Afetadas pela dor

Par anonimocristao

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Sinopse: Será que a dor pode criar laços tão fortes quanto os outros sentimentos? Suellen, Anna e Luana são t... Plus

BookTrailer
OBSERVAÇÕES
Capítulo 1. A morte do Felix
Capítulo 2. Fogo na biblioteca
Capítulo 3. Acampamento na praia
Capítulo 4. Acampamento na floresta
Capítulo 5. O diário
Capítulo 6. O pesadelo
Capítulo 8. Tentando contar a verdade ao Pedro
Capítulo 9. O afogamento
Capítulo 10. Tentando denunciar o professor
Capítulo 11. Última tentativa
Capítulo 12. Desaparecido
Capítulo 13. A decisão do Pedro
Capítulo 14. O grande plano
Capítulo 15. A vingança
Capítulo 16. Tentando salvá-la
Capítulo 16. Tentando ficar bem
Capítulo 17. Despedida
Capítulo 18. Natal
Capítulo 19. Amigas guerreiras

Capítulo 7. Grávida

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Par anonimocristao

Suellen

Depois de horas... Apareço novamente na casa da Anna e entro.

Espero que a irmã dela não descubra que deixei a porta encostada.

Então eu volto para o quarto da Anna e rezo pra não ter outro pesadelo. 

Acordo ouvindo Anna me chamando e mexendo nos meus braços.

Eu abro os olhos e digo:

— Acordei, acordei.

Anna solta meus braços e diz:

— Até que fim! O que faz aqui?

— Eu precisava falar com você, mas, não quis te acordar. Soube que bebeu muito ontem.

— Minha irmã é muito fofoqueira!

Eu coloco a mão no nariz e digo:

— Ainda dá pra sentir o fedor da bebida, então eu saberia mesmo se sua irmã não me contasse. — Eu tiro a mão do nariz e digo:  — E ela se importa com você, lembre-se disso.

— Vou anotar no meu diário pra não esquecer.

— Engraçadinha. Porque bebeu?

— Eu confio em você e na Luana, por isso já ia contar pra vocês hoje. Eu só na verdade não vou conseguir falar em voz alta. Luana já está chegando e eu vou escrever e vocês ler pra mim ok?

— Ok.

— Quer tomar café da manhã?

— Claro!

Olho na janela do quarto de Anna e vejo que está de manhã. Então hoje é segunda-feira. 

Depois de um tempinho tomando o café da manhã com Anna e a sua irmã na cozinha...
Anna me olhando, pergunta:

— Lembra que eu tenho um piano, Suellen?

— Lembro sim. — Eu respondi. 

— Quer me ouvir tocar? 

— Está falando sério? — Gabriela disse. Eu e Anna olhamos pra Gabriela, ela olhando pra Anna, diz: — Faz tempo que não escuto você tocar.

— Pois é. — Anna me olha e diz: — Não sinto vontade em fazer as coisas que eu gosto faz meses, mas, acho que eu deveria tentar tocar pra ver se me apaixono de novo pelo piano e por outras coisas que eu amo. 

— Tipo os livros? — Eu falei. 

— Sim. — Anna disse sorrindo. — Conseguir terminar de ler um livro há pouco tempo, aos poucos acho que estou conseguindo voltar a ler. 

— Isso é ótimo Anna. — Eu disse animada. — Me mostre seu piano.

Então eu e Anna saímos da cozinha.

Aparecemos em um corredor e então descemos umas escadas. Anna abre uma porta vermelha e então tem uma sala pequena.

Na sala tem uma parede com um quadro pendurado no prego, esse quadro tem um desenho do rosto da Anna. Nessa sala tem também uma estante com livros. Tem uma estante com livros no quarto da Anna e outra estante com livros aqui, muito legais. 
Aqui tem também um lindo piano da cor roxo e um banco branco em frente a esse piano. 

Anna sorri olhando para o piano e senta no banco.

Eu sorrio e fico a olhando e a ouvindo tocar no piano. Ela diz:

— Minha mãe que me ensinou a tocar, ela aprendeu em cursos e também na internet.

— Legal e você toca muito bem. Que música é essa?

— A Thousand Years da Christina Perri. Até aprendi cantar essa música. 

— Que bom. O toque é lindo. E seus pais ainda estão viajando?

— Sim. Estão conhecendo os Estados Unidos. Irão voltar no Natal. 

— Que bom.

Anna fecha os olhos e continua tocando.

