Harry Potter: Basilisk Eye

By EternalDragonOfTime

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Um novo ano começou. Harry e Duda estão voltando a Hogwarts com novos planos para conseguirem durar o ano, e... More

Prologue: Memories of the Past ...
Chapter I: An Invitation and A Vision ...
Chapter II: The Malfoys, Plans and Past ...
Chapter III: A Peacock and a Mess ...
Chapter IV: In Shadows of the Past ...
Chapter V: A Liberating Anniversary ...
Special! Call for a new tv show.
Chapter VI: Flying News ...
Chapter VII: Twins from a future past ...
Chapter VIII: Screams, Fame and a Flaming Peacock ...
Dark Ilumina Show
Chapter IX: Opening Eyes, Voices, and an Alert ...
Chapter X: Crazy Bludgers and Rewards ...
Chapter XI: Duels, Disguise and Flying Books ...
Chapter XII: Conversations with Books and Walls ...
Chapter XIII: Tables, Agreements and Minister of Carnival...
Chapter XIV: Protections, Advance and Aragog ...
Chapter XV: Freaked Peacock, the Chamber of Secrets and the Journal Lord...
Chapter XVI: Our New Beginning ...
Epilogue: I prefer to suffer alone...
Livro III

Extra: Capitulo que não é capitulo

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By EternalDragonOfTime

*adentra o salão, em frente a uma bancada com microfone*

*testa o microfone com um ruido*

*tosse, e abaixa um vidro magico anti-magia e a prova de balas*

então pessoas... sei que estão nervosos por estar demorando sair capitulo... e ainda demorar mais um pouquinho...

*se abaixa ouvindo feitiços explodindo no vidro, com alguns tiros que o fazem rachar*

perdão, perdão! 

mas bem, no ultimo domingo foi dia das mães... e o capitulo ficou muito curto...

e sim, ficou curto demais pro meu gosto, então to escrevendo e revisando para poder mandar algo de qualidade para vocês...

então enquanto isso, para não deixarem sem nada para ler, decidi postar uns rascunhos de uma fic em estagio Alfa, para saber se a ideia  é boa, ou muito viajada...

não é nem de longe o que será (se for para frente), apenas um conjunto de ideias jogadas numa historia, que apesar de seguir uma linha, é uma bem torta...

tem coisa que talvez use na historia, e tem coisa que eu apenas jogarei fora mas... vamos lá.

Gostam de Naruto? se sim, a historia sera uma fic de Naruto, mas focada em um personagem próprio. ele seria alguem do mundo real (ou tão real deveria ser... como disse um monte de ideias misturadas e separadas para depois tentar montar algo) que acabaria reencarnado no mundo ninja.

bem, eu vou deixar os rascunhos que venho escrevendo a um bom tempo em paralelo as outras duas fics de foco meu.

e sim, haverão erros de português, coisas sem nexo, ou simplesmente pensamentos avoados e fugindo do tema. então, não liguem...

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Konoha de Ribōn


Prólogo: Jitsusekai.

Prólogo: Mundo Real.

Marcos POV's on

Ok, vejamos... como posso começar essa história?

Era uma vez...

Não... já tem mil e uma histórias assim...

Abrindo um livro? Claro, como se ninguém nunca tivesse usado isso...

Uma abertura maluca, com um bando de nego correndo, dança, e lutas emocionantes? Seria interessante, se minha vida ao invés de efeitos bonitos, fosse só eu me ferrando...

Affs... por que não começamos logo com quando tudo foi pro espaço mesmo?

Enfim, olá, meu nome é Marcos Sousa, sou um brasileiro do interior de Santa Catarina, e um pobre fodido com tudo...

Eu nasci e cresci em uma cidade mais do interior... bem, pelo menos até minha família se mudar, o que deveria ter sido um alivio no inicio, mas só foi uma mudança de cenário para mim.

Eu sofri bastante na minha cidade anterior só por ser diferente, o que resultou em eu ser extremamente recluso, fechado e arisco. Sério, se você não me conhece, não invente de se aproximar mais do que o permitido, a menos que queira receber um tijolo na fuça.

Já deu para ver que sou um amor de pessoa né?

Bom, basicamente depois de nos mudarmos para São José, até que foi tudo bem... Não tínhamos boas condições, mas não éramos pobres também...

Mas no fim, eu acabava como sempre em meu quarto, lendo mangás em meu quarto. Eu também assistia os animes dos mangás em meu celular. Meus favoritos eram Naruto, Dragon Ball, XxXHolic, Nanatsu no Taizai e Sailor moon.

Eu gostava principalmente de Naruto, apesar de algumas coisas serem bem frustrantes nele, mas eu amava mesmo assim. Meus pais reclamavam que eu era muito recluso e de minhas escolhas de vida... se bem que tentavam melhorar isso, depois do que aconteceu na antiga cidade...

Eu estou fazendo muito mistério? Provavelmente... mas eu não ligo, não gosto de comentar.

Estava relendo pela 79º vez o mangá, na parte do exame chunin, quando minha mãe chama –lê-se grita –para eu ir na padaria comprar pão.

Suspiro, e marco a página, e guardo meu mangá junto com os outros em minha mala, que ainda não desfiz. Meu quarto tinha apenas um guarda roupa com espelho, minha cama e uma escrivaninha. O guarda roupa tinha apenas algumas mudas. Me levanto, pegando uma blusa, já que só usava uma blusa fina de manga comprida preta, e jeans pretos. Me olho no espelho e suspiro.

