ℭ𝔬𝔯𝔭𝔲𝔰, ℭ𝔬𝔱 𝔈𝔱 𝔄𝔫�...

By MorangoSenpai01

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Quando a Morte me deu uma segunda chance depois de tantas mentiras e manipulações eu pensei que finalmente ha... More

Finalmente adeus...
Os quatro reinos....
As Deusas...
A dor de uma lembrança
O lobo e o vampiro...
Yule na companhia de um vampiro (Prt.01)
Yule na companhia de um vampiro (Prt.2)
Conversação....
Ritual de Yule...
Recta Sacri...
Luna Mica...
Oráculo...
Banshee...
Templo da Senhora do Véu...
O templo da Mãe da Magia...
𝒮𝓊𝓈𝓉ℴ...
Aviso pra quem me acompanha
𝐶𝑢𝑙𝑝𝑎...
Período de organização
𝓢𝓾𝓮𝓽𝓮𝓻 𝓓𝓮 𝓛𝓪̃✔︎
𝓘𝓷𝓬𝓮𝓷𝓽𝓲𝓿𝓸✔︎
𝓑𝓮𝓶 𝓥𝓲𝓷𝓭𝓸 𝓜𝓮𝓾 𝓒𝓮𝓾✔︎

Leãozinho...

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By MorangoSenpai01


 


 
O pequeno ômega fitava a janela tristemente, seus olhos verdes avada olhavam o caminho de terra e grama baixa que lavava para fora do Vale de Carrier.

James olhou seu filhote com carinho. O pequeno estava triste com a partida de Severus. Harry tinha abraçado o vampiro por horas antes de finalmente deixá-lo partir.

- Ele vai voltar filhote. - o alfa beijou a bochecha do menor.

- Eu sei, mas sinto saudade. - ele fez beicinho e seus olhos voltaram a ficar molhados.

- Meu bebê... - James pegou o pequeno nos braços, dando lambidas nas suas bochechas - Não chore...

Ele acariciou as costas do pequeno enquanto consolava seu filhote, dizendo que em breve o vampiro voltaria.

 
- Meu senhor, está bem? - Remus ajudou Fudge a se deitar - Descanse enquanto eu consigo uma carruagem mais confortável e discreta para leva-lo de volta á Hufflepuff. - o outro assentiu, se deitando.

Remus saiu do quarto, indo para fora da estalagem. Ele tinha chegado em uma vila Ravenclaw perto da fronteira para Hufflepuff. Ele pensou em enviar uma mensagem para Gryffindor, mas mudou de ideia rapidamente.

Primeiro, porquê a mensagem poderia ser interceptada por algum inimigo e também porque a pessoa a qual ele queria mandar a mensagem talvez nem se lembrasse mais de sua existência.

- A essa altura ele já deve estar nos braços de algum dos servos daquele castelo... - o beta revirou os olhos com desgosto - Mas não é como se eu me importasse com aquele desavergonhado...

Disse a si mesmo, tentando se convencer e parar de pensar em Sirius.
 

 
Ao chegar em Slytherin, mais precisamente em Angícia, Severus ficou um tanto quanto surpreso quando descobriu que o rei já o esperava.

O vampiro foi levado até a sala de jantar particular do rei, onde o mesmo estava prestes a iniciar seu café da manhã.

- Meu rei... - ele se ajoelhou sob um de seus joelhos.

- Snape... - ele deu a volta na mesa, em frente a enorme janela que mostrava o jardim particular. Um lindo jardim de camélias róseas – Levante-se e me faça companhia á mesa. - ele puxou uma cadeira, indicando que Severus deveria se sentar ali - Acredito eu, que ainda não tenha tido tempo para se alimentar corretamente. - ao dizer isso, ele voltou para a sua própria cadeira sob o olhar curioso de seu súdito.

- Eu preferi vir cumprir minhas obrigações para com meu rei primeiro - ele caminhou até a cadeira e sentou após o lúpus fazer o mesmo.

- Sim. Eu bem sei de sua eficiência. - o rei Slytherin encheu sua xícara feita de um límpido cristal com uma bebida quente e amarelada do bule - Fique a vontade antes de começar a falar sobre sua missão.

