Meu subestimado coração • jjk...

By LupusD2

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Jeon Jungkook é jogador profissional de futebol mundialmente famoso. Mas aconteceu um problema em que sua ant... More

A entrevista
Cada um com os seus gostos.
Mantenha sua profissionalidade.
Aja como tal.
Bom saber.
Tá sujo aqui.
Com todo respeito, você também é.
Ele me destruiu.
Se você quiser passar comigo...
Isso foi gostoso.
Por que tão mau?
Sim, só eu posso
Agora tudo faz sentido...
Eu realmente confiei em você.
Perder... Não aceito.
Coincidência.
Reunião da escola e acordos.
Eu estou no controle.
Você aguenta?
Menino coelho.
Deja vú
Confiança e respeito.
Isso não é possivel.
Uma nova correria.
Juntos, somos um só
Quarto especial.
Segredos
Não saber se vai vencer é doloroso.

Correria

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By LupusD2

Capítulo 1

 


Você já lutou com todas as suas forças para proteger alguém que ama? Se você já precisou dar tudo de si para manter debaixo de suas asas aquela pessoa à salvo, você vai entender o que eu estou falando. Se você ainda não teve a oportunidade de sentir essa grande emoção, não se preocupe, um dia sentirá.

Estou agora correndo por esses extensos corredores desse Ministério de Advocacia, junto a meu assessor para resolvermos um caso judicial. A minha secretaria, que agora é ex, ouviu uma conversa que tive com meu assessor, ela ouviu apenas a parte em que ele dizia que eu precisava cortar uns gastos, já que além de acabar com minhas vistas interferia na minha profissão, – não sabia ela que esses meus gastos eram com videogames e afins. – a solução dela foi espalhar meu segredo para uma rede de fofoca, que apenas ela, meu assessor, meus pais e amigos próximos sabiam. Ela perdeu seu próprio emprego por si mesma, e provavelmente agora não irá encontrar um outro tão cedo. A sua cara está no jornal junto à minha.

" Secretária do jogador da liga coreana mais famosa mundialmente, Jeon Jungkook, revela: 'Ele tem um filho, escondeu desde seu nascimento. O menino agora tem quatro anos' E ainda afirmou que 'Ele não queria assumir a criança'."

Eu sabia que não devia confiar muito, mas ela sabia coisas piores do que eu ter um filho, por que ela tinha que por uma vida no meio disso? Uma vida que eu fiz de tudo para esconder, sim, eu sei que não devia agir dessa maneira, mas eu esperaria meu filho ter uma certa idade para ele entender sua própria situação, mas essa mulher tirou essa paz que ele teria.

Eu não vejo problema algum em eu ter um filho de quatro anos em meus plenos vinte e oito anos, ele foi fruto do meu amor com minha esposa, então de maneira alguma me envergonho, eu apenas quero o proteger, não quero perde-lo. Como perdi a mãe dele...

Eu devo ter esquecido de me apresentar, me desculpem. Meu nome é Jeon JungKook, tenho vinte e oito anos, sou um alfa e tenho um filho de quatro anos, o Jeon Soobin. Eu era casado, porém há dois anos, também quando meu filho tinha dois anos, a minha esposa faleceu. Ela desencadeou uma anemia aguda, fez tratamentos, se cuidou direitinho, mas por causa da descoberta tardia da doença, ela infelizmente não resistiu. Eu estava sozinho, só tinha ela e meu filho naquele momento, ele ainda não entendia a perda da mãe, mas eu entendia, e sofria por mim e por ele que vai crescer sem o amor materno.

O Soobin é um rapazinho muito esperto, embora não deva se lembrar da mãe, mas eu sinto que ele deve notar a falta dela, ela era muito presente, não era igual àquelas mulheres que tinham seus filhos, que aproveitava da riqueza e deixava a criança aos cuidados de terceiros. Ela se importava com ele, era nosso primeiro de muitos filhos. Aquela ômega tinha o desejo de fazer nosso pequeno time de futebol, dizia ela. Mas infelizmente não pudemos.

Fui dispensado da minha linha de pensamento quando meu assessor me chamou, indicando que tínhamos chegado na sala do meu advogado. Eu podia muito bem esperar os papéis chegarem em minha casa, mas eu quero resolver isso de perto, embora eu só faça assinar o que me convém, já que meu pedido já está sendo em andamento.

– Senhor Jeon, só preciso que assine aqui. – meu advogado apontava para uma linha pontilhada manualmente. – Assim que eu sair daqui, vou encaminhar para o tribunal.

– Tranquilo, só quero que seja resolvido o quanto antes. Meu filho que está em jogo nessa palhaçada toda. – Ditei o mais sério possível.

– Sinto muito senhor Jeon, agradeço pela sua confiança. – O advogado se curvou minimamente.

– Não, meu caro. Eu que agradeço pela sua fidelidade. – me curvei também. – Bom tenho que ir, preciso resolver umas papeladas. – ditei saindo daquele escritório.

Ao sair daquele cômodo, eu e meu assessor damos uns passos, parei ao ouvir uma pequena risada contida.

– Não entendi o motivo da risada, Yoongi. – Falei com meu assessor. Pense em uma cara seria, pois foi essa mesma que eu fiz.

– Me desculpe, mas qual ser humano fala "meu caro" hoje em dia? – perguntou e simulou aspas com as mãos.

