[ Canada - 🌙💙 " Ron Beauchamp's
December 12th ] point of view "
Eu sei que isso é bem aleatório mas eu decidi que a face claim definitiva da Liv será a Mckenna Grace então pequisem fotos dela com cinco anos!
Há cada dia que passa eu odeio mais a minha escrita, não fiquem surpresos se um dia eu me aposentar.
Boa leitura ❤️
O Josh e a Any brigaram e isso é ótimo, mas eu realmente queria saber qual foi o motivo dessa briga e o pior é que eles não trocaram mensagens nem antes e nem depois da briga e isso deixa tudo ainda mais confuso. Eu poderia concluir que eles brigaram porque o Josh passou dos limites durante a entrada deles no evento mas em nenhum momento da briga eles tocaram nesse ponto.
A Any foi embora da festa e pediu para que eu representasse a sua presença pois ela não estava mais no clima e isso eu até entendo pois ela havia brigado com o seu amado Joshua. Agora todos os convidados já foram e a equipe de limpeza já está fazendo o seu trabalho.
- O que você ainda está fazendo aqui? - pergunto vendo a secretária da minha esposa
- Preciso ter certeza que as coisas darão certo até o final
- A festa já chegou ao final, você pode ir embora
- Eu não posso
- Por que não?
- Pessoas podem ter perdido algum pertence aqui e eu devo garantir que eles voltarão para os seus donos
- O que a Any perdeu? - pergunto após concluir o que está acontecendo e ela se assusta
- Nada
- Nada? Há uma grande equipe de limpeza aqui e mesmo assim você está procurando coisas perdidas, com certeza isso não deve ser síndrome de Dora aventureira!
- Se a senhora Beauchamp tiver perdido algo, isso interessa somente á ela e mais ninguém
- Eu sou o marido dela - digo e ela ri irônicamente
- Se é o marido dela, deveria saber que em um relacionamento existe algo chamado "privacidade" e os dois devem respeitar isso!
- Você é muito corajosa, não deveria falar assim comigo
- Por que não? A minha chefe é a sua esposa, o senhor é apenas mais um homem que se acha o dono da razão - ela rebate e se afasta de mim
Por que todo mundo que anda com a Any é tão estúpido? As únicas coisa que eles fazem é debochar e mentir, além de serem inúteis e não saberem respeitar os outros.
Saio de lá e vou até o meu carro pois o Lamar já levou a Sofya e a Elizabeth ma limousine. Dirijo até a minha casa mas quando estava prestes a apertar o botão que abre o portão da garagem, um segurança me para.
- Me desculpe mas você não pode entrar aqui, senhor!
- O que? - pergunto confuso
- O senhor Beauchamp avisou a todos que você está proibido de entrar nessa casa - filho da puta
- Isso só pode ser uma brincadeira de mau gosto
- Não, não é
- Me deixe passar com o carro ou então será demitido, idiota
- E se eu te deixar também serei demitido, não insista e nem tente entrar aqui pois nesse caso eu terei que chamar as autoridades! - ao ouvir isso eu começo a fingir que estou tendo um mal estar
- Acho que estou prestes a ter um infarto
- É uma pena, mas se lembre que aqui não é um hospital, se quiser eu posso te passar as instruções para chegar ao hospital mais próximo daqui, mas não te deixarei entrar nesta residência
- Tudo bem, eu não vou insistir mais, porém amanhã você, eu e todos os outros funcionários desta casa teremos uma boa conversa sobre esse tipo de atitude - aviso e dirijo para longe daquele local
O Josh deve estar com raiva por ter brigado com a Any e agora está descontando essa raiva em mim, isso é algo típico dele mas me faz pensar se, por acaso, eu posso ser um dos motivos que causou aquela briga...
Há cada dia que passa eu sinto mais ódio do Joshua, ele nunca deveria ter nascido e a minha vida estaria bem melhor se eu tivesse resolvido esse problema quando podia...
[ Flashback
On - 🌑🌠 ]
Eu estava quase dormindo e já podia sentir os meus olhos se fechando por conta do sono, mas escuto uma voz que me faz despertar.
- Papai, eu não estou conseguindo dormir - que menino chato
- Por que não? - pergunto sem me mover
- Eu estou muito ansioso, posso dormir com você?
