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Od catratonks

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๐š๐ซ๐ญ๐ž. substantivo feminino ? เฅง ๐ข. produรงรฃo consciente de obras, formas ou objetos voltada para a concret... Vรญce

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๐˜๐„๐€๐‘ ๐…๐Ž๐”๐‘
๐˜๐Ÿ’: Quidditch World Cup
๐˜๐Ÿ’: The Triwizard Tournament
๐˜๐Ÿ’: The Four Champions
๐˜๐Ÿ’: The First Task
๐˜๐Ÿ’: Will You Dance With Me?
๐˜๐Ÿ’: Yule Ball
๐˜๐Ÿ’: The Golden Egg
๐˜๐Ÿ’: The Second Task
๐˜๐Ÿ’: Truth Or Dare
๐˜๐Ÿ’: The Third Task
๐˜๐Ÿ’: Everything Changes
๐˜๐„๐€๐‘ ๐…๐ˆ๐•๐„
๐˜๐Ÿ“: Grimmauld Place
๐˜๐Ÿ“: The Silver Dress
๐˜๐Ÿ“: The Prank
๐˜๐Ÿ“: Dolores Umbridge
๐˜๐Ÿ“: Firefly Conversations
๐˜๐Ÿ“: Harry, My Harry
๐˜๐Ÿ“: The Astronomy Tower
๐˜๐Ÿ“: The High Inquisitor
๐˜๐Ÿ“: The Revenge
๐˜๐Ÿ“: The Reunion
๐˜๐Ÿ“: Midnight Talking
๐˜๐Ÿ“: Dumbledore's Army
๐˜๐Ÿ“: Weasley Is Our King
๐˜๐Ÿ“: Love Potion
๐˜๐Ÿ“: Nightmares
๐˜๐Ÿ“: Holly Jolly Christmas
๐˜๐Ÿ“: Maddie's Birthday Party
๐˜๐Ÿ“: Happy New Year!
๐˜๐Ÿ“: Fireworks
๐˜๐Ÿ“: Draco Malfoy
๐˜๐Ÿ“: Honeycomb Butterflies
๐˜๐Ÿ“: Expecto Patronum
๐˜๐Ÿ“: The New Seeker
๐˜๐Ÿ“: Breakdown
๐˜๐Ÿ“: A Whole New Perspective
๐˜๐„๐€๐‘ ๐’๐ˆ๐—
๐˜๐Ÿ”: Horace Slughorn
๐˜๐Ÿ”: The Burrow
๐˜๐Ÿ”: Weasley's Wizard Wheezes
๐˜๐Ÿ”: August 11th
๐˜๐Ÿ”: Back to Hogwarts
๐˜๐Ÿ”: Amortentia
๐˜๐Ÿ”: The Quidditch Captain
๐˜๐Ÿ”: Draco?
๐˜๐Ÿ”: Falling Apart
๐˜๐Ÿ”: The Bookstore of Mysteries
๐˜๐Ÿ”: The Curse
๐˜๐Ÿ”: Slug Club
๐˜๐Ÿ”: Champagne Problems
๐˜๐Ÿ”: Dirty Little Secret
๐˜๐Ÿ”: Sign Of The Times
๐˜๐Ÿ”: Road Trip
๐˜๐Ÿ”: Whispers and Secrets
๐˜๐Ÿ”: Shopping Day
๐˜๐Ÿ”: Rufus Scrimgeour
๐˜๐Ÿ”: The Hunt
๐˜๐Ÿ”: Valentine's Day
๐˜๐Ÿ”: Quidditch Disaster
๐˜๐Ÿ”: Sixteenth Birthday
๐˜๐Ÿ”: Liquid Luck
๐˜๐Ÿ”: Sectumsempra
๐˜๐Ÿ”: The Cave
๐˜๐Ÿ”: What Starts, Ends
๐˜๐„๐€๐‘ ๐’๐„๐•๐„๐
๐˜๐Ÿ•: The Seven Potter's
๐˜๐Ÿ•: The Birthday Party
๐˜๐Ÿ•: The Wedding
๐˜๐Ÿ•: The Murderer
๐˜๐Ÿ•: September 1st
๐˜๐Ÿ•: The Sins Of Tragedy
๐˜๐Ÿ•: Body and Soul
๐˜๐Ÿ•: Slytherin's Locket
๐˜๐Ÿ•: The Depths Of Fall
๐˜๐Ÿ•: Breaking Hearts
๐˜๐Ÿ•: Godric's Hollow
๐˜๐Ÿ•: The Sword
๐˜๐Ÿ•: The Deathly Hallows
๐˜๐Ÿ•: Bellatrix's Vengeance
๐˜๐Ÿ•: Highs And Lows
๐˜๐Ÿ•: The Talk
๐˜๐Ÿ•: The Plan
๐˜๐Ÿ•: Knives? Sure!
๐˜๐Ÿ•: The Boy Who Lived
๐˜๐Ÿ•: When Nightmares Come to Life
๐˜๐Ÿ•: Blood And Bone
๐˜๐Ÿ•: Voids
๐˜๐Ÿ•: Death Comes
๐˜๐Ÿ•: Sunflowers
๐˜๐Ÿ•: Turning Page
๐˜๐Ÿ•: Intertwined Fates
๐€๐…๐“๐„๐‘ ๐“๐‡๐„ ๐–๐€๐‘
I. Surprises
II. Soft Kisses And Bad Dreams
III. Death's Lullaby
IV. WARNING: DANGER!
V. Hunting Season
VI. The Corner Of The Lost Souls
VII. The Letter
VIII. Sex On The Beach

๐˜๐Ÿ’: Potter Stinks

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Od catratonks

Os dias que se seguiram não foram muito agradáveis. 

