Afetadas pela dor

By anonimocristao

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Sinopse: Será que a dor pode criar laços tão fortes quanto os outros sentimentos? Suellen, Anna e Luana são t... More

BookTrailer
OBSERVAÇÕES
Capítulo 1. A morte do Felix
Capítulo 2. Fogo na biblioteca
Capítulo 3. Acampamento na praia
Capítulo 4. Acampamento na floresta
Capítulo 5. O diário
Capítulo 6. O pesadelo
Capítulo 7. Grávida
Capítulo 8. Tentando contar a verdade ao Pedro
Capítulo 9. O afogamento
Capítulo 10. Tentando denunciar o professor
Capítulo 11. Última tentativa
Capítulo 13. A decisão do Pedro
Capítulo 14. O grande plano
Capítulo 15. A vingança
Capítulo 16. Tentando salvá-la
Capítulo 16. Tentando ficar bem
Capítulo 17. Despedida
Capítulo 18. Natal
Capítulo 19. Amigas guerreiras

Capítulo 12. Desaparecido

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By anonimocristao

Anna

Eu e o Pedro nos aproximamos da mansão dele.
Ele solta minha mão e pega a chave no bolso da calça jeans e abre a porta. Então entramos na mansão.
Então Pedro tranca a porta e coloca a chave de volta no bolso da calça.

Ele segura em minha mão e subimos as escadas. Então entramos no quarto dele e ele fecha a porta. Soltamos as mãos e Pedro abre a primeira gaveta do guarda-roupa dele e pega um papel oficio dobrado.

Então Pedro fica na minha frente e diz:

- Fiz um desenho de você e eu se beijando. Espero que goste.

Eu sorrio e pego o papel oficio na mão dele. Desdobro o papel e vejo um desenho lindo e bem feito que o Pedro fez sobre nós dois.

Eu o olho e digo:

- Eu sabia que ia amar. E ainda eu tenho o desenho que você me desenhou sozinha, está na minha sala do piano.

Pedro sorri e então pega em cima do guarda-roupa uma caixa média.
Ele fica novamente na minha frente e diz:

- Aqui dentro tem uma carta enorme, quando você abre tem vários papeis colados um no outro e coisas que eu escrevi e também alguns desenhos que eu fiz da gente juntos. E o que eu escrevi foram os motivos pra nós dois ficar juntos. Escrevi isso faz uns dias atrás.

Fico com os olhos de lágrimas, isso é tão fofo.

Eu digo:

- Eu te amo muito meu amor.
Obrigada por não desistir da gente.

Ele me dá um beijo na testa e me abraça, eu o abraço de volta.

Então Pedro para de me abraçar e pega da minha mão o desenho que ele fez e deixa o desenho e a caixa em cima da mesa do notebook dele.

Então ele segura em minha mão e senta na cama me puxando pra sentar também. Eu sento ao lado dele e ele solta minha mão e me beija nos lábios, eu o beijo de volta. Então deitamos na cama, ele em cima de mim muito feliz e então ele para de me beijar e dá um beijo no meu nariz.

Ele diz:

- Obrigado também por dá mais uma chance ao nosso amor. Prometo te conquistar todos os dias.

Eu sorrio e digo:

- Também quero te conquistar todos os dias.

- Você já faz isso quando me olha e sorri.

Eu sorrio mais ainda e ele me dá um selinho.
Ele para de me beijar e diz:

- Não quer dormir comigo? Irei amar ficar abraçado com você.

- Não posso deixar as meninas sozinha lá em casa. - Eu disse preocupada. Não quero acordar e vê o pai dele e nem que o Pedro tente fazer amor comigo. Não me sinto pronta depois do que aconteceu.

- Entendo. Elas parecem legais, mas, me odiaram pensando que fiz algo com você.

- Elas são muito legais. Uma das melhores pessoas que eu conheci, elas me fazem tão bem, são amigas pra todos os momentos. E elas não te odeiam.

- Fico muito feliz por isso, você só merece pessoas incríveis na sua vida. E fico feliz também por elas não me odiarem.

Pedro beija o meu pescoço e depois fica me abraçando.

Eu fico pensando... Está na hora do Pedro saber toda a verdade. Se vamos tentar ficar juntos, ele precisa saber.