Severus estava realmente curioso. Não que seu rei não fosse um anfitrião afável, porém, hoje ele estava extremamente "gentil".

- Eu... Bem, eu estive na base secreta dos rebeldes. Uma floresta protegida por magia ancestral e pude ver de perto a real situação.

- Prossiga.

- Há muitos homens e mulheres. Guerreiros fortes, mas também há um grande numero de feridos e debilitados. A fome também é um problema. Potter me disse que Dumbledore, a fim de capturar aqueles que considera inimigos de seu poder, usou a magia de forma ruim e feriu a terra. Algumas partes de Gryffindor se tornaram totalmente inférteis e eles acreditam que é um castigo de Sakura pela chacina em massa das criaturas mágicas. - ele se serviu de chá também.

- Não duvido, mas talvez seja uma retaliação da parte de Lorena. A Senhora da Vida não fere sua criação.

- Tem razão majestade. Há também bases no Norte, Leste e Oeste.

- Você os acha capazes? - ele finalmente levou a xícara aos lábios, parando-a breves segundos perto no seu nariz. Desde que Severus chegara, um cheiro doce também veio com ele. Ao perceber que o cheiro não provinha do chá, ele deixou a xícara de lado - Capazes de me serem úteis para o que quero?

- Eu saberia responder essa pergunta com melhor precisão, se meu rei fosse um pouco mais claro no que quer. - Severus foi cauteloso ao dizer. O lúpus voltou a olha-lo.

- Quero Gryffindor sob meu poder e influência, mas sei que para isso uma guerra não poderá ser evitada. Uma transição pacífica é impossível, infelizmente... - ele realmente lamentou, por mais que tivesse desavenças antigas com Gryffindor – desavenças de sangue –, ele não queria causar uma guerra ao reino de seu pequeno companheiro - Então agora me responda Snape, eles são capazes de me dar o que eu quero? - Severus ponderou por breves instantes.

- Sim, majestade. Eles são sim capazes de lhe dar o que quer. - ele afirmou convencido.

- Ótimo. - ele se levantou, olhando a mesa de café da manhã com seus pratos prediletos, mas nada naquela tinha o cheiro que acordou seu lobo - Algo á mais?

- Potter tem realmente um dos seus infiltrados no castelo. Um soldado da guarda real e agora tem um novo aliado na corte lufana.

- Esse homem é um prodígio. - seus olhos se fixaram no vampiro. Ele deu um passo á frente, finalmente notando que o cheiro vinha de Snape - Me fale mais sobre Potter. - ele veio até Severus, parando á alguns passos de distância do vampiro - Um homem como ele não deve ter família, certo?

- Na verdade não, ele tem família. Irmão, esposa e filhos. - Severus deixou de vez sua xícara com a aproximação do rei.

- Filhos? E quantos fi-... - ao passar seus olhos rapidamente pelas roupas de Snape, um brilho verde cruzou seu olhar de repente - O que é isso? - curioso ele apontou para a capa do outro.

Severus olhou para si mesmo e se apalpou, procurando por algo diferente. Foi quando sentiu um pequeno montinho preso em sua capa. Ele puxou também curioso e viu que era um pequenino leãozinho de pelúcia com olhos de esmeraldas.

Ao tocar com mais cuidado, a pelúcia se desencolheu, ficando um pouco maior que a mão de Severus. O cheiro doce vinha da pelúcia.

- O que é? - o rei olhou curioso para o brinquedo que nunca vira antes.

- Um brinquedo feito por um dos filhotes de Potter. - Severus não pode evitar o pequeno sorriso gentil que delineou o canto de seus lábios, ao fitar os olhos de esmeraldas do leãozinho. Severus disse um dos filhotes, pois Lílian e James tinham decidido aceitar Luna em sua família.

- Posso? - ele estendeu a mão. Severus hesitou por breves instantes, antes de entregar a pelúcia para o alfa. Após receber o brinquedo, ele acariciou gentilmente a juba bagunçada do leãozinho. O pelo era macio entre seus dedos e um sentimento quente começou a preencher seu peito lentamente, ao admirar aquelas lindas esmeraldas - O filhote que lhe deu isso, quem é? Qual o nome dele?

- O nome...? - Severus olhou atentamente a expressão que o rei fazia ao observar o brinquedo – Harry.