Depois que Dumbledore anunciou que o nome de Harry saíra do Cálice de Fogo, o garoto foi conduzido até a pequena sala que ficava numa das pontas do Salão Principal e foi interrogado pelos diretores de Hogwarts, Durmstrang, Beauxbatons e pelos organizadores do Torneio Tribruxo. Harry me disse que ninguém o culpou pelos acontecimentos daquela noite, mas que ele seria obrigado a participar da competição.

Algumas horas mais tarde, quando Harry retornou ao Salão Comunal da Grifinória, Ron e ele brigaram feio. Aparentemente, o ruivo ainda não aceitara o fato de que o melhor amigo participaria do Torneio Tribruxo sem ele e o culpou por isso, chamando-o de egoísta e mentiroso.

Mas o Ron não era o único que achava isso, porque quase todos os outros alunos de Hogwarts olhavam para Harry de cara feia sempre que ele passava. Até mesmo alguns professores o encaravam com espanto ou, no caso de Snape, desprezo. Não que ele não fizesse isso antes, mas já estava ficando chato.

Hermione e eu éramos praticamente as únicas pessoas que não estavam tratando Harry com indiferença e, embora ele dissesse que estava bem, eu sabia que isso era mentira. Havia muito tempo que ele não conseguia mentir para mim com eficiência. Hermione e Ron ainda se falavam diariamente, mas eu permaneci ao lado de Harry. Era em momentos como esse que eu sabia que ele precisava do meu apoio.

No primeiro dia de novembro, os campeões foram chamados para fora das salas de aula para dar uma entrevista. Aconteceu quando estávamos no começo de mais uma das aulas do insuportável do Snape.

— Ei, Potter — Malfoy chamou quando viu que Harry e eu entrávamos nas masmorras. Ele apontava para um pequeno distintivo que estava preso ao seu peito e sorria descaradamente. A princípio, pensei que era um dos broches do F.A.L.E; mas eu sabia que Draco Malfoy nunca concordaria em usar uma coisa daquelas. — Gostou? Aqui diz "Potter Fede", caso os seus óculos não estejam bons o suficiente para você enxergar. 

— Cala a boca, Malfoy — eu disse, irritada. — Ninguém aqui tem um pingo de paciência com as suas brincadeiras de mau gosto.

— Não seja por isso, amor — o loiro disse, fazendo-me revirar os olhos. Tudo naquele garoto me deixava completamente enjoada. — Aqui, tenho um distintivo extra para você, se quiser.

Harry olhou feio para ele e deu alguns passos para a frente, mas eu o impedi com o braço.

— A única coisa que fede aqui — eu disse, referindo-me às palavras gravadas no broche que ele usava. — É você. E eu não usaria essa merda nem se me pagassem, muito obrigada.

Sem esperar por uma resposta, segurei o meu melhor amigo pelo braço e o arrastei para longe. Ron e Hermione estavam numa mesa mais afastada, então não nos aproximamos para falar com a garota.

— Abram os livros na página setenta e cinco — o professor disse, entrando na sala. Depois, virou-se para encarar Harry. — Me diga, Sr. Potter, que ingrediente pode ser utilizado como antídoto universal.

Fechei os meus olhos por um momento, tentando conter a minha irritação. Não era novidade para ninguém que Severo Snape me tirava completamente do sério.

— Eu não sei, professor.

— Não sabe? — ele debochou. — Parece que fama e poder não é tudo, afinal. Conseguiu entrar para o Torneio Tribruxo, mas não sabe que o bezoar é um ingrediente que pode ser utilizado como antídoto para quaisquer tipos de veneno. Não sei como você irá fazer isso, Sr. Potter, mas não duvido nada de que não vai conseguir passar nem da primeira prova.

Embora eu tivesse vontade de falar umas boas verdades na cara do Prof. Snape, não o fiz. Decidi que seria melhor para Harry se eu permanecesse calada porque a última coisa de que precisávamos era uma detenção.

Alguns minutos depois, mandaram dizer que os campeões estavam sendo solicitados para dar uma entrevista à Rita Skeeter, a principal repórter do Profeta Diário.

— Eu levo as suas coisas para você, quando a aula terminar — falei. Harry sorriu de leve em agradecimento e assentiu, saindo logo em seguida. Não sei se Snape gostou muito disso, mas não havia nada que ele pudesse fazer para evitar que Harry saísse mais cedo da sua aula.

