(N/a: o cap contém violência, assassinato, assédio sexual/estrupo, gravidez na adolecência, bullying, temas obscuros sobre religião, conversa sobre aborto.
SE VOCÊ NÃO SE SENTE CONFORTAVEL NÃO LEIA. NINGUÉM AQUI ESTÁ TE OBRIGANDO A ISSO.)
Era difícil guardar segredos em uma cidade tão pequena como Coal Creek. Todo mundo conhecia todo mundo e se uma pessoa visse algo, toda a cidade saberia sobre isso na manhã seguinte. É por isso que Lenora manteve seus segredos com o reverendo Teagarden de todos, exceto você. Além de Arvin, você era o único amigo dela no mundo. Era bom ter outra garota com quem conversar, porque por mais que ela amasse seu irmão, não era nada como ter uma irmã. Embora você não fosse parente, apenas amigos da escola, era a coisa mais próxima que ela tinha.
Vocês dois se uniram por causa do assédio dos meninos na escola. Ao contrário de Lenora, você não teve problemas em retribuir ameaças e abusos. Você era mais parecido com Arvin nesse sentido, nem sempre com medo de que o Senhor fosse feri-lo por se defender. Você e Arvin eram próximos também por causa disso.
No dia em que vocês dois se conheceram, ele foi buscar Lenora na escola um dia para encontrar vocês dois encurralados por Dinwoodie e seus filhos. Eles chamaram Lenora de feia, de acordo com sua rotina diária, e disseram que não a foderiam com um saco na cabeça. Tommy Matheson segurava um saco de papel sobre o rosto, segurando-a enquanto ela se contorcia.
"Não há nada vivo que deixaria você tocá-los de boa vontade, Dinwoodie!" Você cuspiu enquanto Orville Buckman o segurava, os braços em volta do seu corpo, mantendo seus braços presos ao seu lado. "Você é uma coisa vil. Inferno, tenho certeza de que um porco morto não deixaria você foder com isso."
Dinwoodie se virou e soprou um forte tapa em seu rosto. "Lenora aqui não é muito diferente do que isso. Mas você, por outro lado, eu aceitaria se você quisesse ou não. Gosto de uma garota com a boca suja. E, para sua sorte, não vou fazer você usar a bolsa."
Ele agarrou seu cabelo e puxou seu rosto para perto dele, tentando forçar um beijo de você, mas cuspiu em seu rosto, uma gota enorme de saliva aterrissando em seus olhos e partículas menores espirraram em seus lábios. "Seu bi-" Gene Dinwoodie recuou, pronto para bater em você novamente quando de repente Arvin apareceu do nada, enviando um golpe sólido direto no rosto de Gene, fazendo-o voar para o chão com um estalo.
Orville deixou você ir atrás de Arvin e Tommy fazer o mesmo com Lenora. Você correu até ela e puxou a bolsa de sua cabeça, vendo evidências de suas lágrimas silenciosas por todo o rosto. Assim que você viu que ela estava bem, você correu para ajudar Arvin, que foi arrastado para o chão pelos três meninos. Lenora também se levantou, gritando para eles pararem.
"Pare!" Você gritou, puxando os braços de Gene para tentar fazê-lo parar de chutar Arvin. Ele o empurrou com força pelo peito, mas você se conteve, voltando com um golpe forte em seu rosto com o punho fechado.
O garoto enfurecido bateu em você ainda mais forte do que antes, jogando sua bunda no chão com um baque que você sabia que deixaria um hematoma. Suas mãos e joelhos enrijeceram quando você derrapou ligeiramente na calçada. Lenora continuou puxando os meninos também, implorando para que parassem, mas sem sucesso.
"Ha, filha da puta!" Os três chamaram Arvin antes de deixar vocês três sozinhos.
"Você está bem?" Você perguntou ao menino que não conhecia antes, que estava enrolado como uma bola no chão e segurando a barriga. Ele gemeu em resposta, tentando se levantar, mas exigindo sua ajuda. "Obrigado pelo que você fez lá atrás. Lamento que isso tenha acontecido."
Ele se espreguiçou, estremecendo com o leve movimento. Ele enviou um pequeno aceno para você, mas depois se virou para Lenora. "Me desculpe por não ter chegado antes, Lenora." Palavras não poderiam descrever a culpa que ele sentia por permitir que isso acontecesse.
"Está tudo bem, Arvin. Não foi tão ruim dessa vez. S/n aqui levou o pior, infelizmente." Lenora se virou para você: "'Sinto muito por isso, a propósito. Você não precisava intervir por mim. "
Você se levantou quase ao mesmo tempo que Arvin, limpando o máximo de sujeira de seus joelhos ensanguentados e arranhados, sem vacilar. "Esses caras são burros de merda, Lenora. Eu precisava."
Lenora saltou. "Oh, um, S/n, este é meu irmão Arvin. Arvin, aqui é S/n. Ela acabou de se mudar para cá."
"É um prazer conhecê-lo." Você cumprimentou o menino com um sorriso triste, seu rosto doendo com os golpes que acabara de receber.
Arvin acenou com a cabeça. "Você também." Ele parou por um momento. "Posso te dar uma carona para casa? Não preciso que os meninos os alcancem de novo no caminho para casa. Além disso, seu rosto está ficando muito vermelho. Posso ter algo em minha casa para evitar que machuque muito."