- Harry... Harry Potter... - a familiaridade ao pronunciar o nome foi surpreendente para o alfa, fazendo o calor em seu peito aumentar - Que lindo nome... Quantos anos ele tem?

- 6 anos. Mas ele é tão pequeno que aparenta menos.

- Por que aparenta menos? Ele não é saudável?

- Sim, ele é. Harry é um lindo menino de bochechas coradas, como todo filhote em sua idade. Ele é pequeno apenas porque é.

- Entendo... - ele suspirou aliviado e a curiosidade de Severus aumentou – Severus.

- Meu rei? - ele ficou surpreso ao ouvir o lúpus chamar seu nome.

- Severus, preciso que fique aqui em meu lugar. Eu preciso ir ao Leste. Um assunto urgente surgiu e eu estava esperando que me trouxesse isso para partir. - ele se levantou e o vampiro por reflexo também.

- Mas majes-...

- Eu voltarei dentro de alguns dias. Sei que Angícia estará segura em suas mãos. - ele seguiu até a saída, deixando um vampiro atônito e confuso para trás. Já na porta, ele se virou para Snape e surpreendentemente deu um mínimo sorriso de canto - Eu sempre soube que você era um súdito que me traria bênçãos. - Severus ainda confuso, endireitou sua postura e curvou a cabeça levemente, aceitando o reconhecimento.

- Sempre meu rei. - o lúpus saiu logo depois. Severus ainda confuso, voltou a se sentar, minutos depois e a porta voltou a ser aberta

- Senhor do Norte. - era Lady Parkinson, uma vampira puro sangue. Ela se curvou em sinal de respeito - Seus aposentos foram preparados, meu senhor. O rei informou que o senhor ficará como regente temporário em sua ausência. - Severus assentiu. Parkinson era a serva real de alta patente, chegando a ter a mesma importância que um conselheiro. Uma mulher séria e dedicada ao rei e seu reino - Essa serva está aqui para servi-lo, meu senhor.

- Não precisa de tantas formalidades, Georgia. - a vampira se aproximou - Você sabe qual é o assunto urgente do Leste? Alguma crise?

- Leste? Não há nada significativo acontecendo no Leste. - ela disse um pouco mais informal.

- Então qual é o motivo...? - Severus ficou pensativo.

- O rei foi para o Leste?

- Sim, ele foi. Discrição sobre isso.

- Claro, meu senhor. - ela assentiu.

- Aconteceu alguma coisa diferente esses dias?

- Diferente...? Sim, o rei chamou por um oráculo há alguns dias.

- Oráculo?! - isso o preocupou. Oráculos não eram chamados para assuntos triviais.

- Se acalme Snape. Eu também pensei em um presságio de guerra, mas o oráculo veio do Sul. Lady Greengrass, do templo de Nefertari.

- A Deusa do amor...
 

 
Harry sentiu um frio reconfortante envolver seu corpo. Ele sorriu.

- Olá Morte. Há tempos que não vem.

- Tenho um presente para você, pequeno. - a voz terna sussurrou ao lado de seus ouvidos.

- Presente? Que presente? - um riso foi ouvido e logo o abraço frio se afastou - Então é uma surpresa. Legal!

Ele se levantou de sua cama e desceu até a sala. Lilian estava lá, segurando um baú de roupa e logo o encolheu, colocando em suas roupas.

- Mamãe? - a ruiva o olhou.

- Querido, mamãe vai ficar alguns dias fora. - Harry foi até ela.

- Posso ir junto?

- Não querido, mamãe precisa ir sozinha. - ela beijou a testa do menino - Você fica aqui e cuida do seu pai e irmã. Eu só confio em você para isso. Então fica aqui, tá bom?

- Tá bom. - Harry concordou, apenas porque não sentiu nenhum perigo em relação a viagem - Mamãe vai agora?

- Sim, vou. Ir de noite é mais seguro. - Harry tocou as bochechas de sua mãe e deixou sua magia toca-la. Lílian sentiu cócegas na sua cabeça, sobrancelhas e olhos - Lupol mic, o que...? - Harry beijou a ponta do nariz dela, se afastando em seguida.

- Mamãe segura agora. - Lílian não entendeu, mas sorriu para o seu pequeno.

