Singrid leva a mão ao ventre, estava já no fim da gestação, ainda se sentia bastante insegura com os acontecimentos anteriores. Ela se senta na beira da cama, e observa Jeremy dormir serenamente, ela amava o observar ali tão lindo com seus fios castanhos bagunçados. Ela sentia tanto medo, sabia que só um jeito de não o ver envelhecer, ela tinha que se curar do vampirismo para envelhecerem juntos.
O problema era conseguir uma forma disso acontecer, ela sabia que não era algo fácil. Ela também não sabia sobre o bebê, se herdaria apenas o lado bruxa dela ou ambos. A loira sente algo molhado, ela olha para o chão e nota uma poça próximo aos seus pés.
— Jeremy, acorda, seu filho vai nascer — ela grita.
— Nosso filho? — ele levanta rapidamente, quase caindo no processo.
— Chama a minha irmã — ela se deita na cama, a barriga dificultou bastante.
— O que está acontecendo? — indaga Damon.
— Nada, é que eu gosto de gritar — diz a Mikaelson.
— Esse bebê resolveu nascer seis da manhã? Esse tem disposição.
— A bolsa já estourou? — Freya se aproxima da cama.
— Não, a poça ali é xixi — diz irritada.
— Tragam panos limpos, uma bacia com água morna e uma manta para o bebê.
...
— Ele está vindo — a bruxa segura o bebê — É um menino.
— Espera, tem algo acontecendo ainda — Singrid faz força.
— Está vindo mais um — ela entrega o bebê para Jeremy.
— São dois — diz o Gilbert surpreso.
— Nasceu — Freya corta o cordão umbilical e envolve o bebê em uma manta — É uma menina.
— Duas crianças — ela sorri.
— Qual vai ser o nome deles? — indaga Freya.
— Selene e Apollo — diz a Mikaelson ao pegar os dois bebês em seus braços.
— São nomes fortes — diz a bruxa.
— Por isso combinam com eles — diz Jeremy.
— Então estava escondendo o jogo — diz Kol, ele tinha chegado semanas atrás.
— Eu falei que queria que fosse surpresa.
— Gêmeos? Feito nós duas — a loira se aproxima.
— Só que ninguém vai separar os dois, feito fizeram com nós duas.
— Eu quero ver meus primos, da licença — Hope se senta na ponta da cama.
— Agora você não é a única criança da família — comenta Rebekah.
— Espero que eles cresçam rápido — ela sorri — Quero ensinar várias brincadeiras.
— Isso vai demorar um pouco — Singrid sorri.
— Eles são tão pequenos, estão com os olhos fechados.
— É assim mesmo, depois eles abrem os olhos.
— Será que são azuis feito os meus?
— Podem ser castanhos ou verdes — diz Sin.
— Não vejo a hora deles abrirem os olhinhos — diz animada.
— Acho que estão com fome — ela olha os bebês — Espero ter leite.
— É melhor todos saírem, gente demais vai agitar os bebês — diz Freya e só ficam Hope, Rebekah e ela.
— Eu não tenho leite — diz frustada.
— Não se preocupe, vou fazer duas mamadeiras — a mais velha segue até a porta.
— O importante é que nasceram saudáveis — diz Rebekah.
— Vocês podem me deixar um pouco sozinha? — Rebekah se retira junto de Hope.
— Vocês são meu único consolo, a única coisa que o vampirismo não me impediu de ter.
— Sua magia é tão forte, precisava sentir mais de perto.