Eu digo:

- Me empresta o seu celular? Eu não trouxe o meu.

- Claro. - Pedro falou levantando da cama.

Eu levanto da cama e Pedro pega o celular dele no bolso da calça e me dá.

Eu fico de costa pra ele e em frente para a porta do quarto e ligo pra Suellen.

Ela atende dizendo:

- Me diz que deu tudo certo? Luana também está ouvindo.

- Quase tudo. Está na hora de eu contar pra ele.

- Minha nossa, quer que eu e Luana fiquemos com você?

- Não, mas, agradeço muito. Só preciso que tragam o meu celular e o meu diário.

- Ok, onde ele mora mesmo? Já esqueci.

- Mando o endereço por mensagem.

Então eu desligo e mando a mensagem do endereço da mansão do Pedro pra Suellen.

Eu viro em direção ao Pedro e devolvo o celular.

Pedro está mordendo as unhas da mão direita. Está preocupado.
Ele para de morder as unhas e diz:

- O que eu preciso saber? Às vezes acho que não quero saber, estamos tão bem agora.

- Você precisa saber. Espero que não mude nada entre a gente, que você continue me amando.

- É claro que vou continuar te amando, bebê. Só tenho medo de o que você me contar esfrie algo entre a gente e eu fique querendo que o amor acabe. Mesmo se não acabar tão rápido, tenho medo de lutar pra acabar como você estava fazendo.

- Por favor, tente não fazer o amor acabar, Pê. Pois eu estou tentando. Realmente eu quis no começo que tudo acabasse entre nós, principalmente o que sinto por você. Mas, eu sei que não é o certo, o certo é ficarmos juntos.

- Eu prometo que vou tentar. Tenho certeza que seja lá o que aconteceu, não foi algo que você quis me magoar.

- Com certeza não. - Eu falei com os olhos de lágrimas.

- Ei... - Ele se aproxima de mim e segura em minhas mãos e diz: - Nada vai estragar o nosso namoro, eu prometo.

Então ficamos abraçados na cama dele. Eu em cima dele com minha barriga pra baixo e ele com a barriga pra cima fazendo carinho em meu cabelo e às vezes beijando minha cabeça.

Depois de minutos... Alguém toca a campainha.
Eu saio de cima dele apressada e digo:

- Fique aqui.

- Está tarde, é melhor eu ir com você. - Pedro disse.

- Não precisa meu bem. São as meninas do colégio, minhas melhores amigas. - Eu falei.

Eu saio do quarto.

Então apareço na sala e abro a porta. Suellen e Luana estão em frente à casa do Pedro. Suellen segurando o meu celular e Luana segurando o meu diário.

Luana diz:

- Vai dá tudo certo, Pedro vai sofrer, mas, ele te ama e fará as coisas continuarem bem.

- Estou com tanto medo de ele não acreditar em mim. - Eu falei. - Mesmo com essas provas.

- Ele confia em você, Anna. Não se preocupe com isso. - Suellen falou.

- Agora que você vai ter certeza se ele te ama. Mas, eu acho que sim, ele já mostrou algumas vezes. - Luana disse.

Então eu pego o celular e diário nas mãos delas e digo:

- Obrigada por tudo meninas.

- Qualquer coisa nos liga. - Luana falou.

- Ok. - Eu falei.

Então eu fecho a porta.

Apareço no quarto do Pedro e ele está em pé me olhando.
Ele olha o meu diário e depois olha para o meu celular. Ele começa a morder as unhas da mão esquerda.

Então volta a me olhar e diz:

- O que está acontecendo?

- Eu preciso que você leia o meu diário e depois escute o último áudio, uma gravação do meu celular. - Eu falei olhando o diário e depois o celular. Eu olho para Pedro e digo: - Então depois eu te explico melhor. Se eu conseguir falar.

- Ok. - Pedro disse parando de morder as unhas da mão esquerda.

Pedro pega o meu celular e o meu diário e senta na cama.

Eu sinto tanta vontade de chorar e também de gritar pra ele não abrir o meu diário. Mas, ele precisa.

Então Pedro abre o meu diário e fica lendo na mente.