Você olhou para Lenora, enviando a ela um olhar questionador, como perguntando se você podia confiar nesse garoto que tinha acabado de vir em seu socorro, o que pode ter parecido uma pergunta estranha, já que ele tentou pegar os caras que estão assediando você, mas seus encontros com meninos nesta cidade não foram muito bem até agora. A garota parecia imperturbável, embora quase com uma pitada de excitação de que você poderia estar indo para a casa dela.
"Hum, sim, eu gostaria disso. Obrigada." Você colocou uma mecha de cabelo bagunçada atrás da orelha antes de olhar para Arvin e ver que ele já estava olhando para você.
Isso foi há meses atrás. Você já tinha se estabelecido em Coal Creek e o abuso de Dinwoodie havia parado completamente depois que Arvin se tornou um vigilante total para bater em todos eles. Falando em Arvin, no dia em que ele salvou você e Lenora, ele convidou vocês para um encontro e vocês dois estavam namorando desde então. Se houve um casal com quem não se mexe, a cidade soube que eram vocês dois.
Neste fim de semana, você foi jantar na casa dos Russel a convite da avó. Estava delicioso, como sempre, já que aquela mulher tinha a habilidade dada por Deus para fazer milagres naquela cozinha. Quando todos terminaram, o tio Earskell pediu a Arvin que ajudasse em algo lá em cima, então ele saiu sem pensar duas vezes para ajudar seus parentes.
Lenora ficou olhando para você de forma estranha a noite toda, como se estivesse tentando chamar sua atenção. Depois de ajudar a vovó (que ela insistiu que você a chamasse também) a limpar o jantar, Lenora puxou você para o lado. "S/n, vamos dar uma caminhada. Eu preciso te contar uma coisa."
O peso em seus olhos disse a você o quão sério isso era, então você apenas assentiu. "Sim, sim, claro. Vamos."
Ela pegou uma lanterna em seu caminho para fora da porta e em direção ao celeiro. Já estava escuro, apesar de serem apenas sete da noite. Lenora o conduziu até lá e fechou a porta antes de se sentar no feno. "Então o que é?" Você perguntou nervosamente. Normalmente, você teria feito uma piada, mas algo lhe disse que isso não era uma questão de piada. A ansiedade zumbia ao seu redor.
"Você conhece o novo pastor? Preston Teagarden?" Lenora começou, torcendo as mãos e começando a se esconder sob seus longos cabelos ruivos.
Você acenou com a cabeça, a pergunta tendo uma resposta óbvia, pois todos, incluindo seu Deus temendo mamãe e tia, iam à igreja todos os domingos. "E o que que tem?"
"Bem... hum... veja bem. Nós... nós fizemos sexo." Ela sussurrou a última palavra como se fosse a coisa mais suja que ela poderia dizer.
Seus olhos se arregalaram e sua boca abriu. "Você o quê?" Você sussurrou de volta em estado de choque.
"Shh!" Ela levou o dedo aos lábios: "Ele disse que suportar a si mesmo como Deus fez seus primeiros filhos era realmente se voltar para Ele."
Você estava tendo dificuldade em processar essas novas informações. Arvin e você concordaram que havia algo errado com aquele novo pregador desde o primeiro dia em que o conheceu, mas você não teria adivinhado que era algo assim. "Lenora, isso não faz sentido. Deus vê tudo. Ele já viu você em seu terno de aniversário. Ele não precisa que o pregador veja também."
Parte de você se sentiu mal pela maneira como estava reagindo, especialmente quando viu como seu melhor amigo se encolheu um pouco de vergonha. Claramente, ele a manipulou para conseguir o que queria, usando sua fé como uma arma para sua exploração sexual, mas é claro que ela não via dessa forma porque suas palavras foram feitas sob medida para fazê-la acreditar nele. Agora que você disse essas coisas, porém, ficou mais claro para Lenora que ela havia sido manipulada.
"Isso não é tudo..." Ela continuou.
Você segurou o braço dela suavemente. "O que é isso?"
Seus olhos se arregalaram de medo. "Você não pode contar a ninguém, ok? Você tem que prometer." A mão dela cobriu a sua, segurando com força para garantir que você entendeu a gravidade da situação.
Você engoliu em seco, honestamente assustado com as reações dela ao que quer que estivesse acontecendo. Isso não era como a doce, simples e calma Lenora. No entanto, você acenou com a cabeça. "Eu prometo."
"Eu acho que estou grávida."
Você realmente engasgou, "O quê? Tem certeza?" Isso era ruim. Isso era tão ruim.
Seus olhos começaram a se encher de lágrimas de culpa: "Sim, estou. Eu estava muito doente algumas semanas atrás. Não consegui comer nada porque não parava de vomitar. E eu não menstruo faz dois meses."
"Dois meses, Lenora? Merda..." Você sussurrou, recostando-se no feno. Antes mesmo de se mudar para Coal Creek, você veio de uma pequena cidade na Pensilvânia, onde isso aconteceu com algumas meninas. Na verdade, não era incomum naquela cidade em particular. Seu pai era médico antes de morrer, então você viu mais do que alguns casos de gravidez na adolescência. Para Lenora, porém, isso era praticamente inédito. Boas garotas cristãs não têm filhos antes do casamento. "Você disse a ele?"
A respiração de Lenora tremeu. "Sim, e ele disse que eu estava louca e delirando. Apenas imaginando coisas. Disse que nunca fizemos nada no carro. Então ele disse que eu tinha que me livrar do bebê ou seria marcada como a prostituta da cidade com um filho bastardo. Até disse que mataria a vovó de vergonha se alguém descobrisse."