Quase cinquenta minutos depois, quando fomos dispensados para o horário de almoço, juntei as nossas coisas e saí em direção aos jardins do castelo. Lá, próximo ao estádio de quadribol, havia uma grande tenda que fora montada para suprir as necessidades dos quatro campeões. Supus que aquele também seria o ponto de encontro utilizado por eles durante a Primeira Tarefa.

Eu estava pensando se deveria entrar ou não quando Harry e Cedric saíram ao mesmo tempo. Ambos tinham expressões de descontentamento no rosto e pareciam não estar aproveitando a companhia um do outro.

— Oi, S/N — Cedric cumprimentou com um sorriso confiante nos lábios. — O que está fazendo aqui?

— Vim entregar isso ao Harry — respondi, indicando as coisas do meu melhor amigo com a cabeça. Virei-me para ele em seguida. — Aqui está — eu disse, estendendo a mochila de Harry para que ele pudesse pegá-la. — Temos pouco dever de casa, graças a Deus.

O garoto a segurou por uma das alças e a pendurou sobre o ombro.

— Obrigado — agradeceu.

Fiz um gesto com a mão rapidamente, indicando que não havia sido nada demais, e tentei mudar de assunto.

— Como foi a entrevista?

— Péssima — Harry respondeu. — Ela mal escutou o que eu tinha a dizer, para falar a verdade. Ficou mais interessada em saber se "O Menino Que Sobreviveu" tinha ou não um passado traumático.

— E o que você disse para ela?

— A verdade — Harry comentou. — Mas eu não acho que ela levou isso em consideração. Escutou o que quis escutar e vai transmitir tudo ao público.

— A Skeeter é má — Cedric concordou. — Não é exatamente um segredo que ela distorce os fatos conforme a sua vontade, sabe, e eu não me surpreenderia se ela dissesse que o Harry realmente colocou o próprio nome no Cálice de Fogo.

— Isso é um absurdo — falei. — Ela não pode interpretar os fatos como bem entende!

— É, ela não pode — o mais velho replicou. — Mas isso também não quer dizer que ela não vai fazer.

Nesse momento, o barulho semelhante ao de um "clique" ecoou pelo ar e foi seguido por um intenso clarão. Alguém acabara de tirar uma foto de nós.

A princípio, pensei que aquilo fosse obra de Colin Creevy; mas notei que a luz viera de uma máquina fotográfica antiga que era carregada por um homem alto, magro e desengonçado. Ao seu lado, Rita Skeeter usava um conjunto de roupas espalhafatosas e tinha uma bolsa de couro de crocodilo pendurada num dos braços. Apesar dos feios óculos que ela usava, podia-se dizer que era uma mulher bonita.

— Ah, o amor juvenil — ela cantarolou com a sua voz irritante. — Vocês podem sair na primeira página do Profeta, se tiverem sorte. Se importam se eu fizer algumas perguntas?

Rita Skeeter não esperou por uma resposta e enfiou uma das mãos dentro da bolsa, retirando de lá uma pena longa e muito bonita.

— Deixe-os em paz, Skeeter — disse uma voz, a qual reconheci ser de Vitor Krum. — Você já teve o que queria, então agora pode sair.

A mulher torceu o nariz para o garoto, que acabara de sair da barraca, mas virou-se para ir embora. O fotógrafo correu atrás dela.

— Obrigada, Krum — agradeci.

— Por nada — ele disse, dando de ombros. — Fiz o que deveria fazer. Vocês não são os únicos que perdem a paciência com pessoas como ela. De qualquer forma, nos vemos por aí.

E, dizendo isso, saiu.

Ficamos conversando com Cedric durante alguns minutos, mas eu acabei sugerindo à Harry que fôssemos estudar na biblioteca. Percebi que ele não ficava tão à vontade quando estava conversando com alguém que não fosse um amigo ou colega próximo, principalmente quando se tratava de Cedric. É claro que eu não sabia o porquê, mas supus que as situações nas quais ele havia se metido recentemente contribuíram para isso.

Assim, nos despedimos do garoto e fomos atrás de Hermione para que pudéssemos passar um tempo juntos.

.˚﹟ 𓂅 ♡ ᵎ ˖ ˙ Ϟ 𐄹 १

— Você precisa inclinar a sua mão um pouco mais — Harry disse, se aproximando de mim e colocando uma das mãos sobre a minha para corrigir a posição na qual eu me encontrava.

Estávamos descalços e a água cristalina do Lago Negro batia numa região um pouco abaixo dos nossos joelhos. Harry tentava me ensinar a como atirar pedras sobre a superfície do lago de forma que elas pulassem para fora da água algumas vezes antes de afundarem completamente, mas não estava dando muito certo. Elas acabavam sendo engolidas pelo líquido na primeira tentativa.

— Ah, eu desisto — falei. — Não vou conseguir.

