não.. vou comer aqui também..

- Olha o Neymar na direita Colby! -Falei voltando minha atenção pro jogo.

- Toca pela esquerda! Isso! Isso! -Olhei pra Kara que riu olhando pro Colby.

Ficamos ali por umas três horas, jantamos juntos e ganhamos mesmo a Champions, comemoramos se fosse real.

- WE ARE THE CHAMPIONS MY FRIEND! -Gritamos a letra da música, desligamos o jogo e subimos ainda cantando, levei ele pra escovar os dentes.

- Boa noite mamãe.. eu amo você.. -Ele falou entrando no quarto.

- Mocinho.. onde você vai? -Perguntei com os braços cruzados.

- Eu? Eu vou dormir não é? -Falou com as mãos pra trás.

- Você não tem nada pra ir dizer pra Lori? -Falei sugestiva e ele assentiu.

- Será que ela vai aceitar? -Perguntou receoso.

- Só tem um jeito de saber.. -Acompanhei ele até o quarto da Lori e assenti pra ele bater na porta.

- Lori? Posso entrar? -Ele bateu na porta e ela assentiu, ele entrou tímido e eu fiquei na porta.

- O que foi? -Lori estava sentada na penteadeira e Colby ficou perto do sofá.

- Eu.. eu queria pedir desculpas, Lori.. -Ele segurou um ursinho receoso. - Porque eu disse que você não é minha irmã.. e é mentira, você é minha irmã.. e eu, eu amo você.. eu só tava com raiva.

- Tudo bem, Colby.. -Lori sorriu fraco. - Eu perdôo você.. tá bem?

- Mrmm..

- Vão dormir cedo! -Falei e voltei pro quarto onde a Kara estava deitada, fingindo que estava dormindo. - Você sabe que não me engana não é?

- Vai tomar banho.. vai, Lena.. -Disse sem paciência.

- Você sempre dorme babando e com a boca aberta.. -Falei tirando a blusa.

- Quem perguntou? -Falou estressada, entrei no banho.

Tomei um banho quente e relaxante, vesti uma camisola e deitei, Kara virou pra mim deslizando a mão na minha perna.

- Não tava a pondo de me matar há dez minutos?

- Acho que tô um pouco bipolar hoje.. -Kara apertou a parte interna da minha coxa.

- Kara, você tá com raiva.. -Disse receosa e tirei a mão dela da minha perna.

- Você não resiste.. -Falou e eu me virei.

- É melhor a gente dormir..

Ela foi até a porta e a trancou, sua camisola foi deixada no meio do caminho ficando apenas no um lingerie azul, azul era literalmente a cor dela, senti meu sexo formigar com visão, ela sentou na cama pegando um pode de creme, peguei meu celular tentando não olhar.

Vi de relance ela esfregar aquele abdômen perfeito, senti uma unidade se formar na minha calcinha, peguei uma travesseiro tentando aliviar aquela pressão que precisava de um alívio urgente.

- Como eu queria ser esse travesseiro.. -Falou num tom rouco.

- Mas não é.. -Sorri mordendo o lábio olhando pro celular.

- Tô pegando leve com você.. -Ela tomou o celular das minhas mãos.. segurou ambas acima da minha cabeça e deixou o rosto perto do meu. - Porque você tá tão quente, Lena?

Nada respondi, ela sorriu maliciosa e rebolou no meu colo, respirei fundo, não ceder estava a cada segundo mais impossível. - Suas mãos podiam estar fazendo tanta coisa..

Merda! Merda! Merda! Kara.. não faz isso.

- Kara.. -Ela soltou minhas mãos e começou a deslizar as suas por seu corpo.

- Suas mãos podiam estar apertando forte a minha bunda.. dando tapas deliciosos.. -Ela falava quase sussurrando mordendo meu maxilar.

- Golpe baixo.. -Falei sentindo minha respiração acelerar.

- O que? Eu falar que você pode apertar meus seios? Como eu... -Ela sorriu e apertou meus seios com força, mordi o lábio reprimindo um gemido. - Aperto os seus? Ou.. quem sabe.. -Sua boca encontrou na minha orelha. - Seus dedos estivessem entrando e saindo de uma lugar quente e apertado... Eu quero tanto.. quanto você.. -Ela beijou meu pescoço. - Seu corpo clama por mim Lena..

- Eu sei.. mas, você tá com raiva.. -Prendi a respiração tentando sair daquele transe que estávamos.

- Podemos usar nossa raiva pra algo produtivo.. -Kara mordeu meu ponto de pulso e soprou depois. - Vamos Lena.. -Sussurrou. - Me faça sua..

Kara tomou meus lábios num beijo cheio de desejo e luxúria.. segurando minhas coxas de forma possessiva, segurei seus cabelos dando liberdade pra ela aprofundar o beijo.

Ela beijou todo meu pescoço levando suas mãos direto ao ponto, Kara me apertava e arranhava forte.. não tinha aquela delicadeza nem o cuidado que sempre houve, a puxei pra me beijar mais um vez.

Minha mente apenas me dizia pra parar, aquela não era minha esposa, mas sim sua mágoa falando, meu corpo tremia com a idéia de ser usada por ela, sua mão arredou minha calcinha de lado e ela não olhou nos meus olhos.. mordeu meu ponto de pulso com força e penetrou três dedos em mim sem aviso, arquiei o corpo na cama.

Sua mão livre me arranhava e sua boca dava chupões que ficariam marcas por dias, Kara começou estocadas lentas que doíam, respirei fundo tentando negar aquilo a mim mesma, mas quando olhei em seus olhos conti minha vontade de chorar.

- Kara.. -Segurei seus ombros. - Kara.. para.. -Engoli em seco e ela olhou nos meus olhos colocando mais um dedo em mim, gritei em resposta.

- Você não gosta de violência? -Tirei sua mão e levantei da cama rápido me vestindo com um roupão. - Agora se sente como eu?

- Era isso que queria? -Senti lágrimas molharem meus olhos. - Me ver assim?

- Eu queria que entendesse.. -Ela me olhou de lado.

- Ótimo.. eu entendi, eu vou dormir em outro quarto! -Saí sem olhar pra trás e fui pro primeiro quarto vazio que encontrei.

N:A. Defendendo meu bolinho.. Quando nossa mente sofre gatilhos emocionais pode desencadear ações impulsivas causadas pelo próprio instinto humano.. Kara não fez nada por querer de fato, mas sim por defesas devido a quantidade de hormônios em seu cérebro tentando fugir do medo do que ela já passou, isso faz ela ter ações que na sua menta parece ser o certo.✨

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