Não era de longe bonito, cabelos pretos desgrenhados, olhos castanhos, uma pele morbidamente pálida, e olheiras profundas. Parecia até um zumbi.

Coloco um moletom de capuz, abaixando o mesmo, e calcei um all star preto gasto, e saí.

Nós morávamos em uma quitinete de dois quartos, um banheiro e uma sala/cozinha, e o nosso apartamento ficava na parte inferior, então tinha uma pequena escadaria para subir. Uma vez na rua, andei rápido de cabeça baixa, indo até a padaria.

Estamos na cidade já fazia alguns meses... acho que devem estar se perguntando do porque não ter desfeito as malas ainda. Bem, meu aniversário de 18 anos está chegando, e sei que serei expulso de casa quando acontecer, então nem me dei ao trabalho.

Peguei os pães que a mãe queria, e na hora de sair uns moleques esbarram em mim, e saem correndo me fazendo suspirar e bufar.

Essas pestes...

Continuo caminhando, virando calmamente em um beco estreito, desviando de umas latas de lixo e coisas desagradáveis, e comecei a costurar os locais de forma silenciosa. Estava quase escurecendo já, e logo cheguei em um prédio abandonado. Nessa região havia muitos, já que os idiotas que os projetaram eram um bando de imprestáveis, que nem para fazer a única coisa para a qual estudaram serviam, e foram marcados como construções de risco.

Apesar que apenas dois deles, realmente tinham risco de cair, o resto foi condenado por que se esses dois caíssem, os outros iam junto, por isso nem os sem teto iam nesses, mas o restante volta e meia era ocupado, apesar de serem moradia de apenas um ser miserável em especifico.

-hehe,demos sorte, o maluco tava cheio da grana!

-eu falei que conseguiríamos!

-verdade, não sei por que estava amarelando marquinhos, você é um froxo mesmo...

-cala a boca cezão...

-ou vai fazer o que pirralho?

Era um grupo de desgarrados da cidade. O mais velho apelidado de Cezão, por ser todo grande e musculoso, era o líder. Tinha apenas 15 anos, mas o físico era bem avantajado, e gostava de sair se mostrando para as garotas na praia sempre que podia.

Conhecido da policia já, um grande encrenqueiro.

Os outros eram mais novos eram parte de sua gangue, um total de cinco além dele, dois de 12 anos, um de 13 e outro de 10. O mais novo de 9 anos era o marquinhos. Ele era um menino bem magro, mas muito rápido, de dedos leves. Tinha a pele bronzeada de vagar no sol sem camisa.

Cezão continuava a chamar ele de frouxo, perdendo o jeito e entre outras coisas que não dei a mínima. Apenas deixei a sacola da padaria ao meu lado, e me aproximei pelas sombras. O grandão continuava a balançar minha carteira para os lados. Em certo momento começou a jogar para cima e para baixo.

Eles nem sequer repararam em mim, em sua discussão idiota. Mas acho que minhas roupas também não ajudavam muito... usava preto dos pés a cabeça. Uma camisa de manga comprida preta, calças jeans pretas, meus all stars, e o gasalho moletom também preto, co m o capuz erguido, maldando de ver meus olhos.

Me aproximei, pegando minha carteira em uma das jogadas e me pronunciando ao mesmo tempo.

-isso me pertence...

Digo próximo a ele, e o mesmo se assusta ao ponto de tropeçar e cair no chão. Os outros também pulam de susto me encarando abismados, e o moloque só mantinha a cara assustada.

-de onde veio maluco! Como...

Eu simplesmente ignoro ele, passando pelo mesmo e encarando o Marquinhos.

-o que eu falei sobre vir me roubar mais uma vez?

-não foi minha culpa! Eles que... bem... eles...

-percebi...

-ai maluco, tu é bem viajado mermo. Vir aqui nos peitar, quer receber chumbo grosso é?

-apenas faça, assim quanto mais rápidos fizermos, mais rápido acaba...

Isso pareceu o espantar. Acho que ninguém espera ameaçar dar um tiro em alguém desarmado, e receber uma respostas destas.

-o que foi? Você disse que ia atirar em mim, então atire... assim você gasta munição mais rápido e eu posso dar uma lição em vocês... –eu falei calmo, sem nem me alterar, me aproximando dele, que tremia, puxando um revolver e apontando para mim. O sol nem era mais visto, fazendo com que a pequena lanterna dali fosse a única fonte de luz. Havia um espelho quebrado um pouco atrás dele, e devo admitir que eu estava assustador.

Minha pele de morto, estava ainda mais pálida com as sombras da luz, e meus olhos refletiam um pouco a luminosidade, dando um pequeno efeito na minha aparência. Pelo menos ser feio está me ajudando uma vez na vida.

-se afaste... ou eu... eu...

-vai atirar? Já não devia ter feito?

Ele recuava, sem prestar atenção, tropeçando em uns pedaços de concreto no chão e caindo com força. O coitado caiu em cima de um daqueles cabos de aço, que não faço a menor ideia do nome e nem me importo. O bagulho perfurou sua perna fazendo sangrar.

Espero que ele tenha ido tomar a antitetânica dele.