— É claro que vai — ele rebateu, sorrindo docemente. Era incrível como a voz dele parecia ficar mais suave enquanto estava falando comigo ou como o seu sorriso me deixava completamente desarmada. Fatos assim tornavam o ato de parar de pensar nele cada vez mais impossível.

Sorri para ele de volta.

— Certo — eu disse. Olhei para dentro do lago em busca de uma outra pedra que eu pudesse utilizar e peguei uma que era particularmente estreita e escorregadia. Segurei-a da forma que Harry me ensinara, medi o ângulo de arremesso estreitando bem os olhos e atirei. A pedra pulou uma única vez para fora da água e depois afundou.

— Eu consegui, Harry! — comemorei, dando alguns pulinhos no ar. — Acho que da próxima vez eu consigo fazê-la pular por mais tempo. Você estava prestando atenção, não estava?

Ele sorriu mais ainda e me abraçou de lado.

— É claro que sim — afirmou. — Eu sempre presto atenção em você.

Mesmo considerando que eu estava num estado de euforia, senti que borboletas voavam no interior do meu estômago. Os músculos do meu rosto sorriram involuntariamente e as maçãs do meu rosto esquentaram.

Olhei para a frente e admirei a paisagem que nos rodeava. O sol começara a se pôr e a água cristalina do Lago Negro foi escurecendo à medida que os raios vermelhos do sol poente eram refletidos em sua superfície. Era um lugar lindo para se estar com amigos, principalmente se um deles fosse o garoto de óculos ao meu lado.

Mas você realmente quer ser apenas amiga dele, S/N?

O barulho de passos seguido por uma série de sussurros nos fez olhar para trás a fim de encarar as pessoas que chegavam. Ali, descendo o pequeno morro dos jardins de Hogwarts, estavam Ron, Hermione e Ginny.

O garoto disse alguma coisa para a morena, que andou um pouco mais e se aproximou de nós.

— O Ron disse que o Simas disse que o... Dino disse que o Hagrid quer falar com você.

Harry franziu as sobrancelhas.

— Pode repetir?

— Hã... — ela parou para pensar. Virou-se para Ron, perguntou a ele o sobre o que quer que ela queria dizer e voltou-se para nós mais uma vez. — O Ron disse que o Simas disse que o... Por favor, não me faça repetir. O Hagrid quer falar com você.

— Bem, diga ao Ron... — Harry começou, mas foi interrompido pela garota.

— Eu não sou a sua coruja!

Dizendo isso, ela deu as costas para nós e saiu, puxando os irmãos Weasley consigo.

Suspirei.

Eu entendia perfeitamente que ela estava irritada com aquela briguinha sem sentido dos dois, mas o Harry não era o errado da história. Eram os problemas que corriam atrás dele, e não o contrário.

Sem dizer uma palavra, ele voltou a sua atenção para a superfície inerte do lago. Observei enquanto ele pegava uma pedra qualquer diretamente da margem e a atirava para longe, produzindo dezenas de pequenas ondas quando entrou em contato com o líquido enegrecido.

Os raios de sol praticamente desapareceram, agora. Andei até ele, que havia se afastado um pouco, e envolvi a sua cintura pela lateral com um braço.

— Você não deveria ligar para ele — falei. — O Ron está sendo um completo babaca.

Ele umedeceu os lábios com a língua e continuou observando a paisagem, sem olhar para mim. Amaldiçoei Eros e Afrodite com todas as minhas forças por me fazerem perceber o quão lindo aquele garoto era.

— Eu não ligo.

Era mentira, e eu sabia disso. Harry podia ser do tipo que tentava esconder as próprias emoções por achar que elas não tinham importância, mas ele era humano, afinal. Sentia dor, tristeza e alegria como qualquer outra pessoa.

— Você não precisa ser forte o tempo todo, Harry — eu disse. — Não precisa fingir que não sente a falta do seu melhor amigo, porque eu entendo isso. Eu também sentiria a sua falta se houvesse brigado com você.

— Talvez, mas eu não preciso dele — Harry respondeu, encostando a bochecha direita na minha cabeça. Senti que as suas narinas respiravam profundamente contra os meus fios s/c (sua cor de cabelo), mas não me assustei com nada disso. Era algo que fazíamos com uma certa frequência. — Não preciso de ninguém que não seja você.

Sorri de leve e o abracei com um pouco mais de força antes de soltá-lo de vez.

— Eu estou aqui, e não irei a lugar nenhum — afirmei, olhando no fundo daqueles olhos verdes que eu tanto amava observar. — Vamos jantar? Estou morrendo de fome.

— Vamos — ele riu.

Harry me ajudou a sair da água e segurou os nossos sapatos com uma das mãos, me conduzindo até os portões escancarados do castelo logo em seguida.

.˚﹟ 𓂅 ♡ ᵎ ˖ ˙ Ϟ 𐄹 १

Quando o relógio bateu exatamente uma e meia da manhã, eu ainda estava no Salão Comunal da Grifinória. Harry havia saído sob a Capa da Invisibilidade para se encontrar com o Hagrid na Floresta Proibida e eu, como a boa amiga que era, decidi que ficaria acordada até que ele voltasse para dentro do castelo.

