Dom D'Angelo

By lailasabrina18

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HistĂłria para maiores de 🔞 anos. O livro contĂ©m cenas de agressĂŁo, prostituição, sexo e violĂȘncia. Se vocĂȘ n... More

CapĂ­tulo 1
ApresentaçÔes
CapĂ­tulo 2
CapĂ­tulo 3
CapĂ­tulo 4
CapĂ­tulo 5
CapĂ­tulo 6
CapĂ­tulo 7
CapĂ­tulo 8
CapĂ­tulo 9
CapĂ­tulo 10
CapĂ­tulo 11
CapĂ­tulo 12
CapĂ­tulo 13
CapĂ­tulo 14
CapĂ­tulo 15
CapĂ­tulo 16
CapĂ­tulo 17
CapĂ­tulo 18
CapĂ­tulo 19
CapĂ­tulo 20
CapĂ­tulo 21
CapĂ­tulo 22
CapĂ­tulo 23
CapĂ­tulo 24
CapĂ­tulo 25
CapĂ­tulo 26
CapĂ­tulo 27
CapĂ­tulo 28
CapĂ­tulo 29
CapĂ­tulo 30
CapĂ­tulo 31
CapĂ­tulo 32
CapĂ­tulo 33
CapĂ­tulo 34
CapĂ­tulo 35
CapĂ­tulo 36
AVISO!!
CapĂ­tulo 37
CapĂ­tulo 38
CapĂ­tulo 39
CapĂ­tulo 40
CapĂ­tulo 41
CapĂ­tulo 42
CapĂ­tulo 43
CapĂ­tulo 44
CapĂ­tulo 45
CapĂ­tulo 46
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CapĂ­tulo 48
CapĂ­tulo 49
CapĂ­tulo 50
CapĂ­tulo 51
CapĂ­tulo 52
CapĂ­tulo 53
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NĂŁo Ă© capĂ­tulo
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CapĂ­tulo 78
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CapĂ­tulo 81
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CapĂ­tulo 91
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CapĂ­tulo 101
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CapĂ­tulo 113
CapĂ­tulo 114
CapĂ­tulo 115
CapĂ­tulo 116
CapĂ­tulo 117
CapĂ­tulo 118
CapĂ­tulo 119
CapĂ­tulo 120
CapĂ­tulo 121
EpĂ­logo
BĂŽnus
AVISOO!!

CapĂ­tulo 71

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By lailasabrina18

Lorenzo




Assim que pisei no Brasil fui direto para o hospital ver a minha neta.
Quando cheguei no hospital dei de cara com o meu filho, ele estava na recepção sentado.

_ Oi filho!
Falo dando um abraço nele.

_ Oi pai!

_ Está esperando pra subir?
Pergunto.

_ Estou sim!

Quando eu ia dizer abrir a minha boca, uma enfermeira apareceu dizendo que podíamos subir.
Assim que entramos no elevador pude sentir que Esdras estava distante.
O elevador apitou nos lembrando que tínhamos que descer. A enfermeira nos acompanhou até uma sala onde teríamos que trocar de roupa.
Fizemos o que ela mandou.

_ Só pode entrar um por vez, então quem vai primeiro?

Ela perguntou e eu levantei a mão. Estava louco para ver a minha neta.
Ela me acompanha e me mostra onde Ravenna está.

Ela é a coisinha mais linda que meus olhos já viram. Ela é bem pequena, tem a pele bem branca e os cabelos bem pretos.

_ O senhor pode tocar nela, colocando as mãos por aqui.

Ela mostra, como fazer e eu rapidamente faço o mesmo.

_ Só peço para o senhor não tirar essa faixa que está nos olhos dela.

_ Tudo bem!

Digo já emocionado. A enfermeira saí me deixando sozinha com ela. Passo minha mão por todo o rostinho dela, fazendo carinho. Me abaixo um pouco e falo com ela.

_ Minha pequena, você tem que sair daqui logo, vovô está doido pra encher você de beijos.

Seguro na sua mão e ela segura em um dos meus dedos. As mãozinhas são tão pequenas que pareço um gigante diante delas.

Fiquei um bom tempo conversando com ela e depois sai para o Esdras entrar.

Depois que saímos do hospital e fomos pra casa, Esdras falou que queria conversar comigo e com a Vanessa.

Assim que chegamos ele pediu para a gente esperar na sala, já que ele tinha uma ligação pra fazer.
Fiquei conversando com Vanessa até ele voltar.
Assim que ele voltou se sentou e começou.

_ Preciso contar uma coisa, e nem sei por onde começar.

Ele fala e eu fico preocupado.

_ Tem alguma a ver com Ravenna? Ela está com alguma coisa?
Pergunto preocupado.

_ Tem a ver com a Ravenna. E ela não está doente, pai. É que.

Ele suspira pesado e passa as mãos pelo cabelo.

_ Ravenna não é minha filha. Bom,  pelo menos não de sangue.

O mundo parou por centésimos de segundos. Mais que merda ele estava falando.

_ Como assim Esdras ela não é sua filha?
Pergunto já bravo.

_ Ela é filha de Ravier! Catarina engravidou dele e deixou que eu acreditasse que a menina era minha.