- Não
- Por favor, eu juro que não vou incomodar
- Tá, você pode! - afirmo para acabar não me estressando
- Obrigada, papai - ele agradece e eu sinto o seu pequeno corpo deitar ao meu lado - Você pode ligar o abajur? - ele pergunta e eu apenas ligo sem falar nada
Volto a tentar dormir e quando estava quase conseguindo sou atrapalhado mais uma vez por aquele pirralho irritante.
- Sabia que amanhã é o meu aniversário?
- Sim
- E sabe quantos anos eu vou fazer?
- Não - minto para tentar fazer ele calar a boca
- Tudo bem eu te mostro - ele fala e sobe em cima de mim, meu rosto é coberto por aquela mãozinha indicando o número cinco e eu o empurro para o lado - A Lizzie me disse que esse é um número grande
- Mas não é
- Hoje eu vi uma estrela cadente e pedi pra ela fazer a mamãe vir para comemorar o meu aniversário comigo. Você acha que ela vem, papai?
- Não
- Por que não?
- Porque ela não gosta de você
- Ela também não vem no seu aniversário então ela também não gosta de você - ao ouvir isso eu me irrito ao extremo e desligo o abajur nos deixando no completo escuro
Levo a minha mão até o pescoço do garoto e o aperto fazendo ele lutar para tirar a minha mão de lá mas não conseguir pois é fraco demais.
- Para, por favor - ele pede chorando e mesmo assim eu não paro - Tá doendo, papai - é notável que ele está ficando sem ar e por isso eu paro, infelizmente eu não posso matá-lo - Por que você fez isso? - ele pergunta recuperando o ar
- Porque você se comportou mal - respondo ligando o abajur novamente - Sabe o que acontece quando me deixa irritado, não sabe?
- Você prometeu que não faria isso de novo - ele diz limpando as suas lágrimas
- Eu menti
- Mentir é feio
- Você que é feio
- Não sou não
- É sim
- Não, eu não sou
- Eu já disse que você é
- Mas eu disse que não sou - me irrito com ele de novo e dessa vez uso um travesseiro para o asfixiar
É incrível como esse garoto sempre consegue me estressar e me fazer perder a cabeça, por sorte eu fiz ele entender que se eu o machuco a culpa é inteiramente dele. Ele não lembrará disso quando crescer mas eu vou e é isso que importa.
- E agora, você é feio ou não? - pergunto colocando o travesseiro em seu lugar
- Eu sou - ele responde com medo e eu sorrio satisfeito
Me deito novamente e viro de costas para ele, eu não aguentaria passar a noite inteira olhando para esse bastardo. Fecho os olhos e acabo bufando ao sentir o pequeno braço do garoto me abraçando, ele nunca desiste.
- Eu te amo, papai
- Mas eu não
- Tudo bem, você ainda vai me amar - não, eu não vou
「···」
Acordo com a luz do sol refletindo sobre as cortinas e me deparo com um papel no lugar onde o Joshua estava. É uma carta com um desenho de coração, nela está escrito "Isso é para você nunca mais ficar bravo comigo - Seu lindo filho, Josh". A letra dele é péssima!
Vou até a sala de jantar e encontro a Sina, a Sofya, o Josh e a Savannah comendo, é claro que por conta da idade da Sofya ela ainda come com a ajuda da Elizabeth.
- Bom dia, pai - a Sina fala e eu beijo a sua bochecha
- Vocês dormiu bem? - pergunto para ela
- Sim e você?
- Mais ou menos
- O senhor irá tomar café da manhã agora? - a Elizabeth pergunta e eu assinto com a cabeça
Ficamos em silêncio mas eu logo noto que o Joshua está olhando para mim com aquela cara de quem está esperando algo.
- Feliz aniversário, Joshua!
- Obrigada - ela agradece saindo do seu lugar e vindo me abraçar - Quando eu vou ganhar o meu presente?
- Depois - eu nem sei se comprei
- É o que eu te pedi?
- Não, não é um cachorro! - nego e ele fica triste, esse garoto sempre está assim
- Quando eu vou ganhar um?
- Quando eu quiser que você tenha
- Seria legal ter um cachorro - a Sina diz e eu começo a pensar nessa possibilidade
- Quando vocês tiverem idade para cuidar de um cachorro, talvez eu dê!
- CACHORRO! - a Sofya grita animada
[ Flashback -
Off - 🌠🌑 ]
O Josh sempre foi irritante mas pelo menos antes ele era inofensivo e fácil de matar. Eu sempre o machucava no escuro pois se olhasse para ele, me lembraria da Úrsula.