"Isso não é verdade, Lenora. Nada disso. Você não é uma prostituta e seria melhor para todos se aquele bebê dentro de você fosse um bastardo. Aquele homem nojento não está apto para andar na Terra em que vivemos, muito menos ser um pai." Parecia que o sangue estava correndo em suas veias com força total, entrando em pânico internamente com a situação. Isso era um grande negócio e, infelizmente, você não tinha certeza se Lenora era emocionalmente capaz para lidar com isso sozinha. Ela sempre foi quieta e solitária e um alvo fácil para pessoas cruéis. "Você vai continuar com isso?"
Sua respiração estremeceu como se ela tivesse começado a chorar. "Eu não posso matar o bebê dentro de mim e continuar vivendo com isso. Mas eu não sei o que fazer. Estou com tanto medo, S/n." Lenora jogou os braços em volta de você e você a segurou enquanto o corpo dela estremecia contra o seu.
"Shh, você me tem, certo? Eu e o Arvin. E tenho certeza que a vovó não teria vergonha se soubesse o que Teagarden fez com você." Você insistiu, mas ela balançou a cabeça.
"Você deve pensar que sou estúpido por acreditar naquele homem." Ela se sentou enxugando os olhos com a manga.
"Não! Eu não acho que você seja estúpido. Aquele monstro se aproveitou de você, disse-lhe coisas para fazer você acreditar que seus pensamentos sujos e lascivos foram vindicados pelo Senhor. E ele vai pagar, porra." Você estava furioso agora quando começou a se levantar, sem saber exatamente o que faria, mas sabia que o faria.
Lenora agarrou seu braço e puxou você de volta. "Não! Esperar! Por favor-"
"O que está acontecendo aqui?" Arvin abriu a porta com uma expressão preocupada.
Você e Lenora pularam com a intrusão repentina dele, mas ficaram ainda mais nervosos com o que ele ouviu.
"Quanto você ouviu?" Lenora perguntou ao irmão, esfregando as mãos nas coxas.
Ele entrou e fechou a porta atrás de si, ajoelhando-se na frente de você e de sua irmã. "Que alguém se aproveitou de você e S/n ia me fazer pagar. Agora o que aconteceu? O que está acontecendo?"
Essa foi uma das coisas que você sempre amou em Arvin. Ele tinha essa natureza protetora sobre o que amava, pronto para fazer qualquer coisa para manter seus entes queridos seguros, fosse sua irmã, sua namorada ou sua avó. Seus olhos castanhos demonstravam muita sinceridade e compreensão por sua irmã mais nova, mas também medo pelo que havia sido feito a ela.
Quando ela não respondeu de imediato, Arvin olhou para você com olhos questionadores e desesperados, mas você mordeu o lábio, sabendo que não era seu segredo para contar. Em vez disso, você olhou de volta para Lenora com tristeza e a cutucou levemente.
"V-você pode dizer? Por favor? Eu não quero dizer isso de novo." Lenora implorou baixinho, evitando contato visual com Arvin. Embora você nunca pudesse saber de verdade o que ela sentia, você tentou entender todas as emoções que devem ter passado por ela.
Arvin encontrou seus olhos, implorando que você lhe contasse o que havia acontecido. "Ela está grávida. É o bebê do reverendo Teagarden. Disse que disse a ela que a única maneira de se aproximar de Deus era mostrá-la na forma de Adão e Eva. Mas agora ele está dizendo que ela está delirando e que não é dele. "
O temperamento de Arvin inflamou dentro de seu peito. Isso explicava o sermão intenso do reverendo sobre a ilusão no último domingo. Ninguém fez isso com sua irmã e saiu impune. "Eu vou matá-lo. Eu vou ma-"
"Arvin, por favor-" Lenora tentou acalmá-lo, mas foi uma tentativa fraca, ainda tentando ficar quieta para que a vovó não notasse.
"Não, vou acabar com a vida dele pelo que ele fez com você."
Você viu seu namorado cambalear, as mãos segurando o chapéu. Ele estava lívido, o que era compreensível.
Lenora não tinha certeza de por que ela queria proteger Preston Teagarden depois do que ele fez a ela, mas ela acha que ela estava mais preocupada com seu irmão. Além disso, não importava o que Teagarden tivesse feito, ele realmente merecia morrer por isso?
"Não precisamos machucá-lo." Você falou com seu namorado: "Se ela quiser, pode simplesmente ter o bebê e nós ajudaremos a criá-lo".
"Mas ele disse que não é dele e que eu serei apenas considerada uma prostituta ruim. Ele disse que vai matar a vovó. Eu não quero matar a vovó." Ela estava quase chorando de novo ao pensar em sua avó acabando quase dois metros abaixo da superfície por causa da vergonha de tê-la como neta.
"Ele disse o que?!" Arvin quase gritou.
"Mas e se ele estiver certo?" Lenora pensou em voz alta: "Eu não poderia viver comigo mesma se me livrasse do bebê, mas não posso arriscar matar a vovó. Talvez fosse melhor se eu estivesse morto-"
"Não!" Você e Arvin disseram com firmeza em uníssono. Você segurou a mão dela com força e Arvin se ajoelhou novamente.