-sério isso? Em vez de atirar, pretende se juntar a mim no outro lado... me desculpe, mas prefiro caras menos idiotas.... –digo sem me alterar. Não sou bom com piadinhas, e não possuo mais nenhuma vontade de ficar aqui. –Marquinhos, vamos...

-o.. o que?

-pode vir andando, ou arrastado, você escolhe. –eu digo me abaixando e pegando a arma. Analiso ela um pouco, e guardo no bolço interno do agasalho, pegando do bolço dele um pente extra.

Mas parece que ele está finalmente recuperando a razão pois pegou meu pulso com força.

-acha que vai sair? Seu viado, vai pa...

Acertei um forte chute em sua boca, e depois pisei com força em sua cabeça, a batendo no chão. Ele acabou soltando meu pulso e comecei a esfrega-lo.

-agradeça que fui bonzinho, odeio quando me tocam sem eu permitir...

Ele ficou gemendo no chão segurando o nariz, acho que quebrou. Quem se importa, apenas fui em direção a saída pegando minha sacola, com Marquinhos logo atrás. O restante nem se mexeu, apenas encarando eu e o líder caído.

Fomos caminhando para fora, e assim que nos afastamos, olhei pro moleque ao meu lado. Tinha cabelos castanhos, puxados pro ruivo, curto, sem camisa, de bermuda surrada e chinelos.

-sabe que eles virão atrás de você, não sabe?

-com a perna ferrada daquele jeito, e o estrago no nariz, vai levar uma semana antes dele vir atrás de mim. Até lá, já terei dado o fora dessa cidade.

-está indo embora? –pude ouvir um tom de decepção na voz dele. Para ser sincero, eu iria sentir falta desse pivete.

No conhecemos logo que me mudei. Ele me roubou eu o segui, peguei minha carteira de volta, e dei um sermão nele. Não ia bater em alguém tão novo. Mas depois disso ele passou a sempre tentar conseguir me roubar sem ser pego, e no final acabava que eu o encontrava, e recuperava. Não sei quando começou, mas acabou virando um jogo entre nós, e passei a ver ele como algo mais que mais uma dos insetos do mundo... talvez um irmão?

E pelo visto ele via assim também, já que várias vezes acabei por pagar um lanche para nós, e conversamos bastante. Nessas nossas conversas, descobri que ele era órfão e criado nas ruas, não tendo uma experiência muito diferente da minha em questão de ódio publico.

-não se preocupe moleque, não vai se livrar tão fácil de mim assim...

-o que quer dizer?

-se aceitar te levo junto, mas não posso garantir moradia confortável por um tempo...

Ele parou um instante me encarando, e ergui uma sobrancelha para ele, o vendo parecer a beira das lagrimas.

-o que ouve?

-você... você fala sério?

-sua companhia não é das piores, e ter alguém para conversar de vez em quando não é má ideia...

Sou surpreendido quando um corpo pequeno se choca contra o meu, me abraçando, com lágrimas derramadas, e pela primeira vez meu impulso não foi meter a porrada, e sim abraçar de volta, acariciando seus cabelos.

-bem, eu irei ver como a gente faz... eu só peço que aguente essa semana, ai iremos os dois juntos para longe.

-sim!

Ele me acompanhou alegre até a esquina de casa e suspirei. Não deixaria ele entrar em casa e ter a alegre visão de minha família, principalmente meu padrasto.

-bem, é aqui que devemos nos afastar por enquanto.

-por que não me deixa ir para sua casa?

-por que não quero te expor a mais problemas que já tem... eles... bem, minha mãe até que seria mais amigável, mas não quero correr o risco...

Ele pareceu entender, e assentiu.




永遠の魂




A semana passou rápido, meu aniversário estava quase ai. Finalmente sairia de casa. Eu estive economizando todos esses anos, com os empregos que possuía, e outros negócios mais... ilícitos.

O resultado é que tinha uma poupança gorda no banco, em uma conta não vinculada aos meus pais, assim eles nem precisariam mexer.

Olhei para o relógio e sorri, 00:00. Bem, a parti de agora sou finalmente um adulto legal. Me dirigi até a janela, a abrindo e pulando ela, dando a volta pelo estacionamento e saindo porta a fora. Me esperando, dormindo encolhido, sentado na calçada estava Marquinhos.

Balancei ele, para que acordasse, e ao me ver sorrio. Passei a andar em silencio com ele me seguindo sorrindo. Fomos em direção ao ponto de ônibus mais próximo, pois já havia comprado as passagens para nós.

Eu entrei em contado com Sofia, cobrando uns favores dele, o qual me atendeu bem alegre. O que era o mínimo que ele me devia, já que expandi muito seus negócios ao sul, e arranjei quem pudesse ser seu intermediário.

Sofia era um cara barra pesada de São Paulo. O conheci literalmente me esbarrando nele um dia quando mais novo, na minha antiga cidade. Ele veio atrás de um pobre coitado que o devia, mas não tinha mais contato. Ele usou a desculpa de ter negócios na cidade de uma empresa dele, e por isso estava lá.

Ele em um papel de bom moço me perguntou o que ouve, e apenas disse que briguei, não confiava no homem em minha frente, ele me perguntou se eu conhecia o dito cujo, já que em uma cidade pequena é difícil ninguém, nem mesmo crianças, não saberem alguma coisa.