Se ele quer ficar sozinho nessa casa então ele ficará, mas com uma simples ligação eu fiz com que a energia da casa fosse cortada e agora ele terá que lidar com a escuridão. O bom de traumatizar uma criança é poder usar esse trauma contra ela depois.
Agora eu preciso de um lugar para dormir e por isso estou ligando para a Sina, ela sempre foi a minha filha favorita.
- Oi, pai! - ela fala ao atender a ligação
- Olá, Sina
- Aconteceu alguma coisa?
- Sim
- O que?
- O seu irmão está fazendo birra e proibiu os seguranças de me deixarem entrar em casa
- O Josh está bem? Ele não faria isso se não tivesse motivo
- Acha que eu dei algum motivo para ele agir assim?
- Nós dois sabemos que a relação de vocês está longe de ser boa
- Eu não fiz absolutamente nada, mas eu não te liguei para isso. O ponto é que eu preciso de um lugar para dormir hoje!
- Pode dormir aqui, vou pedir para alguem arrumar um dos quartos de hóspedes para você
- Obrigada
- De nada - ela diz e eu desligo a ligação, é bom saber que sempre posso contar com a Sina
" Josh Beauchamp's
point of view "
- Eu sei que você está por aqui - digo entrando no corredor - Já procurei por toda a casa, só restam os quartos!
A Any e eu estamos brincando de pique-esconde mas de um jeito diferente. Ela se esconde em algum cômodo e eu tenho que procurá-la, quando eu achá-la, nós devemos transar nesse cômodo e em seguida ele sai da lista de lugares dessa casa em que nós ainda não transamos.
Abro a porta do antigo quarto da Sina e vejo a Any sair correndo do quarto da Sofya, eu sabia que tinha algo estranho em ela estar escondida em uma área onde nós já transamos em todos os cômodos mas pensei que talvez ela quisesse ser castigada.
- Você não vai aguentar correr por muito tempo, amor - as pernas dela já não estão mais firmes - Eu vou te pegar falo correndo atrás dela
- Você só tem mais trinta segundos para conseguir, caso contrário vai ter que me procurar vendado na próxima rodada
- Mas se eu conseguir você vai ter que se esconder algemada - é bem melhor do que a vez em que ela teve que se esconder enquanto usava um vibrador
Eu estava prestes a pegar a Any mas todas as luzes da casa são apagadas e eu me assusto por conta disso, o corno não está pagando as suas contas?
- Agora você não consegue me pegar - ela fala e volta a correr
- Isso não vale
- É como se estivéssemos vendados
- Mas não estamos, você sabe que eu tenho medo então volte aqui - tento correr atrás dela mas quase caio de algo que provávelmente é a escada, por sorte a Any me segura e eu noto que ela ligou a lanterna do seu celular - Você foi rápida
- Não mais do que eu serei quando estiver em cima de você
- Eu preciso achar o meu celular
- Nós encontramos o seu celular e você vai procurar velas enquanto eu acho uma forma de te fazer esquecer que essa casa está sem energia! - ela diz e beija o meu pescoço
- Seria uma ótima idéia mas você sabe que as coisas não são assim
- Elas podem se tornar, amor! Prometo que você nem irá pensar na escuridão - ela promete passando uma de suas mãos pelo meu peitoral
- E se eu tiver uma crise de pânico?
- Eu cuido de você, já fiz isso uma vez e, acredite, eu estou totalmente preparada para caso isso aconteça novamente
- Por acaso aqui tem médicos escondidos e prontos para me examinar da cabeça aos pés? - se bem que seria melhor um psiquiatra...
- Isso eu deixo por conta da sua imaginação, agora vamos, precisamos achar o seu celular!
「···」
Depois de acharmos o meu celular, a Any e eu divimos as nossas tarefas para fazer com que essa noite não seja estragada por conta do meu medo. É claro que eu aproveitei o momento para viver uma experiência que nem em mil anos eu imaginaria Any Gabrielly vivendo, ou seja, acampar em casa. Foi difícil fazer ela aceitar essa idéia mas depois de muita insistência, ela aceitou. Confesso que estou ficando bom em fazer aquela mulher dizer "sim" pra mim.
Termino de montar a barraca e me assusto ao sentir algo no meu pé mas ao apontar a direção da lanterna do meu celular até ele, vejo um dos cachorros dessa casa, é difícil saber qual é pois eles são extremamente parecidos.
- Oi, Dalgom! - falo ao ver a cor da sua coleira - Você também tem medo de ficar no escuro? - pergunto me agachando e fazendo carinho na cabeça dele - Nem todo mundo pode ter uma Any Gabrielly. Mas onde estão os outros?