Ele passou o polegar confortavelmente nas costas das mãos dela. "Nunca diga isso. Nós dois já perdemos muito para perder um ao outro também, está me ouvindo?"
Lenora acenou com a cabeça, as lágrimas caindo pelo seu rosto quando ela fechou os olhos.
"Por que não podemos simplesmente arruiná-lo? Você pode ter o bebê e contar a todos o que ele fez. Todos saberão que ele é o pai e isso destruirá sua vida." Arvin sugeriu, todas as maneiras miseráveis pelas quais isso poderia acabar para o homem torcendo seu coração de prazer sádico.
Você balançou a cabeça, "Não, eles não vão. É diferente para meninas em cidades pequenas como está. Não importa o que aconteceu, você ainda é a puta suja e não boa, mesmo que tenha sido estuprada. O homem é tratado como uma vítima por ter sequer a vaga ideia de uma acusação." Depois de alguns minutos, você sugeriu: "Por que não fugimos.
Todos nós iremos para uma nova cidade, um lugar onde ninguém conhece nenhum de nós. Contaremos a eles que seu marido morreu na guerra, deixando você com o bebê. Eu vou com. Vou ajudá-lo a aumentá-lo."
Ela balançou a cabeça, "Mas e a vovó e o tio Earskell?" Ela tinha razão. Ambos estavam envelhecendo e precisariam de mais ajuda do que já precisavam.
Todos vocês ficaram sentados em silêncio por alguns momentos, debatendo ideias sobre o que fazer. Por fim, Arvin olhou para a irmã: "Não se preocupe. Nós vamos descobrir algo."
Vocês três voltaram para casa pelo resto da noite, sabendo que todos ficariam desconfiados se vocês ficassem fora por mais tempo.
Vocês três mantiveram o segredo em segredo, mal falando sobre isso um com o outro. Você tem feito muitas pesquisas sobre bebês nas bibliotecas da escola, o que lhe rendeu alguns olhares de desaprovação de pessoas que presumiram que você e Arvin estavam grávidos. Você estava falando sério quando disse que tinha toda a intenção de ajudar Lenora e Arvin também.
Semanas se passaram sem relativamente nenhuma notícia. Bem, foi isso que a cidade pensou, pelo menos. Depois de descobrir o que o reverendo fez com Lenora, Arvin contou a você sobre seu plano de vigiá-lo.
Vocês dois passaram várias tardes vigiando perto da igreja, observando enquanto ele ia ao local de culto e depois ia embora à noite. Mas então você começou a notar um visitante frequente. Jeanette Reaster. A dupla iria dirigir para um pequeno campo isolado e, com certeza, Teagarden teria o que queria com ela. Embora você não pudesse ouvir o que foi dito, estava claro que eles estavam orando antes que ela se submetesse totalmente a ele. Agora, você conhecia Jeanette Reaster e, assim como Lenora, ela era a última pessoa que você imaginaria fazendo sexo antes do casamento por medo de ser derrubada por Deus. O que quer que este homem tenha dito a eles deve ter sido muito convincente.
"Pedaço de merda..." Arvin se inclinou para frente contra o volante de seu carro enquanto você se sentava ao lado dele. Vocês dois assistiram enquanto o reverendo deitava a garota e começava seu ataque de atos falsamente 'sagrados'.
Por respeito a Jeanette, vocês dois desviaram o olhar durante o ato real, mas quando a viram partir, Teagarden saiu do carro com um monte de tecido nas mãos e cheirou-os enquanto a observava. "Aquele pervertido de merda. Como ninguém sabe sobre isso?" Você perguntou, enojado. Reaster era uma boa garota. Ela não merecia esse abuso.
"Nós sabemos sobre isso." Arvin disse, colocando o carro em marcha à ré: "E isso é o suficiente."
Menos de uma semana depois, espalhou-se a notícia de que Jeanette Reaster havia fugido. Vovó contara a Arvin e Lenora que sua mãe lhe dissera em particular que Jeanette havia deixado um bilhete dizendo que estava grávida, mas o pai se recusou a acreditar que ele era o pai. Para poupar sua família da vergonha, ela fugiu e implorou que apenas dissessem que não tinham ideia do que havia acontecido com ela. Isso é o que seus pais pretendiam fazer pelo bem da filha, mas confiaram o segredo à vovó apenas para que tivessem alguém com quem conversar sobre isso.
Um dia depois de seu desaparecimento, eles encontraram seu corpo na beira da estrada, apenas algumas cidades adiante. Ninguém tinha ideia do que havia acontecido, exceto você e Arvin. Vocês dois estavam convencidos de que Teagarden a assassinou para impedir que seu segredo vazasse.
A raiva que havia entre você e Arvin era incomparável. Em parte, vocês dois se sentiram parcialmente responsáveis pela morte dela. Se você tivesse dito algo, talvez pudesse tê-la salvado. Mas nenhum de vocês nem sabia que ela estava grávida. Aquele monstro fez com ela exatamente o que provavelmente planejou fazer com Lenora.
"Temos que consertar as coisas." Arvin disse, sentado em seu carro uma noite com você na floresta: "Aquela garota está morta e não posso deixar de sentir que ela está em mim." Sua cabeça pendeu tristemente, o peso de outra morte pesando em seu coração.
Você se mexeu de lado no assento, sua calça jeans esfregando nos assentos de vinil do carro. Você colocou a mão cautelosamente em sua bochecha. "Isso não é sua culpa. Este é o mal de um homem perverso."