Meu Deus, ele vai ficar péssimo!

O pai dele está dormindo, espero que o Pedro não vá lá fazer nenhuma besteira.
Por mais que o pai dele merece, não quero que Pedro o mate, ninguém deve tirar a vida de ninguém, todos somos pecadores. Erramos nesse mundo.
Só quero o pai do Pedro preso, pois, ele fez um pecado horrível. Tem que ser preso pra sempre.

Pedro me olha com os olhos de lágrimas, eu paro de olhar pra ele e entro no banheiro.

Não consigo olhar pra Pedro, é tudo uma vergonha e assustador.

Eu olho o espelho do banheiro e meus olhos enchem de lágrimas.

Eu não quero chorar, quero dá forças para o Pedro, ele precisa de mim.

Lágrimas caem nos meus olhos, eu sento na tampa no vaso e fico chorando baixinho com as mãos na boca. Depois coloco as mãos no rosto.
Tento chorar em silêncio.


Já faz um tempo que estou aqui...

Paro de chorar e respiro fundo. Com as mãos enxugo as lágrimas do meu rosto.

Escuto a porta batendo, não a porta desse banheiro.

Paro de enxugar as minhas lágrimas, pois, não tem mais nenhuma.

Eu saio do banheiro e vejo que o Pedro não está no quarto dele, nem o meu diário e nem o meu celular.

Ai meu Deus, será que ele foi falar com o pai dele?

Eu saio do quarto de Pedro e então me aproximo da porta do quarto de Vicente.

Eu bato na porta e digo:

- Pedro, abra a porta... Pedro, por favor.

Não escuto nada.
Então eu tento abrir a porta. Percebo que está não está trancada, ainda bem. Posso entrar.

Fico surpresa por ver Vicente dormindo na cama dele de costa e Pedro não está aqui.
Entro no banheiro do quarto de Vicente e Pedro não está aqui.
Olho no closet e Pedro também não está aqui.

Onde ele está?

Eu saio do quarto de Vicente e volto para o quarto do Pedro.

Que saco! Ele está com o meu celular, queria pegar o meu celular pra tentar ligar pra ele.

Eu saio do quarto do Pedro e apareço correndo na sala e saio da mansão.

Pego um ônibus.

Estou muito preocupada...

Depois de um tempo paro o ônibus e apareço em minha casa e bato na porta.

Luana abre a porta e diz:

- Imaginei que fosse você. Está tudo bem?

Eu fico com a mão direita coçando o meu pescoço e digo:

- Pedro sumiu. Na verdade talvez esteja em algum lugar da mansão, mas, preferir vim aqui primeiro. - Suellen aparece e fica ao lado de Luana, eu digo: - Alguém me empresta o celular? Vou ligar para o meu celular, Pedro está com o meu celular. Que droga!

- Ok. Fique calma. - Luana disse.

Luana sai correndo da sala.

Suellen diz:

- Vou pegar água com açúcar pra você.

Suellen sai correndo da sala.

Eu paro de coçar o meu pescoço e entro em minha casa.

Então Luana aparece e me dá o celular dela.
Eu ligo para o meu número. Chama, chama e ninguém atende.
Ligo para o número do Pedro. Chama, chama e ninguém atende.

Não faz isso comigo Pedro, não me deixe nervosa e assustada.

Suellen aparece e me dá um copo com água.
Com a mão direita eu pego o copo e bebo toda a água com açúcar.

Ainda estou segurando na mão esquerda o celular em direção no meu ouvido esquerdo.

Pedro tem que atender.

Horas se passaram, ainda está de manhã...

Fico deitada na minha cama com lágrimas nos olhos.

Já mandei várias mensagens para o Pedro e ele não me respondeu. Estou com dor no peito e dor de cabeça.

Suellen está lendo um livro sentada na minha cadeira. Ela me olha e diz:

- Pedro precisa de um tempo, Anna. Eu sei que é horrível pra você, mas, tenta dá um tempo pra ele pensar. É muita coisa horrível que ele precisa pensar.

- Eu quero que ele fique comigo, vou abraçá-lo e tentar acalmá-lo. Quero que ele saiba que pode contar comigo. - Eu falei preocupada.