Ele começa a latir e eu me levanto pois infelizmente não consigo o entender. Eu sempre quis ter um cachorro mas o meu pai fazia questão de deixar bem claro que eles eram da Sofya. Eu até pensei em adotar um quando me mudei mas descobri que é proibido, já pensei em pedir para a Any abrir uma exceção para mim mas acho melhor não, seria tratamento especial demais.
Sinto braços me abraçando por trás e levo minhas mãos até eles, a forma como Any Gabrielly me abraça é inconfundível e eu amo isso.
- Oi, amor - ela sussura em meu ouvido e eu me viro em sua direção para beijar os seus lábios - O que achou da minha fantasia? - ela pergunta e eu viro a direção da minha lanterna para a mesma, ela está usando uma fantasia de Chapéuzinho Vermelho que está bem longe de ser infantil
- Achei ótima para tirar! - respondo e nos beijamos novamente - Eu acabei de encontrar o verdadeiro lobo mau
- E quem é?
- Dalgom Beauchamp - digo pegando o cachorrinho nada assustador no colo - Olha como ele é perigoso!
- Ah claro, muito perigoso - ela fala rindo e eu coloco o pobre e inocente cachorro no chão
- Agora dê uma nota para a barraca que eu montei
- Se foi você que montou então eu vou dar nota dez! - ás vezes ela me trata como uma criança mimada mas isso é bom - Tudo que você faz merece um dez, você é perfeito, Cachinhos Dourados
- Eu amo você, minha Chapéuzinho Vermelho
- Eu também amo você - ela diz e tira o meu moletom
Agarro a cintura dela e a puxo para outro beijo, Sinto o seu hálito quente contra meus lábios quando nossas bocas se afastam e noto que ela está sem fôlego. Eu tenho um desejo insaciável de estar com a Any, quero estar junto a ela em todos os momentos e de todas as formas. Ela nunca sai dos meus pensamentos, dos meus sonhos e do meu coração.
Por mais que eu esteja com vontade de tirar essa fantasia extremamente sexy de seu corpo e mostrar o quanto eu a amo por meio de uma boa foda, é difícil fazer isso quando se está lidando com um de seus maiores medos, isso se ele não for o maior.
- Any, eu preciso ser sincero com você... Isso não vai dar certo e eu não quero amarelar no meio de tudo, adoraria levar isso até o final mas o meu medo é maior do que qualquer outro sentimento carnal que exista dentro de mim!
- Tudo bem, eu já previa isso. Mas se a minha vagina não consegue te fazer encarar esse medo, acho que o meu amor terá que executar esse trabalho
- Ele já está, meu amor - falo a abraçando - Aqui está frio, acho melhor você usar o meu moletom
- Mas e você? Também ficará com frio, e eu posso ir buscar uma roupa melhor para mim lá dentro
- Esqueça o “lá dentro”, estamos acampando! Além de que eu montei uma barraca e preciso confiar na capacidade dela de me aquecer
- Então vamos entrar nela - ela fala vestindo o meu moletom e eu entro primeiro
A Any entra logo em seguida e fecha a barraca, eu fiz um ótimo trabalho na parte interior dela, aqui está totalmente confortável, no mínimo eu mereço um prêmio, se bem que eu já ganhei um na minha época de escoteiro.
A Any deita em meu colo e eu seguro a sua mão. Seus olhos estão vidrados nos meus, seu olhar é tão profundo, intenso e apaixonante, eu me sinto melhor quando estou com ela. A Any completa todo vazio que há dentro de mim e por isso eu não tenho dúvidas de que é com ela que eu quero me casar e construir uma família.
- No que você tanto pensa?
- Em você - respondo e nós nos beijamos
- Você sabe que eu não dormiria aqui por mais ninguém, não sabe?
- Sim, eu sei
- Que bom, fico feliz que você saiba o quanto é especial para mim
- Mesmo se eu não soubesse, você teria muito tempo para me mostrar
Hello, Honey's 💋
Ainda estão acordados?
Já beberam água hoje?
Eu odeio escrever sobre o Ron, odeio escrever narração do Ron, odeio escrever diálogos com o Ron e odeio o Ron.
É incrível como em uma hora a Any e o Josh estão com fogo e falando sobre sexo e na outra estão fofinhos e se declarando. Dualidade é tudo!
Amo vocês ❤️
XOXO💋