"Uma garota está morta, S/n. Ele a engravidou e a assassinou. Ele engravidou Lenora e tentou convencê-la de que ela era louca. Ele está se aproveitando de garotas inocentes aqui e então amarrando as pontas soltas." Arvin ficou sentado lá, muito magoado por trás de seus olhos castanhos. Então, uma ideia lhe ocorreu: "Você confia em mim?"
A pergunta pegou você desprevenido e apareceu, mas você respondeu honestamente: "Sim".
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Talvez ficar mais quieto na igreja fosse o melhor para este cenário específico. Você nunca foi tão religioso quanto o resto de sua família ou o resto da cidade, para falar a verdade. Mas esta manhã, você se encontrou de joelhos ao lado da cama. "Senhor, por favor, perdoe as coisas que estou prestes a fazer. Por favor, entenda que faço isso com as melhores intenções de proteger todas as outras garotas para cruzar com Preston Teagarden e vingar a morte de Jeanette Reaster. Eu oro para que você, por favor, perdoe Arvin, assim como eu sei que ele é um homem com nada além de bondade e amor em seu coração. No santo nome de Jesus, amém."
Quase na hora, sua mãe bateu na porta para ver você de joelhos. "Arvin está lá fora esperando por você." Ela anunciou com um sorriso caloroso, notando sua roupa. "Você está linda, querida! Desde quando você limpa tudo fofo para aquele garoto? " Ela brincou, com um sorriso amoroso no rosto enquanto você alisava o vestido amarelo que pendia logo abaixo dos joelhos. As mangas eram justas e iam até a metade do bíceps. Estava longe de ser revelador, com um decote que terminava logo abaixo das clavículas, mas ainda era justo o suficiente para acentuar o formato de seus seios escondidos. Um cinto marrom foi amarrado na cintura, mostrando sua figura.
"Sim, bem, eu percebi que pela primeira vez eu poderia muito bem me vestir e fazer algo legal." A mentira escapou suavemente, apesar de seu coração disparar no peito.
Ela puxou você para um abraço, "Bem, diga a Arvin que eu quero você de volta às nove desta noite! Eu estarei indo para a Sra. Hadderson para acolchoar hoje, apenas para que você saiba, no caso de eu não estar em casa quando você voltar."
Você pegou sua bolsa e puxou-a para um abraço de lado. "Tudo bem, mamãe. Amo você!" Você gritou, correndo para fora da porta. Arvin estava vestido normalmente, apenas calça jeans e camiseta, mas ainda estava ótimo como sempre.
Quando você deslizou para o banco do passageiro de seu carro, ele se animou e olhou para você: "Não costumava te ver assim em qualquer dia, exceto domingo." Ele tentou brincar, mas achou difícil, considerando o que vocês dois planejavam fazer.
Depois de dirigir pela estrada, ele perguntou: "Tem certeza que quer fazer parte disso? Porque eu posso deixar você com Lenora e eu mesmo cuidarei disso. "
Olhando para ele para ver seus olhos escaneando seu rosto em busca de sinais de hesitação, você colocou sua mão em sua perna. "Eu não vou deixar você fazer isso sozinho."
Não muito profundamente, Arvin se sentiu péssimo por permitir que você participasse disso. A morte sempre pareceu acompanhá-lo aonde quer que fosse; ele não queria que você ficasse preso à mesma maldição. Vocês dois desenvolveram um plano, mas Arvin criou um backup apenas no caso de você decidir que não queria participar, não que ele iria culpá-lo. Ele próprio estava apavorado demais, mas decidiu que, para o bem de todas as outras garotas da cidade e de qualquer outra que Teagarden havia prejudicado no passado, ele tinha que fazer isso.
A única coisa que o fez se sentir remotamente em paz com o seu envolvimento foi o fato de que você não estava realmente cometendo o crime. Você foi a diversão, ele foi o gatilho. Arvin suspirou, cedendo ao fato de que você estava nisso. "Você trouxe a corda?" Ele perguntou, os olhos passando rapidamente para você e sua bolsa entre olhares para a estrada que se movia sob as rodas de seu carro.
Você vasculhou sua bolsinha e puxou um pequeno pedaço de corda, uma arma escolhida para a falta de limpeza. "Entendi. Você está com a arma?"
Arvin puxou a jaqueta jeans apenas o suficiente para mostrar a alça da Luger que outrora pertencera a seu pai. Esta arma foi escolhida por sua confiabilidade. Depois que vocês começaram, vocês tinham que terminar, caso contrário, ele contaria a todos.
Antes que você percebesse, os pneus estavam parando na curva lateral rochosa logo depois da esquina da igreja. Uma súbita onda de náusea tomou conta de você e você teve que respirar profundamente para se acalmar. "Você está bem?" Arvin perguntou, estendendo a mão para você.
Você engoliu em seco. "Sim." O suor começou a brotar em sua testa enquanto um milhão de imagens diferentes do que poderia acontecer nos próximos minutos passavam por sua cabeça.
Arvin assistiu enquanto você zoneava no painel e sabia exatamente o que se passava em sua mente. Foi o mesmo conflito interno que ele teve esta manhã antes de pegá-lo, quando ele guardou a arma pela primeira vez. "Aconteça o que acontecer hoje, preciso que você saiba que te amo S/n."
