Possessive || Tom Riddle

By christiancoulson

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Após a morte dos pais, Angel Swan, uma garotinha de apenas 9 anos, passa a morar no Orfanato Wool, onde conhe... More

Chapter 1 - Orfanato Wool's
Chapter 2 - Swan
Chapter 3 - Biboca Diagonal
Chapter 4 - Sonserina
Chapter 5 - Ciúmes
Chapter 6 - 3º ano
Chapter 7 - Fantasmas do passado
Chapter 8 - Novas sensações
Chapter 9 - Pequeno Anjo
Chapter 10 - Mestiço
Chapter 11 - Tom Riddle
Chapter 12 - Arte das Trevas
Chapter 13 - Horcruxes
Chapter 14 - Medo
Chapter 15 - Beijo
Chapter 16 - Ataques Trouxas
Chapter 18 - Beijos e mais beijos
Chapter 19 - Carta
Chapter 20 - confiança
Chapter 21
Chapter 22 - Festa
Chapter 23 - A dama de vermelho
Especial de Natal - Bônus
Chapter 24 - Basilisco
Chapter 25 - Desaparecida
Chapter 26 - Descoberta
Chapter 27 - Obliviate
Chapter 28 - A verdade
Chapter 29 - Doente
Chapter 30 - Você tem uma parte de mim
Chapter 31 - Planos
Chapter 32 - Pesadelos
Chapter 33 - Firewhisky
Chapter 34 - Culpa
Chapter 35 - May
Chapter 36 - Ministério da Magia
Chapter 37
Chapter 38
Chapter 39 - Trabalho
Chapter 40
Chapter 41 - Teorias
Chapter 42 - Dúvidas
Chapter 43
Chapter 44 - Desmascarada
Chapter 45 - Morte
Chapter 46 - Fim
Chapter 47 - Epílogo

Chapter 17 - Grindelwald

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By christiancoulson

- Eu não deveria ter mandado aqueles dois idiotas. – Disse Grindelwald com ódio na voz. Sua feição irritada e desgostosa amedrontava cada pessoa ao seu redor, o deixando levemente satisfeito no fundo. Porém, algo ainda estava incompleto e injustificado: a vingança pelos seus dois seguidores que foram presos. Dois adolescentes da escola em que seu ex-melhor amigo, e amante secreto, trabalhava conseguiram deter dois de seus bruxos. Grindelwald estava possesso com isso e pretendia devolver o troco. Mesmo sabendo de quem se tratava a garota que ajudou a prender um de seus capangas, Grindelwald não pouparia esforços para que sua sede por vingança fosse cessada. E já não era mais uma vingança pela morte dos seus dois homens, era uma vingança pessoal... uma retaliação devido à traição da única pessoa que Grindelwald já se permitiu amar: Dumbledore. – Eu quero a garota aqui imediatamente. O garoto vocês podem matar, eu não ligo. – O homem de cabelos brancos se virou para seus fiéis e os olhou com seu olhar mais frio e sombrio. - Se vocês falharem nessa missão simples, considerem suas vidas perdidas!




- Você é muito linda. – Eu ouvi um garoto distante de nós dizer para a garota ao seu lado. Eu, automaticamente, observei com uma feição triste, invejando o amor e a simplicidade na vida dos dois. A garota estava corada e colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, envergonhada. Eu suspirei, voltando o olhar para meu prato.

- Já fez suas malas? – Tom perguntou ao meu lado, tirando sua atenção do livro pela primeira vez na manhã e me olhando.

- Já. – Eu respondi simples, remexendo a comida em meu prato com o garfo.

- Nós sairemos daqui 11:00 para a estação, não se atrase. – Ele mordeu sua maçã e observou o casal que eu estava olhando antes, fazendo uma feição de desgosto.

Eu fiquei pensando na vida enquanto observava meu prato. Tom sabia ser completamente diferente de todos os garotos de Hogwarts. Ele fazia questão de não demonstrar carinho e afeto em público e fingia que mal me conhecia quando estávamos na rua, como se ele não quisesse nunca ser visto com uma garota do lado. Tentei deixar esse pensamento de lado e focar em algo mais construtivo e importante, tipo a notícia que havia saído hoje no profeta diário. Um trouxa da cidade americana de Nova York insiste em afirmar que bruxos existem e que todos da cidade haviam sido "abduzidos" por nós, alegando que todos haviam se esquecido da enorme descoberta por uma chuva que fazia a população se esquecer das coisas. Um ocorrido que aconteceu há 18 anos atrás. Obviamente, os trouxas não estavam nem prestando atenção naquele homem, mas todos os bruxos se lembram da história em que Grindelwald causou horrores pela cidade de Nova York, deixando duas pessoas mortas.