- Ele sabe. - Suellen disse.

Luana aparece e diz:

- O café da manhã está uma delícia. Vocês precisam comer. Sua irmã capricha mesmo, Anna.

- Estou sem fome. - Eu falei.

- Daqui a pouco eu como. - Suellen disse.

Minha irmã Gabriela aparece e diz:

- Bom dia, meninas.

- Bom dia, Gabriela. - Luana disse.

- Bom dia. - Suellen falou.

Eu fico olhando o celular de Luana, esperando Pedro me ligar.

Não quero conversar com ninguém.

Escuto Gabriela dizer:

- Anna, nossos pais chegaram da viagem.

Eu a olho surpresa e digo:

- Achei que eles só viriam no natal.

- Eu também. Eles estão colocando a mala no quarto deles.

Meu pai aparece e diz:

- Cadê minha filhinha mais nova, a princesinha do papai.

Eu sorrio e levanto da cama.

Abraço meu pai e sinto uma vontade enorme de chorar. Não estou pronta pra contar a ele tudo que aconteceu.
Ele me abraça de volta dizendo:

- Sentir muita saudade de você. Das duas. A princesinha Anna, pois, é mais nova. E a rainha Gabriela, pois, é mais velha.

- Também sentimos saudades, papai. - Gabriela falou. Ela olha para Suellen e depois olha para Luana e diz: - Ele ama nos chamar assim, princesinha e rainha.

Eu paro de abraçá-lo e minha mãe aparece e diz:

- Querida...

Ela me abraça e eu abraço ela de volta.

Eu digo:

- Oi mãe.

Paramos de nos abraçar e eu olho para meus pais e digo:

- Minha mãe, meu pai. Essas são minhas melhores amigas, Luana e Suellen. - Eu olho para minhas amigas e digo: - Meninas, esses são meus pais. Anne e Gabriel.

- Minha filha agora tem melhores amigas, isso é incrível! - Meu pai disse animado.

- É um prazer, meninas. - Minha mãe disse sorridente.

- Anne, se parece muito com Gabriela e Anna. É uma mulher linda. E Gabriel é tão jovem, nem parece pai. - Luana falou.

- Muito obrigado. Eu vou tirar onda agora. - Meu pai disse.

- Obrigada. - Minha mãe disse.

- É incrível ser amiga da filha de vocês. E que bom que voltaram, eu gostaria de pedir algo a vocês. - Suellen disse.

- O quê, querida? - Minha mãe falou.
Suellen me olha, fico confusa. Suellen olha para minha mãe e diz: - Eu, Anna e Luana precisamos ir ao psicólogo e aos outros profissionais. Meu pai com certeza vai pagar novamente e Luana precisa falar com os pais dela. Luana conseguiu ir antes ao psicólogo, mas, não consegue mais, precisa de dinheiro.
- Abro a boca surpresa. Suellen não fez isso. Ela diz: - Então quero pedir aos senhores, pra pagar um psicólogo e outros profissionais pra Anna. Ela conseguiu pagar uma vez uns profissionais, mas, não tem mais dinheiro, disse que vocês dão dinheiro todo mês se souberem o motivo pra pagarem.

- Meu Deus! O que aconteceu? - Meu pai disse.

Não acredito que Suellen está contando sobre meu sofrimento aos meus pais!

- Suellen, não precisava pedir. - Eu disse zangada. - Eu posso ver alguns vídeos na internet ajudando. Eu vou ficar bem.

- Realmente ajudam, mas, pode ficar pior se não tentar outras ajuda. Um psicólogo e outros profissionais também me ajudaram e pode ajudar vocês. - Suellen falou.

- É claro que a gente paga, mas, eu quero saber o motivo. - Minha mãe falou.

- Está com depressão como eu fiquei? - Gabriela perguntou.

- Não! - Eu respondi zangada.

- Ainda não está pronta pra saber, senhora, Anne. Nenhum de vocês precisam saber agora o que aconteceu. - Luana disse. - E também vou falar com meus pais, eu tinha algumas granas que juntei quando trabalhava em um restaurante e conseguir pagar um psicólogo, ele me ajudou várias vezes. Mas, preciso de mais grana para outros profissionais, vou falar com meus pais.