Eu olho novamente o quadro que tem um desenho do rosto da Anna.

Eu a olho e pergunto:

— Você que desenhou aquele quadro? Ficou bem parecida com você. 

Anna abre os olhos e olha o quadro na parede ao lado da estante de livros. Ela volta a olhar para o piano e ainda está tocando. Ela diz:

— Não fui eu que desenhei, foi o meu ex, o Pedro. Ele realmente sabe desenhar qualquer coisa. 

— Desculpe por fazer você se lembrar dele. — Eu falei sem graça. 

Anna para de tocar no piano e me olha dizendo:

— Não precisa pedir desculpas, mesmo se você não falasse dele eu me lembraria dele. Primeiro por causa desse quadro que não conseguir jogar fora e segundo porque ainda sou completamente apaixonada por ele, penso nele o tempo todo. Mas, eu vou esquecê-lo, é só questão de tempo. 

— Vai conseguir esquecer sim, Anna, questão de tempo e de você se esforçar pra esquecê-lo. 

Então eu e Anna voltamos para o quarto dela e então Luana aparece entrando no quarto e diz:

— Cheguei. O que eu perdi?

— Um café da manhã delicioso que a irmã da Anna fez e Anna tocando incrivelmente no piano dela. — Eu falei. 

Anna pega a mochila dela embaixo da cama, ela abre a mochila e dentro pega o caderno e uma caneta.
Então Anna abre o caderno e fica escrevendo.

Luana diz:

— O que está fazendo, Anna? Daqui a pouco temos que ir ao colégio.

— Não vou ao colégio hoje, não estou me sentindo bem. — Anna falou ainda escrevendo no caderno.

— Anna está escrevendo o motivo de não está bem. — Eu falei olhando pra Luana.

— Ok. — Luana disse.

Anna termina de escrever e então mostra o caderno pra mim e Luana.
Nós duas nos aproximamos do caderno e lemos no pensamento. Está escrito:

Acho que estou grávida. 

Eu e Luana nos olhamos, estou surpresa e ela também parece está.
Voltamos a olhar para o caderno e lemos no pensamento. Está escrito: 

As coisas que aconteceram mostraram isso. Então ontem à noite comprei teste de gravidez. Dois testes pra ter certeza. E depois desesperada eu bebi muito e hoje resolvi contar a vocês. Preciso de coragem pra fazer o teste. Sei que não foi uma boa ideia beber, mas, acabei bebendo. Não bebi pra matar a criança, foi pra esquecer por um momento que isso está acontecendo. Sei que errei. Mas, a bebida não deve ser algo tão grave que mate uma criança. Mas, espero que a criança esteja bem.

— Caralho, nossa que saco ficar grávida do ex-namorado. — Luana disse olhando pra Anna.

Ai, minha, nossa.

Eu me lembro do diário da Anna. Não esqueci completamente, ainda iria conversar com ela sobre isso. Mas, minha nossa que merda.
O professor não pode ser o pai dessa criança, ou pode? Acho que pode Anna não parece ter feito sexo com o ex-namorado depois de ter sido estuprada. Caramba.

Anna está mexendo na primeira gaveta do guarda-roupa. Então ela pega os testes de gravidez e mostra pra mim e Luana.

Anna nos olhando, diz:

— Aqui estão. 

— Faça com muitos pensamentos que vai dá negativo. — Luana disse olhando para os testes de gravidez.

Os olhos de Anna enchem de lágrimas e ela diz:

— Seria maravilhoso está grávida, se eu fosse mais velha e se fosse... Se fosse do meu ex.

— Nossa Anna, você fez sexo com outra pessoa? Está melhor que eu garota! — Luana disse olhando pra Anna.

Lágrimas caem nos olhos de Anna e eu digo:

— Calma Anna, vai dá negativo.

— É, calma Anna, por favor, não precisa chorar. — Luana falou.

Anna respira fundo e entra no banheiro.

Estou muito nervosa e Luana também parece está. 


Depois de um tempinho... Escutamos Anna chorando.

Eu olho pra Luana e digo:

— Espero que seja choro de felicidade.

— Não parece choro de felicidade. — Luana falou se aproximando da porta do banheiro.

Luana bate na porta e eu me aproximo da porta.

Luana olhando pra porta, diz:

— Anna, abra a porta.

— Não. Eu não consigo me mexer. — Escuto Anna falar chorando. 

— Anna calma! — Eu falei desesperada olhando para porta.