_ Meu Deus do céu Esdras. Você sabe o que vai acontecer se o conselho descobrir sobre isso. Eles irão matar essa criança.

_ NINGUÉM VAI PÔR UM DEDO NA MINHA FILHA!

Ele diz irritado. Poucas vezes vi Esdras desse jeito. Tenho certeza de que ele não irá deixar com que façam mal a ela.

_ Pode ter certeza disso meu filho. Estamos aqui para protegê-la.
Digo.

_ É sobre isso que eu queria falar. Pai preciso resolver uma coisa no litoral, mas volto no mesmo dia. Tem como o senhor ficar de olho na Ravenna pra mim?

Ele diz e vejo Vanessa se mexer, inquieta. Aí tem coisa.

_ Claro!
Digo.

Ele se vira para Vanessa.

_ Vanessa eu sei que você não gosta de mim e tem seus motivos pra isso. Mas preciso da sua ajuda.
Ele diz.

_ Se estiver ao meu alcance irei ajudar.
Ela diz seca.

_ Preciso que você monte um quarto para Ravenna, não tivemos tempo. E ela não vai demorar muito pra sair do hospital. Compre tudo o que você achar necessário, e não se preocupe com o dinheiro. Irei lhe dar um cartão para comprar as coisas.

Ele diz e Vanessa assente.

_ Mais alguma coisa?
Ela pergunta.

_ Só isso mesmo!

_ Ok. Irei dormir, estou cansada.

Ela diz, mas sabemos que ela não suporta a presença de Esdras e ela tem os seus motivos.

_ Ela não me suporta!
Ele diz.

_ De um tempo também né, você queria o que? Que ela te idolatrasse depois de tudo o que você fez? Ah me poupe né Esdras.

Falo irritado. Esdras tem que entender que tudo o que ele faz tem consequências. Esdras não passa de uma pessoa mimada.

_ Não pai! Mas queria um pouco mais de compreensão.
Diz.

_ Meu filho, você não pode simplesmente fazer as coisas e achar que as pessoas vão ficar bem com você. Elas não vão, Esdras, elas tem sentimentos. Nem todo mundo foi criado para ser frio e calculista como você. Entenda isso!

Digo isso subindo para o meu quarto. Passo pelo quarto de Vanessa e tento entrar, mas a mesma trancou a porta.
Amanhã falo com ela.
Vou para o meu quarto, preciso de uma boa noite sono.

[...]

Acordei com o alarme do meu celular tocando. Levantei, tomei banho e desci para tomar café.
Quando cheguei na sala, só encontrei a Vanessa. Fui até ela e lhe dei um selinho.

_ Está tudo bem?
Perguntei.

_ Você acha que está tudo bem?
Fala com ironia.

_ Vanessa eu sei que você não gosta do Esdras e não está feliz por está aqui o ajudando. Mas por favor tenta não ser rude e arrumar confusão por nada.

_ Por nada Lorenzo. Você sabe o que o seu filho foi fazer no litoral?
Pergunta.

_ Não!
Falo.

_ Ele foi atrás da Elena! O seu filho não sabe o que quer. Quando a minha amiga precisou dele ele preferiu aquela puta da mulher dele. E bem feito pra ele.
Só que agora ele acha o que? Que pode estalar os dedos que Elena vai voltar correndo pra ele. Quem ele pensa que é? O rei de sabá?

_ Vanessa.
Tento falar mas ela me interrompe.

_ Não, agora você vai ouvir. O seu filho é doente. Ele acha que pode usar as pessoas, jogá-las para escanteio e depois ir buscar como se nada tivesse acontecido. E os sentimos da minha amiga, não valem nada?
Ela faz o que com tudo o que passou? ENFIA NO CU?
Ela fala alterada.

_ Eu acho bom você dá um jeito no seu filho. Até porque ninguém muda do dia pra noite. E você sabe muito bem disso. E se ele tentar alguma coisa contra a minha amiga, ele vai se ver comigo.
Eu já estou cansada dessa merda. Ele não pode deixar ela em paz, e simplesmente ir seguir a vida dele?

_ Esdras não é uma pessoa normal Vanessa. Ele tem seus demônios. Suas feridas, ele não foi criado para mostrar os sentimentos dele. Então o modo como ele faz é errado. Entenda isso.
Digo.

_ Meu Deus Lorenzo. Você está se escutando? Você está mais uma vez defendendo ele. Justificando uma coisa injustificável. Esdras errou e ele tem que pagar por isso.

_ Eu sei!
Digo passando as mãos no meu cabelo.

_ Ele tem que entender que na vida, quando fazemos escolhas consequentemente, abrimos mão de alguma coisa. E ele abriu mão de Elena.
Agora ele não pode simplesmente voltar como se nada tivesse acontecido.
Ela diz.

_ Irei conversar com ele quando ele voltar.
É a única coisa que digo.

_ Acho bom. Agora preciso ir.
Ela sai e me dá um selinho.

Querendo ou não Vanessa está certa. Esdras fez as escolhas dele. Ele não pode simplesmente voltar e reivindicar algo do qual ele já abriu mão.

E meu irmão que não fique sabendo dessa história.








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