Alguns alunos de Hogwarts discutiam isso durante o almoço, a maioria com medo de que os trouxas voltassem a acreditar em magia e a outra maioria rindo da situação, achando todo esse acontecimento inútil e, até, engraçado.

- Eles são imaturos demais para prestar a devida atenção em um assunto como esse. – Tom disse, de repente. Eu bufei, cruzando meus braços e encarando ele.

- Está lendo minha mente de novo? – Ele escondeu um sorriso enquanto mordia sua maçã.

- Você está muito pensativa, apenas fiquei curioso. – Ele deu de ombros. Eu suspirei e fiz uma nota mental de aprender Oclumência.

- O que você acha sobre isso tudo? – Eu mencionei as notícias do profeta diário.

- Eu não tenho que achar nada. Os trabalhadores do Ministério, por outro lado, precisam se manter atentos quanto à esse trouxa, ele pode vir à apresentar perigo futuramente. – Sua postura era profissional e sua fala era como a de um adulto, Tom parecia extremamente interessado no assunto, mas fingiu que não se importava.

- Bem... acho que algum Auror deveria ir oblivietar logo esse trouxa que está causando problemas. – Eu dei de ombros, colocando a alça da minha mochila no ombro e me levantando.

- Não é tão simples, eles precisam de um motivo plausível para isso. – Tom se levantou, colocando o miolo da maçã no prato, e pegou sua mochila, passando a alça pelo ombro e caminhando comigo para fora do salão. – Aquele trouxa apenas está dando ideias idiotas para os outros trouxas, ninguém vai acreditar nele.

Eu queria poder acreditar nas palavras de Tom, mas a sensação de que algum trouxa pudesse se juntar com o pensamento da pessoa que havia "nos descoberto" me deixava aflita. Quanto mais pessoas acreditarem na ideologia de bruxos e bruxas, mais o mundo mágico estará comprometido.

- Fique tranquila, o mundo mágico está a salvo. – Tom disse após ler meus pensamentos.

- Pare com isso! – Ele não conseguiu segurar uma risada baixa, fazendo com que eu me sentisse estranha ao vê-lo rir. Eu queria fazer com que ele risse mais.


- Já são quase 10:30, onde você estava?! – Tom disse, estressado, ao me ver chegando apenas agora no Salão Principal com minha mala e Alface em uma gaiola com feitiço extensivo.

- Ainda faltam 30 minutos para o trem sair, fica calmo. – Eu revirei meus olhos e andei na direção da rua do castelo, seguindo os poucos alunos que também pegariam o trem.

- Eu estou calmo, só não consigo acreditar que você se atrasou quando eu especifiquei para não se atrasar! – Sua voz alterada me deixou incomodada.

Apenas suspirei, deixando de lado essa mini discussão inútil, e continuei andando até chegar no trem. Nós nos sentamos em uma cabine vazia e trancamos a porta para que ninguém nos incomodasse. Soltamos Angel e Alface, que logo procuraram uma posição confortável no banco de couro para dormir a viagem inteira.

- Dumbledore nos encontrará na estação. – Eu disse quando Tom pegou seu diário e começou a ler, ignorando minha existência. – Ele disse que a casa não é muito nova, então precisaremos arrumar antes de depositar nossas coisas.

- Uhum... – Foi tudo o que Tom disse, antes de virar a página de seu livro. Eu suspirei e encostei minhas costas no banco, observando o trem dar partida.

Meus olhos captaram uma imagem curiosa. Um dos alunos de Hogwarts estava parado observando o trem com ódio, indeciso se entraria ou não. Ele balançou a cabeça em negação, fazendo uma feição de desgosto, e balançou sua varinha, aparatando. Eu rapidamente me curvei para a frente e observei mais de perto para procurar o garoto, mas ele realmente havia sumido.

- Ma Belle?! – Ouvi Tom me chamar, impaciente. Eu o observei, vendo que ele me olhava com a testa levemente franzida. – Te chamei três vezes e você não respondeu.

- Desculpe. – Eu pigarreei, olhando para o local onde o garoto estava há segundos atrás antes de voltar a encostar no banco.

- O que mais Dumbledore disse? – Tom perguntou, voltando a ler. Porém, dessa vez eu percebi que, mesmo com os olhos no livro, sua total atenção estava voltada para mim. Sorri levemente com isso.

- Bem, nós teremos um estoque com comida lá. A casa não é muito grande, tem apenas um quarto, um banheiro, uma cozinha e a sala de estar, o que já é o suficiente. – Tom pareceu sorrir por detrás do livro. – Ele nos visitará casualmente, porém, não todo o dia. Teremos que proferir um feitiço de proteção contra os trouxas, para que eles não achem a casa, e um feitiço de ilusão para os seguidores de Grindelwald.