"Ficar acordada" é uma expressão muito forte, porque eu estava quase dormindo. O som do fogo crepitante da lareira misturado à calmaria que tomava conta do ambiente tornava o ato de manter os olhos abertos quase impossível. Esse é um daqueles momentos nos quais você não tem nenhum tipo de controle sobre o próprio corpo porque sabe que vai acabar dormindo de qualquer jeito.

Eu estava quase me permitindo descansar quando o barulho de uma porta batendo me fez pular para fora do sofá e cair sentada no chão.

— Nunca mais me assuste desse jeito, Harry James Potter! — falei, tentando me recuperar. Harry não pareceu sequer perceber que eu acabara de brigar com ele. — Você sabe que...

— Dragões — ele me interrompeu, sem fôlego. Arqueei as sobrancelhas em total confusão.

— Perdão?

— Dragões — ele repetiu. — Um para cada um de nós. Essa é a Primeira Tarefa. 

Eu o encarei, em choque, e me perguntei se aquilo poderia ficar pior do que já estava.

— Você está falando sério? — perguntei. Harry balançou a cabeça num "sim" mudo. — Meu Deus.

Ele se aproximou devagar e sentou ao meu lado, de frente para a lareira.

— Você sabe alguma coisa sobre dragões? — questionei. Harry fez que não com a cabeça. — Bem, nós temos um problema. Você vai ter que lutar com um?

— Não, acho que não — ele respondeu. — Ludo Bagman disse que teremos que capturar uma espécie de ovo de ouro, então suponho que ele esteja relacionado à Segunda Tarefa.

— Tipo uma pista?

— É, tipo isso — Harry disse. — Mas eu não faço a mínima ideia do que fazer se realmente tiver que lutar com um dragão adulto.

— E os outros campeões? — perguntei. — Eles já sabem sobre...?

— Provavelmente — ele respondeu, sem emoção. — A Madame Maxime estava lá com o Hagrid, sabe. Não duvido nada de que saiu correndo para contar tudo para a Fleur.

— É bem a cara dela fazer isso.

— Pois é — Harry concordou. — E desconfio que o Karkaroff também saiba, porque ele estava passando pela orla da Floresta Proibida quando eu estava voltando para cá. Aposto que ouviu tudo o que Carlinhos e Dorcas disseram.

— Dorcas? O que ela está fazendo aqui?

— Ela é formada em Magizoologia, não é? Foi chamada para ajudar com o transporte e cuidados dos dragões. O Carlinhos disse que eles vieram direto da Romênia.

Recordei-me da última sequência de cartas que trocara com a minha madrasta, nas quais ela havia dito que estava de saída para uma longa viagem.

Ficamos em silêncio durante alguns minutos, apenas sentindo o calor que o fogo quente da lareira nos proporcionava.

— Eu acho que nós poderíamos começar pesquisando sobre eles na biblioteca, Harry. Procurar sobre quais são os seus pontos fracos e estudar alguns feitiços que possam ser úteis — falei. — Acho que vai ser de grande ajuda.

O garoto olhou para mim demoradamente, como se estivesse tentando gravar cada detalhe do meu rosto, tirou uns fios de cabelo que caíam sobre ele e os colocou para trás da minha orelha.

— Você é simplesmente incrível, sabia disso? — ele disse. Pude perceber que o seu rosto estava meio corado e sorri sem mostrar os dentes devido à isso. — Eu te... Eu não sei o que eu faria sem você. Obrigado.

— Eu sei que sou — falei, convencida. Harry riu e beijou o topo da minha cabeça em agradecimento. — Eu também não sei o que eu faria sem você.

Sorrimos um para o outro, sentindo os efeitos que aquelas palavras tinham sobre nós, e nos aproximamos um pouquinho mais. Involuntariamente, o meu olhar desceu para a sua boca entreaberta e eu notei o quão próximos os nossos narizes estavam.

Merda, pensei. O que você fez comigo, Potter?

Antes que os nossos lábios pudessem se encontrar, ouvimos um barulho alto e nos afastamos bruscamente.

A cabeça do meu pai foi aparecendo aos poucos no lugar onde as chamas vermelhas da lareira brilhavam, fazendo com que o seu rosto flutuasse sobre a madeira em combustão. Ele não aparentava sentir raiva ou surpresa, então supus que papai não percebera o que acabara de acontecer.

— Pai? — perguntei, ainda vermelha de vergonha. — O que você está fazendo aqui?

— Tenho tentado falar com vocês desde que soube do que aconteceu — ele explicou. — Como você está?

— Estou bem, você sabe. Muito dever de casa. — falei. — Por que você não respondeu a minha última carta? Não temos notícias suas desde... Setembro, eu acho. Mamãe e Dorcas também andam muito sumidas.