Você inspirou rapidamente. Nenhum de vocês jamais havia usado a palavra com A antes. Arvin estava com medo porque ele havia perdido tantas pessoas e quanto menos pessoas ele amava, menos pessoas ele poderia perder. Você simplesmente nunca amou ninguém romanticamente antes e estava com muito medo de dizer isso muito cedo ou pensar que sentiu quando realmente não o fez. Com Arvin, porém, você sabia disso. "Eu também te amo, Arvin." Você se inclinou para frente e o beijou profundamente nos lábios, não querendo nada mais do que ficar contra sua pele pelo resto de suas vidas. Mas, infelizmente, havia algo que você precisava fazer primeiro.
"Lembre-se, apenas peça a ele para trazê-lo para o campo. Eu estarei lá esperando. Eu não vou deixar nada acontecer com você, ouviu?" Seus rostos estavam juntos, tão perto que suas testas quase se tocaram, enquanto ele repassava o plano uma última vez, tentando se certificar de que você sabia que estava seguro enquanto ele estivesse por perto.
"Eu sei." Você deu a ele um sorriso pequeno e reconfortante, embora estivesse longe de ser um sorriso de felicidade real.
Arvin observou você sair do carro, deixando o pequeno feixe de corda para trás, e caminhar pela estrada de terra até a igreja. Você parecia alguém por quem aquele pervertido se apaixonaria. Havia um balanço inocente em seus quadris e a maneira como você segurava sua bolsa perto de seu corpo gritava insegurança, mas o tipo de menina que não sabe o quão bonita é. O engraçado é que isso não era algo totalmente estranho para você. Claro, você tinha uma boca e um punho que podiam dizer o máximo que podia e, sim, você e Arvin estavam juntos há quase meio ano, mas ainda havia uma inocência juvenil em você. Ainda havia um brilho em seus olhos e uma vitalidade em seus passos, que ainda não havia sido derrotado pelas tragédias da vida. Era uma das coisas que Arvin achava mais atraente em você, mas também era uma das coisas que Preston Teagardin também acharia.
As portas da igreja se abriram levemente quando você se aproximou e dava para ver o reverendo sentado nos bancos, lendo sua Bíblia, através da abertura. Respirando fundo mais uma vez, você abriu a porta e entrou, os saltos de seus pequenos mandris brancos batendo contra a madeira. Teagardin se virou ao ouvir o som. "Ora, olá, aí." Ele cumprimentou calorosamente. Enojou você como este homem não poderia agir diferente depois de saber o que ele tinha acabado de fazer, mas os piores monstros eram humanos.
"Uh, oi, reverendo. Desculpe incomodar, mas eu só precisava falar com você sobre uma coisa." Você começou, acentuou seu sotaque dos Apalaches enquanto tentava fazer sua voz soar o mais jovem e inocente possível.
Ele deu um tapinha no banco ao lado dele. "Bem, minha filha, você veio ao lugar certo. É pra isso que eu estou aqui. Agora, por que você não me diz o que está pensando? "
Com a pele arrepiada enquanto caminhava, você forçou seus pés a se moverem em direção ao homem e se sentar ao lado dele. Imediatamente, seu braço esticado atrás de seus ombros enquanto ele se sentava desconfortavelmente perto. No início, você evitou o contato visual. "Bem, hum, você vê, eu estive... me afastando da luz e realmente quero me acertar com Deus."
Esta deve ser a primeira verdade que você disse a alguém além de Arvin hoje. Você se sentiu muito mal na presença de Deus, então encontrou uma maneira de genuinamente tirar seus sentimentos de seu peito enquanto ainda atraía Teagarden para sua armadilha.
Ele esfregou o queixo e cantarolou: "O fato de você reconhecer isso significa que você não se afastou muito. Deus sempre volta para o seu rebanho, mesmo para aqueles pequeninos que se perderam. Por que você não me conta mais." Ele pediu.
Suas mãos apertaram a alça de sua bolsa com força, "Eu... eu tenho pensamentos lascivos às vezes."
Preston teve sorte, ele teve muita prática em esconder suas emoções, porque ele estaria mentindo se dissesse que essas palavras não mexiam com ele. "Agora, esses são apenas pensamentos ou você agiu de acordo com eles?"
"Oh, apenas pensamentos, reverendo. Eu nunca agi em nenhum deles." Você se tranquilizou, finalmente encontrando seus olhos. Pareciam olhar para você com tanta compreensão que dava para ver por que Lenora e Jeanette se apaixonaram por ele.
Ele acenou com a cabeça em aprovação. "E sobre quem são esses pensamentos?"
Aqui é onde você teria que mentir um pouco mais. "Eu realmente não quero dizer." Você ficou vermelho brilhante. Você sabia que Preston deve ter interpretado isso como um sinal de que era sobre ele, mas não era. Seus pensamentos sujos nunca se afastaram de Arvin.
Preston desviou o olhar e depois voltou a olhar para você: "Você está com aquele garoto Russel, certo?"
Silenciosamente, você assentiu, não querendo incriminar muito seu namorado nesse processo de confissão.
"Ele já tocou em você?" Preston pressionou, seu corpo ficando mais perto do seu centímetro a centímetro até que suas pernas estavam quase se tocando.
O vermelho em suas bochechas não fazia mais parte do ato, mas genuíno. Você balançou a cabeça. "Não, nunca." Você quase entrou em pânico com a pergunta.
"Você já tocou esses pensamentos?" Sua voz tornou-se mais lenta, mais cautelosa à medida que suas perguntas ficavam cada vez mais arriscadas.
