Encaro meu namorado totalmente irritada e ele retira os olhos do celular.
— O que?
— Ryan. — Respiro fundo e aponto para mala. Meu noivo se levanta da cama olhando a mala e dá de ombros.
— O que tem?
Pego os pedaços de tecido sentindo minhas bochechas quentes e jogo nele.
— Você simplesmente rasgou todas as minhas calcinhas! Todas! — Ryan pega um dos pedaços de tecido com o dedo e a ergue na altura do rosto.
— Elas me atrapalhavam. — Dá de ombros me fazendo abrir a boca em choque.
— Elas te atrapalhavam?
— Sim.
— Eu não tenho uma calcinha para vestir! — Reclamo irritada. — Como nós vamos embora?
— De jatinho?
— Eu quero dizer como eu vou, Ryan! Sem calcinha?
— Seria legal, eu posso te foder no jatinho. — Murmura pensativo, arregalo os olhos sentindo minhas bochechas corarem com tamanha cara de pau.
— Eu não posso sair sem calcinha. Ryan. Você vai ficar sem mamar. — Falo em português, sabendo que ele odeia não me entender.
— Eu já disse para não falar em português comigo!
— E eu já disse para não gritar comigo! Eu não gosto.
Meu namorado grunhiu se sentando na cama e cruzando os braços, continuo arrumando minhas coisas.
— Sweet. — Respiro fundo e o encaro, meu namorado solta um choramingo e me puxa pra cima pela cintura. — Desculpa, amor. — Murmura afundando o rosto em meu pescoço. — Eu não deveria ter gritado com você, me perdoa. — Suas mãos tocam meu rosto carinhosamente me fazendo o olhar. — Sinto muito.
— Tudo bem. — Suspiro abraçando seu pescoço, meu namorado beija meu pescoço carinhosamente.
— Me perdoa. Eu não queria te tratar mal
— Hey, amor está tudo bem. — Falo beijando sua bochecha. O puxo para capa e abaixo minha blusa o deixando mamar, aperto suas bochechas o fazendo resmungar e dou risada. — Que horas nós vamos?
— Daqui duas horas. — Fala revirando os olhos. — Poderíamos ficar aqui.
— Desde que começamos a namorar eu mal dormi em casa. — Murmuro. — Eu tenho que ir pra casa.
— Você tem que morar comigo. Nós vamos casar! — Fala irritado.
— Mas não é agora. Eu amo você mas ainda moro com meu pai e acabei de fazer 18 anos.
— Casamos mês que vem.
— O que!? — Pergunto assustada.
— Você não quer vir morar comigo então nós casamos mes que vem. — Da de ombros.
— Ryan. — Dou risada. — Deixa de loucura. Eu vou pra casa, bebê. — Meu namorado revira os olhos e morde meu mamilo levemente me fazendo resmungar.
***
Solto um suspiro ao chegar no apartamento de Ryan e subo as escada indo até o quarto. Procuro por alguma calcinha e solto um resmungo.
— Ryan. — Chamo o vendo aparecer na porta. — Cadê as minhas peças íntimas?
Meu noivo aponta para a gaveta do outro lado do closet e eu pego uma calcinha a vestindo, eu estava de saia longa graças a Deus.
— Você vai mesmo pra casa? — Pergunta me abraçando, dou risada e assinto. — Então eu posso dormir lá?
— Não, amor. — Resmungo beijando seus lábios.
— Luna... — Beijo seus lábios novamente antes que ele fale algo e o puxo para o andar de baixo.
***
— Pai? — Chamo adentrando a casa, Ryan segura munha não enquanto procuro por meu pai. Escuto barulho vindo do escritório e bato na porta do escritório.
— Pode entrar, Olga. — O escuto. Adentro o escritório o vendo sorrir ainda mais e se levantar. — Oi meu bebê.
— Papai! — O abraço fortemente sentindo o cheiro dele. Eu sempre amei o cheiro do meu pai, me trás segurança. — Eu tô ficando sem ar. — Resmungo.
Meu pai da risada e se afasta apalpando meu corpo e me analisando para depois olhar pra Ryan e revirar os olhos.
— Ele não morreu afogado?
— Papai! — Reclamo e ele resmunga, meu noivo sorri de lado e me puxa pela cintura.
— Se sua filha conta, sim. Eu me afoguei. — Meu pai grunhi irritado e eu dou um tapa no meu noivo. — Ai sweet.
— Você não precisa ficar provocando. — Resmungo e ele revira os olhos cruzando os braços.
— Desculpa. — Fala baixinho, solto um suspiro e dou um selinho nele ouvindo meu pai fazer um som de nojo.
— Você não tem que resolver algumas coisas com os meninos? — Ele assente. — Então vai. Amanhã passa aqui pra me levar na faculdade? Tenho que resolver umas coisas antes do natal.
— Não vai mesmo dormir comigo?
— Não. — Meu pai grita e logo se senta fazendo som de nojo continuo.
— Outro dia amor, te ligo a noite. —Abraço seu pescoço o sentindo abraçar minha cintura de modo forte.
— Argh. — Meu pai reclama.
— Mas e o meu leite? — Pergunta beijando meu pescoço carinhosamente, mesmo que tivesse que se abaixar muito.
— Amanhã eu dou. — Ryan resmunga me soltando e beija minha testa.
— Eu te amo.
— Eu te amo, bebê. — O observo sair do escritório resmungando algo como eu não o amar e não dar o leite que era dele por direito.
Me volto para meu pai e ele sorri abrindo os braços. Corro para seu colo e solto um risada o sentindo me abraçar apertado.
— Senti sua falta. — Murmuro me aconhechegando em seu colo.
— Eu também, meu neném. — Fala me apertando mais. — Como foi a viagem com o energúmeno?
Solto uma risada e começo a contar sobre a viajem e como ela foi incrível.
— Luna! — Meu irmão adentra o escritório saltitante e me abraça.
— Oi maninho. — Dou risada o apertando mais a mim.
— O filho da mãe do seu namorado não queria me deixar sair, disse que se ele não podia ficar com você ninguém podia. Olha que sem vergonha. — Dou risada e o abraço novamente.
***
Saio do banheiro enrolada na toalha e solto meu cabelo os secando com secador. Escuto meu telefone tocar e atendo vendo meu namorado com um rostinho bravo.
— Você disse que ia me ligar! — Reclama bravo, mas por favor, é o Ryan. Parecia mais um bebê do que um homem bravo.
— Desculpe neném. Eu acabei me destraindo. — Deixo o celular na cômoda e caminho até o closet. — Vou vestir a roupa.
— Me leva junto, qual é Luna. Vem cá, me deixa ver. — Dou risada vestindo meu pijama e amarro meu cabelo voltando para tela, meu noivo revira os olhos e cruza os braços, posso ver ele apertar levemente o meu travesseiro e resmungar. Meu bebê estava com uma camiseta branca, coberto até a cintura em nossa cama. — Acha isso bonito?
— O que? — Pergunto encarando meu corpo e franzi o cenho.
— Ficar de roupa? Na minha frente? Acha isso certo? — Dou risada sentindo minhas bochechas quentes e me deito na cama, o deixando apoiado no criado mudo.
Bocejo me aconhechegando na cama e me cubro, o encaro atentamente vendo seu olhar descer pros meus seios.
— Eu queria...
— Eu sei bebê. — Murmuro carinhosa. — Amanhã eu deixo você mamar o quanto quiser.
— Promete? — Pergunta com um biquinho que ele nem ao menos percebe fazer. Solto uma risada e assinto.
— Prometo.