– Eu falo, por quê? – Falei voltando a andar.

– Nada, senhor Jeon. – ria mais um pouco e revirei os olhos. – Você ainda tem que resolver aquele probleminha.

– Já disse que não vou arranjar outra secretaria. – ditei raivoso.

– Jungkook, eu não dou conta de cuidar da sua profissão e da sua vida ao mesmo tempo, não, meu filho. – O menor parou de andar.

– Não posso fazer nada. Dê seu jeito. – Falei voltando a andar.

– É só você trocar a agência. Vê outro Ministério. Se você se limitar a agir assim, eu vou ter que me demitir. É muita pressão. – ele disse voltando a andar e eu parei no caminho.

– Você não faria isso. – O desafiei.

– Ah, faria sim. – me desafiou sorrindo maliciosamente.

– Pra que dia? – ditei tediado e ele comemorou.

– Eu vou naquela agência que Hobi me disse que tinha arranjado o secretário dele, disse que lá tem alguns competentes. Vou fazer o anúncio anonimamente. Só alguns que eu ver o currículo. Aí trago hoje à tarde pra você. – Ele disse voltando a andar mais uma vez, entrou no elevador e apertando o botão para o estacionamento.

– Tá bom. Mas por favor. Vê se encontre uma secretaria que tenha tempo disponível o suficiente. – Falei entrando no elevador, ficando ao lado do mais velho.

– A pessoa vai ser sua secretaria, não sua escrava. Não invente arte. – cruzou os braços.

– Tanto faz. – cruzei meus braços também.

Após descermos vinte e cinco andares pelo elevador, chegamos no estacionamento, onde estava meu carro e o carro de Yoongi. O mais velho como veio de casa, não pode vir no mesmo carro que eu, então ele veio no dele. Saímos daquela enorme garagem, seguindo para nossos destinos, eu para minha casa e ele para a agência nova de secretários.

Segui caminho para a minha casa, um caminho um pouco extenso, mas nem tanto, enfim, cheguei em casa, deixando meu carro na minha garagem, entrando pela porta da mesma que dava na sala, encontrando meu filho sentado no chão enquanto brincava com alguns brinquedos favoritos dele.

– Bebê, papai chegou. – O chamei mas o pequeno nem se moveu. – Soobinie.

– Appa. – O pequeno se virou rápido ao ouvir o apelido tão conhecido. – Oia, binquedo do Soobinie. – apontou para o boneco do homem de ferro que lhe dei.

– O que aconteceu meu amor? – me sentei no chão, ao seu lado com as pernas cruzadas igual como ele estava.

– Caiu. – falou um pouco acanhado. – Ajuda, papai. – disse se levantando do chão vindo me abraçar.

– Ajudo sim, Soobinie. – peguei o boneco do chão, ainda abraçando o pequeno, coloquei o braço do boneco no lugar. – Aqui, consertado.

– Bigado, papai. – olhou para o boneco em minhas mãos, rapidamente o pegou e deixando um beijo em minha bochecha. – Papai?

– Oi, filho. – perguntei, estava de joelhos já que eu iria levantar mas fui interrompido pelo menor.

– Fome, eu. – apontou para sua própria barriguinha redonda.

– Vem, vamos comer. – carreguei ele no colo rindo de sua cara dengosa.

O levei para a cozinha, o deixando sentado na cadeirinha dele na mesa de jantar, em cima do balcão tinha uma pequena vasilha, contida em cima um papel escrito " Almoço do Binnie.", estava morno então deviam ter feito a poucos minutos. Peguei aquela vasilha, destampei, peguei uma colher na gaveta do balcão, do Rei Leão, desenho favorito do Soobin,  e me aproximei do pequeno para o alimentar.

– Abre a boquinha, neném. – direcionei a colher com um pouco de comida para sua boca.

– Papai, Soobinie sabe sozinho. – O menor disse com uma cara um pouco fechada.

– Tem certeza? Não vai se sujar todo? – perguntei receoso.

– Tenho. – disse convicto.

– Certo, vou confiar, ein? – Falei dando a colher em sua mão.

– Pode. – disse pegando a colher e enfiando na vasilha, colocando direitinho os alimentos contidos ali dentro sobre a colher. Claro que deixava algumas coisas caírem, mas o caminho da vasilha para sua boca era reto, estou chocado.

– Meu filho, você é incrível. Já sabe comer sozinho meu nenêm? – perguntei afagando seus longos cabelos escuros iguais aos meus.

– Sei. – disse após terminar de mastigar.

– E ainda termina de comer pra falar? Não é possível. – deixei um monte de beijinhos em suas bochechas, já sujas pelo o caldinho do feijão que comia afoito.

– Appa. – ele disse emburrado. – Pufavo. Binnie quer comer. – fez biquinho.

– Pode comer a vontade, papai vai ficar só olhando. – sentei na cadeira na sua frente e fiquei o observando comer.

Até seu jeito de comer lembra o da minha falecida esposa, quem olha esse menino não tem como não dizer que é filho dela, até quando quer ser bravo ele não consegue porque é muito fofo. E quando faz o biquinho quando está frustrado, não tem alguém que resista.

Mas tudo que é bom dura pouco, acabei de receber uma mensagem de Yoongi. " Amanhã as sete horas da manhã, no meu escritório. Consegui três pessoas para a vaga.". Eu mereço.

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