— Anna respira fundo ok? E abra a maldita porta! — Luana disse.

— Eu não consigo gente. Será que eu devo me cortar? Está doendo tanto! — Escuto Anna dizer chorando. 

— Meu Deus, Anna, por favor isso nunca! — Eu falei. — Eu já tive vontade de me cortar lembra? Muitas vezes. E então eu fiz tatuagens, tenho duas tatuagens no meu cotovelo direito, vocês viram. — Eu olho para meu cotovelo e digo: — Eu não contei, mas, foi por causa da minha vontade de me cortar. Achei que se eu fizesse tatuagem ficaria bonito e cortes não ficam bonitos. — Eu olho para Luana que está me olhando e digo: — E tatuagem dói então por isso eu conseguia me livrar da outra dor fazendo tatuagens. Também já dei murros na parede, apesar de que não foi boa ideia quebrar minha mão. Mas, já está tudo bem. — Eu olho para a porta e digo: — Enfim, resumindo Anna, eu só quero dizer que tem outros jeitos de você evitar se cortar, outros jeitos que fará você se esquecer um pouco a dor que estiver sentindo. Por favor, arranje outro jeito que fará você se sentir melhor. 

Anna abre a porta e então joga a gilete no chão.
Então eu e Luana a abraçamos e ela nos abraça de volta.

Luana me olha e diz:

— Belas palavras, Suellen. Eu vou tentar não me cortar mais arranjando outro jeito melhor. 

— Que bom, Luana. — Eu falei a olhando.

Nós três paramos de nos abraçar e Anna mostra os testes de gravidez. Deu positivo.

Meus olhos enchem de lágrimas, não queria chorar na frente de Anna, mas, não conseguir.

Anna parou de chorar, mas, tem lágrimas no rosto. Ela nos olhando, começa com a mão direita a coçar o pescoço. Ela diz:

— O que eu faço? Estou com vontade de abortar, mas, não posso fazer isso com uma criança.

— Se é do babaca do seu ex, aborta. A criança vai agradecer em algum lugar. — Luana disse olhando pra Anna.

— Luana não diga besteira. Realmente é de um babaca, mas a criança não tem culpa de nada. — Eu disse. Eu olho pra Anna e digo: — Vai ser uma criança feliz, pois, terá você Anna. E mesmo se não tivesse, não é bom tirar uma vida ok? Ninguém deve tirar a vida de ninguém. E pra mim já é uma vida sim.

Anna para de coçar o pescoço e Luana diz:

— Tem razão, falei besteira, mas, infelizmente eu abortaria caso a criança viesse nesse momento. — Luana olha pra Anna e diz: — Não por eu ser jovem e não por ter um ex idiota. Mas, porque tenho depressão, finalmente conseguir ir ao psicólogo e também ele me indicou alguns profissionais e realmente descobri que tenho depressão. Lembrei também que duas pessoas da minha família já tiveram depressão. Mas, enfim, então descobri que tenho depressão. Eu não iria querer que a minha criança sofresse. Pois, vai que eu queira me matar?

— Luana, por favor, não pensa assim. Talvez a criança fizesse você feliz, faria você conseguir sair da depressão. — Eu falei. — Olho pra Anna e digo: — Pense nisso, Anna.

— Eu não consigo viver direito por causa desse sofrimento, não quero morrer, mas, não estou sabendo lidar com tudo isso. Como vou conseguir dá uma vida a uma criança se nem sei cuidar da minha vida? — Anna disse me olhando com os olhos de lágrimas.

— Você tem que acreditar que consegue cuidar da vida da sua criança e da sua vida. — Eu falei caindo lágrimas nos olhos. — Tem que lutar nesse o sofrimento Anna. Se eu estou conseguindo, se muita gente conseguiu você também consegue. 

— Eu vou tentar. — Anna disse. 

— Ok... Eu... Eu li o seu diário.  — Eu admito.

Anna derruba os testes de gravidez no chão, parece surpresa. Ela diz:

— Minha nossa. Eu até esqueci que te deixei ler. 

— Pois é. — Eu disse. — Anna, eu peguei o diário, mas, você deixou cair imagino que de propósito. Mas, e se outra pessoa pegasse?

— Eu estava de olho discretamente, sabia que você iria pegar. Ninguém daquela sala liga para um livro velho. Ou caderno. — Anna disse.