No final o tal cara era um sujeito conhecido, mas que nunca mais saiu de dentro de casa. Eu levei ele até lá, e deixei que arrombassem a porta. Mesmo com medo, eu estava curioso do por que ele não aparecer mais, já que era um sujeito que não se importava muito em como eu era, meus problemas ou qualquer coisa. Não ajudava, mas não olhava com pena ou nojo, e tratava-me bem.

Bem, foi a primeira vez que vi um defunto. A primeira vez que vi sangue. E a primeira vez que vi o quão desfigurado alguém pode estar. Sofia suspirou e me perguntou se tinha uma ideia do que ouve, mantendo seus guarda costas próximos a mim.

Eu falei que uns tempos atrás foi ouvido uma briga, mas não sabia que era na casa dele, já que ficava mais adentro do mato. Eu disse que no dia tinha visto um grupo de homens envolvidos com o trafico local na região. Sofia juntou um mais um e pediu se podia levar até eles.

Eu tinha apenas 12 anos na época, mas já conseguia entender que tipo de gente o Sofia era, e não podia deixar a oportunidade escapar. Não tinha nada a perder e tudo a ganhar ao meu ver. Se ele aceitasse e cumprisse depois eu ganhava, se me enganasse e me matasse eu ganhava. Foi por isso que disse o que disse na época:

-eu sei... mas só levo se prometer me pagar um favor mais tarde.

Sofia me encarou por um instante e então sorriu, me fitando.

-que tipo de favor?

-provavelmente envolvendo dinheiro, ou informação.

Ele me encarou um tempo, me analisando, e então gargalhou, puxando um cigarro e ascendendo.

-gostei de você garoto. Pois bem, se nos levar até eles, eu fico lhe devendo um favor.

Então eu os guiei até uma região mais afastada da cidade, que ia por uma estrada de chão. Desci levar eles pelo caminho mais longo, Sofia percebeu isso e me questionou sobre onde eu os levava e sorri.

-não espera mesmo que eu os deixe na porta da frente né?

Quando pedi para pararem, eu indiquei um cercado, que abri com um galho grande, passando por baixo. Os homens de Sofia passaram com facilidade, mas ele quase rasgou sua rouba cara, devido ao seu tamanho.

Eu os guiei até uma cabana, meio afastada da casa principal, um paiol. Dentro tinha todo tipo de instrumento para a fabricação de drogas, e Sofia analisou tudo, encontrando algo que chamou sua atenção.

-garoto, devo lhe dar créditos... não apenas nos trouxe aqui, como conseguiu provas deles. -Eu o encarei confuso e ele riu alto. –isso meu caro garoto, são materiais pertencentes a mim, que havia deixado com ele, para que exportasse ao exterior para mim.

Ele diz indicando uma caixa, que depois de olhar melhor, eram armas militares, fuzis, revolveres, AK47s. a caixa tinha uma marca meio difusa.

-essa marca pertence a um pseudônimo que uso nesse ramo. a razão de nem ter vindo cobrar a divida do seu conhecido, é por que ele vinha mantendo o acordo. Mas como se passou muito mais tempo do que o prazo estipulado com meu cliente gringo, vim ver o que ouve.

Sofia era um contrabandista de armas, sendo o maior fornecedor dos traficantes, e criminosos do rio de janeiro e são Paulo. E nesse momento vi com que tipo de gente estava lidando.

-bem, enquanto meus colegas resolvem os assuntos pendentes... –ele diz sinalizando para os brutamontes, quatro homens enormes que portavam fuzis, e foram até a casa. Não muito depois, gritos e tiros puderam serem ouvidos. –o que acha de terminarmos os nossos. Estou lhe devendo um favor, e detesto ficar em divida, tanto quanto detesto que fiquem me devendo.

Ele ficou sorrindo, por perceber que eu não esperava que cumprisse. No final o favor que pedi, era uma forma de ter uma conta em banco até meus 18, sem que meus pais pudessem acessar. Ele surpreso concordou, e manteve a palavra, servindo assim de responsável legal de minha conta, sem nunca pegar um centavo dela. Ainda por cima me ofereceu um telefone celular, com seu numero incluso, para futuros contatos.

Contatos estes que viraram frequentes, já que comecei a de certa forma trabalhar para ele. Como era muito jovem, comecei com algo pequeno, servindo de guia para os homens dele, quando vinham a região, e olhos atentos caso algum pobre idiota achasse que poderia passar a perna nele.

Eu trabalhei dessa forma para ele, durante dois anos, até conseguindo alguns trabalhos mais simples, como entregar folhetos, para ter uma vigília melhor de certas regiões. Com 14 anos, Sofia enviou um cara para me ensinar a manusear armas e armamentos do tipo, já que meu serviço ficaria mais perigoso, e seria necessário saber me defender caso eu encontrasse um dia de azar.

No final, entre meu trabalho com Sofia, e os bicos que arranjava, eu tinha uma boa fortuna, e até consegui alguns favores que poderia cobrar mais tarde como recompença pelo trabalho dedicado.

Não era um mar de flores, já que minha fama espalhada pela família para me humilhar me deixava com muitos problemas, sem nem estar envolvido com o trabalho. Tive duas vezes que quase acabei numa fria.

Uma delas foi quando me pegaram vigiando a casa de um dos traficantes que devia pro Sofia, e não pretendiam pagar, achando que estavam protegidos por um cabeça maior do ramo. Eles acharam que por ser franzino, e com cara de doente, que era apenas um desgarrado.