— É, me desculpe por isso — papai pediu. — Quase todos no Ministério andam muito ocupados com a organização do torneio e alguns trabalhos extras. Os aurores, principalmente  — ele se voltou para encarar Harry e sorriu de forma compreensiva. — E você, Harry? Como está?

O garoto deu de ombros.

— Tem sido difícil, sabe? A maioria das pessoas acha que eu trapaceei para participar do Torneio Tribruxo. Suponho que você tenha ouvido falar sobre isso?

— Sim, eu estou ciente — meu pai afirmou. —Você tem alguma ideia de quem possa ter colocado o seu nome no Cálice de Fogo?

— Eu... Espera. Você acredita em mim? Acredita que eu não coloquei o meu nome lá? — Harry perguntou. Notei que havia um traço de alívio em seu rosto.

— É claro que acredito — ele falou. — Mas vamos deixar esse assunto para depois. Tem coisas de que preciso alertá-lo.

— Que coisas? — eu quis saber, chegando mais para perto do fogo.

— Karkaroff. Ele era um Comensal da Morte, Harry. Você sabe disso, não sabe?

Lembrei do motivo pelo qual o diretor de Durmstrang me parecera tão familiar e do porquê eu não tinha uma boa sensação sobre ele. É claro, pensei. Igor Karkaroff foi um dos vários bruxos das Trevas que papai mandou para Azkaban.

— Sim, ele sabe — falei, lançando um olhar à Harry e dizendo mentalmente à ele que eu explicaria tudo mais tarde.

— Ótimo — meu pai disse, satisfeito. — Karkaroff é um bom ator e sabe muito bem como manipular as pessoas para os seus próprios interesses, então quero que tomem cuidado com ele. Ouvi dizer que andou ensinando Artes das Trevas para os seus alunos, em Durmstrang, desde que saiu da prisão; portanto fiquem de olho no campeão dele também.

— Calma, vá mais devagar — Harry pediu, tentando absorver a informação. — Por que ele foi libertado?

— Karkaroff fez um acordo com o Ministério — expliquei. — Prometeu revelar os nomes dos Comensais que estavam infiltrados lá em troca da sua liberdade.

— Exatamente — papai concordou. — É por isso que eu suspeito que ele possa ter colocado o seu nome no Cálice de Fogo. 

— Mas ele não é mais um Comensal da Morte, é? 

— Não que eu saiba — falou. — Mas os antigos membros da equipe de Voldemort andam bem mais ativos ultimamente, sabe. Saiu no Profeta Diário.

Harry e eu trocamos um olhar rápido e voltamos a encarar o rosto flamejante do meu pai.

— Não acho que eles vão ter que se dar o trabalho de me matar — meu melhor amigo falou. — Os dragões provavelmente farão isso por mim bem antes. 

— Vocês sabem sobre eles? — papai perguntou. Harry fez que sim com a cabeça. — Bem, isso é novo. Já pensou em como vai passar por eles sem virar uma pilha de cinzas?

Harry coçou a cabeça.

— Eu esperava que você tivesse alguma ideia quanto à isso. 

— Ter, eu até tenho — meu pai disse. — Mas eu não posso dar muitos detalhes, porque o meu trabalho depende disso. 

Ele olhou para os lados rapidamente, como se estivesse procurando alguém que pudesse estar escutando a nossa conversa, e voltou a nos encarar.

— Okay, tentarei ser rápido — ele falou. — Não tenho muito tempo. Basicamente, você tem que saber quais são os pontos fracos de um dragão. Os olhos dele, por exemplo. Talvez você possa usar um feitiço de... 

— Espere — falei, erguendo a mão para silenciá-lo. — Tem alguém vindo. 

Harry e eu nos levantamos e olhamos na direção das escadas que ligavam o Salão Comunal aos dormitórios, dando de cara com Ron. 

— O que você está fazendo aqui? — perguntei rispidamente, olhando feio para ele. 

— Ouvi vozes — disse Ron. — Com quem estavam falando?

— Com ninguém que seja da sua conta — Harry falou, tentando manter o tom da própria voz neutro. Eu apenas fiquei de pé ao seu lado, observando os dois.

— Okay, então — o ruivo falou, aumentando o seu tom de voz. — Vou voltar a dormir para que você possa continuar ensaiando para a sua próxima entrevista.

Harry pegou um livro que estava sobre a mesa mais próxima e o jogou com força na cabeça de Ron.

— Quem sabe assim você não arranja uma cicatriz na testa — ele disparou. — É isso o que você quer, não é?

.˚﹟ 𓂅 ♡ ᵎ ˖ ˙ Ϟ 𐄹 १

O dia seguinte não foi muito melhor do que a noite anterior.

Harry e eu havíamos concordado que contaríamos ao Cedric sobre os Dragões o quanto antes, já que os outros campeões provavelmente já deveriam estar sabendo; então fomos falar com ele no intervalo do almoço. 

— Hey, Ced — chamei quando nos aproximamos do seu grupo de amigos lufanos. Notei que eles riam bastante e usavam distintivos coloridos, nos quais as palavras "Potter Fede" estavam escritas. — Você tem um minuto? Precisamos falar com você.

