Amor não deve doer

By SuperCorp372

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Fanfic completa. Kara Danvers é a dona da CatCo ao lado de seu marido Mike Matthews um machista que a violent... More

Uma nova parceria
Conte comigo
Eu estou aqui!
Pesadelo
Eu sou Kara Danvers!
Primeiro encontro
Beijo
Flores
Kelly Olsen
Detalhes
Ciúme
Espelho
Medos
Lanternas
Ensaio
Especial
Amor não deve doer
Eu queria proteger você
Visita
Com você
Não esperava
Documento
Sonho
Provas
Bala
Domingo agitado
Viajem
Ano novo
Talvez agora
Uma proposta Irrecusável
Você atrapalha
Irlanda
Queda
Praia
Manhã de inverno
Meu único amor
Uma nova amiga
Quase lá
Um novo início
Lua de mel
Nosso lar
Vida perfeita
Poder
Tudo tem a primeira vez
Conversa
Um novo amor
Final feliz?

Xadrez

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By SuperCorp372

Kara Danvers P.O.V.

- Que verdade Lena? Aprendeu a mentir pra mim quando? -Perguntei e Lena desligou o celular.

- Kara.. eu. -Lena colocou o tablet do trabalho sobre a mesa. - Eu não menti pra você porque quis, tem algumas.. -Lena hesitou e foi até o sofá. - Tem algumas irregularidades no.. ah.. no nosso contrato, a Kelly percebeu então ela vai me ajudar a concertar tudo, você não tem que se preocupar com nada.

- E porque eu ainda não acredito em você? -Perguntei.

- Não é nada disso, eu não queria preocupar você com assuntos do Mike outra vez...

- E o que ele tem a ver com isso?

- Ele foi quem causou esse erro..

- Não precisa me proteger de tudo e todos Lena. -Levantei pra ir pra cama, não é uma boa hora pra discutir.

- Onde você vai? -Lena perguntou me acompanhando.

- Dormir! Isso você me deixar fazer? Pode ser que eu me machuque num pesadelo.

Lena deitou na cama com as costas pra mim, pela primeira vez de todas que dormimos juntas, eu fiz o mesmo e tentei não chorar, não tem motivo pra isso..

- Eu protejo você porque eu já vi você passar por muita coisa, e me dói muito ver você mal.. porque eu gosto de você. -Lena falou sem se virar.

- Eu não gosto de discutir com você. -Falei indo pra mais perto dela.

- Eu também não mas.. eu merecia. -Lena continuou na mesma posição então a abracei. - Me desculpa..

- Você não tem o que se desculpar.. a gente pode dormir?

- Mrmm.. amanhã a gente pode ficar lá em casa? Sem fazer um montão de nada?

- Mrmm..

•°•°•°•


Acordamos e tomamos café juntas, fomos pra casa da Lena, tínhamos acordado tarde então já era quase a hora do almoço.

- Oi kall.. tudo bem garoto? -O kall me recebeu bem e Lena sentou no sofá. - Você tá inquieta hoje...

- É.. eu quero te fazer um convite.. era pra ser mais tarde..

- Eu quero! -Falei feliz.

- Eu nem te falei o que é..

- Mas eu vou.. você sempre faz boas surpresas, então.. não importa. Vamos.

- Tá bom.. -Lena falou com um sorriso enorme. - Vai ser amanhã às oito.

- Como quiser.. vai ser um jantar?

- This part is surprise. (Essa parte é surpresa). -Lena falou num tom misterioso

- Eu entendi! -Falei vitoriosa.

- Très bien mon polyglotte. (Muito bem minha poliglota).

- Chata! O que a gente vai fazer hoje?

- O que você quiser.. eu vou dormir.

- Tá bom.. eu vou fazer meu almoço, tô morrendo de fome.

- Quando você não tá morrendo de fome?

- Quando tô comendo!

Levantei e Lena ficou na sala mexendo no celular, parecia alguma coisa a negócios porque toda hora anotava alguma coisa, comecei a fazer o almoço pensativa.

Ando colocando peso demais nas minhas costas, mesmo que Lena me ajude com tudo eu ainda tenho medos, mas talvez eu mesma esteja causando tudo isso, eu não me permito esquecer ou superar tudo que vivi, mas nos últimos meses tudo ficou tão mais fácil tendo alguém ao meu lado segurando minha mão e me ouvindo, talvez seja apenas me deixar sentir o agora..

- Tá pensando em que? -Lena pergunta começando a cortar uns legumes.

- Nada importante..

Lena suspirou alto e colocou as mãos na cintura.

- Porque tá com essa cara? -Perguntei rindo.

- Eu tô pensando.. como pode?

- O que?

- Você ser tão! Tão linda? Isso deveria ser crime! Você deveria ser presa. -Lena segurou minha cintura e uniu nossos lábios. - Devia ser presa por roubar toda perfeição do mundo.