Pro azar deles, eu já havia alertado Sofia, que mandou um dos agentes que morava em uma cidade perto. Quando eles perceberam que estavam chegando se distraíram, e eu simplesmente escapei me escondendo em um dos banheiros. Eles arrombaram a porta, só para receberem um tiro no meio da testa.

Isso foi algo que me assombrou muito, pois eu matei alguém. Pela primeira vez tirei uma vida. Aquilo serviu de distração, pois os homens de Sofia entraram facilmente e deceram o chumbo no rabo deles.

O contato me achou em meio a um pequeno surto traumático. Sofia chegou a ligar, perguntando se eu queria permanecer no meio daquilo, já que é bem provável que eu acabasse tendo de lidar com coisas assim outra vez.

Eu pedi umas férias e ele aceitou me dando duas semanas, apenas ligando ora ou outra, perguntando se estava bem.

Por mais que fossem apenas negócios, ele acabou por ser mais pai que meus pais.

No fim, voltei com o trabalho de vigilante, mas agora dependendo do caso, eu mesmo resolvia.mas sempre prefirindo não me envolver diretamente, agindo de longe, já que minhas condições não eram favoráveis.

Pelo lado positivo, conseguia comprar meus mangás para ler. Só não me ariscava com algo mais caro, como um computador para não levantar suspeitas aos meus pais.

O que me levava ao momento atual. Eu cobrei alguns dos favores do Sofia, para a documentação do Marquinhos e o transporte. Ele arranjou para mim uma casa em são Paulo, onde trabalharia direto para ele, em meios mais barra pesadas.

Já havia deixado tudo certo, e no momento conversava com Marquinho que estava com a cabeça deitada no meu colo, enquanto fazia cafuné para ele dormir. Não sabia bem como agir, mas ele era meu irmãozinho e garantiria que estivesse seguro e feliz...

Logo vi o ônibus se aproximando, mas percebi também que era seguido. Acordei meu irmãozinho que me olhou confuso, e mandei ele se esconder. Me levantei, vendo Cezão meio manco e uma atadura no nariz aparecer, junto de sua gangue e mais outra. Marquinhos recuou pois estávamos cercados.

-agora seu viado, vou te dar uma surra... vai aprender a não mexer comigo. E você pirralho, vou te ensinar o que ocorre com traíras.

-fala muito, já acabou? –perguntei tentando me colocar entre eles e Marquinhos.

-cê é loko mermo , vou te meter chumbo para ficar... –ele sou um ganido de dor, com o som do disparo, caindo para trás segurando a perna. –filho da puta!

Eu estava com o revolver que tinha pego dele mais cedo, e atirei na perna machucada, razão de estar xingando. Os caras sacaram suas armas, e um deles atirou na direção de Marquinhos. Ao perceber sua intenção me atirei na frente, recebendo o tiro no ombro.

Eu estava usando uma camisa regata preta, por debaixo de um casaco de couro preto, por que estava frio essa madrugada. O tiro pegou em meu ombro, e estava manchando meu agasalho com sangue. Marquinhos tremia, e eu tirei o agasalho ignorando o resto, e o cobri. Dei minha mochila a ele, já que o resto de minhas coisas havia enviado a frente, de manhã.

-está frio essa noite. Desculpe não ter te dado uma blusa mais quente... –ele usava apenas uma blusa de frio fina, que eu tinha pego para ele. Ele arregalou os olhos ao olhar para os meus braços. Estavam praticamente desfigurados de cicatrizes, algumas de brigas, outras de queimadura, e várias de cortes. O mais irônico, é que nenhuma delas foi por estar envolvido no mundo de crimes, e sim, resultados dos tratamentos carinhosos que recebi desde pequeno.

Me levantei puxando um lado de minha regata e a rasgando, para fazer um curativo improvisado. Percebi o olhar espantado de todos. Eu não possuía músculos, sendo bem magro. Mas minha pele pálida, cheia de cicatrizes feias devia assustar qualquer um. Algumas delas eram de queimaduras, e havia várias de hematomas mal cicatrizados de todas as vezes que fui apedrejado quando mais novo.

-vou te dar abertura, e você foge. O ônibus deve estar quase chegando na esquina. Pare ele, e diga pro motora não vir por essa rua. Vá para São Paulo. Eu já deixei Sofia a par de você. Eu irei cuidar deles, e depois vou até você. Alias, tome. –entrego uma carteira a ele. –seu nome é Dimitri agora. Vá irmãozinho.

-não... você vai morrer... eu...

-eu prometi que te protegeria.... agora vá.

Mesmo não querendo ele começa a correr. Um dos malditos tenta para-lo, mais o impeço com um tiro no ouvido. Comecei a disparar nos outros que estavam perto, que pegos de surpresa, quase não reagiram.

Comecei a desviar dos tiros, me escondendo atrás do banco do ponto, e atirando de volta. Eu havia recebido dois tiros aquela hora, mas chamei atenção pro meu ombro para não preocupar Marquinhos... não... Dimitri.

A bala me pegou na costela, e provavelmente danificou o pulmão. Não sei se perfurou, mas continuar me movendo assim, não sei se passo dessa noite.