Ainda sorridente, o garoto assentiu e permitiu que nós o conduzíssemos até um local afastado. 

— Escute, Cedric — disse Harry. — A Primeira Tarefa vão ser dragões. 

— Quê? 

— Dragões — o meu melhor amigo repetiu com impaciência. — Um para cada um de nós, e teremos que passar por eles.

Cedric arregalou os olhos, em pânico, e olhou para mim na esperança de que eu dissesse algo tranquilizador. Eu apenas assenti, concordando com Harry.

— Por que está me dizendo isso? — ele perguntou.

— Porque a S/N me obrigou — Harry respondeu casualmente. Eu lancei um olhar ameaçador à ele. — Quero dizer... Os outros provavelmente já sabem sobre os dragões, então achei que a situação ficaria injusta para você.

Cedric assentiu lentamente, tentando assimilar tudo. 

— Okay — ele disse. — Obrigado por me avisarem. 

— Por nada — falei. — É para isso que servem os amigos, não é?

— Sim, com certeza — o garoto afirmou, baixando a cabeça. — Amigos.

— Não quero ser rude nem nada do tipo, mas nós precisamos ir — Harry comentou, olhando para mim rapidamente. — A Hermione está nos esperando. 

— Certo — eu disse enquanto colocava uma mecha de cabelo para trás da orelha. Notei que Harry demorou o seu olhar sobre mim, mas não falei nada a respeito. — Te vejo no jantar, Ced?

Ele assentiu com um leve sorriso.

— Claro. 

— Okay, até depois — falei, dando-lhe as costas para acompanhar o meu melhor amigo. — E pelo amor de Deus, mande os seus amigos jogarem aqueles distintivos no lixo. Não aguento mais vê-los por aí.

Atrás de mim, Cedric riu.

— Pode deixar — ele disse, voltando-se para o grupo de lufanos sorridentes logo em seguida.

— Ced, é? — Harry debochou enquanto andávamos de volta para o interior do castelo.

— Facilita bastante na hora de falar — comentei, dando de ombros. — Por que a pergunta?

Harry não olhou diretamente para mim quando respondeu.

— Nada — falou. Ergui as sobrancelhas para ele.

— Não me diga que você está com ciúmes — impliquei. — Posso começar a chamar você de Hazz, se preferir.

Ele fez uma careta engraçada.

— Não, com certeza não. "Harry" está ótimo.

— Okay, Hazz.

Olhamos um para o outro e caímos na gargalhada. Era um apelido ridículo e Harry sabia disso, mas eu gostava de brincar com ele assim mesmo.

O sol já se encontrava em seu ponto mais alto quando chegamos ao jardim central da propriedade, o que significava que as aulas da tarde estavam para começar. A maioria dos alunos que estavam ali se ocupavam em despedir-se dos amigos e sair apressadamente em grupos de três ou quatro pessoas, fazendo muito barulho enquanto andavam de um lado para o outro. 

— Potter! — uma voz terrivelmente familiar chamou. 

Era Draco Malfoy. O garoto se encontrava no meio de uma aglomeração de alunos da Sonserina, próximo à uma grande árvore frutífera, e ria abertamente de algo que um dos seus amigos dissera.  

— Meu pai e eu fizemos uma aposta, sabe — ele disse, abrindo o caminho com as próprias mãos e chegando mais para perto de nós. — Eu apostei que você vai durar apenas dez minutos no torneio, mas ele discorda. Ele acha que você não vai durar nem cinco. 

— Eu não dou a mínima para o que o seu pai acha ou deixa de achar, Malfoy — Harry falou de maneira agressiva, dando alguns passos para frente a fim de encarar o garoto. O sorriso de Draco vacilou. — Ele é mau e cruel. E você é patético. 

Harry se virou para sair e me puxou pela cintura, mas eu não tirei os pés do lugar. Percebi que o loiro queria arrumar uma briga desde o princípio, então não fiquei surpresa quando ele tirou a varinha de dentro das vestes e apontou-a para Harry num piscar de olhos. 

Mas eu fui mais rápida. 

Expelliarmus! — gritei. O feitiço o atingiu com precisão e fez com que a sua varinha voasse para longe. — Mas que inferno, Malfoy! Quem você pensa que é?

Ele puxou a varinha das mãos de um dos seus capangas e apontou-a para mim com uma expressão de puro desgosto.

— Quem você pensa que é, Black? Não me lembro de ter sequer falado com você.

— Acontece, Malfoy, que eu não sigo as suas ordens estúpidas — falei. — Não sei se posso dizer o mesmo sobre os seus "amigos".

— Deixe isso para lá, S/A — Harry pediu, colocando uma mão no meu ombro. — Ele não vale a pena. 

Sem desviar o olhar de Draco, afastei a mão do meu melhor amigo para longe.

— Ah, ele vale sim — sibilei, enojada. — Malfoy vale tanto quanto as tintas que ele usa para tingir os cabelos.

— Como é? — o loiro perguntou, indignado. — O meu cabelo é perfeitamente natural, obrigado.