- O que você tá aprontando? -Perguntei mordendo seu lábio inferior.

- Nada.. Ai doeu. Amanhã a gente vai sair a tarde também..

- Mmm.. você tá mesmo cheia de surpresas..

- Você também.. o almoço tá com uma cara ótima! -No "cara" ela apontou pra mim.

- Você não fez esse trocadilho..

- Ah eu fiz sim.. -Lena riu e tirou meu avental. - Vai sentar enquanto eu termino.

- Como quiser.. eu vou assistir!

°•°•°•°

- Me deixa escolher.. por favor Lee.

Decidimos assistir um filme depois da nossa soneca da tarde, Lena fez a pipoca de sempre e nossos chocolates favoritos.

- Tá bom.. pode escolher.

Fui pra seção infantil e escolhi divertidamente.

- A não Kara, vai me fazer ver desenho?

- Vou! Agora deita aqui e não reclama. -Falei batendo no meu colo.

- Não senhorita! -Lena me pegou e deitou no seu colo. - Você que deita aqui. -Rimos juntas.

- Espera.. deixa eu me ajeitar aqui.. -Lena me fez cócegas na barriga. - Não Lee.. eu.. eu quero um beijo.. vem cá.

- Nada de beijo pra você, vamos assistir seu filme. -Lena me deixou confortável em seu colo e deu play no filme.

Percebi que ela olhava pra mim sempre que podia, eu fingia que não estava vendo e prestava atenção no filme.

- Já pensou que eles podem ser reais? -Lena falou, provavelmente sobre as emoções do filme. - Tipo.. serem assim! Igual no filme?

- Se forem a minha alegria tá explodindo agora.

- Porque você tá comendo?

- Não.. porque eu tô com você.

- Não diga.. quer dizer que estar comigo é melhor que comer?

- Er.. não foi isso que eu disse. Mas... É sim. Estar com você é a melhor emoção de todas.

- Pra mim.. estar com você.. olhar nos seus olhos. -Lena falou tirando uma mecha do meu cabelo da frente dos meus olhos. - É uma emoção nova.. diferente de todas as outras, se você soubesse como eu amo essa sensação.

- Você é muito boiolinha! -Falei rindo. - Você é meu bolinho sabia? Só meu bolinho.

Lena sorriu antes de me beijar. - Tá me comparando com comida?

- Claro.. os dois eu posso comer quando eu quiser. -Simplesmente saiu da minha boca aquela frase, senti minhas bochechas arderem e Lena rir olhando pra baixo.

- Você não perde uma né?

- Eu disse isso mesmo? -Me perguntei confusa.

- Mrmm.. e tudo bem. É verdade..

- É melhor assistir o filme..

Terminamos o filme e Lena ficou mais interessada que eu no final das contas, passei o resto do dia passando na cara dela que porque ela que ficou dizendo que era filme de criança, estávamos sentadas na área de serviço ouvindo nossa música.

- Eu amo essa parte. -Lena começou a cantar estalando os dedos no ritmo. - You are my only one..
(Você é meu único amor..)
It's just there's no one else, ouh, uoh..
(É não existe mais ninguém..)

- Mais ninguém? -Perguntei sentando em seu colo.

- Mais ninguém.. a não ser que. -Lena apertou os lábios e me olhou sugestiva.

- Tá falando de filhos?

- Não.. er.. e-eu.. bem.. não que eu não queria.. mas eu tava falando do kall.

- Ah.. verdade.. -O clima ficou meio estranho. - Mas você..?

- Eu quero ter filhos.. ou filhas..

- Eu também. -Falei e Lena sorriu doce como sempre. - Então.. o que a gente vai fazer hoje?

- Dormir! Eu tô com sono ainda. -Lena enterrou o rosto no meu peito.

- Por favor only one.

- Pecado usar nosso apelido. -Lena falou manhosa. - Tá bom.. eu vou te ensinar xadrez.

Lena levantou me levando nos braços e soltei um grito de alegria, sentamos na mesa e ela trouxe um jogo de xadrez que parecia ser caríssimo.

- Minha mãe me deu ele. -Falou arrumando as peças. - Eu tenho há anos..

- É muito bonito.

- Eu vou ser as brancas e não tem discussão.

- Como quiser..

- Bom primeiro..

- Eles vão aprender também?

- Eles quem? -Lena perguntou confusa.

- Eles! Quem tá lendo..

- Não sei.. se a autora não pular..

- Começa então.. -Ela sorriu olhando pra mim. - Vou só pegar um uísque..

Ela pegou um cop com gelo e sentou na minha frente- Tá.. o tabuleiro tem que ser deixado no jeito que uma casa Branca fique no seu canto direito.. tá vendo? -Assenti. - Como da pra ver os piões vão na frente, atrás de fora pra dentro são: Torres, cavalos, bispos, dama e rei. Entendeu?