- Ok Luana, está certa. - Suellen disse.

- Imaginei que estava sofrendo, Anna. - Gabriela disse. - Realmente é bom conversar com profissionais, não pode ter depressão como eu tive, não permita isso.

- Estou com síndrome de pânico, não com depressão. - Eu disse irritada. - Agora mesmo estou com dor no peito, parece que vou ter um ataque cardíaco a qualquer momento.

- Meu Deus! Isso também é grave minha irmã. - Gabriela disse.

- Ok. Iremos ajudar. E Gabriela está certa. - Meu pai disse. - Pode contar comigo e sua mãe. Tente manter a calma. Jesus está conosco.

- Obrigada, pai. - Eu disse.

De tarde.

Pedro ainda não me ligou. Não tomo o café da manhã, não tomo banho e nem estou conseguindo almoçar. Quero ficar sempre de olho no celular de Luana, ela deixou na minha mão.

Luana e Suellen foram pra casa, conversar com os pais dela sobre precisarem de ajuda.

Minha dor no peito melhorou e a dor de cabeça também, pois, tomei remédio.

Eu fico trancada no meu quarto, deitada na minha cama.

Estou tão preocupada, começo a me tremer.

Eu resolvo mandar uma mensagem para as meninas, pra elas tentarem me acalmar. Meus pais e minha irmã foram ver os profissionais.

As meninas aparecem e tentam me acalmar conversando pra me distrair. Consigo parar de me tremer.

As meninas começam a desaparecer. Eu apareço no quarto do Pedro. Vejo ele em cima do pai dele.
Então eu coloco as mãos na boca.
Pedro então levanta em cima do pai com uma faca na mão e a barriga do pai dele está sangrando!

Assustada, eu grito.

- Anna, calma, não grita, Anna. - Escuto Suellen dizer.

Eu volto a ver as meninas.

Estou paralisada na cama em frente pra minhas melhores amigas. Não consigo me mexer.

Volto a ver o Pedro só que dessa vez no meu quarto. Ele está em pé afastado de mim e chorando ainda com a faca na mão.

Em voz baixa, eu digo:

- Pedro, porquê fez isso?

- Está ouvindo isso? - Escuto Luana dizer.

- Sim. - Escuto Suellen dizer. - Anna, Pedro não está aqui.

- Me responde, Pedro! - Falei voltando a me tremer.

Pedro fica me encarando. Ele para de chorar e começa a sorrir.

- Ela acha que o Pedro está aqui, talvez o vendo como vi o Felix no meu pesadelo. - Escuto Suellen dizer.

- ELE ESTÁ AQUI! - Falei em voz alta olhando para Suellen.

- Ela não está dormindo, como ela está vendo ele? - Escuto Luana dizer.

- PEDRO, FALA COM ELAS! - Falei em voz alta o olhando.

- Vamos tirá-la daqui. - Escuto Suellen dizer.

- NÃO! PEDRO DIZ ALGUMA COISA! - Gritei desesperada.

Suellen e Luana seguram nos meus braços me ajudando a levantar da cama.
Eu fico gritando e batendo nelas.
Elas me tiram do quarto.

Depois de um tempo conseguir me acalmar. Percebi que estava vendo coisas.

Suellen fica gravando no celular dela um vídeo de nós três, fazendo piadas pra me animar.
Então depois ela para de gravar e vamos à casa do Nicolas e ficamos em frente à casa dele jogando basquete. Eu preciso me distrair.

Depois de minutos jogando...
Nicolas e Suellen conseguiram jogar várias vezes a bola na cesta.

Mais uma vez Suellen joga a bola na cesta e diz:

- Isso, eu aprendi a jogar!

- Minha jogadora favorita. - Nicolas falou levantando os braços para o alto e sorrindo.

- E você é o meu treinador incrível! Valeu Nicolas. - Suellen falou.

Eu e Luana estamos perdendo feio pra esses dois.

Então Luana resolve parar de jogar e com o celular dela fica fazendo um vídeo meu, do Nicolas e da Suellen jogando. Luana se filma às vezes. E depois Luana tira uma selfie de nós quatro.

Nicolas parece surpreso por ver uma mulher parecida com ele e um homem saindo de um carro branco.