— Aham, sei — provoquei. — Me diga uma coisa, Draco. Como você se sente sabendo que é uma vadia loira com síndrome de Regina George?

Essa foi a gota d'água para ele e eu sabia disso. Malfoy segurou a varinha com mais firmeza e apontou-a diretamente para o meu rosto, pronto para lançar um feitiço a qualquer instante. Não era isso o que ele queria, afinal? Chamar a nossa atenção? Bem, agora ele a tinha e, diferentemente do que esperava, eu não me deixaria levar pelas suas provocações. 

Draco Malfoy podia saber jogar, mas eu conseguia ser mil vezes pior.

— O que está acontecendo aqui? — o Prof. Moody, que passava por ali, perguntou. 

Era o que me faltava, pensei. Mais um idiota para tirar a minha paciência

— Ela me atacou, professor! — o loiro me acusou. Eu nem tentei negar.

— Só porque você está agindo como um completo idiota!

— Chega, vocês dois — Moody nos interrompeu. — Abaixem as varinhas e vão arrumar algo para fazer. 

A contragosto, fiz o que ele mandou. A última coisa da qual eu precisava naquele momento era de uma detenção. 

Virei-me para ir embora e Harry me acompanhou de perto, olhando para mim com certa admiração. Eu não costumava perder o meu tempo brigando em público — principalmente quando o alvo a ser atingido era Draco Malfoy; mas aquela situação realmente estava tirando a minha paciência. Por que as pessoas não entendiam que o Harry não colocara o nome no Cálice de Fogo? Não era como se ele quisesse participar da competição.

— Ah, nem pense nisso, sua doninha imunda!

Ao escutar o grito do Prof. Moody, olhei para trás e me deparei com a última coisa que eu esperava ver naquele dia: ele transformara Draco Malfoy numa pequena doninha albina.

— Vou te ensinar a não atacar ninguém pelas costas, garoto — ele falou, balançando a varinha no ar. Conforme fazia isso, a doninha flutuava para cima e para baixo, se contorcendo diante de tamanha humilhação. 

— Prof. Moody? — perguntou uma voz. Era Minerva Mcgonagall. — O que você está fazendo?

— Ensinando.

— Ensinand... Moody, isso é um aluno? — ela perguntou, horrorizada. 

— É. 

A Profa. Mcgonagall soltou uma exclamação e acenou com a própria varinha para reverter o feitiço. Houve um baque surdo, e Draco Malfoy caiu. 

— Nós nunca usamos magia para punir os nossos alunos, Moody. Dumbledore disse isso a você, estou certa?

— É, talvez ele tenha mencionado.

Moody olhou para Draco com intenso desagrado e o puxou pelas vestes, obrigando-o a ficar de pé. O loiro murmurou algo como "meu pai vai ficar sabendo disso" e olhou feio para nós, que ríamos da sua situação com descontrole. 

— Venha comigo, Malfoy — o professor chamou. — Você também, Potter. Eu estava mesmo procurando você.

Ainda rindo, Harry olhou para mim.

— Vai lá — falei, sorrindo para ele. — Vou atrás da Hermione. 

Ele assentiu e acompanhou o Prof. Moody para dentro do castelo enquanto eu os observava de longe, pensando que talvez — e só talvez mesmo — o nosso professor de Defesa Contra as Artes das Trevas não era tão ruim assim.

——————————————

notas da autora:

oioi gente, tudo bem?

se vcs virem algum erro de ortografia, POR FAVOR me avisem. eu sempre demoro muito pra revisar tentando evitar que isso aconteça, mas ninguém sabe né.

eu amei escrever esse capítulo, principalmente a cena do harry e da s/n jogando pedras no lago :) o que acharam dessa parte? preciso da opinião de vocês porque eu pretendo fazer mais capítulos nesse estilo.

o que acharam do capítulo no geral? aceito críticas construtivas :))

comecei a assistir crepúsculo ontem, mas não sei o que pensar. tô gostando da história e acho que os efeitos do filme em si são bons (pelo menos por enquanto), mas não tô gostando muito da atuação da kristian stuart (acho que esse é o nome dela né). não me levem a mal, até porque eu já vi outros filmes com ela nos quais a atuação tá perfeita, tipo charlie's angels de 2019. mas eu não sei né, talvez eu esteja errada e a própria personagem é alguém mais fechada sem expressão mesmo. vcs gostam de crepúsculo?

depois que fui ver dnv percebi que o certo é "kristen stewart" 🤡🤡🤡 não sou formada em letras né, fazer oq 🙆‍♀️

faltam dois ou três caps pro baile de inverno, vcs têm alguma teoria?

qual é a sua música favorita? as minhas são: set fire to the rain (adele), sign of the times (harry styles), little death (the neighborhood) e lovely (billie eilish).

leiam a minha fic de imagines (tem um hot do harry lá, mas eu vou postar outro hoje ou amanhã).

não esqueçam de votar e comentar bastante, amo vcs ❤️

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