Eduardo
Vesti minha camisa e sai do quarto descendo para a cozinha onde meus pais estavam conversando
Eduardo- O que tá rolando?- Perguntei abrindo a geladeira
Leonardo- Estou comentando sobre o tal irmão do Pesadelo e da minha mãe-Se sentou pegando o copo com café
Eduardo- Qual é daquele cara?- Me virei me sentando também.- Por que nunca ficamos sabendo da existência dele?
Fernanda- Pelo o que parece ele é o irmão mais velho deles, o Pesadelo entregou ele para a polícia e tomou posse do morro quando o pai deles morreu-Se sentou ao meu lado
Leonardo- Minha mãe falou que isso faz muito tempo, nem ela se lembrava dele direito- Deu de ombros- Não quero cogitar o fato de que esse cara pode ser uma ameaça.
Eduardo- Nem eu, se o cara é uma outra versão do Pesadelo isso não parece bom- Começo a comer
Fernanda- Não vamos nos precipitar, entenderam?- Nos olhou- Já aconteceu muita coisa, não quero pensar que tudo pode se repetir.
Eduardo- Tudo bem mãe- Beijei sua bochecha
Leonardo- Eu vou indo, tem muita coisa para resolver hoje ainda- Se levantou- Não se esqueça que sua irmã chega hoje.
Fernanda- Não me esqueci- Revirou os olhos
Meu pai dei um beijo nela e saiu, fiz companhia para ela e quanto terminei de lavar a louça eu saí e fui buscar Lívia na faculdade
Eduardo- Você acha que eu sou seu motorista particular é?- A encarei quando entrou no carro
Lívia- Eu acho sim- Deu risada- Não tinha ninguém disponível além de você.
Eduardo- Você é muito folgada cara- Balançei a cabeça e começei a dirigir
Lívia- Compra uma carro pra mim então- Sorriu sarcástica
Eduardo- Abusada- Murmurei
Lívia- Você falou com a Maia já?- Me olhou e neguei- As vezes queria entender vocês dois.
Eduardo- Não tem o que entender, eu investi diversas vezes mas ela só me maltrata- Dei de ombros
Lívia- Você gosta de uma mulher bonita pisando em você- Riu
Eduardo- Não é bem assim, você pisa em mim e nem é bonita- Implico e dou risada- Mas resumindo o b.o, ela não tá querendo falar comigo não.
Lívia- Bem feito também, você deu uma de cuzão- Deu de ombros
Eduardo- Só fui sincero, é diferente- Revirei os olhos
Lívia- Claro que foi- Escutei ela resmungar e liguei o som
Chegamos no morro e deixei ela em sua casa, aproveitei e bati um rango também. Lavínia cozinha bem pra caramba
Gabriel- Minha mãe está me maltratando- Se jogou na cadeira
Eduardo- O que rolou?- O encarei e joguei uma lata de cerveja pra ele- E por favor especifique qual mãe.
Gabriel- A sua irmã- Suspirou- Ela está me forçando a ajudar á Helena na mudança.
Eduardo- Zuado em- Dei risada
Diego- Véi, eu to puto- Bateu a arma na mesa e se sentou- O pacote que a gente foi pegar ontem sumiu e meu pai tá achando que eu enfiei no cu
Gabriel- Como assim sumiu?- Perguntou confuso
Diego- Sei lá carai- Bufou- Deixei a porra do pacote lá na mesa do Jhonatan e sumiu.
Eduardo- Estranho isso aí em- Cruzei os braços- O que tinha dentro?
Diego- Cocaína eu acho, sei lá véi. Agora tenho que achar essa porra- Passou a mão no rosto nervoso.
Eduardo- Te ajudo cara, bora lá-Dei um toque em seu braço
Diego- Relaxa, deixa que eu faço essa parada- Se levantou- Fé aí.
Gabriel- Se cuida em palmito- Fizeram um toque e ele saiu.
Eduardo- Bora lá em casa jogar?- Me levantei e ele também.
Gabriel- Não dá, tenho que ir pra casa ajudar minhas mães.
Eduardo- Tranquilo então, to vazando- Fizemos um toque e zapei dali
...........
Cheguei na casa da Tia Helena e entrei acompanhado dos meu país. Coloquei o fardo de cerveja na mesa e fui até o quintal.
Helena- Meus Deus como você cresceu- Me abraçou- Você está tão lindo.
Eduardo- Oi Tia- Dei uma risadinha
Murilo- Fiquem a vontade, não reparem a bagunça que ainda estamos organizando as coisas- Sorriu nos abraçando
Fernanda- Onde está a Liz? Quero conhecê-la.