He, nunca me importei com minha vida, por não ter motivos para estar vivo, e aqui estou lutando por ela, para estar ao lado de um moleque me fez me importar com alguém pela primeira vez na vida fodida que eu tinha.

Voltei a atirar, derrubando mais 3, e então me escondi outra vez, recarregando a arma, me dando mais seis tiros. Tinha ainda mais dez, já que teve nego que brotou do bueiro ali.

Derrubei mais um, dois, três...

Fui atingido outra vez. Três tiros na barriga. Porra...

Matei o filho da mãe.

Consegui atirar no quinto. Os outros quatros juntos do Cezão estavam meio juntos, perto de uma motocicleta que dois deles usaram para vir. Estava a vista meio embaçada agora... mas percebi uma leve fumaça saindo do tanque de combustível. Parece que conseguimos furar... tinha um caminhão de gás, com dois botijões lacrados na caçamba, bem ao lado da moto.

Me levantei com a arma apontada, e os cinco apontando para mim. Eles estavam na vantagem e sabiam disso.

-acabou para você viado. Vamos te encher de buraco pelos homes que apagou.

-he...hehe... –comecei a rir meio dolorido, e um pouco insano. O que os fez franzir a testa.

-DO QUE ESTÁ RINDO SEU MERDINHA?

-se eu for.. levo vocês juntos...

-CALA A PORRA DA BOCA!

E eles atiraram. Senti cada bala me atingir. Era uma dor insuportável. Mas era o que eu queria... meu único arrempedimento era não poder ficar com meu novo irmãozinho. Quando eles pararam, eu só estava de pé, por estar apoiado nas costas do banco.

Com esforço, ergui a pistola, apontando para eles, e atirei. Errei o tiro neles. Eles ao verem isso sorriem convencidos. Ao mesmo tempo sorrio, pois vejo as faíscas surgirem, do atrito de metais, caindo sobre a leve e pequena poça da gasolina. Eles franzem a testa, antes do bagulho pegar fogo.

Eles se viram, e nessa hora o tanque quase cheio explode, com a explosão atingindo o botijão que voa alguns metros acima, antes de cair com o bico se abrindo, perto das pequenas chamas.

Os caras tentam se levantar, antes da segunda explosão os atingir com destroços. Eles morrem. E tudo começa a ficar escuro. Só ouço uma ultima coisa antes de ser pego pela escuridão. Irmão! Seguido de uma segunda voz familiar: Sofia, ele se foi... eu... cuidar do garoto... levar... segur...

E tudo escurece.




永遠の魂




Acordo em um lugar desconhecido. Era tudo negro, com exeção de um unico sofá branco. Deitado sobre ele havia uma mulher de longos cabelos negros fumando um cachimbo. Ela usava um quimono que a deixava com um estilo despojado e Sexy. Pena que isso não me atrai.

-onde estou?

-não... faz realmente ideia?

A forma dela falar me é familiar... então começo a analizar seus traços, olhos vermelhos, pele branca. Eu arregalo os olhos por reconhece-la. Mas... deveria ser impossível?

-você é... Yuuko Ichihara? Mas você não é real!

-real... uma palavra com muitos significados, mas poucos explorados. Para você, eu não sou real. Mas para mim, e os outros como eu, você é a verdadeira fantasia.

-isso... onde eu estou?

-e eu já respondi. Tem certeza que não faz a menor ideia?

Então comecei a me lembrar dos tiros, explosões, e minha morte.

-então... eu morri?

-é uma forma de se ver.

-então é aqui o mundo dos mortos?

-não.

-ah... espere, como assim não?

-o mundo dos mortos é mais adiante. O caminho se divide em várias intercessões para cima e para baixo, ficando ha seu cargo de achar o caminho... mas não será capaz de chegar lá... pelo menos, não se quiser tornar em vão os sacrifícios de sua tia.

-espere, como assim senhorita Yuuko?

-esse ponto, é o lugar entre o aqui e o lá, a ponte entre os mundos...

-então eu estou vivo e morto...

-não. Você está definitivamente morto...

-como é sincera...

-bem, temos de ser diretos. Afinal é raro ter esse lugar tão alinhado com tantas escolhas...

-eu... não sei bem se entendi... ainda estou tentando processar que a personagem de um dos meus mangás favoritos está falando comigo. –ela deu um leve sorriso me fitando.

-os meios de comunicação que vocês possuem. Muitas vezes se comunicam muito mais além do que apenas entre países...

-eh?

-mundos. Infinitos mundos, infinitas histórias. Infinits linhas temporais. O seu mundo é tão fechado a tudo, que uma brecha foi aperta para a ligação com o exterior... conecções ínfimas, atrás do subconsciente coletivo, adptando visões, sob formas de histórias, trazendo memorias perdidas sob a visão artística de seus autores, e mostrando uma estenção infinita em um pequeno e limitado espaço de páginas e telas.

-eu... não sei se entendi...

-os mundos que você conhece dos filmes, livros, quadrinhos, mangás... tudo isso é ficção em seu mundo, mas extremamente real em suas dimensões.

-espera. Quer dizer que os mundos como o seu, de naruto e vários outros que eu gosto são reais?

-sim, mas apenas em suas próprias dimensões.

-incrivel! –digo, pela primeira vez em muito tempo, completamente animado. –mas... por que está me revelando isso?