— Entendi. Eu não quero dizer algo que você talvez não queira ouvir. Mas, vou arriscar dizer.  Precisamos denunciar o professor. — Eu falei. 

— Do que vocês estão falando? — Luana disse. 

Eu olho pra Luana e então olho pra Anna e pergunto: 

— Ela pode ler o seu diário, não é? 

— Claro, confio em vocês duas. — Anna respondeu me olhando.  

Eu olho pra Luana e digo: 

— Depois você vai ler o diário de Anna, Luana. Mas, resumindo o professor Vicente... — Eu olho para a porta do quarto de Anna pra ver se encontro a irmã dela, depois olho pra Luana e falo em voz baixa: — Ele... Estu...

— Não quero ouvir essa palavra, por favor. — Anna disse me interrompendo. 

— Desculpa. — Eu olho pra Luana e digo: — O professor forçou Anna a fazer o que não queria e não foi só uma vez. Ele tem que ser preso.

Luana abre um pouco a boca, parece surpresa. Ela fecha a boca e parece irritada, ela diz: 

— Filho da puta! Como ele pôde? Minha nossa, ele é o pai do seu ex, Anna! — Luana olha pra Anna e diz: — Que nojo desse homem, não só por ser pai, mas, por te forçar a fazer o que você não queria. Que nojo! 

— Pois é. Graças a ele esse é o motivo do meu sofrimento... Uau é a primeira vez que digo isso em voz alta. Ele... Vicente é o motivo da minha dor. — Anna disse.

— Ele precisa ser preso! — Luana disse olhando pra Anna.

— Não vou conseguir denunciá-lo. — Anna disse olhando pra Luana. — Ele merece ser preso sim, mas, não posso fazer isso com o Pedro. Pedro ficará péssimo. 

— Pedro tem que saber que tipo de pai ele tem! — Luana falou. Anna ainda a olhando, Luana diz: — Anna se não fizer isso, você nunca terá justiça. Sei que seu sofrimento não vai passar rapidamente por causa disso, mas, já vai ser um ótimo passo. 

— Verdade. Vicente pode fazer isso com outras garotas, ele tem que pagar. — Eu falei.

— Mesmo que eu queira como o faremos ser preso? O diário não é uma boa prova. — Anna disse nos olhando e com a mão direita coçando o pescoço.

— Droga, é mesmo. — Eu disse.

— Eu sei disso gente, mas, vamos pensar em outro jeito. — Luana falou. — O diário também pode ajudar. 

Ficamos pensando um pouco e então eu digo:

— Não consigo pensar em nada. 

— Acabei de ter um plano. Pode ser que Vicente tente algo com Anna de novo, credo, mas, esse seria um ótimo jeito. — Luana disse. — Anna se jogaria em cima dele, sei lá e eu filmava a hora que ele se jogasse pra cima dela. 

— Não consigo nem chegar perto dele direito, mesmo se for só pra um plano que o faça preso. Não isso não. — Anna disse cruzando os braços.

— Desculpa realmente péssimo plano. — Luana falou. 

— Não é tão péssimo, mas, melhor não. A gente tem que dá um jeito de ele falar o que fez. — Eu disse.

— Vamos com calma gente. — Anna falou parando de cruzar os braços. — Eu preciso conversar com o Pedro primeiro. Mas, pior que eu não consigo, não vou conseguir ver a cara dele quando descobrir o que o pai fez. Pior ainda com a namorada dele, isso é horrível. 

Anna chora e Luana diz: 

— A gente pode falar por você. 

— Ou eu posso mostrar o seu diário. — Eu falei.

Anna para de chorar, mas, tem lágrimas no rosto. Ela diz: 

— Não! Gente, por favor. É melhor deixar isso pra lá. 

— Anna de jeito nenhum! — Luana falou. — Eu nem vou mais conseguir tratar o Vicente bem, ele vai descobrir que eu sei e pode tentar fugir. 

— Eu só preciso de um tempo ok? — Anna disse. — Droga, não devia meter vocês nisso! 

— É claro que devia, somos suas amigas. — Eu falei. — Eu olho pra Luana, depois olho pra Anna e digo: — Amigas tem que está em todos os momentos na vida uma das outras. 

— Suellen tem razão. — Luana disse. — E você também precisava desabafar Anna, com alguém, não só com um diário... Quer um abraço?

— Abraços são sempre bem vindos, principalmente se for das pessoas que eu me importo. — Anna falou emocionada.

Eu e Luana a abraçamos emocionadas. 

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