- Grindelwald não é visto há mais de 12 anos. – Tom me interrompeu, fechando seu livro e colocando ao seu lado. – Sua última aparição foi quando ele escapou da prisão furreca de Nova York. O ministério da magia de lá não foi capaz nem de mantê-lo preso. – Tom revirou os olhos. – É improvável que os seguidores de Grindelwald recebam uma ordem direta para nos atacar.

- Ele pode estar escondido, não desaparecido. – Eu disse, com calma. – Grindelwald sabe que o Ministério o prenderá se ele aparecer em público, isso é algo lógico. Porém, Grindelwald tem um esconderijo onde seus seguidores eventualmente vão lá para receber alguma ordem. Uma dessas ordens pode ser para nos capturar.

- Não seja tola, se Grindelwald estivess "escondido" ele estaria praticando terror contra a população bruxa, não mandando seus seguidores atrás de Dumbledore apenas por diversão. Os seguidores de Grindelwald sabem que Dumbledore é poderoso e sabem que não podem fazer nada contra a autoridade bruxa. Portanto, eles apenas querem manter a ideia de Grindelwald viva, para que ninguém se esqueça dele e das coisas que ele já fez. – Aquilo realmente fazia sentido, mas eu não estava convencida. – Ma Belle, por que alguém ficaria escondido por mais de uma década apenas para poder causar o terror somente depois de vários anos? Isso não faz sentido. Se Grindelwald estivesse escondido por aí, ele sairia vez ou outra para atacar algum lugar.

- É para isso que ele tem seguidores, Tommy. Para que eles façam o trabalho de Grindelwald. – Eu dei de ombros, vendo que Tom parecia repensar sua ideia.

- Bem, independente de se ele está escondido ou apenas derrotado, Grindelwald não nos achará facilmente por conta dos feitiços que Dumbledore fez questão que aprendêssemos. Não temos com o que nos preocupar. – Eu suspirei, lembrando do garoto estranho que havia aparatado. Alunos de Hogwarts não podiam aparatar até o 5º ano, e aquele garoto parecia estar no 3º ou 2º ainda, ele era muito novo.

- E se algum seguidor de Grindelwald ainda estivesse em Hogwarts? – Tom me olhou confuso. – Digo, e se aqueles dois não eram os únicos que estavam lá para se infiltrar na escola?

- Acho improvável que exista outros seguidores de Grindelwald na escola. – Ele desviou o olhar para a rua, observando as árvores que passavam por nós em velocidade rápida. – Todos aqueles que seguem Grindelwald odeiam Hogwarts e Dumbledore, não é a toa que eles se juntaram com ele. Se eu fosse Grindelwald, não mandaria mais do que dois seguidores para a escola, seria extremamente desnecessário e arriscado. – Quando fui abrir minha boca para falar, eu a fechei rapidamente, decidindo deixar esse assunto de lado e esquecer da possibilidade de Grindelwald estar atrás de nós, confiando nas palavras de Tom.

Ouvi um miado nos meus pés e percebi que Angel queria vir para o meu colo. Eu peguei ela e deitei nas minhas coxas, sorrindo ao observar a gata branca ronronar e se ajeitar em minhas pernas, encontrando uma posição quentinha e aconchegante.

- Sinto uma pequena inveja dela, agora. – Tom disse com um sorriso cafajeste no rosto, mencionando Angel em minhas coxas. Eu corei violentamente ao entender suas intenções, sendo obrigada a virar o rosto para esconder tal intimidação.

- Poderá deitar nas minhas pernas quando chegarmos na casa. – Talvez não fosse a frase mais sensata a se dizer, mas as palavras já haviam deixado minha boca e agora a feição de Tom se tornou divertida.

- Irei cobrar isso. – Eu respirei fundo, tentando não dar uma risada nervosa, e acariciei a pelagem macia de Angel em minha perna. Tom se ajeitou no banco e me observou enquanto eu olhava para o vulto branco e verde na rua, impressionada com a beleza escocesa. Ouvi um suspiro deixar os lábios de Tom e virei meu rosto para encará-lo, vendo que ele me observava agora com um sorriso bobo no rosto.

- Do que está rindo? – Eu franzi a testa levemente, preocupada se eu havia feito alguma careta enquanto observava a rua e não havia percebido.

- Não estou rindo, apenas estou satisfeito. – Ele disse, me deixando ainda mais confusa. Eu apenas assenti lentamente, não querendo saber o que aquilo significava, e voltei à me aconchegar no banco e observar o mundo afora, ciente de que levaríamos horas para chegar na casa.






minha bateria está DOIS PORCENTO, então desculpem se tem algum erro ortográfico ou frase sem sentido.

amo vocessss🤍

(eu amo demais esse homem👇🏼)

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