-sua falecida tia, mesmo não sendo sanguínea, tinha muito amor por ti. Ela sabia que você não levava uma vida feliz, e ficava extremamente entristecida por não ter laço sanguíneo para lhe ajudar. Por isso, que ela fez um pedido a mim, usando como pagamento o restante de sua vida.

-como? Espere, ela...

-conseguia se comunicar comigo? Sim. Erámos amigas de longa data. Eu não costumo tomar vidas como pagamento, mas nesse caso foi uma exeção. Sua doença não permitiria que ela vivesse muito mais, e já não tinha condições de viajar para lhe ver. Por isso, como ultimo desejo, ela pediu uma nova chance para ti.

-nova chance?

-se você moresse cedo, ter vivenciado a verdadeira felicidade, ela pediu uma chance para ti vive-la. Mas essa chance vai depender totalmente de ti.

-eu... não entendo...

-se aceitar, você terá o peso dessa nova chance em seus ombros....

-então eu iria voltar a vida?

-não... infelizmente, a vida que teve não pode ser alterada. O que ocorreu, ocorreu. Não há como mudar. –eu suspiro, torcendo para que meu maninho fique bem. –não se preocupe com o garoto. Acho, que ele vai ficar bem com as escolhas que tinha. Afinal, você passou muito de si para ele no pouco tempo não é mesmo?

De certa forma era verdade. Comentei alguns sonhos meus, e o que eu esperava fazer por ele. Dar estudo, uma vida confortável a medida do possível...

-o seu empregador também, mesmo que você não achasse, tinha um certo carinho por ti...

Me lembrei de Sofia. Apesar de tudo, parando para pensar... ele tinha realmente uma preferencia por mim, vindo pessoalmente me ver, mesmo que não precisasse. Acho que de sua própria forma, ele se tornou um pai para mim.

-ele irá cuidar do garoto, graças a suas ações...

-não sei que ações...

-você demonstrou inteligência e sagacidade, conquistando o respeito. Mostrou diversas vezes, empatia pelos que acabavam envolvidos, e acabava por dar muitos, algumas chances, com a quais eles aproveitavam e conseguiam pagar e compensar seu empregador, aumentando os lucros para ele. No final, a relação entre eles melhorava, e negócios amigáveis eram um pouco mais possíveis. Mesmo que não pareça, isso abriu novas possibilidades a ele, o qual agradecia muito a ti. Sofia fez as própria promessa de cuidar do menino em seu lugar.

-então ele ficará bem... eu espero...

-bem... então aceita?

-mas... se não irei voltar, então como terei essa nova chance?

-reencarnado oras.

-como?

-você poderá escolher um mundo no qual irá reencarnar. Entretanto não poderá escolher, como, quem ou sua aparência, ou status naquele mundo. Mas poderá mudar a história original com suas decisões, caso esteja de alguma forma relacionado aos principais guias do futuro daquele mundo.

-e... que mundos eu posso escolher?

Nisso o corredor se iluminou. Diverçoes retângulos começaram a me cercar, em uma grande quantidade. Alguns eu reconhecia, a maioria na verdade. Eram animes e livros que eu amava.

-nossa...

-uma vez que escolher, terá a chance de uma nova vida lá... mas a época, e local é aleatório, somente o destino poderá dizer onde acabará. Poderia ser no meio da paz, ou no meio da guerra. Em uma família amorosa e prospera, ou em uma amorosa e humilde.

-não deveria ser um negativo? –ela sorriu.

-é uma das razões da aleatoriedade. Sua tia exigiu que independente de onde seja, você receberia carinho por pelo menos a maior parte da sua infância, em compensação a sua antiga vida.

-compreendo....-digo com um leve sorriso pensando nela, e então franzi a testa. –a maioria desses mundos eu conheço a história... não seria meio injusto eu acabar entrando podendo alterar qualquer coisa?

-bem, você ira ressurgir como um recém nascido. E então sua mente seguirá a regra de equivalência. O que você for aprendendo naquele mundo irá substituir o que sabe na sua antiga vida. Por exemplo, você cresceu aprendendo Português, mas eles falam um idioma diferente. O conhecimento novo ira substituir o velho, até que você nem lembre mais como se fala português.

-entendo...

-claro que no inicio terá um pouco de problemas, até pegar o jeito, mas apenas para as coisas mais básicas, o que fará depois seu corpo ficar acostumado e conseguir absorver as novas informações com mais facilidade, já sabendo que precisa excluir as velhas.

-então com o tempo vou esquecer dessa antiga vida...

-sim... eu calculo que até os 4 anos, você ainda mantenha a consciência de que reencarnou, apesar que ainda sentirá os mesmos impulsos da idade. Depois, irá aos poucos esquecendo...

-bem... então... posso escolher qualquer um? –ela assente e eu suspiro olhando mundo por mundo.

Eu poderia ir para dragon ball... mas sinceramente não quero ser mais um coosplay de lazaro daquele mundo. Morrer uma vez é mais que o experiência suficiente, obrigado.

Sakura e Sailor moon... bem... em sakura eu teria que renascer em uma família magica, e em sailor moon ter conexão com o reino da lua ou da terra. E bem, é uma chance bem baixa, apesar de ter uma vida normal, não quero acabar com o risco de ser o mesmo na minha vida anterior...

Boku no Hero... se eu tiver um poder seria legal, mas se não tiver seria a mesma porre de antes... ainda não entendo como Midoriya não virou vilão...