Você se viu incapaz de manter contato visual com ele e olhou de volta para seus sapatos, apenas balançando a cabeça. "Não, me sinto muito estranho. Como se fosse uma violação ou algo assim."
Preston desviou o olhar, como se estivesse considerando algo, antes de se voltar para você: "Posso mostrar um lugar para você? Acho que me ajuda a sentir-me mais perto de Deus quando sinto que estou me perdendo. Talvez eu possa ajudar."
Ele caiu direto na armadilha. Com um aceno tímido, você concordou docemente: "Sim, sim, eu gostaria disso. É longe?"
Teagardin balançou a cabeça: "Oh não, não muito longe. Mas vou dirigir para que não tenhamos que andar."
Fazer com que ele o levasse ao local foi tão fácil quanto você imaginou que seria. Com uma rápida olhada no espelho retrovisor, você notou um carro ao longe atrás de você que você imediatamente reconheceu como Arvin o seguindo. O carro de Preston parou no mesmo campo que você o viu levar Jeanette Reaster algumas semanas atrás, de frente para a floresta.
Foi realmente muito pacífico e teria sido uma visão bonita se você não estivesse com um predador sexual. Mais uma vez, o braço dele deslizou ao redor de seus ombros e você respirou profundamente, a intensa tensão sexual deixando-a desconfortável, embora você tivesse toda a intenção de acabar com ele antes mesmo que ele colocasse a mão em sua saia.
"Você disse que o garoto Russel nunca tocou em você. Você já o mostrou você mesma?" O fato de que esse homem teve a coragem de fazer essas perguntas enojou você além da conta, mas você manteve a fachada.
"Tipo nu?" Você esclareceu, vendo-o acenar com a cabeça. "Não, não nu. Fomos ao lago uma vez, então ele me viu de maiô, mas não é exatamente a mesma coisa."
Preston riu da sua ingenuidade. "Não, não, não é a mesma coisa. Você sabe como deve se salvar para o casamento ser bem com o Senhor. Mas não há nada que o aproxime mais de nosso pai celestial do que ser como Adão e Eva foram no Jardim do Éden, o jardim do puro paraíso."
"Como assim?" Você estimulou a natureza inquisitiva infantil quando olhou para ele com grandes olhos de corça.
Preston teve que lutar contra o desejo de tomá-lo aqui e agora, olhando para você assim, mas ele permaneceu forte por causa do processo. "Eles foram feitos à imagem dele. Todos nós éramos, mas eles eram seus filhos originais. A imagem pura e inalterada do próprio Deus, antes que o pecado do homem maculasse tudo. Ao se mostrar em sua imagem pura e inalterada, você se aproxima da luz."
Suas sobrancelhas franziram, "Mas você não acabou de dizer que sexo antes do casamento é um pecado?" Isso pode ter posto em risco sua missão, mas você se sentiu inclinado a apontar a hipocrisia antes de ofender o homem.
Ele acenou com a cabeça, o peito caindo e subindo com um suspiro pesado. "Depende de com quem você está. Eu também sou um homem de Deus e gosto de seguir o modelo de Jesus. Gostaria de pensar que isso me torna uma extensão do Seu amor e poder e, portanto, uma válvula de escape para que você se sinta seguro para fazer o que for preciso para estar bem com Ele."
Com uma respiração instável, você mordeu o lábio. "Tudo bem. C-como eu-?"
Preston observou você mexer na bainha da saia e deixar sua mente vagar para o que mais aqueles dedos poderiam ser bons. "Primeiro, vamos orar." Ele estendeu a mão e segurou sua mão. "Senhor, S/n está se mostrando a você. Veja o seu Senhor, como você a fez. Ela se apresenta a você. Dê força a ela. Um homem."
"Um homem." Você murmurou atrás dele, seus dedos lentamente desabotoando seu vestido. Não era como você imaginou a primeira vez que um menino te veria de calcinha passando. Em sua mente, sempre foi uma bela noite romântica com Arvin e uma parte egoísta de você queria que continuasse assim, mas então você se lembrou de por que estava fazendo o que estava fazendo e sugou as reservas. Pelo menos você não estava realmente perdendo sua virgindade com o monstro.
Dedos nervosos se atrapalharam com o botão por um momento longo demais e Teagarden torceu para o lado, as mãos cobrindo as suas. "Posso?" Ele ofereceu sua ajuda.
Seu coração batia tão forte que você podia ouvir, mas você assentiu silenciosamente, deixando seus dedos caírem sobre suas coxas. Com dedos habilmente habilidosos, ele desabotoou sua blusa em pouco tempo e a tirou de seus ombros. Sua respiração ficou presa na garganta com tanta exposição, seus seios mal disfarçados sob apenas o tecido do sutiã. 'Senhor,' você orou silenciosamente, 'por favor, que isso acabe logo.'
Seus olhos se fecharam, tentando imaginar que era Arvin tocando você em vez de Preston Teagarden, mas a simples ideia de comparar os dois fez você enjoar. Eles não eram nada parecidos.
Um conjunto de lábios rachados beijou suavemente sua testa, depois sua bochecha e, finalmente, seus lábios. No início, você recuou, mas ainda manteve os olhos fechados, tentando mascarar o nojo com hesitação intocada. Você forçou seu corpo a relaxar novamente e Preston interpretou isso como uma dica para continuar com o que estava fazendo, seus lábios voltando aos seus.