- Mrmm.. pode continuar.

- Cada peça se move de um jeito no tabuleiro.. o rei é a peça mais importante, mas também uma das mais fracas, ele pode andar pra qualquer lado mas só uma casa e ele não pode ficar num lugar onde possa ser capturado porque isso é o famoso Xeque mate!

- Sério? Eu sempre quis saber o que era! -Falei e Lena riu.

- A dama é a peça mais poderosa. Ela pode se mover em qualquer linha reta..

- Ela é você!

- Eu não.. tá mais pra você.

- Não Lee você q.. -Lena me calou com um beijo sem permissão sua língua buscou a minha num contato que fez meus divertidamentes pularem, minha língua foi sugada e o beijo só foi quebrado por falta de ar.

- Voltando.. er.. onde eu tava? Ah sim.. Torres. As torres podem se mover o quanto elas quiserem, mas somente para cima, para baixo e para os lados. As torres são peças particularmente fortes quando estão se protegendo e trabalhando juntas!

- São como nós duas.. somos torres?

- Exatamente.. somos torres num jogo de xadrez.

- Qual é o próximo?

- O bispo pode se mover o quanto quiser, mas somente nas diagonais. Cada bispo começa na casa de uma cor clara ou escura e deve sempre permanecer nesta cor.

- Hmm... Pode continuar..

- Tá na hora dificultar.. Os cavalos se movem de forma diferente das outras peças andando duas casas em uma direção e então se movendo mais uma casa em um ângulo de 90 graus, ou no formato da letra "L". Cavalos são as únicas peças que podem se mover sobre outras peças.

- Puta que pariu! Falou um quilo eu não entendi uma grama. -Falei e Lena riu.

- Eu te mostro, assim.. -Lena movimentou o cavalo no tabuleiro do jeito que tinha falado. - Entendeu?

- Mrmm.. e esses aqui? -Apontei as peças pequenas da frente.

- Esses são os peões.

- Peões são incomuns porque eles se movem e capturam de formas diferentes. Eles andam para frente, mas só capturam na diagonal. Peões só podem se mover uma casa por vez, exceto em seus primeiros movimentos, quando podem andar por duas casas. Os peões só podem capturar nas casas diagonais em frente a eles. Nunca podem capturar para trás. Se houver uma peça imediatamente em frente ao peão, ele não pode se mover ou capturar aquela peça.

- Tá eles são os demônios! Como são complicados..

- São mesmo.. sem falar que: se eles chegarem do outro lado do tabuleiro, ele podem virar outra peça como: bispo, torre.. etc.

- Hm... Tá agora eu já posso jogar?

- Pode, o resto te ensino na prática.

- Cada final de partida um beijo!

- Então porque estamos perdendo tempo?

Começamos as partidas e Lena me explicou mais regras, ela ganhou a maioria, sempre prestando atenção e me ensinando com toda paciência, ela ficava mais calada a cada partida.

- Caralho! Você tá ficando boa! Calma me deixa pensar.. -Lena falou com a testa franzida.

- Você ficou previsível.. vai logo que eu tô com fome.

- Depois dessa a gente pede um japonês.

- Como assim tá doida? -Falei incrédula.

- Não.. a gente pede comida japonesa..

- Ah.. explica né!

- Sua vez..

Olhei o tabuleiro e continuamos a partida, foi sem dúvidas a mais acirrada de todas.

- Xeque mate! -Falei e levantei as mãos.

- O que? Não! Não. Não.. pera aí.. como? Eu..

- Eu ganhei de você!

- Exibida.. vou pedir nossa comida.. -Segurei ela pela blusa.

- Calma aí.. meu beijo..

Lena sorriu maliciosa e tocou meus lábios mais uma vez, suas mãos seguraram minha cintura firmemente, pedi passagem com a língua e aprofundei o beijo arranhando sua nuca, nossas línguas se encontraram numa guerra por contado que me fez gemer com o ato, num beijo que transborda luxúria.

- Kara.. é melhor.. parar.. -Lena falou entre o beijo.

- Sua cama.. -Falei e Lena quebrou o beijo e olhou nos meus olhos.

- Tem certeza?

- Tenho.. me leva pra sua cama. -Toquei seus lábios recém beijados e olhei em seus olhos. - Eu não tenho medo..

Lena uniu nossos lábios num beijo cheio de desejo, minhas mãos chegaram a seu abdômen por baixo da camisa, Lena abriu minha blusa e seus beijos caíram para meu pescoço, sua língua fez uma trilha até o vale entre meus seios me causando um arrepio maravilhoso por todo meu corpo.

- LENA! VOCÊ TÁ AÍ? -Batidas na porta nos tiram do nosso transe.

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