Nicolas solta à bola de basquete e grita:

- MÃE!

Nicolas então abraça a mulher e ela o abraça de volta dizendo:

- Meu amor, eu estou livre filho.

- Sim, Nicolas, sua mãe está livre da prisão. - Falou o homem.

- Isso é incrível! - Nicolas disse.

Luana para de mexer no celular dela e Suellen olhando para o homem, pergunta:

- O senhor é o advogado da mãe do Nicolas?

- Sim. - O homem respondeu.

Nicolas e sua mãe param de se abraçar e ela sorrindo diz:

- O melhor advogado. É bom te ver Suellen.

- Igualmente, Nayara. - Suellen falou sorrindo.

- O papai está lá dentro, mãe, vamos entrar. - Nicolas falou sorrindo com os olhos de lágrimas.

Então todos nós entramos na casa do Nicolas.

Depois de minutos... Ficamos voltando pra minha casa pelo carro do Nicolas.

Nicolas dirige bem rápido, ele quer voltar logo pra casa e ficar com a mãe dele.
Ela é realmente inocente, isso é ótimo.

Na sala da minha casa, meus pais estão sentados no sofá brincando com o meu cachorro Scott.

Meu pai Gabriel me olha e diz:

- Iremos daqui a pouco conversar com outri psicólogo e depois procuramos outros profissionais. Queremos conhecer alguns antes de decidir qual deles deve conversar com você. Quando você estiver pronta pra ir querida, é só falar.

Eu e as meninas ficamos animadas.

Eu digo:

- Obrigada meu pai, obrigada minha mãe.

- De nada querida, espero que fique bem. - Minha mãe Anne disse me olhando sorrindo.

- Se quiserem um pouco de grana eu irei ajudar meninas. Também quero que vocês fiquem bem. - Meu pai Gabriel falou olhando para as minhas melhores amigas.

- Obrigada. - Luana e Suellen falaram.

Aparecemos no meu quarto e Luana diz:

- Ainda bem que seus pais irão ajudar. Meus pais acham que é frescura, não irão pagar nada.

- Porquê não disse antes? - Suellen perguntou.

- Eu não quero preocupar vocês. - Luana respondeu. - E eu já fui ao psicólogo, vocês sabem, já tentei procurar ajuda, mas, não está resolvendo. Eu finjo que o psicólogo está conseguindo me ajudar, mas, não é verdade. Os outros profissionais querem me dá remédio, mas, eu ainda não consigo tomar. Eu não estou conseguindo me ajudar. Queria me ajudar sozinha e às vezes só queria desaparecer.

Luana senta na minha cama e Suellen diz:

- Meu pai vai pagar o meu psicólogo. Temos que nos ajudar, nos conte tudo Luana, não desista de se ajudar, algum momento irá resolver. Espero que seus pais um dia saibam que não é frescura.

- Eu também espero. - Eu disse.

- Valeu meninas. - Luana disse. - Falando em contar tudo pra vocês... Eu comprei um diário, irei escrever um plano que estou pensando em fazer faz um tempinho. Quero a ajuda de vocês.

- Claro que ajudamos, é sobre o que?
- Suellen falou sentando na minha cama perto de Luana.

- Eu vou planejar tudo e depois explico. - Luana disse.

- Ok. - Eu e Suellen falamos ao mesmo tempo.

Eu sento na minha cama perto delas e digo:

- Será que devemos ir à casa do Vicente? Pedro pode está lá.

- Não é uma boa ideia. Se Pedro não estiver, iremos ficar sozinhas com o Vicente. - Suellen disse.

- Eu não tenho medo dele. - Luana falou cruzando os braços.

- Infelizmente eu tenho. - Eu falei. - Mas, me sinto mais forte perto dele, o medo está passando.

- Eu também tenho medo dele. É melhor ficarmos aqui. - Suellen disse.

Eu tomo banho e fico com meu short rosa e uma blusa branca que tem uma foto personalizada de um coração.

Então depois resolvo dormir. Se não irei ficar procurando o Pedro pelo bairro todo. E quem sabe imprimir fotos dele e colocar por aí.
Se ele não aparecer a noite, é o que farei.

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