Sem perder tempo, ele rastejou sobre você até que suas costas estivessem rentes ao assento. Você colocou suas mãos desajeitadamente e ao acaso no ombro de Preston, tentando fingir confusão inexperiente. Você e Arvin podem nunca ter ido até o fim, mas pelo menos você chegou até aqui.
Os lábios de Preston desceram pelo seu pescoço e sua respiração ficou presa na garganta. Por mais que você odiasse, ele sabia o que estava fazendo. Este homem conhecia todos os botões certos para apertar para fazer uma garota nervosa se submeter a todos os seus desejos e, embora você estivesse bem ciente do jogo que ele estava jogando e não tivesse nenhuma atração por ele, as reações físicas eram quase impossíveis de parar. Seu corpo estremeceu quando a barba por fazer, algo que faltava a Arvin, arranhou a pele sensível do seu pescoço, causando um arrepio na sua espinha. Seus olhos estavam bem abertos agora, apenas esperando seu namorado finalmente aparecer e salvá-la dessa situação.
Arvin se aproximou do carro o mais lenta e silenciosamente que pôde. As janelas estavam abertas, por isso não era um problema muito grande, contanto que ele não estivesse fazendo barulho de metal, mas ele percebeu que não queria correr nenhum risco. Ao se aproximar da janela do motorista, seu coração se apertou e ele imediatamente se arrependeu de colocá-lo nesta posição.
Preston estava em cima de você, suas mãos percorrendo todo o seu peito semi-exposto. Ele sabia que você nunca tinha sido exposto assim a ninguém antes e de repente se sentiu mal por permitir que sua primeira vez estar sendo com alguém ao que não fosse ele, muito menos Preston Teagardin.
Ele esperava ter que se preparar psicologicamente para a morte real, ter que se convencer a fazer isso, mas quando você fixou os olhos nele, um apelo silencioso para tirar o homem de cima de você, tornou-se irritantemente natural. Com a corda já enrolada em ambos os punhos, Arvin alcançou a maçaneta e abriu a porta, enrolando a corda em volta do pescoço de Preston e arrastando-o de volta para fora do carro. Os olhos de Preston estavam arregalados de choque e medo. "Que porra é essa?!" Ele gritou de medo, as palavras se transformando em engasgo e sufocamento. Suas mãos agarraram a corda, mas Arvin a puxou com muita força.
O corpo de Preston estava chutando contra a grama, mas seu pescoço e cabeça estavam pressionados contra o peito de Arvin, que estava ajoelhado no campo.
"Você realmente achou que poderia se safar com o que fez com a minha Lenora? Para aquela pobre garota Reaster que você assassinou? E então eu aposto que você estava disposto a fazer o mesmo com ela lá também, hein?" Ele ferveu, apontando para você com um movimento de seu queixo.
O reverendo tentou dizer alguma coisa, qualquer coisa para se defender ou sair daquela situação, mas Arvin nunca desistiu, então as palavras saíram como sufocamentos gráficos nojentos. Você rastejou para fora do carro, sem saber o que poderia fazer para ajudar ou proteger a situação, mas se sentindo inútil agora.
Em alguns minutos, seus lábios ficaram azuis e a agitação de seu corpo parou. Arvin finalmente desistiu e o corpo caiu na grama. Ele rastejou para trás e para longe do homem que apenas alguns momentos atrás estava em cima de você, tocando você.
Foi quando ele se lembrou de que você ainda estava lá. Ele ficou tão cego de raiva que quase desmaiou, preso na tarefa em mãos. Mas quando ele olhou para cima, seu coração começou a bater novamente e ele se levantou, correndo para você: "Você está bem? Ele te machucou?"
Seu rosto estava pálido e vazio, quase como se você estivesse em choque. Seu top ainda estava totalmente desabotoado, sutiã branco modesto ainda exposto para o mundo, mas você não parecia se importar em nada. Se Arvin estava sendo honesto, não era assim que ele imaginava ver você sem camisa pela primeira vez. Ele sempre esperou que fosse romântico e com tempo mais do que suficiente para elogiar cada centímetro do seu corpo perfeito. Em vez disso, você parecia assustado e chocado e quase como se estivesse passando mal.
"S/n?" Ele pediu, ficando entre você e o corpo de Preston, tentando quebrar sua visão dele. Ele se abaixou e começou a abotoar novamente sua blusa.
"Eu estou bem." Você disse categoricamente, movendo-se apenas para olhar para ele. "Você está bem?"
Com um olhar para os nós dos dedos, a queimadura da corda estava clara para ver, mas Arvin tinha passado por muito pior. "Sim, sim, estou bem. Eu sinto muito por tê-lo deixado fazer isso. Toda essa ideia era estúpida e agora..."
"Não." Você interrompeu, finalmente saindo de seu estado de choque e colocando suas mãos nas dele, que estavam em seu peito agora. "Ele não pode machucar mais ninguém."
Arvin não sentiu remorso por matar o homem. A única coisa que ele queria era te levar de volta para casa, ou melhor, para longe, onde não houvesse nenhum lembrete dos eventos de hoje. Ele queria mostrar o quão especial você era, o quanto ele o amava e quão corajoso ele pensava que você era por estar disposto a ser a última vítima de Teagarden para o bem do mundo.
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(N/a*de novo*: para descontrair desse cap pesado:
)
Feito por: jaceyneedsabetterusername(tumblr)