- Acompanha a mamãe até a porta? - o filhote assentiu, levando-a para fora e vendo a partir.

Harry voltou para dentro, indo até seu quarto. Ele subiu na cama e se deitou ao lado de Luna, que ressonava tranquilamente. James não estava, ele tinha ido encontrar Sirius, mas Harry não se preocupou, pois agora ele também conseguia sentir a magia de seu pai – mesmo que em uma quantidade pequena.

Harry era sensível a magia, então ele conseguia discernir com facilidade o laço com seus pais.
 

 
- Dumbledore está muito paranoico. É melhor pararmos de nos ver por um tempo. - Sirius olhava a brecha entre a cortina - Ele me mandou ser seguido cinco vezes e só agora acalmou, mas vamos tomar cuidado.

- Está bem. Vamos nos afastar temporariamente, mas se ficar muito difícil para você, volte pra casa.

- Eu sei. - Sirius sorriu - Mas ainda é seguro. Seria mais fácil se tivéssemos um apoio maior no castelo...

- Não podemos confiar em mais ninguém, Sirius.

- Eu sei. - ele suspirou - Alguma resposta do seu Lorde? - ele sorriu malicioso. James devolveu o sorriso.

- Ele ainda não é meu e não, sem resposta. Pelas minhas contas, ele chegou ao seu destino hoje ou chegará amanhã. Ah, o beta lhe mandou lembranças.

- Ele disse se volta?

- Pare com isso, Sirius. Ele não é o seu tipo de amante. - James se levantou, pegando sua capa - Ele é do tipo que quer casamento e aposto que ele se guarda pra isso.

- Eu sei, mas eu até que gos-... - ele viu um soldado na rua em frente á taberna - Têm um soldado aqui. - James parou na porta.

- Você disse que não foi seguido! - ele vestiu sua capa.

- Saia pelo telhado. Eles vão vir até mim. - Sirius viu James subir na cama.

- E você?

- Eles só estão me seguindo e não viram nada. Não se preocupe.

- Mas Almofadi-...

- Eu já disse para não se preocupar. Vai logo!

James abriu uma abertura secreta no teto e subiu por ela. Sirius saiu e no corredor andou lentamente até a escada, vendo um soldado falar com o dono do lugar. Ele voltou a subir e sem querer trombou com uma alfa que trabalhava ali.

- Quanta pressa, Sirius. - a mulher lhe sorriu. Os dois já haviam passado alguns momentos íntimos juntos e então Sirius teve uma ideia.

- Eu estava á sua procura, Carmen... - ele ficou feliz em não ter errado o nome da mesma - Passei esses dias sonhando com os nossos momentos... - ele se aproximou, acariciando a lateral do rosto da alfa - Lembrando do cheiro da sua pele...

- Realmente?

- Mas é caro. Seu nome não deixou meus pensamentos esses dias. - ele deu alguns passos, mantendo a alfa na parede - Eu posso esperar por você hoje?

- Esperar quando eu estou bem aqui? - Sirius sorriu e os dois foram para o quarto.

Quando o soldado subiu ao descobrir o quarto de Sirius e entrou no mesmo e encontrou Sirius e Carmen nus em cima da cama, prestes a iniciarem um ato libidinoso.

- O que é isso?! - Carmen gritou assustada ao ver outro homem entrar no quarto. Sirius imediatamente cobriu o corpo da alfa com a coberta e pegou suas calças, vestindo-a.

- Soldado, o que significa isso? - ele terminou de fechar as calças e fitou o outro.

- Assunto particular de nosso soberano. Desculpem a intromissão. - o soldado saiu extremamente vermelho do quarto, não só por presenciar tal cena, mas também porque mesmo depois de Sirius ter se vestido, o volume em sua calça ainda estava visivelmente marcado a quem quisesse ver.

- O que foi isso? - Carmen perguntou.

- Nem imagino. De qualquer forma, me desculpe por expô-la desse jeito.

- Tudo bem, não foi culpa sua. - ela se ajoelhou na cama e deixou seu corpo exposto novamente, puxando Sirius - Que tal voltarmos ao que estávamos fazendo?

- Acho uma ótima ideia...
 
 









Continua...

Betado por Alexander_Angeely

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