Helena- Está lá no quarto, vamos la- Foi puxando ela
Meu pai saiu com o Murilo e eu fiquei ali boiando, o pessoal ainda não tinha chegado. Então tirei do bolso um cigarro e acendi
Me sentei no banquinho ali e abri uma cerveja esperando os bonito, detesto atrasos. Se marcou uma hora, é para chegar na porra do hora marcada. Mas não, eles gostam de se atrasar
Eduardo- Já estava na hora né?- Joguei a bituca no cinzeiro
Danilo- Não tá na hora não, a gente se atrasou- Sentou do outro lado
Diego- Eu não tive culpa, minha mãe e minha irmã que ficaram enrolando- Estendeu a mão e lhe dei um cigarro
Eduardo- Sei- Me levantei e fui até a cozinha pegar outra cerveja.
Quando entrei esbarrei em Maia, como sempre linda e com uma cara de nervosinha.
Maia- Ah, é você- Se afastou arrumando os cabelos
Eduardo- Já faz um tempinho não é?- Cruzei os braços dando um sorrisinho
Maia- Nem notei, ficar longe de você é tão bom que nem da para ver o tempo passar- Deu um sorrisinho provocativo.
Eduardo- Eu senti a sua falta-Sorri me aproximando
Maia- Que bom pra você né- Se distanciou e tentou passar por mim
Eu a puxei pelo braço e prendi ela contra a parede, segurei seu rosto com um pouco de força fazendo seus lábios formarem um biquinho.
Eduardo- Você gosta de se fazer de difícil não é? Mas sei que está doidinha para ir parar na minha cama de novo- Digo entre os dentes
Ela bateu em meu pulso fazendo eu a soltar e me puxou com força pela camisa.
Maia-Você acha que pode fazer essa joguinho comigo?- Me encarou e deu risada- Eu não vou cair na sua de novo.
Eduardo- Não tem joguinho- Apoiei minhas mãos na parede atrás dela- Eu gosto de você? Você não vê? Você não percebe?
Segurei seus pulsos e aproximei meu corpo do seu deixando ela encurralada na parede.
Eduardo- Pode negar o quanto quiser, eu não vou desistir até você ser minha- Sussurro contra seus lábios
Soltei seus pulsos e me afastei com ela ainda me encarando, ouvi passos atrás de mim e minha mãe pareceu.
Maia saiu dali e eu peguei a cerveja fingindo que estava tudo bem. Voltei para o quintal e me sentei
_Mensagem On_
Número Privado: O que você me deu não foi o suficiente, preciso de mais.
Eduardo: Eu te entreguei um maço inteiro de cocaína, como pode querer mais?
Número Privado: Não importa, preciso de mais.
Eduardo- Eu não posso te dar mais nada, eles vão desconfiar
Número Privado: Se vira caralho, faz a porra que eu to mandando.
_Mensagem Off_
Suspirei fundo guardando meu celular e peguei de cima da mesa um saquinho com pó e despejei ali, cheirei tudo de uma vez jogando minha cabeça para trás.
Gabriel- Vai com calma aí carai- Puxou o saquinho
Helena- Pessoal essa é minha filha Helena- Parou na porta e todos a olharam.
Liz- Oi gente- Sorriu acenando.
Rauan- Aí caramba- Se levantou com a roupa molhada após derrubar o refrigerante na mesa
Danilo- Tá perdido aí meu filho?- Começou a rir
Henrique- Nunca viu uma mulher não?- Riu
Rauan- Vão se fuder, bati a mão sem querer- Retrucou
Levantei sem dar atenção ao que eles estavam falando e entrei na casa, realmente cheirei demais. Agora meu nariz está sangrando
Entrei no banheiro e lavei o rosto, me olhei no espelho e fiquei pensando no quanto eu to ferrado.
Eduardo- Você é um burro- Digo pra mim mesmo.
A porta se abriu e eu tentei fechar mas era Maia impedindo. Olhei para ela confuso
Eduardo- O que esta fazendo?- Perguntei ainda sem entender.
Ela fechou a porta e trancou, veio ate mim e sua mão segurou em minha nuca. Se ergueu um pouco e me beijou
Senti o calor do seu corpo e a intensidade que ela me beijava, minhas mãos foram para sua coxa e a puxei sentando a mesma em cima da pia. Ela tirou minha camisa jogando a mesma no chão e voltou a me beijar
A fúria com seu sua boca dominava a minha era inexplicável, sua língua tocava a minha com necessidade.
Isso era a única coisa que fazia eu esquecer todo o resto e sentir como se mais nada existisse. Mesmo sabendo que ela não gosta tanto de mim como eu gosto dela
Mas isso é melhor assim, talvez ela não sofra tanto quando eu for pego.
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_Beijos da Isa_