Saint Seiya, já dispenso... apesar de gostar, passar a vida protegendo uma deusa desde de cedo não é para mim... isso se não acabar contra ela o que é pior ainda...

E tem Naruto... mesmo que não seja um ninja, existe outros modos de se viver, e conhecendo esse mundo como o faço, poderia facilmente evitar as dores de cabeça... eu só teria que ter cuidado com o clã que eu nascesse... e dependendo de qual, poderia aproveitar a vida... com tantos clãs, duvido que eu nasceria no único que não vou querer... é isso... já sei...

-se decidiu?

-sim, quero ir para esse...

-hum... um mundo de ninjas... interessante escolha...

-sim... se for como eu desejo será um bom recomeço... só torço para o meu destino não ser o clã Uchiha...

-oh, e por que?

-de emo revoltado já basta minha vida anterior. Eu aceito qualquer outro clã, de qualquer outra vila... mas por favor, que não eu não renassa como um Uchiha....

-bem, como eu disse será aleatório, e o destino decidirá seu futuro...

-bem destino... por favor faça isso por mim... Uchiha não, Uchiha não...

Fico murmurando quando o retângulo aumenta, virando uma passagem. Eu passo por ele e tudo fica escuro, e começo a sentir uma sensação de vertingem. Meu corpo parecia sumir, e quando o sinto estava todo esprimido.

Tava difícil pensar, e meus pulmões ardiam. Senti meus olhos lacrimejarem, e sem entende ou me importar comecei a chorar alto.

-é menino! –ouço uma voz feminina, meio rouca falar. Provavelmente uma idosa. –que nome deseja dar a ele Meirin-san?

-Ren... –ouço ela dizer um pouco fraca, mas sorrindo.

-Ren... um belo nome... alias pode sair de seu esconderijo e ver seu filho Uchiha Hayato...

Eu abro meus olhos com dificuldade, esperando eles se acostumarem, e verem um homem alto, de cabelos negros levemente espetados, e traços firmes. Ele usava uma roupa ninja com o símbolo do clã, e parecia surpreso.

-como sabia que estaria aqui Fumiko-sama?

-eu te conheço desde de pequeno seu moleque irresponsável. Eu já desconfiava a um tempo, mas agora vejo o quão longe foi... –ela diz acertando a cabeça dele com um leque. –se fosse só você, eu não diria nada...

-Fumiko-san, por favor...

-imagino que você sabia...

-descobri a alguns meses... após me descobrir grávida...

-compreendo... não sei dizer se essa criança é sortuda ou azarada...

-o que quer dizer? –eu olho com dificuldade o homem que me olhava com ternura, um pouco antes dele receber outro golpe sem misericórdia da anciã. –ai.. Fumiko-sama...

-não me venha com Fumiko-sama para cima de mim... sabe o que acontecerá com ele se Fugaku-san descobrir sobre ele... e como acha que o jovem Shisui irá reagir ao descobrir que seu pai teve um filho bastardo fora do casamento?

-eu...

-você deu sorte dele ter puxado a aparência da mãe. –ela diz se aproximando de mim, e me analisando com um rosto severo. Mas suavizando a expreção sorrindo. –é uma bela criança... seus olhos são como a cor do mel. É pouco provável que tenha o sharingan. Você e essa criança possuiem sorte. Mas se quiser protege-la, recomendo que não volte a vê-los. Pelo menos não com frequência.

-eu... compreendo...

-Baka! Se compreende-se, não ficaria com essa cara! –ela diz acertando ele de novo. –para a segurança deles, é melhor se afastar. Uma visita a cada duas semanas durante os primeiros meses. Depois apenas uma ao mês até seus 4 anos. Após isso, recomendo que apenas o faça em datas especiais. E quanto a você minha jovem...

-não precisa dizer nada Fumiko-sama. Eu já planejava criar meu filho afastada do distrito...

-Meirin...

-não possuo arrependimentos do que fizemos... mas espero que compreenda que não posso simplesmente continuar, sabendo que és comprometido. Isso não é certo nem com ele, nem comigo e muito menos com as crianças. Aceitarei suas visitas, mas apenas para ver seu filho e conversarmos como amigos...

-eu... me perdoe...

-seu imprestável! Como alguém exemplar foi fazer uma besteira dessas... –ela continuou a dar sermão e bater nele. Por mais divertido que fosse, algo clicou em minha mente. Espera ai... se cara é meu pai... e ele é um Uchiha... então isso significa...

Não aguentei e comecei a abrir um berredo, chamando a atenção dos três adultos que vieram tentar me acalmar em vão. Eu não queria parar, apenas chorar.

Em minha mente só havia um pensamento: Mas que porra destino...

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então... acham que valeria a pena investir após as fic de harry potter?

sim?

não?

muito viajada?

bem, espero conseguir postar o capitulo amanhã... estou fazendo o meu melhor para entregar algo bom para vocês.

o lado positivo é que metade já está terminado e pronto para postar... mas como disse, achei curto então pretendia fundir o penúltimo capitulo com o que deveria ter saído, e fazer algo maior e melhor para vocês.

só para terem uma ideia, esse capitulo aqui que estão vendo agora, está bem maior do que o que deveria ter saido.

bem, enfim, vou voltar e terminar de escrever enquanto estou no pique kkkk

até o proximo - e verdadeiro - capitulo!

Bye Bye!

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